História Survivors - Dark Hours

Zayn Malik

Desde que essa merda de apocalipse aconteceu, eu e minha família passamos dificuldades claro, mas agora tudo estava tão calmo, que já parecia que estava voltando ao normal. O que eu mais sentia falta era, sem dúvidas, da energia elétrica, isso me fazia tanta falta, que eu ainda não me acostumei a viver na idade da pedra. O que me alivia são as armas. Armas agora são a minha paixão, principalmente fuzis, fuzis faziam a minha alegria.

Mas o que importa pra mim mesmo é minha irmãzinha, Stephany, ela tem 4 anos, é tão bonita, que dá vontade de apertar no abraço. E o resto da minha família, minha irmã de 20 anos, o nome dela é Waliyha, minha mãe e meu padrasto. Meu pai morreu no trabalho, ele era da Swat, foi uns 10 meses antes dos zumbis aparecerem que ele morreu, e meu padrasto, é um cara legal, nerd pra falar a verdade, ele é bom de mira, mas não é melhor que eu.

Eu tenho 16 anos, vou fazer 17 anos daqui um mês. Sim, eu conto os dias. Só estávamos nós na floresta, era praticamente do lado de uma cachoeira, fizemos umas cercas de arame, era até estranho porque tinha tanto arame que quase não passava minha mão pelos espaços que tinha. Era bem seguro, mas eu tenho um pé atrás, estava tudo tão calmo por muito tempo, a última vez que corremos risco foi a umas 3 semanas, e eu estava certo.

– Zayn, eu vi alguns carros na estrada, e eles pararam muito perto daqui! – minha irmã mais velha chegou dizendo. Ela estava com sua sniper como sempre.

– E o que você quer fazer? Matá-los? Se depender do Paul nós até acolhemos eles, “ei querem morar no nosso lugar nós damos ele pra você agora” – Falei remedando o Paul, o nosso padrasto.

– Ah cala a boca – ela falou – é sério vem verificar – ela me convidou.

Olhei por cima do arame e vi alguns movimentos, com certeza tinha alguém ali. Fiz sinal para minha irmã calar-se, e apontei para a direção dos movimentos.

– Steph! – chamei minha irmãzinha.

– O que? – ela perguntou.

– Vá com a mamãe fique na barraca junto com ela. E mande o Paul vir aqui – a ordenei.

– Qual é a palavrinha mágica? – ela perguntou sorrindo, como eu disse, era aqueles momento que dava vontade de apertar em um abraço.

– Por favor – falei.

–Fui!- ela disse.

Algum tempo depois Paul chegou.

– O que foi? – ele perguntou.

– Tem alguém ali, tenho certeza. A Waliyha falou que viu os carros deles pararem aqui perto, ele estão nos vigiando – falei.

–Você tá imaginando coisa na sua cabeça, porque eles iriam vir aqui? – ele começou a voltar.

–Ei, comida, armas, o que mais eles queriam aqui em? – falei o puxando pra perto de mim e me encarar.

–Bem, você não manda em nada aqui, eles não vão estar por ai – ele falou com um tom um pouco mais forte.

–Foda-se eu vou verificar – falei, mas ele me segurou.

–Não vai! – ele praticamente engrossou a voz por completo.

–Vou sim – teimei.

–É uma ordem você não vai! – ele tomou o fuzil de minha mão e jogou longe.

Nesse exato momento eu comecei a ouvir um barulho de um carro, cada vez mais perto, foi então que eu avistei a camionete vindo pelo meio das árvores, e derrubado o arame, eu pulei para não ser atropelado, eles saíram do carro e me deram um golpe e assim eu apaguei.

....................

Acordei, estava atordoado, já era noite, e eu estava amarrado em um tronco, e do meu lado estava Paul, chorando, estávamos com a boca amarrada, mas eu comecei a olhar ao redor, e consegui ver eles. Eles estavam em 4, e estavam comendo uma perna. Uma porra de uma perna. Olhei para as minhas pernas e elas estavam no lugar, e as do Paul também. Eu só não conseguia ver onde estavam as minhas duas irmãs e minha mãe.

