- Ainda bem que nós conseguimos ganhar essa rodada!! - Falava Shun para a deusa que estava andando ao seu lado. A divindade estava com um certo sorriso no rosto, olhando fixamente para o semblante aliviado de Shun naquele momento.
Continuando a andar no caminho até o escritório do humano, a dupla mantinha-se em um certo silêncio desconfortável naquele momento. Shun parecia estar bastante empolgado depois da vitória de Ryu, mas notava muito bem o clima estranho que se formava entre eles.
- Ah, você vai ficar ao meu lado até o fim do Smash Bros, não é? - Perguntava o homem, falando com a deusa de maneira mais próxima, como se eles fossem bem mais íntimos do que eram, mas eles eram assim mesmo, por mais que fosse um tanto quanto estranho ser íntimo de uma deusa.
- Sim, sim... Eu vou ficar aqui até o final. Fui que acabei dando a ideia do Smash Bros para você salvar esse mundo, então é responsabilidade minha ficar aqui até o final, não é?
- Sim, é claro! Eu vou ficar muito mais tranquilo com você aqui para me ajudar, então eu... Ah, eu acho que eu acabei falando um pouco demais. - Dizia o homem, ficando meio envergonhado diante da deusa, que acabava percebendo aquilo muito bem.
Começando a flutuar no ar com a sua magia, a divindade ficava rodando ao redor de Shun para olhar com mais atenção aquele olhar envergonhado do humano, fazendo com que ele ficasse ainda mais envergonhado.
- Ah, bom... Eu acho que é hora de nós irmos atrás do próximo lutador, não é? - Falava o homem, tentando mudar o assunto da conversa.
- Tudo bem, então. - Dizia a deusa, abrindo um pequeno sorrisinho de satisfação e dando um pequeno risinho ainda flutuando no ar.
Depois de rodopiar ao redor de Shun algumas vezes, a deusa flutuava até a direção do chão, só que, no meio caminho, antes de pousar, a divindade acabava se esbarrando em uma outra pessoa.
Quem quer que fosse aquele ser, ele era capaz de liberar uma imensa aura flamejante por onde quer que passasse, fazendo com que o ambiente ficasse ainda mais quente só com a sua chegada naquele corredor.
- Ah, me desculpe... - Dizia a divindade, tentando reconhecer aquela pessoa.
- Não, tudo bem. Eu estava pensando em outra coisa... Mas acho que acabei encontrando algo mais interessante, não é, humano chamado Shun? - Dizia aquela pessoa.
- E eu poderia saber quem você é? - Perguntava Shun meio desconfiado e bastante nervoso naquele momento, sentindo uma sensação quente percorrer todo o seu corpo, algo que era bastante desconfortável naquele momento.
- Bom, é de se esperar que você não me conheça direito, já que o meu título havia sido roubado de mim por um outro cara, alguém que até morreu recentemente. Deixe que eu me apresente: Eu sou o atual e verdadeiro Deus da Guerra, Ares!! - Apontando para si mesmo com a ponta do seu dedo indicador, o deus fazia com que uma grande rajada de fogo saísse pelo seu cabelo e pela sua barba. - Agora que aquele maldito do Kratos morreu durante o sétimo round do Smash Bros, eu posso tomar o meu título de volta!
- Você é um...
- Calma, Shun... Não esquenta a cabeça com bobagem! - Falava a deusa, tocando no ombro de Shun e tentando pará-lo.
- Não, calma uma ova!! O Kratos morreu de forma honrosa para tentar salvar a humanidade! Ele é o único deus que eu consigo reconhecer como sendo de verdade. Todo o resto, até mesmo você, Ares, não passa de um bando de figurões imprestáveis que não fazem nada para ajudar as suas criações!! - Com uma estranha aura de pura raiva, Shun rosnava várias palavras de ódio e nojo para o deus, só que ele não fazia nada contra Shun.
- Calma lá, humano. Eu sei que você está sobre o efeito da minha magia, o significado que eu carrego como o verdadeiro Deus da Guerra: O ódio. Vocês humanos são criaturas patéticas, mas você tem o meu respeito, já que foi o responsável por ter criado esse Smash Bros. Faz tempo que eu não tenho uma diversão tão boa assim! Eu vou deixar esses xingamentos passarem dessa vez, mas não pense que haverá uma próxima vez. Não é só porque você é o organizador dessa diversão toda que terá a misericórdia divina.
