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História Sweet Wine - Capitulo 2 - História escrita por upclace - Spirit Fanfics e Histórias
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História Sweet Wine - Capitulo 2


Escrita por: upclace

Capítulo 2 - Capitulo 2


 

Três Semana depois...

 

Durante os dias que se passou, Micaela estava sempre que podia na casa de Chaz o que a fez conhecer alguns de seus amigos. Naqueles momentos ela se sentia extremamente bem com o fato de estar se divertindo com outras pessoas e não apenas trancada em casa como seu pai tinha o costume de fazer.

Apesar de ser a mais nova daquele pequeno grupo, todos a tratavam de igual para igual. Ela tivera descoberto que Chaz era mais velho do que aparentava e tinha seus 25 anos, mesma idade que Justin e mais velho que Ryan por um ano. Todos trabalhavam no ramo empresarial e para Justin. Apesar de muito novo, já havia uma grande fortuna que vinha desde o império de seu pai.

Era quinta-feira, final da tarde e Micaela estava na casa de Justin a pedido de Chaz. Estava sentada em um de seus enormes sofás na sala, observando o nada enquanto esperava algum dos meninos aparecerem e lhe explicar o que estava acontecendo, mas se surpreendeu ao ver uma mulher de longos cabelos pretos adentrar a porta principal, parecia nova, mas ainda assim, mas velha que Micaela. Ela nunca tivera a visto durante esse tempo que ficava com os rapazes.

Rápido o olhar da mulher escorregou pelos sofás e se encontraram com os de Micaela. Ela pareceu analisa-la de cima a baixo e depois simplesmente a ignorou, voltando a andar e subindo as escadas.

Micaela sentiu seu celular tocar em seu bolso e viu o nome de Chaz gravado em seu visor.

- Onde você está? – Ela perguntou.

- Desculpa, é que eu meio me atrasei na empresa, já estou chegando. Justin está por ai?

- Não sei, ainda não o vi e não fiz questão de procura-lo.

- Beleza. Já estou indo. – E chaz encerrou a ligação, mas minutos depois adentrou a casa.

- Aleluia! – Micaela falou se levantando do sofá. – Agora posso saber o que está acontecendo?

- Justin já está vindo. – Ele disse subindo as escadas e fazendo um sinal para que ela o seguisse, assim fazendo.

Chaz caminhou pelos corredores do segundo andar e Micaela se sentiu perdida por um momento por nunca ter subido aquelas escadas antes. Ele abriu a segunda porta no corredor da direita e logo estavam dentro de um quarto. O cômodo era enorme e tinha uma cama tão grande quanto. Uma das paredes era de vidro, coberta por uma longa cortina bege que quando aberta dava visão para o fundo da casa, onde tinha uma grande piscina e uma área de churrasco.

- De quem é esse quarto? – Micaela perguntou enquanto olhava os outros detalhes do local.

- Do Justin. – A voz de Chaz estava longe e abafada. Micaela seguiu-a e reparou que o rapaz estava dentro de um closet e parecia procurar algo. – Me ajuda ai!

- Ajudar em quê?

- Nada, achei. – Logo ele puxou uma mala que parecia cheia e carregou até o quarto.

- Pra quê isso?

- Para a viagem. – Disse obvio, o que deixou a menina confusa por alguns segundos. – Ah é. Eu me esqueci de contar, certo?

- É!

- A gente vai para o rancho de Justin. O local é um paraíso e vamos voltar no final da semana que vem.

- Pra isso que você me chamou aqui? – Micaela perguntou irritada. – Para me avisar algo que você poderia ter dito por telefone? – Chaz direcionou seu olhar para ela por um minuto.

- Não, foi pra convidar você. – Ele sorriu. – Você aceita ir?

Ela pareceu perdida por um momento. A proposta parecia um tanto tentadora, quer dizer, muito tentadora. A garota nunca tivera passado algum tempo em locais como aqueles, o que ela adorava, mas talvez seu pai não a deixasse ir, o que complicaria as coisas.