– Hey, hey a putinha acordou! – um deles veio falando pra mim, eu não podia falar nada por causa do pano na minha boca

– Bem temos uma surpresinha pra vocês! – ele falou, e assim apareceram minhas irmãs, minha mãe estava desmaiada e sem a perna.

– Seus filhas da puta, comeram a perna da minha mãe! – eu falei abafado pelo pano.

–Opa, olha a educação putinha – esse filho da puta não parava de me chamar assim

Mas tudo começou a piorar, eles pegaram minha irmã mais velha, e um deles a jogou em uma mesa, e começou a tirar suas calças, minha irmã tentava se libertar mas sem sucesso, o homem afrouxou o cinto e sua calça caiu, e então ele começou a penetrar em minha irmã que só chorava.

– Ahh, não pode ser ela era virgem! – o homem que estava a estuprando falou rindo e continuando o trabalho.

Ele já estava ficando cansado e então ele retirou o pau dela e penetrou de novo.

– Ahh, cara que cuzinho apertado gostoso é esse. Caralho eu poderia comer essa bundinha por um ano sem parar. Mas eu tô quase gozando, VAI PUTA! – ele falava e só me deixava mais bravo ainda.

– Ah gozei, olha só que imagem linda cara – decidi fechar os olhos.

– Agora, pega a sem perna – outro homem começou a estuprar minha mãe e eu fechei os olhos, e quando percebi que eles terminaram, eu abri, eu já estava chorando eu não aguentava mais tanta tortura, eu pensei que tinha acabado mas não.

– Agora eu mesmo cuido da garotinha! – quando eu ouvi aquelas palavras eu tentei me soltar, mas eu não conseguia, e eu comecei a chorar de verdade. Eu só ouvia os gritos agudos de minha irmã, e eu não aguentava mais ver aquilo, gritos agudos era tudo que eu ouvia em minha mente. Eu fiz o máximo de força em minhas mão, tanta força e de repente eu as senti libertas, abri meu olhos cheios de raiva, e me levantei, tirei o pano da minha boca.

– O filha da puta se libertou! – um deles gritou.

Avancei em cima dele e o sufoquei, os outros atiravam e eu o usei de escudo humano, peguei o revólver do cara, e atirei contra eles. O que eu não pude evitar, um deles pegou minha irmãzinha nua e a atirou direto na cabeça dela, e eu soltei o cara e atirei nele o derrubando no chão, atirei nos outros dois fazendo o mesmo, a assim os larguei olhei para minha mãe desmaiada no chão, por perda de sangue, minha irmã mais velha me olhava aliviada agora, e ainda sim chorando pelo que a fizeram, eu coloquei os três estupradores lado a lado deitados no chão.

– Então suas putas, irei fazer uma pequena operação! – falei e tirei as calças dos três. Eles me olhavam aterrorizados, peguei uma faca e cortei fora o pênis de um deles, peguei e coloquei na boca dele.

– Come isso agora seu canibal filha da puta! – eu praticamente gritei, e já tinham aparecido alguns zumbis, cortei o pênis dos outros dois, com um deles eu fiz o mesmo, e com o que estuprou minha irmãzinha...

– Vou te enfiar isso na bunda seu desgraçado, Filho da puta! – e assim fiz o que disse, os três choravam e os zumbis chegaram, olhei para Paul.

– Você é um cagão, por isso, isso aconteceu! – peguei a minha irmã mais velha, peguei meu fuzil, e fui embora para não ver os zumbis os devorando, senti uma dor muito forte no meu ombro e assim percebi que havia levado um tiro, minha irmã só chorava.

Depois de meia hora caminhando em uma estrada minha irmã parou.

– O que foi? – eu a perguntei.

– Eu te amo, mas eu não posso mais viver – ela pegou sua arma e apontou para sua cabeça.

– Não! – eu a tentei impedir, mas ela já havia disparado.

– Droga! – minha voz já estava rouca, como sempre, mas muito mais rouca. Eu chorei em cima de minha irmã, depois eu segui meu caminho. Logo encontrei um armazém e entrei. Verifiquei e não havia nenhum zumbi, me sentei e dormi…

Escutei um barulho e me acordei. Era um garoto, loiro de olhos castanhos, um pouco mais alto, mas aparentava ser mais jovem. Peguei o fuzil.

– Quem é você? – perguntei falando com dificuldade

– Justin.