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História SuperStar (ChanBaek) - Fourteen! - História escrita por vkookfool - Spirit Fanfics e Histórias
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História SuperStar (ChanBaek) - Fourteen!


Escrita por: vkookfool

Notas do Autor


Os comentários do capítulo anterior vão ser respondidos em breve, mas já li todos. Obrigada por tanto amor 💖

Capítulo 15 - Fourteen!


Fanfic / Fanfiction SuperStar (ChanBaek) - Fourteen!

Eu tentei ficar frio mas

você foi tão quente que me derreteu

Eu caí direitinho mas estou tentando

voltar

Mas eu não hesitarei mais, não mais

Não dá para esperar, eu sou seu


A semana se passou sem mais imprevistos ou crises de ciúmes fora de hora, pois eu era, agora oficialmente, namorado do BaekHyun.

Tem noção do quão foda isso é?

Depois de eu fazer um escândalo e provavelmente todo o dormitório me ouvir gritar que sim, BaekHyun enfiou um salgadinho de cebola no meu dedo anelar.

Achei tendência.

E foi no sábado à tarde, quando BaekHyun pegou um voo para Bucheon, que eu, Kai e Xiumin chegamos a conclusão de que eu o meu namorado, não fizemos nada do que havíamos planejado.

Eu não queria que nossa primeira vez fosse num motel, muito menos no dormitório. E acredito eu, que no hotel, em Busan, também não será a melhor opção.

Claro que fiquei puto da cara todas as vezes que Sehun se metia nos nossos assuntos e chamava BaekHyun de “meu Baek”. E sempre Jongin tentava me acalmar, dizendo que ele estava apenas brincando. Mas foi no domingo à noite que Kyungsoo abriu a porta do meu quarto dizendo que iria matar alguém.

— Que merda é essa? — gritei quando a porta do meu quarto foi escancarada.

Kyungsoo a bateu com força e olhou pra mim.

Por um momento cheguei a imaginar que ele tinha descoberto sobre todos os sonhos perversos que eu tinha com o namorado dele, não mais naquele momento.

Estava enganado.

— Eu vou matar o Sehun!

Tudo normal até aí, afinal, eu também queria matar o Sehun, todos os dias, inclusive.

— O que foi que aconteceu?

— Ele estava abraçando o Kai por trás, ChanYeol, por trás! Só eu posso abraçar o Kai por trás.

Sempre achei que Kai fosse o ativo.

Fui enganado outra vez.

Me levantei rápido, me desfazendo das cobertas e as chutando pra fora da cama.

— Sehun é mais piranha do que eu imaginava. — gritei.

— Eu vou prender os braços e as pernas dele e vou colocar aquele corpo dentro de um forno, igual um frango, ChanYeol!

— Calma, isso não vai dar em nada. — pensei. — A gente tem que jogar ele da antena.

É claro que eu estava brincando, óbvio, puft, você acha mesmo que eu jogaria Sehun da antena? Eu pagaria para alguém fazer isso!

— Ah, que ódio! — se jogou na minha cama. — Já não basta eu ter que vem aqueles dois dançando juntos, agora eles cozinham juntos, jogam juntos, compõem juntos e eu fico de lado, ouvindo só um “a gente se fala depois, amor”. Amor é o caralho!

Eu sempre soube que Kyungsoo era extremamente ciumento com Kai, em um nível muito maior do que eu e BaekHyun temos um com o outro.

Mas é óbvio que ele tinha um motivo, que é Kai ser lindo pra cacete e qualquer piranha safada (Sehun estava incluso nessa lista) gostava de ficar rondando.

— Kyung, eu não posso te ajudar com isso, eu já 'tô ajudando o Xiumin, eu não posso ficar agarrado com mais ninguém. — tentei me explicar.

Kyungsoo se virou de barriga pra cima.

— Pode sim. — sorriu maldoso.

Foi na segunda, na hora do ensaio, que Kyungsoo começou a agir.

— Chan, seus cabelos estão tão bonitos. — mexeu no meu cabelo e enfiou a cabeça no meu pescoço.

Kyungsoo não costumava ser doce assim, muito menos comigo.

É claro que todos notaram essa aproximação repentina, até mesmo Kai, que só olhou por algum instantes e voltou a conversar com Sehun.

Tá, isso foi estranho.

— Garotos, vocês estão liberados por hoje, Kai, você fica. — Kris disse.

Kyungsoo trocou um olhar comigo enquanto eu pegava minha garrafa de água e saía da sala junto com os outros.

— O que aconteceu com o Kai? — Lay perguntou enquanto íamos para o vestiário.

