CAPÍTULO 3 parte 1:
Depois que Alexei foi aceito na Sweet Home of the troubled, os membros expulsaram o resto das pessoa que esperavam para fazer seus próprias testes do lado de fora da garagem e o convidaram para beber e ouvir uma música até o anoitecer. Ele disse que não gostava de álcool e eles lhe olharam como se fosse louco.
Depois de ter perguntado sobre seu nome, Theo nunca mais lhe direcionou a palavra. Na quele momento a garagem estava sendo pouco iluminada pro duas lâmpadas amarelas que ficavam pendurada pelos fios que não passaram muita confiança para Alexei.
Por alguém motivo, Will, Jesse e Mia estavam tentando montar um quebra-cabeça de uma 300 peças, enquanto o álcool já havia feito um estrago em suas cabeças. Will ria toda vez que as peças que tentava encaixar não se encaixavam. Ele estava com um braço ao redor do ombro de Mia e Jesse estava ao seu lado virando garrafas e garrafas de cerveja. Eles estavam num sofá tão velho e feio, mas pelo menos ele era grosso e permitia que os três ficassem em esparramados sobre ele. O quebra-cabeça estava na velha mesinha de centro que ficava na frente.
Will disse que seria legal se eles se conhecessem logo naquela noite, mas já estavam tão bêbado que mal se lembraria do seu nome no dia seguinte. Aliais, ele não o chamavam pelo nome. Eles o chamavam de Axel. Will disse que os membros da banda tinham que ter os nomes mais maneiros o possível.
Theo e Ruby estavam sentados no chão do fundo da garagem, encostados numa parede. A bateria não estava na frente deles, mas acabavam meio espremidos por algumas tralhas que tinha ao redor. Não estavam escondidos, todos da garagem conseguiam vê-los.
A música que estava tocando era do "cigarettes After sex", o que deixava o clima meio calmo e um pouco pra baixo. Por um lado, isso agradou Alexei. Ele não curtinha muito ambientes que o deixassem agitado de mais.
— Como eles colocaram os pôsteres no teto? — Se perguntou.
A música calma fazia Alexei se sentir calmo e ele começou a cantá-la só para si bem baixinho enquanto olhava as coisas que tinham na garagem. As vezes as gargalhadas de Jesse e Will soavam de repente e o davam um susto leve , mas isso até era engraçado e o fazia rir e balançar a cabeça em negação.
Theo estava com sua guitarra no colo tocando alguns acordes de vez enquanto . Ruby ria enquanto falava em libras e hora ou outra fazia Theo soltar uma leve risada e negar com a cabeça. Quando a guitarra perdia vez na música ele até respondia rapidamente ou comentava algo. Então, quando o assunto morreu ela deixou suas costas relaxarem na parede atrás de si e ele voltou a tocar sua guitarra com leveza.
Os dois acabaram, em meio ao silêncio, olhando Alexei. Ele estava sim pouco mais à frente analisando as caixas de discos velhos da garagem. Trajava uma roupa simples: camiseta preta e um uns escuro, pro fim um all-star amarelo muito bem limpo... com excessão do solado branco que estava um tanto manchado e arranhado.
Theo podia escutar o baixo ruído abafado das caixas dos discos se batendo conforme Alexei os passava com os dedos vendo capa por capa. Ele balançava os ombros e a cabeça levemente e conforme a música. A poeira subia e o fazia fungar com aquele nariz um tanto empinado que tinha. Ele ainda estava movendo os lábios discretamente em sussurros da letra daqueles música. Ele até mesmo balançava a cabeça e um pouco dos ombros com leveza, discreta.
"Ramones... ham... Talking Heads, Psycho Killer" Ficou olhando aquele álbum. Seus pais o ouviam muito quando ele era uma criança. E ele adorava. Ele se lembrou de um dia em que tinha uns sete anos e começou a cantarolar pela sua casa aquela música sobre um psicopata assassino. Sua mãe estava tomando banho e ele passou pela porta do banheiro enquanto cantava tranquilo, nem sabia que alguém estava ouvindo até que, de repente, sua mãe saiu dos banheiro só de toalha e lhe agarrou num forte abraço que o deixou espantado e sem fôlego. Ela dizia "meu Deus, meu bebê tá cantando "psycho Killer" que orgulho!" Na hora ele não entendeu direito o que estava acontecendo e estava super envergonhado por ter sido pego cantando. Atualmente ele já não sentia vergonha desse dia mas toda vez que se lembrava precisava morder os lábios para se impedir de rir alto. Sua mãe contou para todos os amigos o que aconteceu e todos a olhavam espantados e diziam "mas... é uma música tão... pesada." E ela dizia "Mas é rock!". Quando ela conto para o pai dele, o Semhor Bernard, ele explodiu em alegria e lhe encarou com tanto orgulho que Alexei guardou aquele momento para sempre que estivesse triste. Ele nunca se esqueceria do dia em que o pai e a mãe o carregaram pulando de alegria enquanto cantava aquela música.
Theo se perguntou qual seria o motivo pra ele estar rindo.