- Então era só isso que você queria falar conosco? - Perguntava a deusa no lugar de Shun, visto que ela era a única imune aos poderes deus naquele território.
- Não. Eu vim informar algo muito importante para vocês. Não gosto de ser anunciado por ninguém, já que eu sou sempre o melhor para fazer isso por mim mesmo. Eu vim para dizer que vou lutar pelo lado dos Vilões no próximo round! Só estou te avisando porque eu quero ter uma luta contra alguém extremamente forte, ouviu? - Dizia o deus, já saindo embora dali e, com isso, fazia com que a aura de raiva que cercava o local fosse embora do local.
- Até que enfim aquele maldito foi embora daqui! - Resmungava Shun, ainda estando bastante zangado, por mais que Ares já não estivesse mais ali.
- Você foi um grande imbecil, Shun! Se ele ficasse zangado com você, mesmo que só um pouco, já seria o suficiente para lhe matar, mesmo você sendo o responsável por organizar o Smash Bros. Não é só por irem lutar no torneio que os Vilões não irão fazer nada imprudente aqui. Você tem que ter mais cuidado, Shun! Você ainda é só um mero humano, sabia? - Falava a deusa, estando extremamente nervosa depois da passagem repentina do atual Deus da Guerra.
- Eu só não podia tolerar que aquele filha da mãe zombasse do sacrifício que o Kratos fez por nós. Mesmo que seja um deus de verdade, ele não é digno desse título!!
- Você só está demonstrando uma aura latente de raiva graças ao poder de Ares. Isso é algo que até superou as minhas expectativas, visto que nem mesmo os meus poderes foram capazes de parar o feitiço dele. - Explicava a deusa, fazendo com que um pouco mais da sua magia circulasse pelo corpo de Shun, dissipando completamente a magia de Ares que percorria pelo corpo de Shun. - Agora você deve estar bem melhor.
- Ah, obrigado! Eu acho que, mesmo quase podendo morrer, eu acabei liberando um pouco dessa raiva reprimida e tirei um peso das minhas costas. Agora eu acho que posso pensar melhor depois disso...
- Você não levou isso a sério, não é? Essa atitude leviana que você teve poderia ter causado a sua morte, sabia? Vocês humanos não parecem mudar mesmo... - Falava a divindade, estando um pouco decepcionada com o comportamento de Shun.
- Eu não poder opinar ou fazer o que eu quero diante de uma situação de desespero é um inferno. Vivi muito tempo sem poder fazer nada, então eu não vou mais me conter, não mesmo! Mesmo sendo deuses, se não forem capazes de cuidar das suas criações, não passam de nada, são como um bando de pais ausentes. A figura de Deus ou de qualquer um que assuma esse título só pode ser carregada por alguém bom e puro.
- Ah... Mesmo você sendo um idiota, eu ainda gosto de ti, Shun... - Sussurava a deusa bem baixinho, deixando Shun para trás, já indo na direção do escritório do humano. - Vamos logo, Shun. Parece que temos algumas pessoas nos esperando lá na frente.
Apontando para o fim do corredor, onde estava uma portinha lá no fim, duas presenças podiam ser sentidas pela deusa. Após irem até a frente do escritório, Shun podia ver as duas figuras com um pouco mais de uma clareza. Era um garoto e uma mulher.
O garoto tinha curtos cabelos castanhos, tendo apenas algumas pontas mais bagunçadas aqui e ali, olhos azuis e uma pele branca. Ele vestia uma típica toga branca usada pelos gregos, sandálias de couro com pequenas asinhas douradas nas laterais, braceletes de ouro e um ramo de oliveira adornando o seu cabelo, além de ter um peculiar e único par de asas brancas de anjo.
Ao lado dele, estando aquela mulher, a deusa sentia uma aura familiar e aconchegada vindo dela. A mulher tinha longos cabelos verdes, olhos azuis bem claros, lábios vermelhos e carnudos, seios grandes e uma grande estatura, sendo até mais alta do que o garoto ao seu lado. Ela estava trajada com um longo vestido branco feito de uma espécie de tecido celestial, tinha asas azuis feitas de energia logo atrás das suas costas, usava um escudo de ouro em um braço e no outro tinha um bracelete dourado. Adornando o seu pescoço, alguns colares de joias das mais variadas cores e tamanhos estavam lá.