— Não sei, que estranho, ele faltou no ensaio de ontem também. — Sehun passou na nossa frente, ocupando uma das cabines.

Já ouviram dizer que homem que mija na cabine tem vergonha do tamanho do pau? Pois é.

— Então deve ser por isso. — falei.

Assim que estávamos todos no dormitório, Kai apareceu.

— E aí? O que aconteceu? — Kyungsoo perguntou e Kai sorriu doce, dizendo que não era nada e que precisava dormir um pouco.

— Tá, isso 'tá mais estranho do que eu pensava. — disse ao ouvir a porta do quarto bater.

Até pensei em ir atrás dele, mas sabia que Kyungsoo iria fazer isso ou me mataria por eu estar me “me metendo” nessa confusão que realmente não era da minha conta.

— Acho melhor você ir falar com ele, Chan. — Xiumin disse me olhando.

Troquei um olhar com Kyungsoo, que concordou com a cabeça. Estranho.

Fui até o quarto a tempo de ver Kai se jogando na cama de maneira apressada.

— Oi, Chan, o que foi? — perguntou.

— O que o Kris queria com você? — perguntei ao fechar a porta.

— Nada, era só pra falar dos ensaios e como eu sou o dançarino principal, vou ter que me dedicar mais.

Eu já esperava algo mais dramático.

— Ah! — disse triste.

— Sabe, quinta-feira é meu aniversário de namoro com o Kyung, mas a gente vai estar em Busan. Será que pode me ajudar a preparar alguma coisa?

Eu não me lembrava do aniversário de “Kaisoo” ser em outubro, pra te falar a verdade, pensava que era em janeiro, perto do aniversário dos dois.

Como eu consegui esquecer a noite mais triste da minha vida?

— Claro, o que 'tá pensando? — perguntei já abrindo a agenda no meu celular.

— Acho que vou pedir um quarto separado no hotel; serviço de quarto, um jantar à luz de velas e flores, isso flores. — ele contava os itens nos dedos. — Acho que rosas vermelhas são uma boa opção, não são?

— Não sei, o namorado é seu.

Kai me olhou como se dissesse “verdade né?” e eu apenas concordei.

— Ok, rosas vermelhas, velas e uns balões de coração, acha que é demais?

— Sem os balões, acho que as pétalas e as velas já são o suficiente. — falei.

Kai era extremamente romântico, quem dera eu fosse assim com BaekHyun também. Eu nunca imaginaria fazer isso para ele, não sozinho, pelo menos.

— Ele gosta de champanhe?

— Kai, estamos falando do seu namorado, não estamos? Quem tem que sabe isso é você!

Jongin torceu a boca pro lado, pensando em mais alguma coisa.

— Acho que por enquanto é só. Pode deixar isso entre nós dois por enquanto?

Me levantei da cama.

— É claro que sim. — demos o famoso tóquinho antes de eu me afastar.

Saí do quarto contente por saber que Kai só estava planejando algo pro Kyungsoo. Agora eu só preciso inventar uma boa dor de cabeça.

— O que ele tinha? — Sehun perguntou.

— Nada, só um pouco de sono, e Kris o chamou para conversar sobre os ensaios. — sorri.

Kyungsoo me encarou confuso, mas deu de ombros.

Eu acho que poderia fazer isso pelo meu amigo, não é? Afinal, era só um aniversário de namoro, nada realmente importante.

Ou era?

Busquei pelo meu celular nos bolsos e quando o encontrei, havia cerca de dezesseis chamadas perdidas do BaekHyun e uma mensagem com algo como “Me atende logo, inferno!”.

Ele se mostrou bem possessivo depois que começamos a namorar oficialmente.

Pelo jeito, me meti numa roubada bem grande.

— ChanYeol? Por que não me atendeu? — perguntou bravo.

— Me desculpa, eu tava no ensaio.

— Hm. — respondeu.

— Aconteceu alguma coisa?

— Não, eu só 'tava com saudades e resolvi te ligar,aí lembrei que vamos nos ver na quinta.

— V-você chega na quinta?

Lembrei que teria que ficar com Kai a tarde toda, preparando o quarto do maldito aniversário de namoro. Eu sabia que aquele quarto iria pegar fogo e nem era por conta das velas.

— Sim, vou para o mesmo hotel que vocês, inclusive o que acha de eu dividir o quarto...?

— Comigo?

— Com Sehun! — riu.

Respirei fundo.

— BaekHyun, eu tenho que ir tá? A gente se fala depois. — desliguei sem ouvir mais nenhuma palavra dele. 

Eu sabia que Baekhyun só gostava de me provocar, sabia que ele só fazia isso para me irritar. E eu já 'tava de saco cheio disso.

