A japonesa já estava em solo coreano naquela tarde, seu avião tinha pousado a pouco menos de meia hora e nesse momento ela se encarava através do retrovisor, já dentro do próprio carro.
Não podia negar, sua noite havia sido divertida, apesar de não ter sido o tipo de diversão que tinha planejado. Ela não chegou a matar aquele homem desgraçado, ou pelo menos achava que não, mas se certificou de deixá-lo em um estado catastrófico, ele merecia por ser tão insistente e miserável.
Ela observou atentamente aquele corpo desacordado por longos minutos, o rosto dele estava completamente machucado, seu salto tinha feito um ótimo trabalho. Sana não se deu ao trabalho de saber o nome dele e agradecia aos céus por não ter dito o seu a ele. Quando ela saiu do local certificou-se de não estar sendo gravada por nenhuma câmera de segurança, e tinha cem porcento de certeza de que não foi pega, pois aquele maldito homem tinha escolhido um motel tão vagabundo que sequer disponibilizava aquele tipo de segurança aos clientes, o que era bom para si, deveria admitir.
Sana mexeu nos cabelos ajeitando os fios, agora ruivos. Ela havia resolvido dar uma passada no salão de beleza naquela manhã e o resultado a tinha agradado bastante.
Será que Dahyun gostaria? A Minatozaki pensou, mas logo sorriu de si mesma, por estar parecendo uma adolescente insegura e que tentava agradar o ficante.
"Ficante", era só isso que a Kim era pra si? Bom, até o momento sim, pois elas nunca tinham conversado sobre algo a mais, entretanto, a japonesa sabia perfeitamente bem que já não queria ter só aquilo com a mais nova. Estava apaixonada, e isso a apavorava, pois ela nunca tinha passado por aquele ponto, jamais havia imaginado que viveria algo assim.
E se Dahyun não sentisse o mesmo? E se ela a desprezasse quando descobrisse que a japonesa não tinha conseguido manter tudo no casual? Eram diversas questões, e Sana não saberia responder tudo sozinha.
No entanto, uma delas, a ruiva era perfeitamente capaz de responder. Ela não era uma boa pessoa, sua alma estava corrompida, cheia de pecados perversos, enquanto a Kim tinha um coração doce, era bondosa, apesar de tudo que já tinha passado na vida. Mas nada disso tirava de Sana o desejo de ter Dahyun para si, ela queria a coreana, seu corpo, seus lábios, seus toques, ela queria tudo. E trabalharia arduamente para conseguir conquistar seu objetivo.
Após constatar aquilo a Minatozaki ligou o carro e saiu do estacionamento do aeroporto, precisava ver a mais nova, queria senti-la, como nunca antes.
Quando o automóvel foi parado na garagem do prédio onde morava, Sana permaneceu dentro do mesmo e retirou o celular da bolsa, para fazer a ligação que necessitava. Esta que foi atendida no segundo toque.
__Oi, Sannie! – a voz calma de Dahyun pôde ser ouvida.
__Oi, linda! Você está em casa? – perguntou batucando os dedos no volante.
__Estou! – a mais nova respondeu com um tom confuso e a estrangeira comemorou internamente.
__Poderia ir ao meu apartamento agora? – por mais que tenha se esforçado para parecer normal, a ruiva tem certeza que seu tom de voz saiu estranho devido ao nervosismo que sentia. Ela ouviu um suspiro surpreso através do celular.
__Você já chegou? – Dahyun perguntou eufórica. Um sorriso involuntário surgiu no rosto de Sana, a possibilidade da outra estar feliz com sua volta a agradava em proporções inimagináveis.
__Já sim. Você poderia ir? – respondeu e logo reforçou a pergunta anterior.
__Sim! Só vou terminar de me vestir e chego aí! – a coreana disse e a japonesa assentiu satisfeita, mesmo sabendo que ninguém poderia lhe ver.
__Tudo bem, estarei te esperando! – após dizer isso e ouvir uma breve resposta, finalmente a Minatozaki saiu de dentro do carro, trancou o mesmo, deixaria para pegar suas malas em outro momento. Por agora só conseguia pensar no conteúdo da conversa que teria com a Kim. Não fazia a menor ideia de por onde começar a explicar seus possíveis sentimentos amorosos, só sabia que precisava fazer aquilo o quanto antes, ou caso contrário ficaria maluca.