- Eu estou, diante de vocês dois, como humilde servo e seguidor da deusa Palutena, para pedir a honra de lutar durante o próximo round do Smash Bros. Eu, Pit, quero ser o representante dos Heróis no próximo combate do torneio. - Dizia o garoto, apresentando a si mesmo e a mulher que lhe acompanhava naquele momento.
- Er... Eu não sei o que dizer, mas sei que não posso recusar esse pedido de vocês.
- Pode parecer muita intromissão nossa, mas nós vimos o seu pequeno diálogo com aquele tal de Deus da Guerra, senhor Shun. Nós nos vimos na responsabilidade de colocar aquele deus no seu devido lugar. Se assim você quiser, senhor Shun, nós iremos lhe representar no nono round do Smash Bros. - Afirmava a deusa, colocando-se de joelhos diante do humano e da outra deusa, tomando uma atitude que ninguém ali eslesperava que ela fizesse.
Seguindo o exemplo da deusa a quem servia, Pit também colocava-se de joelhos diante dos dois e dirigia a palavra para eles:
- Nós estamos dispostos a lutar pelos Heróis!! - Dizia o garoto, erguendo a sua cabeça na direção de Shun e dando um sorriso de alegria para ele, passando bastante confiança no que estava falando.
- Bom, eu acho tudo isso algo muito incrível, mas só um de vocês poderá lutar ao lado dos Heróis no próximo round. No entanto, mesmo assim, eu estou feliz que vocês querem nos defender. Sendo sincero, eu criei uma grande raiva daquele tal de Ares, então eu queria que ele levasse uma surra, mas eu acho que seria um exagero querer que os deuses resolvessem tudo por nós. Eu só reconheço o Kratos como um deus de verdade por causa dos seus feitos, mas, mesmo que a humanidade precise de um Deus para lhe proteger em certos momentos, os humanos ainda são fortes o suficiente para se autodefenderem. Deuses, anjos e demônios... Todas essas são existências muito complexas para os humanos entenderem, porém, se vocês querem nos proteger, eu aceito isso. A humanidade tem a sua própria força, só que o conceito de ser um ser humano não se estende apenas aos próprios humanos.
Falando mais do que esperava falar, Shun acabava ficando sem fôlego no momento, mas acabava conseguindo falar tudo o que queria, podendo se sentir mais calmo depois de todo esse discurso.
- Nós temos visões de mundo bem parecidas, senhor Shun. Eu concordo que deuses são existências complexas, mas, em alguns momentos, se fazem um pouco necessários. Como deusa, eu irei lutar para proteger os meus filhos ou servos. - Falava Palutena, levantando-se do chão e olhando diretamente nos olhos de Shun. Assim que o humano centrava-se na visão de Palutena, ele era capaz de sentir uma aura bem calorosa vinda da deusa.
- Sendo assim, eu aceito a ajuda de vocês para nos representarem nessa rodada, Palutena e Pit. - Terminava Shun, abrindo um largo sorriso na sua cara e, depois disso, virando-se de costas para os dois e indo de volta para a direção da arquibancada.
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- Sem mais delongas, meus caros, é hora de irmos para o próximo round do Smash Bros. Os Heróis voltaram a assumir a liderança do torneio mais uma vez, mas, diante dessas circunstâncias, será que os Vilões Vilões serão capazes de virar o jogo ao seu favor? Para sabermos logo sobre isso, então vamos direto para as apresentações dos lutadores. Do lado dos Heróis! Eles são aqueles que se auto-intitularam os protetores da humanidade, mesmo que eles não sejam humanos. Uma deusa e um de seus servos!! Representado os Heróis estão Pit e Palutena!!
Assim que os dois entravam na arena de mãos dadas, toda a plateia ficava sem reação alguma com aquela aparição, visto que seriam duas pessoas para lutar contra um único Vilão.
Alguns dos torcedores do lado dos Vilões estavam bastante descontentes com a atitude de seus rivais, chegando ao ponto de vaiarem os dois lutadores que chegavam na arena. No entanto, apenas olhando na direção da plateia, Palutena era capaz de expressar uma aura doce e bondosa que acalmava os corações raivosos dos Vilões.