E olha que não tem uma semana que estamos “namorando”.

Mas eu gostava dele, fazer o que? Não me venham com “meu pau te ama”, porra!

Tivemos que deixar o dormitório as seis da manhã de quinta-feira. Eu estava me arrastando pelo aeroporto, procurando algo para comer que não saísse mais caro do que uma Ferrari.

Não 'tava tendo sucesso até ver uma barraquinha de espetinho. Pedi um saquinho de chips e uma coca.

Nor-mal.

Até porque tudo era caro demais, e eu não estava com vontade de gastar mais do que o necessário em chips.

— Sabia que eu adoro o que você 'ta comendo? — Sehun roubou a embalagem e começou a comer.

Que garoto abusado.

— Devolve o meu salgadinho. — tentei pegar o pacotinho de volta, mas ele se distanciava.

Aquele braço era enorme, eu precisaria dar a volta para alcança-lo.

Ah, cretino!

— Perdeu, ChanYeol! Alimente o seu bebê, 'tá? — continuou a comer.

Sabe quando aquela raiva se afunda em você e tudo o que você mais quer é arrebentar a cara de alguém na base da porrada?

Pois é!

— Sehun, devolve o chips do ChanYeol. — era a voz glorificada de Kyungsoo, que parecia com raiva, já que Kai continuou o ignorando a semana inteira.

— Agora já era.

— Olha Sehun, eu 'tô tentando ser legal com você, mas o que eu quero mesmo é te enviar dentro da lata de lixo reciclável e te ver indo embora dentro de um caminhão, seu porra! — Kyungsoo falou. — 'Tá vendo a minha mão? Ela tem mais linhas do que você.

Puta merda, eu ri. Você não tem ideia do quanto eu ri dá cara de tacho do Sehun. Bem feito, ninguém mandou roubar o meu salgadinho.

Um pouco antes de embarcar, uma mulher me parou e começou a tatear áreas do meu corpo, que até então, só a minha mãe havia tocado quando eu era pequeno.

— Moça, eu só 'tô tentando chegar em Busan e encontrar o meu namorado, por que eu levaria uma arma?

Ela fez uma cara feia e me deixou passar. Ainda bem a produção fez questão de enviar nossas malas, caso contrário, elas ainda estariam no dormitório, se dependesse de nós.

Assim que entrei no avião, percebi que teria que dividir as poltronas com “Kaisoo” e olha, eu não queria ficar de vela aqui. Fiz questão de sentar no meio dos dois.

Kyungsoo me olhou bravo antes de passar por mim e se sentar na janela. Eu sabia muito bem das safadezas que eles gostavam de aprontar dentro de um avião.

Dois tarados, isso sim.

Agarrei a mão de Kai assim que o avião começou a decolar. Era o meu primeiro voo e eu 'tava morrendo de medo. Se essa merda cair, a história termina por aqui, enten...

Brincadeira.

Tirando a minha vontade absurda de  vomitar e a pressão do meu ouvido, foi tudo bem.

— ChanYeol, você tá tremendo mais que vara verde. — Lay disse quando eu desci do avião.

— Cala a merda da boca antes que eu vomite em você. — respondi com a mão na barriga.

Que enjôo da porra.

Ainda bem que eu não como aquelas balinhas ruins que eles dão, imagina, eu tinha vomitado até não poder mais.

Kai me puxou para um canto do aeroporto enquanto alguns seguranças nos acompanhavam.

— Vamos sair hoje para ver as coisas, tá? — assenti voltando para onde estava antes.

Entramos no van e eu aproveitei o caminho até o hotel para poder respirar fundo e perceber que eu ainda estava vivo.

Kris saiu andando na frente, assim que o carro parou. Entramos no hotel e meu Deus, aposto que uma diária ali era mais caro que tudo o que eu já gastei em todos esses meus dezessete anos de vida.

— Boa tarde. — Kris cumprimentou a recepcionista, e ao lado dele, vinha Tao com a típica cara emburrada.

Eu achava aqueles dois tão bonitos juntos, penas que Tao anda com uma plaquinha “sou hétero” na testa, então nem rola.

Kris nos deu chaves separadas, e eu, novamente, fui para o quarto com o Xiumin e o Sehun.

Joguei as malas e fui logo me direcionando para uma das camas. Sehun foi até a varanda, me deixar ouvir o barulhinho do mar, distante, mas ainda assim, alí.

Não queria nem imaginar o preço que os pais de Baekhyun pagaram nisso.

Não pude nem pensar em abrir os olhos por um instante, que batidas nervosas soaram pelo quarto.

Puta merda, Kai.