E foi com esses pensamentos que ela seguiu até o elevador, torcendo internamente para que o mesmo não demorasse muito.
Quando chegou em frente a porta de seu apartamento, a ruiva pegou suas chaves e assim que abriu a madeira escura, teve duas grandes surpresas. A primeira era a decoração do lugar que estava completamente diferente, o ambiente ainda permanecia em cores claras, porém, agora alguns quadros com coisas aleatórias enfeitavam as paredes, sem mencionar nos diversos adornos espalhados por todo canto.
E a segunda surpresa e não menos importante: Mina e Chaeyoung estavam se beijando fervorosamente no sofá, estas que se separaram abruptamente e encararam a japonesa de olhos arregalados quando ela fechou a porta.
__Sana!? – a Myoi murmurou assustada, pondo-se de pé, não queria levar um esporro da chefe por estar se atracando com a vizinha dela no seu segundo dia na casa. Enquanto Chaeyoung não disse nada e apenas encarou, a agora ruiva, achando que aquela cor tinha caído muito bem a ela.
Obviamente Sana estava perplexa com a situação, não imaginou que a Son fosse tão rápida, no entanto, aquele não era o momento adequado para conversar sobre aquilo, afinal ele tinha coisas mais importantes a tratar.
__Olha, meninas, eu vou querer detalhes sobre o que acabei de ver, porém, agora tenho outra coisa para fazer, então, por favor avisem Dahyun de que estou esperando-a no quarto – disse e viu as duas assentirem estáticas e após isso seguiu para o outro cômodo. Quando chegou no mesmo, jogou a bolsa de qualquer jeito no chão, sentia-a ansiosa, tal sensação que aumentou ainda mais quando ouviu toques suaves na madeira da porta que ela havia fechado há poucos segundos. Respirou profundamente para então abrir a mesma e dar de cara com Dahyun que a olhou de cima a baixo e quando encontrou seus olhos sorriu de forma abobalhada.
__Oi! – a mais nova pronunciou admirada com o quão linda Sana tinha ficado com aquele tom ruivo.
__Oi, por favor, entra! – a japonesa falou e em seguida fechou e trancou a porta quando a de fios verdes fez o que ela pediu. Apesar de já conhecer o cômodo, Dahyun o olhou de ponta a ponta, ela tinha ficado intrigada com o pedido repentino que foi feito há momentos antes na ligação, mas não negava que adoraria passar um tempo agradável com a maior, por isso virou para encarar a mesma que estava parada ainda perto de entrada.
__Então, por que me chamou aqui? – a Kim perguntou diante do silêncio que tinha se instaurado, encarando as orbes castanhas alheias que pareciam brilhar com tamanha intensidade que era direcionada a si. Os pensamentos de Sana estavam uma bagunça enorme, porém, ela já havia decidido agir de acordo com os fatos, por isso se aproximou consideravelmente da mais nova, deixando seus rostos a menos de dez centímetros.
__Era pra te sido só uma transa, uma foda gostosa e sem importância, esse era o meu objetivo desde o início, mas, aí eu fui te conhecendo melhor, ao ponto de me importar como nunca me importei com ninguém. E tenho certeza que as coisas só se intensificaram no dia em que olhei dentro desses teus olhos lindos enquanto transavamos no quarto daquele motel barato quando você me tocava de forma tão íntima. E agora é como se eu estivesse dependente, porque penso em você em cada mísero segundo do dia, sinto falta de você o tempo inteiro e estou a ponto de enlouquecer, porque nunca senti isso por ninguém e não faço a menor ideia do que fazer – Sana disse tudo aquilo sentindo seu coração bater feito louco no peito, estava nervosa, por isso passou a esmagar o lábio inferior com os dentes. Seus olhos vidrados nos da Kim, esta que por sua vez também sentia o coração palpitar rapidamente, não esperava ouvir aquilo e antes de ter escutado tal declaração sentia-se uma estúpida por ter confundido algo aparentemente casual com um início de um romance, mas a partir daquele momento sentiu-se segura para deixar rolar o que quer que estivesse começando dentro daquelas quatro paredes.