- Enquanto isso, do outro lado... - Começando a narrar a entrada do lutador do lado dos Vilões, o narrador acabava tendo o seu trabalho parado no meio do processo. Quando ele ia anunciar o nome de Ares, uma imensa lança de fogo era lançada na direção do homem, passando bem próxima da cabeça dele e acabando por cair direto no chão. - O-O que foi isso?!
- Eu não preciso de um tolo narrador humano para me anunciar! Deixa que eu mesmo faço isso por mim!! Do Olimpo para a lamentável Terra dos Homens veio o verdadeiro detentor do título do Deus da Guerra!! Nascido de Zeus, o Todo-Poderoso Deus do Olimpo, estou aqui para o azar e as lamentações dos humanos!! Esse sou eu: O inigualável Ares!! - Apontando o seu dedo indicador para o seu rosto, o deus surgia abrindo uma imensa cratera no chão e se anunciando por conta própria.
Saindo de dentro do núcleo da própria Terra, Ares surgia como de tivesse acabado de sair de uma sauna, só que até mesmo o seu próprio suor era evaporado com aquela temperatura altíssima, se é que deuses suassem.
- Eu não fui pago para isso... Na verdade, sendo sincero, nem pago eu fui, mas, por amor ao meu trabalho e uma vontade imensa de narrar esses fatos, eu estou disposto a me colocar em risco apenas por isso. A batalha entre deuses que começou da forma mais maluca de todas pode começar agora!!
Assim que andava vagarosamente na direção de Pit e Palutena, Ares era capaz de fechar completamente a cratera que havia criado no meio da arena.
- Você dois podem me responder só uma coisa? Dois contra um é o ideal para vocês? Mesmo que eu não tenha nada contra, será até mais equilibrado e justo para vocês, mas é que isso acabaria indo contra as regras do torneio, o que poderia acabar causando o fim deste round sem nem mesmo ele começar, algo que seria muito irritante para mim se ocorresse, sabiam? - Dizia o Deus da Guerra.
- Ah, não se preocupe, senhor Deus da Guerra. Essa forma é apenas temporária. Nós vamos completar os preparativos para o começo dessa batalha. - Dizia Palutena, explicando tudo com bastante calma, sendo até capaz de deixar Ares mais controlado. - Em algum lugar do mundo, independentemente de onde seja, uma pessoa nasce destinada para uma outra pessoa. Um destino entrelaçado entre duas pessoas que se amam, ambas presas pelo fio vermelho do destino. Esse é o nosso Destino Entrelaçado - Corações Aliados!
Assim que a deusa apertava a mão de Pit com mais força, ela era capaz de cobrir o corpo do garoto com uma poderosa energia mágica. Olhando de volta na direção da deusa, Pit via ela se ajoelhar diante de seus olhos. Continuando a segurar a mão do garoto, Palutena puxava Pit para perto de si e fazia com que ele lhe desse um beijo em sua testa, aumentando ainda mais a luz mágica que os cobria.
- Hum... Então é isso o que vocês vão fazer? Do Budismo, o chamado Destino Entrelaçado ou em comum... Além de ser conhecido como uma arma secreta que as Valquirias são capazes de usar juntas de um humano escolhido, o Volünd.
- Sim. É isso mesmo, senhor Deus da Guerra!! - Olhando para a direção de Ares ao erguer a sua cabeça, Pit passava a ser coberto por uma aura dourada e cada vez mais intensa, chegando no seu ápice quando Palutena tornava-se uma só com o garoto.
- Então valeu a pena toda essa espera... - Enquanto ainda falava, Ares já era surpreendido por uma arrancada de Pit, colocando-se logo a frente do deus.
O Deus da Guerra dava um salto para trás, conseguindo desviar do ataque do guerreiro sem muitos problemas, no entanto, naquele momento, empunhando uma espada de energia mágica dourada, Pit continuava desferindo uma série de estocadas na direção do deus.
Puxando uma lança feita de fogo, Ares avançava contra a espada de Pit, criando um rápido clash de armas, porém, fazendo com que a sua espada de luz sumisse das suas mãos, o guerreiro fazia com que Ares acertasse o chão com a sua lança.
Fazendo com que a arma voltasse para a direção de Pit em um piscar de olhos, Ares tentava desferir um corte em cheio no seu oponente, porém, já desferindo um soco na cara de Ares, Pit fazia com que o deus fosse arremessado para longe com um único ataque.