Sehun xingou antes de caminhar até a porta e Kai passar por ela feito um furacão.

— Chan, vamos logo, quanto mais cedo nós formos, mais cedo vamos voltar.

E eu acabei cedendo.

Kai me arrastou por várias e várias lojas do calçadão, me fazendo carregar as várias sacolas.

Assim que voltamos para o hotel, um maleiro, ou sei lá como eles chamam, me ajudou com as sacolas enquanto Kai acertava as coisas dá suíte presidencial.

Eu até entendia que era aniversário de namoro e tudo mais, só que suíte presidencial era um pouco demais, não?

Subimos até o décimo oitavo andar e Kai passou na frente e cara, o que era aquilo?

Os tons de vermelho e dourado faziam um contraste lindo com o pôr do sol. Aos poucos, as luzes da cidade iam surgindo e eu as acompanhava pelas janelas gigantes que tinham.

Kai acendeu a última vela e arrumou o último buquê em cima da mesa de jantar.

A hidromassagem já estava ligada e as luzes já piscavam dentro da mesma.

— Falta só uma coisa que eu tenho que buscar, pode ficar aqui? — disse olhando no relógio.

Concordei.

Queria muito saber o que é que estava faltando, já tinha tudo ali, até pétalas de flores ele me fez jogar na cama, o que mais ele queria? Um anel de diamante?!

Foi quando a porta se abriu.

— Caramba, você foi rap... BaekHyun?

— Yeolly! O que você tá fazendo aqui?

Olha só, até rimou!

— Kai estava tentando fazer uma surpresa de aniversário para o Kyungsoo e me pediu para arrumar essas c... — e foi aí que eu percebi tudo.

Era uma armação!

Eu sabia que o aniversário de KaiSoo era em janeiro. Por que diabos eles iam comemorar algo em outubro.

BaekHyun começou a rir.

— Seus amigos são inteligentes.

Comecei a negar para mim mesmo que aquilo estava acontecendo. Fui até a porta, forçando a maçaneta, mas adivinhem, trancada!

— Como sabia que eu 'tava aqui? — perguntei já desistindo.

— Encontrei com o Kai no corredor e ele pediu para que viesse pra cá. — deu de ombros e olhou ao redor. — Vocês fizeram um bom trabalho aqui.

— Ah, eu ajudei. — quis me vangloriar.

BaekHyun riu e me puxou para um beijo lento, logo jogando seus braços no meu pescoço e subindo um pouco na ponta dos pés.

— Eu tava com saudades, você nem me ligava direito. — fez manha.

— Eu tive ensaios por doze horas essa semana, me desculpa. — apertei sua cintura. — Mas agora você 'tá aqui, eu também, a gente pode aproveitar um pouquinho antes que a comida chegue.

BaekHyun voltou a me beijar devagar, e eu não conseguia acreditar que meus amigos haviam mesmo armado tudo aquilo só pra eu transar com o BaekHyun.

Eu teria uma conversinha bem séria com eles depois.

— Yeolly, posso te fazer uma pergunta? — assenti, me jogando na cama, que agora, era só nossa. — Como funciona o sexo entre dois caras?

Então eu soube que BaekHyun era tão, ou até menos, inexperiente quanto eu. Ao menos, eu sabia o lugar que eu deveria enfiar.

Nossa, calma, isso foi muito sujo.

‘Pera...

— Primeiro eu acho que você tem que ficar de quatro e...

— Não, Chanyeol! — gritou. — Eu quero saber como se decide quem vai ficar por cima e quem vai ficar por baixo.

BaekHyun estava vermelho e eu também me sentia quente, mas não era de vergonha.

— Ah, eu não sei, acho que é meio que naturalmente. — dei de ombros.

BaekHyun se sentou ao meu lado no colchão, me deixando aquelas coxas maravilhosas à mostra. Puta merda, não faz isso agora.

— ChanYeol, o que você acha dá gente aproveitar esse quarto, huh?


Notas Finais


N/A: Oi seus safados, como vão? Será que agora finalmente vai? Não sei!

Final de semana passado foi muito corrido, estamos ajeitando as últimas coisas para a gravação do nosso cover debut e precisamos correr para que tudo saia como o planejado.

Como eu disse no capítulo anterior, minhas aulas voltaram e eu já tô cheia de coisas para fazer.

O próximo capítulo sai em breve, não sei quando, me perdoem. Esse sábado vamos sair pra comemorar meu aniversário (que foi ontem) e sábado que vem é a gravação do cover, então, novamente, quando der, vou estar postando.

Obrigada por todo apoio que vocês estão dando tanto aqui quanto no canal, vocês são lindos e cheirosos.

Até mais 💖


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