__Acho que ter falado isso pra mim é um ótimo começo, pois eu me sinto da mesma forma – Dahyun falou baixinho, em seguida abriu um sorriso que aliviou a mais velha e mandou parte de sua insegurança para o inferno __Sana, não faço a menor ideia de onde vamos parar, pois eu nunca me envolvi com alguém dessa forma, mas quero muito descobrir – completou enlaçando a cintura fina da mais velha que exibia um sorriso tímido, porém, muito feliz. Ela também nunca tinha passado por aquilo, mas adoraria experimentar.
__E que tal se começarmos a tentar descobrir em cima da minha cama, hein? – o sorriso da maior já havia mudado e agora um extremamente safado dominava sua face enquanto suas mãos realizavam o trabalho de desabotoar a camisa preta de Dahyun __Você fica tão gostosa com essas roupas sociais, porém, eu gosto mais quando você não está usando nada! – sussurrou com a boca colada no ouvido da Kim ao mesmo tempo que seus dígitos já tocavam o abdômen quente alheio. A coreana passou a arfar baixinho e aplicou um pouquinho mais de força no aperto da cintura da estrangeira, puxando mais por reflexo o corpo dela contra o seu, devido aos beijos molhados que eram distribuídos ao longo de seu pescoço.
__Sannie, eu meio que tenho que ir a um compromisso com meus pais – a de fios cor de menta falou de forma meio hesitante e engoliu em seco quando Sana se afastou minimamente para lhe encarar com aquelas orbes negras e de brilho encantador para si.
A japonesa pegou uma das mãos da menor e a levou para o meio de suas pernas, driblando com facilidade o tecido de sua saia e calcinha para em seguida sentir os dedos da outra em sua intimidade, acariciando-a de forma lenta e torturante. Os olhos de Dahyun brilharam em luxúria.
__Eu estou há mais de vinte e quatro horas louca para foder com você. Não acredito que terá coragem de deixar a mulher que acabou de dizer que está apaixonada por você nesse estado deplorável. Eu estou tão molhada, Dahyunnie, completamente louca para sentir você dentro de mim – a Minatozaki confessou aquilo com a boca quase colada a da Kim, esta que já se deliciava com a sensação de estar tocando a outra e ouvir aquelas palavras com aquele hálito quente batendo em seu rosto, tornou a sua decisão ainda mais fácil; que se foda o compromisso com seus pais.
__Ah, merda! Como eu poderia dizer não a você, hein? É impossível! – Dahyun afirmou com um timbre rouco e em seguida tomou os lábios cheios da ruiva nos seus, dando início a um beijo urgente que demonstraria a qualquer um que olhasse o quão carentes elas estavam uma pela outra.
A coreana tirou sua mão da intimidade alheia e num movimento rápido segurou nas coxas grossas de Sana, a obrigando a abraçar sua cintura, mas sem interromper o ósculo. Ambas gemeram juntas em deleite quando as línguas se encontraram e a menor arfou de forma ainda mais pesada quando o músculo macio da mais velha deslizou sobre o seu e logo depois passou a explorar cada canto de sua boca de forma lenta e excitante e aquilo já deixava seu membro pra lá de animado.
A Kim levou sua mão para a nádega esquerda da Minatozaki e apertou com vontade a carne da região, ouvindo imediatamente um gemido sôfrego como resposta e por tal razão ela não tardou em caminhar em passos rápidos para a cama, onde deitou delicadamente o corpo da mais velha, obviamente se pondo por cima e entre as pernas dela. Dahyun parou o beijo e lentamente puxou o lábio inferior de Sana entre os dentes e sentiu seu coração acelerar drasticamente ao encontrar os olhos da outra já abertos e totalmente atentos em suas ações.
A japonesa sequer sabia o que sentia, só podia dizer que nunca se sentiu tão conectada com alguém quanto se sentia com a mais nova naquele momento. Sana soube através daquele olhar que não havia mais volta, estava completamente entregue a outra. Nunca tinha vivido nada daquilo e confessava que estava apavorada, mas jamais voltaria atrás, pelo menos não quando a de fios verdes voltou a beijá-la com ainda mais desejo, era algo do qual precisavam, tinham que se sentir o quanto antes.
As mãos da ruiva não se restringiram e sem muito esforço tiraram a camisa e o top de Dahyun. Ela passeou por toda aquela pele quente com a ponta de seus dedos ao mesmo tempo que puxava o corpo da outra para mais perto do seu, como se fosse possível. Todos os pelos da Kim estavam arrepiados com os toques singelos que recebia, mas já estava na hora de avançar com as coisas. A mais nova parou o beijo e consequentemente a batalha gostosa que elas travavam com a língua.