Chocando-se contra o chão e rolando por ele, Ares quase era mandado em cheio contra a barreira mágica que protegia a arquibancada. Conseguindo colocar as suas mãos no chão, Ares era capaz de parar o seu corpo de ser jogado de um lado para o outro.
Com as mãos ainda não chão, o deus abria um largo sorriso ao olhar para Pit, que agora estava trajado com uma radiante armadura de luz e com os seus cabelos em um tom meio branco.
Começando a exercer uma forte pressão contra o chão, Ares era capaz de criar um imenso jato de fogo na sola dos seus pés e era capaz de se projetar contra Pit, ficando cara a cara com ele.
Colocando as suas mãos na frente do resto do seu corpo, o Deus da Guerra era capaz de desferir uma imensa rajada de fogo bem na cara de Pit, no entanto, mudando o formato da sua arma de uma espiada para um escudo, o garoto era capaz de bloquear o golpe de Ares, sendo apenas arremessado para trás.
Com as botas com asas calçadas em seis pés, Pit era capaz de voar logo acima do Deus da Guerra. Pegando o seu escudo em mãos, o jovem guerreiro era capaz de transformar a sua arma mais uma vez, fazendo o escudo virar um arco e flecha.
Apontando uma flecha dourada na direção da cabeça de Ares, Pit desferia um rápido tiro contra o deus, porém, colocando-se em uma postura de arremessador de beisebol, o Deus da Guerra era capaz de jogar uma grande estaca de fogo na direção de seu oponente, destruindo completamente a flecha de energia que ele mandava em sua direção.
Passando logo ao lado do ouvido direito de Pit, o tiro de Ares fazia apenas um mero arranhão na bochecha do garoto. Depois desse pequeno golpe levado, Pit começava a correr no céu com as suas botas voadoras, parando logo acima da cabeça de Ares.
Erguendo o arco e flecha para cima, o guerreiro trocava-o por um machado de luz. Logo após isso, parando o seu vôo é indo em queda livre na direção de Ares, Pit tentava desferir um corte em cheio contra o Deus da Guerra, só que ele acabava por desviar do ataque sem muitos problemas.
Olhando um pouco para baixo, já que Pit era um pouco mais baixo do que ele, Ares via que o garoto partia em sua direção com uma estocada de machado, no entanto, usando a sua mão esquerda, o Deus da Guerra acabava parando o golpe de Pit com as suas mãos nuas.
Tentando puxar o machado de volta, Pit ficava exposto a qualquer tentativa de ataque que pudesse levar de Ares. O Deus da Guerra, vindo com o seu joelho direito, desferia uma joelhada na boca do estômago de Pit e fazia com que ele cuspisse um pouco de sangue e ficasse sem defesa alguma.
Depois disso, usando a sua mão direita, o deus tocava rapidamente no peito de Pit e desferia uma poderosa rajada de fogo bem no peito do garoto, mandando-o em cheio contra a barreira mágica que protegia a arquibancada.
- É só isso o que você tem? Se for apenas essa palhaçada que você é capaz de fazer, então eu acho que esperei demais de você... - Andando na direção do Herói que estava caído no chão, Ares olhava sério para Pit, no entanto, em um piscar de olhos, o deus percebia que o Herói já sumia de seu campo de visão.
Levantando-se com um pouco de dificuldade, Pit conseguia se colocar de pé e partia em altíssima velocidade contra o deus. Transformando a sua arma mais uma vez, Pit passava a usar um arpão de luz, já avançando na direção de Ares.
Desferindo inúmeras estocadas com a sua arma, o jovem guerreiro começava a tentar acertar um golpe em Ares, mas o Deus da Guerra desviava de todos os ataques sem nenhuma dificuldade. Depois de desviar de inúmeras estocadas desferidas do inimigo, Ares conseguia ser rápido o suficiente para agarrar o arpão de Pit e parar os seus ataques.
Soltando a arma com grande velocidade, Pit deixava Ares com inúmeras brechas para ser atacado pelo guerreiro. Colocando as suas mãos no chão, o jovem impulsionava-se com alta velocidade de volta para a direção do Deus da Guerra.
Colocando as suas duas mãos para trás, o Herói criava algumas facas de luz, já indo em alta velocidade contra Ares. Ficando em uma postura de tentativa de corte, Pit erguia as suas mãos para o alto e tentava desferir um ataque contra Ares.