Alexei notou o peso dos olhares em si e então olhou para onde os dois amigos estavam sentados e corou até as orelhas ao notar que ambos estavam lhe observando, Ruby com um sorriso acolhedor, de certa foram, e Theo com aquele típico canto do lábio erguido e os olhos estreitos enquanto seus dedos trabalhavam nas cordas da guitarra. O sorriso que antes Alexei lutava para conter agora havia morrido totalmente e então ele voltou o olhar rapidamente para os discos e fingiu continuar olhando sem realmente conseguir se concentrar neles.
"Ele é fofo, não acha?" Ela perguntou em libra e ele prestou atenção nela.
"Hum?" Fez uma careta interrogativa pra ela.
"Ele, o Axel" apontou para ele. " ele é fofo, não acha?"
Theo respondeu sem tirar as mãos da guitarra, apenas movendo os lábios ditando palavras silenciosas enquanto a olhava.
"Eu não usaria exatamente esta palavra... para descreve-lo, mas entendo o porquê de você usá-la."
"Ah, é? É qual palavra você usaria?"
"Com aquela bunda? Sexy talvez."
"Então achou o Axel sexy..." ela riu ao fazer o sinais.
"Aham... mas não se preocupe deixo ele pra você. Sabemos que está precisando. Não transa com alguém há tanto tempo..." Brincou e recebeu um tapa no ombro e uma risada dela.
"Ele tá cantando cantando algo."
"Sim. Achou eu está cantarolando a música que está tocando: k de... cogarettes after sex. Não posso ouvi-lo."
"Você acha que ele está cantando bem?"
"Não estou ouvindo." Repetiu.
"Mas você acha?"
Ele voltou a tocar sua guitarra e ela sorriu quando acenou com a cabeça positivamente.
"Como é a voz dele, Theo?"
"Hum..."ele umedeceu os lábios e voltou de tocar deixando a guitarra sobre o colo.
"Descreva daquele jeito..." ela pediu.
Ele se virou de frente para ela e voltou a falar em libras.
"Suave... macia..." ele sussurrou embora a não pudesse ouvir. "Como se você estivesse mexendo um pequeno fio lentamente e ele nunca de embolasse. Ham... e pouco grossa. Como se fosse uma pequena linha de água escorrendo da torneira mal fechada. Suave."
Ruby procurou em Theo algo que não pudesse ser descrito ou falado em com palavras.
"A voz dele parece bem bonita." Disse em libras.
"É bonita." Deu de ombros.
Alexei ainda estava tenso no mesmo lugar tentando voltar a ter aquela concentração para continuar olhando os discos. Ele não poderia ter certeza mas sentia que estavam falando dele pelas costas.
"Sabe o que mais?" Theo falou em sinais.
"O que?"
"Aposto de geme tão bem quanto canta". Os olhos de Ruby se arregalaram e ela não conseguiu evitar a gargalhada que atraiu a atenção de Alexei que não pode evitar olhar pra eles de cantou
"Ele faz seu tipo?" Ela perguntou e ele voltou a olhar Alexei que agora voltava-se pra a caixa de discos mordendo a parte interna da boca.
"Não exatamente. Mais ou menos"
"Como assim? o que falta?" Theo olhou na direção de Alexei e Ruby também.
"Primeiro vamos começar com o que tem." Ela riu. "Uma bela bunda." Ela viu.
"Hum... realmente uma bela bunda."
Theo riu malicioso.
"Corpo legal." eles riram "coxas..."
"Hum... você sempre gostou de coxas fortes".
"Mas, como nem tudo é perfeito..." tocou na ponta do nariz de Ruby.
ela fez uma careta e sorriu.
"Personalidade... ehh." Fez cara de nojo.
"Personalidade?" Ele me pareceu legal.
"Nem tanto."
"Não achei que tivesse o achado chato."
"Não é exatamente chato... mas não serve apenas pra uma noite de sexo. Ele parede só aceitar isso é mais ou nada."
"Você só quer sexo?"
"Claro".
"É porque acha que ele iria querer mais?"
"Ele tem um jeito de Ethan Magrounvs."
"Ethan Magrounvs?" Olhou surpresa.
"Aham."
"Você pegou Ethan Magrounvs?"
"Eu deflorei Ethan Magrounvs."
"Meu Deus, como assim?"
"Naquela época eu achava que tirar a virgindade das pessoas era o máximo. Depois percebi que era roubada."
"Theo, eu não acredito que tirou a virgindade dele, parecia tão puro e inocente... tão tímido."
"É isso me parecia excitante. Tirar a virgindade das pessoas e transar com garotas e garotos fofinhos que nunca falavam palavrão e... fala sério hoje isso é só a coisa mais chata e irritante do mundo."
"Axel é fofinho irritante para você?" Ela concluiu mas ele fez uma careta.
"Não. Não é isso que o torna categoria Ethan Magrounvs "
"Então o que é?"
"Pessoa como Ethan Magrounvs sempre quem mais. Pra eles sexo significa algo além de sexo."explicou.