__Diz, por favor que eu não sou a única que está sentindo que devemos fazer tudo lentamente como se fosse a última vez que fôssemos nos tocar – a coreana falou com um tom baixo enquanto encarava as esferas cintilantes da maior, esta que levou mão a sua nuca e puxou sua cabeça para o lado a fim de deixar sua boca colada na orelha da Kim. E se segurou muito para não gemer quando sentiu o membro da menor ser pressionado com mais força contra sua intimidade, já encharcada.
__Eu adoro foder loucamente, Dahyun, mas no momento tudo o que quero e preciso é ser tocada por você, não importa o ritmo – aquelas palavras sussurradas ao pé de seu ouvido, mandaram a paciência de Dahyun para o inferno. Por isso, ela atacou novamente os lábios, já inchados da estrangeira, porém, não prolongou o ósculo, pois logo distribuiu selares e mordidas suaves ao longo do maxilar da ruiva que suspirava em puro êxtase por tudo que aconteceria naquele quarto, cujo o clima quente já ocasionava gotículas de suor nos corpos ainda cobertos.
Sana gemeu manhosa quando seu ponto de pulso foi sugado sem piedade alguma, para logo mãos firmes segurarem em sua cintura e no instante seguinte sua blusa foi jogada no chão, junto ao sutiã e logo depois suas roupas de baixo.
__Agora, eu vou te chupar e deixar sua boceta molhadinha para me receber, ok? – as palavras sujas de Dahyun e a visão do sorriso safado dela fizeram Sana sentir-se ainda mais excitada e ansiosa.
__Sim, por favor! – a estrangeira pediu baixinho e assistiu com encanto a menor deixar um último selinho em seus lábios e logo partir para seu pescoço, onde ela lambeu de forma lenta, em seguida mordiscou e chupou com gana, a ruiva gemeu e enfiou as mãos nos fios verdes da nuca da garota que agora maltratava sua pele.
A coreana estava com pressa, pois estava morrendo de excitação, seu membro precisava de atenção e ficar preso pelo tecido da cueca e calça jeans só fazia uma dorzinha agonizante se instalar em seu interior, no entanto, ela tinha consciência de que primeiro queria provar com exatidão o sabor de sua garota. Por isso a menor desceu seus beijos pela clavícula da outra e logo mais chegou aos seios rosados e enrijecidos desta, não tardou em massagear o direito com a mão enquanto sua boca quente tratava de dar atenção ao outro, tudo sob o olhar atento e satisfeito da mais velha, esta que estava adorando a forma como estava sendo encarada.
Porra, aquela maldita garota a fodeu em todos os sentidos possíveis!
Dahyun deslizou sua língua por toda aquela extensão, mordiscando-a em pontos específicos para então prender o bico do mamilo entre os dentes. O barulho das sucções preenchiam o quarto e só servia para tornar tudo melhor entre as duas.
A Kim sentiu-se satisfeita quando viu os dois seios extremamente vermelhos e sensíveis, então ela não tardou em descer com a boca para a barriga chapada da japonesa, onde a distribuiu beijos e arrastou seus dentes de forma provocante na pele, vendo os pelos do corpo da outra se eriçarem, ela adorava aquele efeito que poderia ser causado apenas por si.
Ambas já suspiravam ansiosas e por tal razão, a menor não custou em deixar seu rosto alinhado com a intimidade encharcada da Minatozaki, sua boca salivou só com o pensamento de que se deliciaria naquela região durante longos minutos. A coreana procurou os olhos de Sana e quando os encontrou fez questão de mantê-los cravados ao seu e sentiu aquele maldito aperto excitante em seus fios aumentar a intensidade quando passeou com sua língua por toda a intimidade da ruiva e pelos céus, nunca fôra tão bom quanto estava sendo naquele momento.
A japonesa sentiu as mãos firmes da menor em suas coxas para impedi-las de se movimentar à medida que ia ficando cada vez mais sensível com os toques que ia recebendo, entretanto, nada disso a impedia de gemer como uma garotinha inexperiente, completamente desesperada pelo famigerado orgasmo. Sana rompeu o contato visual ao fechar os olhos e empurrou mais a cabeça da Kim contra seu centro necessitado, quando Dahyun encontrou seu clitóris inchado e passou a estimulá-lo só com a maldita ponta da língua, aquilo era demais, por isso, a ruiva levou a mão livre ao próprio seio e o apertou com vontade, queria algo no qual descontar o prazer maravilhoso que sentia. A mais nova soltou uma pequena risadinha diante das reações da outra, mas também sentia-se meio desesperada ao ouvir aqueles gemidos finos que escapavam da boca entreaberta da estrangeira. Era demais.