O deus já colocava as suas mãos na frente do peito, vindo em uma tentativa de bloquear o ataque de Pit, só que o Herói não acertava nenhum corte no Deus da Guerra. Soltando as suas duas facas das suas mãos, Pit fazia com que elas sumissem de uma hora para outra.
Ficando logo atrás das costas de Ares, Pit tinha a chance perfeita para desferir um golpe qualquer que fosse nas costas do deus, porém, já girando o seu corpo na direção de Pit, o Deus da Guerra tentava desferir um chute no peito de Pit, só que, usando mais uma vez o seu escudo de luz, o guerreiro bloqueava o ataque do deus.
Empurrando Ares para trás com o seu escudo, Pit tinha a chance perfeita para tentar desferir um golpe em cheio contra o Deus da Guerra. Trocando de arma mais uma vez, o Herói passava a usar uma espada de luz e avançava em alta velocidade contra ele.
Empunhando a arma com o máximo da sua força, Pit ia com tudo contra o deus. Sendo ainda mais impulsionado por suas botas voadoras, o guerreiro ficava na frente de Ares. Assim que olhava para baixo, o Deus da Guerra já via Pit vindo em sua direção.
No entanto, erguendo a sua perna para o alto, o deus conseguia desferir um chute em cheio nas mãos de Pit, conseguindo o desarmar com esse ataque. Tendo essa chance em mãos, Ares abaixava a sua perna de volta e, no meio do caminho, conseguia desferir um chute em cheio na cabeça de Pit.
O guerreiro quase caía no chão com o golpe do Deus da Guerra, mas, usando toda a força das suas pernas, o jovem conseguia impedir sua queda. Olhando para o alto e mirando Ares, Pit começava a erguer a sua cabeça com a perna do deus em cima.
Colocando uma das suas mãos para trás, o guerreiro conseguia produzir um arco de luz novamente em suas mãos. Mesmo que não tivesse nenhuma flecha no momento, Pit não estava nem um pouco determinado a parar naquele momento.
Dando um salto para trás, o guerreiro conseguia tirar a perna de Ares de sua cabeça e conseguia a chance perfeita para desferir um tiro em cheio contra o deus. Apesar de não estar com nenhuma flecha, o garoto apenas olhava para o alto e via que a sua espada estava caindo em alta velocidade em sua direção.
Com o arco na sua mão esquerda e, depois de pegar a sua espada pelo cabo em alta velocidade, ele ficava com a arma na mão direita e tinha a chance perfeita para desferir um tiro bem na direção do peito de Ares.
Abrindo um largo sorriso de alegria em sua cara, o Deus da Guerra erguia as suas duas mãos para frente e desferia uma rajada de fogo em cheio contra a espada-flecha que Pit mandava em sua direção.
Baixando a cabeça, o jovem guerreiro começava a correr em alta velocidade contra Ares. O Deus da Guerra tirava as suas mãos da frente do seu corpo e resolvia partir para cima de Pit.
Imbuindo os seus punhos com uma poderosa luva de lava flamejante, o deus ficava cara a cara com Pit, tendo a chance perfeita para desferir um soco em cheio na sua cabeça e matá-lo com um único golpe, porém, sendo mais rápido, o jovem guerreiro mudava a sua arma mais uma vez e acabava ganhando duas lâminas gêmeas presas por uma corrente nos seus cabos, o mesmo tipo tipo de arma usada por Kratos.
- Armamento de Guerra dos 12 Zodíacos: Lâminas Gêmeas - Gemimi!! - Segurando as duas armas com toda a sua força, o jovem guerreiro via com uma potência absurda para cortar o braço esquerdo de Ares com um único corte.
A primeira lâmina batia contra a sua divina pele rígida, no entanto, depois da outra lâmina bater na primeira, um corte em cheio era desferido contra Ares.
- SEU MALDITO!!! - Mesmo que estivesse sentindo muito dor, o deus ainda sorria naquele momento. - Isso daqui se tornou mais interessante do que eu imaginava.
Sem poder ver o punho direito de Ares vindo em sua direção, Pit era acertado em cheio por um soco flamejante do deus bem em seu olho esquerdo.
- Isso ainda não terminou, garotinho!! - Dizia Ares, estando bem feliz de ter encontrado um inimigo a sua altura.
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