"Então você acha que Axel gostaria de algo mais...".
"Não sei sem nem se curte homens... mas se curtir, tenho certeza que iria querer algo mais. Um relacionamento. Coisa do tipo." Ele respirou fundo e continuou explicando. Ele sabia que tudo que estava dizendo era imbecil, mas quando falava com Ruby, ela poderia até lhe chamar de imbecil, filho da puta e muito mais, mas ele sabia que isso não importava pois eles eram amigos e ele poderia contar tudo pra ela ela nunca iria de fato juga-lo. A mesma coisa com Will. "Ethan Magrounvs era bonito e gostoso... mas os três meses de choro e 'achei que eu fosse especial' definitivamente não valem a pena."
"Ele achou que aquilo significou algo."
"Você acha que Axel iria querer algo além de Sexo."
"Sinceramente? Nem sei se ele curte caras. Mas se curtir... aposto que iria querer mais que sexo."
Ela suspirou e disse e lhe olhou entediada.
"Pelo menos o grande Theo destruidor de corações não vai destruir aquele coração..." voltou a olhar Axel ainda mexendo na mesma caixa.
Theo deu de ombros e voltou a tocar sua guitarra. Ruby queria que ele a olhasse e fosse sincero, mas percebeu então que ele se quer pensava em procurar alguém pra algo além de sexo talvez por ser o tipo de pessoa que não via motivo para correr atrás de felicidade. Talvez estivesse sendo sincero.
Ao voltar seu olhar para o garoto de cabelo e camiseta preta, Theo notou que Alexei continuava passando os discos com os dedos porém seu olhar estava vago, sua cabeça estava imersa num outro lugar. Ele estava focado no que acontecia ao redor, a tensão era visível. A verdade era que o garoto Bernard estava pensando que Ruby e Theo estavam falando sobre ele. Não achava que Ruby falasse mal dele, mas sabia que Theo o esculacharia com palavras se quisesse. Estava errado. Theo não se importava o suficiente para perder seu tempo procurando seus defeitos para o ridicularizar.
Theo achou interessante como os fios escuros caiam sobre a testa de Alexei formando aquela franja partida. Não tinha nada de mais, mas ele simplesmente gostou desse detalhe em Alexei. Quele garoto era tão atraente que Theo poderia ficar o resto da noite pensando em como aquele fios pretos desenhariam traços abstratos sobre a testa suada depois de uma transa. Como seria vê-lo nu sobre lençóis bagunçados, num quarto levemente escuro, ou talvez... talvez tudo... sua mente estava ficando agitada. Os pensamento lhe fizeram dar um leve sorriso sacana. Alexei parecia ser um pouco melhor que Ethan, Lila, Luca, e os outros com corpo maravilhoso cujo o nome ele não se lembrava. Ele precisa ser uma baita noite inesquecível.
"Nada que não se possa encontrar procurando pela vigésima vez no mesmo lugar, não é mesmo Alexei?" Com isso Alex lhe encarou surpreso e ao notar o olhar desdenhoso do outro só pensou em uma coisa: mandou dedo para Theo e decidiu trocar a interessante caixa de discos para se sentar no braço do sofra e ver a loura que estava ficando aquele quebra-cabeça montado por bêbados.
"Acha que vai passar a vida toda querendo só sexo?" Ele balançou a cabeça. "Quando você estiver caindo aos pedaços vai querer estar do lado de alguém, sendo cuidado e cuidando".
"Acha que vou viver muito com tanto álcool e droga? Você é fofa, Ruby. Suas especulativas só altas comigo é isso é adorável."
"Você é um babaca." Ela disse lhe encarando.
"Sou."
"Isso não é legal."
"Eu nunca disse que era."
"Guarde minhas palavras, você vai querer confiar em alguém."
"Pra isso tenho você e Will..."
"Que fofo." Revirou os olhos.
"Não conte pro Will ele vai ficar irritante." Ela riu.
Ele pegou uma cartela de cigarro no bolso e o isqueiro. Ela o viu acender e levar o cigarro a boca. Ela sabia que Theo iria levar aquela mania que tanto odiava a frente. Ele se sentia na obrigação de se auto punir. Ela pegou o cigarro seus lábios e o levou para os próprios. Theo deixou a fumaça sair e o cheiro novamente então o deixando chateado, porém de alguma forma era relaxante. Claro que era. Nicotina de merda. Cigarro de merda. Família de merda. Banda de merda. Vida de merda.Tentativas frustrantes de ter viver prazeres rápidos e superficiais contentemente, em suma pôde-se dizer, álcool de merda, todas as drogas de merda, orgasmos de merda. Tudo era uma merda em sua vida. Com poucas excessões...
Ele encarou Ruby com seu cigarro na boca e o pegou de volta dando uma pequena tragada. Quando o assoprou a fumaça esbarrou no rosto dela com tanta suavidade e ela fechou seus olhos. Quando abriu ele lhe disse em sussurro.
"Você é maravilhosa."
Ele se sentia uma merda. Mas aquilo o tranquilizava, a merda da nicotina o tranquilizava.
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