A coreana tremeu sua língua no nervo pulsante da sua vizinha e em seguida o sugou com gana e assistiu com adoração as reações imediatas da maior, por isso repetiu o processo inúmeras vezes, deixando a japonesa cada vez mais molhada, ou seja, pronta o suficiente para lhe receber sem dificuldades. Por tal motivo, ela parou o que fazia e ergueu seu tronco, apoiando as mãos nos joelhos dobrados de Sana, esta que a fuzilava com os olhos e já iria protestar, porém, a Kim foi mais rápida.
__Calma, linda! Eu só preciso pôr a camisinha. Onde está? – perguntou baixinho e viu a ruiva desviar o olhar para baixo, mas precisamente na protuberância pra lá de visível em sua boxe. O sorriso cafajeste da Minatozaki só serviu para esquentar ainda mais seu corpo.
__No criado-mudo! – por fim respondeu e assistiu a Kim caminhar desesperadamente para o lado da cama para pegar o preservativo, em seguida rasgou a embalagem, abaixou a cueca e permitiu que seu membro fosse livre daquele aperto torturante. A menor se masturbou por um breve momento, mas logo cobriu toda sua extensão com o preservativo.
A estrangeira assistia tudo aquilo com o lábio inferior sendo esmagado entre os dentes e não tardou em erguer a mão, num pedido mudo para que a outra viesse logo, o que a coreana não se opôs em fazer, já se encontrava entre as pernas da maior, seus rostos a centímetros um do outro. As duas adoravam diversas posições, mas no momento precisavam tocar-se de uma forma onde poderiam manter um contato visual próximo e intenso, por isso ficariam no tradicional.
As orbes castanhas estavam cravadas umas nas outras e se mantiveram assim quando Dahyun prendeu ambas as mãos de Sana acima de sua cabeça e entrelaçava seus dedos ao mesmo tempo em que entrava no interior da outra, as duas suspiraram em satisfação. A coreana não tardou em começar a se mover e degustar com extremo prazer os gemidos manhosos que passou a escutar. Agora os corpos tocavam-se e ficavam cada vez mais próximos, o que deixava tudo mais quente.
Os seios médios prensados uns nos outros só fazia elas terem mais desejo em se sentirem. Dahyun fechou o espaço entre elas, juntando seus lábios aos da ruiva e abafou o som do gemido desta. Adentrou sua língua na boca alheia e se permitiu explorar o espaço. Sana estava cada vez mais extasiada naquilo, por isso envolveu suas pernas na cintura fina da Kim e permitiu que seus corpos se tocassem com ainda mais veemência, num ritmo urgente, este que se tornou ainda mais frenético quando Dahyun aumentou a velocidade de seu quadril, sabendo perfeitamente bem que já estava perto.
Sana quebrou o ósculo e colou sua boca na orelha da menor, ainda de olhos fechados para aproveitar da melhor forma o vai e vem gostoso em seu centro. A coreana não se restringiu e voltou a beijar a curvatura cheirosa do pescoço da ruiva e sentiu-se cada vez mais perto de seu ápice, principalmente por estar ouvindo gemidos baixinhos no pé de seu ouvido.
Seus dedos se apertavam com frequência, seus corpos indo um contra o outro, enviavam ondas de prazer, o que proporcionava sons excitantes por todo o quarto. Ambas estavam tão perto e a japonesa de permitiu cair naquele abismo maravilhoso quando a mais nova atingiu um ponto sensível dentro de si, seus gemidos se tornaram mais altos, seu ventre se contraiu, suas pernas tremeram levemente e então, ela gozou como nunca antes, completamente perdida na sensação absurdamente boa que sentia.
Por outro lado, a Kim não se conteve em gemer roucamente quando as paredes internas de Sana praticamente esmagaram seu membro, por isso ela aumentou o ritmo das estocadas, queria prolongar o prazer da outra e obviamente gozar bem gostoso, o que aconteceu poucos segundos depois. Dahyun se viu tendo um orgasmo avassalador e por tal motivo se enterrou o mais fundo que conseguiu dentro da maior e se permitiu desfrutar de tudo o que sentia, seu corpo suado e totalmente colado ao da estrangeira era uma tortura, mas ao mesmo tempo um alívio, o qual ambas aproveitaram naquele momento, apenas ouvindo a respiração ofegante uma da outra.
É com certeza, tinha valido a pena não ir no compromisso com seus pais.
A coreana pensou, sentindo o cafuné gostoso que foi iniciado em seus cabelos pela ruiva.
[...]
Dahyun já estava devidamente vestida com a parte de baixo de suas roupas, só faltava sua camisa, porém, sua atenção foi desviada daquela atividade quando seus olhos bateram na estante de livros que havia no quarto da mais velha, esta que tinha ido ao banheiro para tomar um banho rápido.
A coreana não viu problema algum em se aproximar para dar uma conferida, afinal adorava livros e ficou ainda mais interessada quando notou que todos eram sobre psicologia, o que era no mínimo curioso, pois Sana nunca se mostrou encantada com aquela área. A Kim pegou um dos exemplares de capa preta nas mãos e o folheou aleatoriamente, até que seus olhos bateram num papel no meio de duas folhas, a menor arqueou uma sobrancelha, então o pegou, rapidamente o identificou como sendo uma foto da Minatozaki com os fios rosas, parecia que o registro foi feito num momento de distração, já que a mais velha sequer olhava para a câmera e apenas tomava um café com a maior tranquilidade do mundo, mas mesmo assim a fotografia tinha ficado perfeita. Sana era linda de qualquer jeito.
__Gostou de algo? – Dahyun saiu de seus devaneios sobre a beleza alheia ao ouvir a pergunta sussurrada no pé de seu ouvido, assim com os braços da ruiva em sua cintura, abraçando seu corpo por trás.
__Na verdade, gostei mais do que encontrei entre as páginas! – a menor respondeu erguendo um pouco a foto para que a outra pudesse ver com mais facilidade, já que seu rosto estava apoiado em seu ombro. O sorriso de Sana vacilou um pouco ao ver a imagem, mas ela se recompôs rapidamente, não queria estragar seu momento com a coreana. Ela se lembrava perfeitamente do dia que aquilo foi tirado.
__Essa foto foi feita contra a minha vontade há uns seis meses por um louco dono de um café, então, eu fiquei com raiva e quebrei a polaroid dele e fiquei com a recordação – explicou e ouviu uma risada gostosa vinda da mais nova, esta que largou o livro, mas permaneceu segurando a imagem, então, virou-se para encarar a maior de frente.
__Isso faz muito seu estilo! – Dahyun disse e deixou um selinho nós lábios da outra que sorriu abertamente __Aliás, você estava muito bonita com esse cabelo rosa, porém, sem dúvidas vocês está maravilhosa com esse tom ruivo – completou e aproveitou a proximidade para esfregar seu nariz no da maior.
__Obrigada, minha linda! Eu gostaria de ficar aqui com você por mais um tempinho, mas tenho que ouvir as explicações de um suposto casal! – Sana falou ao lembrar-se das duas mulheres na sala de estar.
__Tudo bem, acho que já vou. Amanhã terei um dia cheio e também vou pintar o cabelo novamente – a coreana contou e a estrangeira assentiu.
__Certo, eu gostaria que ficasse mais um pouquinho comigo, mas entendo e tenho certeza que você vai ficar ainda mais linda, seja qual for a cor que você escolher – a mais velha disse com sorriso bobo e sem pudesse resistir, juntou seus lábios novamente.
[...]
__Certo, quem de vocês duas vai começar a explicar o que aconteceu aqui? E nisso inclui essa repaginada no visual do meu apartamento! – Sana perguntou com um tom ameno e um olhar neutro sobre Mina e Chaeyoung. Sua funcionária engoliu em seco com medo de tomar um esporro, já a Son apenas a olhou normalmente.
__Olha; senhorita Minatozaki, nós podemos explicar! – a Myoi falou um pouco nervosa e de cabeça baixa, não conseguia encarar a outra, pois sentia-se muito envergonhada com suas atitudes das últimas vinte e quatro horas.
__Apenas Sana, já falamos sobre isso, Mina! – a ruiva disse, cruzando os braços abaixo dos seios enquanto revezava seu olhar enigmático e curioso sobre as duas.
__Como quiser! – murmurou em concordância.
__Ok, chega disso! Minari, você se importaria de ir sozinha buscar o elefante no pet shop? Não se preocupe que eu conto e explico tudo para a Saninha! – Chaeyoung pediu, completamente calma, encarando a japonesa loira. Sana ergueu uma sobrancelha. Admitia; era um pouco surpreendente ver o quanto as duas pareciam íntimas em tão pouco tempo.
__Mas, por favor, explique tudo direitinho. Eu não quero ficar sem emprego e muito menos sem moradia nos próximos dias! – Mina falou e em seguida sorriu de uma forma tão fofa que a Son e até mesmo a Minatozaki acabaram rindo sem perceber.
__Não se preocupe, eu resolvo tudo! – afirmou para a outra que assentiu. E logo pegou sua bolsa, saindo do apartamento em seguida.
__Eu sabia que estava faltando algo quando cheguei, era aquele demoniozinho irritante! – a estrangeira comentou, atraindo a atenção da menor para si novamente.
__Não chame o meu filho desse jeito! – Chaeyoung pediu de maneira calma e o cenho da Minatozaki apenas franziu-se mais.
__Seu filho? – questionou em dúvida, vendo a outra sacudir a cabeça positivamente no mesmo instante.
__Sim, meu e de Mina! – respondeu, agora com um sorrisinho animado.
__De Mina? – a japonesa repetiu, completamente perdida nas palavras da coreana.
__Exatamente. Eu dei o elefante pra ela! – a Son disse despreocupadamente enquanto Sana abria a boca levemente.
__Peraí, peraí! Vamos por partes. Mina não achou estranho você ter dado a ela o meu cachorro que eu supostamente amo? – a japonesa questionou em uma tentativa de entender o que diabos aconteceu ali e no momento que viu um sorriso sapeca na face da menor, soube que aquela situação sucedeu-se através de uma bela artimanha.
__Primeiro de tudo, você nem gostou do pobre animalzinho! – Sana obviamente concordou com aquela fala; ela realmente não gostava __E segundo, chegou ontem seu exame que comprova que você é realmente alérgica a pêlos como suspeitava.
__Exame? Mas eu não fi…– a ruiva interrompeu a própria fala ao juntar uma coisa a outra e finalmente entender tudo __Son Chaeyoung, você é o diabo! Não acredito que falsificou um exame e ainda deu um jeito que não fosse cruel para que eu me livrasse daquele pestinha! – murmurou, completamente perplexa com o quão esperta a menor era.
__Três coelhos com uma cajadada só. É brilhante, não? – perguntou totalmente animada com um sorriso pra lá de orgulhoso de suas ideias nos últimos dias. A Minatozaki deveria admitir, realmente foi uma jogada de mestre __Ah, não se esqueça de bancar a triste quando o seu cachorrinho o qual você não pode ficar mais, passar por aquela porta com a minha futura namorada.
__Certo, deixe comigo! Mas, agora me diz. O que fez para conseguir pegar a Mina? Porque puta merda, vocês estavam com um fogo desgraçado sobre o meu sofá! – Sana falou em um tom provocante, arqueando uma das sobrancelhas e esquecendo completamente o assunto anterior.
__Eu meio que cheguei aqui na maior cara dura e diante do olhar magnífico da Minari e do nervosismo, eu acabei dizendo que você tinha me pedido para ajudar na mudança do visual do seu apartamento, então, ela me ofereceu ajuda, por isso passamos muito tempo juntas e uma coisa levou a outra e foi isso, acabou rolando! – Chaeyoung falou com as bochechas vermelhinhas. Ela tinha desviado o olhar, encarava as próprias mãos nesse momento. A estrangeira ajeitou a postura na cadeira e apoiou os braços na mesa. Aquilo explicava muita coisa e ela só não faria nada por terem mexido na sua "decoração" de antes, porque entendia perfeitamente o que a Son passou para conseguir ficar com a mulher por quem era a fim.
__Foi ela que tomou uma atitude, não foi? – a japonesa alfinetou e viu a outra lhe olhar de maneira tímida.
É com certeza foi Mina.
A ruiva pensou e foi ali que percebeu que os próximos minutos de conversa seriam muitíssimos divertidos.
Continua...
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