- Eu... Sim, claro. Mas eu teria de pedir para o meu pai. – Ela disse meio sem graça. Talvez por ser a única do seu novo grupo e dependente de alguém.

- Ah qual é! Vamos lá, você já tem 18. Fale que é algo do colégio, algo do tipo para encerrar o semestre de estudos. Ele vai deixar. Ou você pode dizer a verdade. – Deu de ombros e começou a caminhar para fora do quarto, carregando a mala de Justin.

- Tudo bem, vou ligar para ele.

 

»

 

Micaela sorriu ao chegar à casa de Justin novamente, mas desta vez com sua mala em mãos. Na sala estavam Chaz, o dono da casa, Ryan e a mulher morena que ela tivera visto mais cedo. Todos os olhares se direcionaram para a garota ao abrir a porta e fechar, o que a fez se sentir desconfortável.

- Ela vai? – Micaela escutou a voz de Justin surpresa. Seu olhar deslizou pelos meninos e parou em chaz.

- Eu a chamei.

- Mas o que ela vai fazer lá, chaz? Você sabe que nós não vamos exatamente com a finalidade de brincar e nos divertir.

- Você fala como se beber vinho e andar a cavalo não fossem algo divertido. – Ryan murmurou.

- Ela vai ficar com cara de taxo sem fazer nada? – Micaela revirou os olhos devido à pergunta. Eles agiam como se ela não estivesse ali, o que a deixava estressada.  – Ela pelo menos consegue engolir uma gota de álcool? – A pergunta foi direcionada para chaz, mas quem a respondeu foi Micaela.

- Claro, Bieber. – Disse, atraindo os olhares dos quatro na sala. – Caso você não saiba, e é claro que não sabe, meu pai coleciona vinhos e desde pequena venho ingerindo a bebida. Não se preocupe, quem sabe até eu seja mais resistente a álcool que você. – O silencio se restaurou na sala e por um minuto Micaela se sentiu contente por ter deixado Justin sem fala.

- Que seja. – Ele disse pegando sua mala do chão e colocando a alça sobre o ombro. – Era ela quem estávamos esperando? Então vamos.

Todos caminharam para fora da casa e pararam perto de seus carros. Todos extremamente modernos e caros. Aquele estilo combinava com eles. Carros esportivos. Mas não eram com aqueles carros que iriam. Logo a frente da casa havia um Jeep Wrangler preto. Aquele seria o carro que iriam.

Justin se voluntariou a dirigir e todos aceitaram sem hesitação. Ryan guardou as malas no bagageiro e pediu para que entrássemos no carro, pois já estava escuro e quanto mais rápido chegassem, melhor. A mulher de cabelos pretos caminhou rapidamente para o banco ao lado do motorista e Ryan e Chaz entraram atrás logo em seguida e por fim, Micaela.

Micaela deixou-se relaxar no banco enquanto observava a cidade passando pela janela lá fora em alta velocidade. Ela não sabia quantas horas de viagem seria dali até o rancho, mas não se preocupou. Algumas horas dentro de um carro não a mataria.

Algum tempo depois, o carro estava silencioso. Ryan dormia com sua cabeça escorada ao vidro do carro, igualmente a mulher de cabelos negros e Chaz tinha sua cabeça jogada para trás e apenas Micaela se mantinha acordada, além de Justin, que dirigia. A imagem do outro lado da janela já não era mais de casas e prédios e sim de campos grandes que ao escuro pareciam não ter fim.

Como sempre, Micaela estava calma e sem sono. Ela era acostumada a dormir apenas ao amanhecer. Ela tirou seu olhar da paisagem lá fora e dirigiu para Justin, tempo suficiente de vê-lo bocejar. Não sabia se era certo pedir que ela dirigisse em seu lugar para que ele pudesse dormir um pouco, por isso permaneceu calada por algum tempo, mas assim que o ouviu bocejar novamente, tomou coragem e falou.

- Justin? – O silencio do carro foi tomado por sua voz.

- Hm? – Ele parecia exausto. 

- Você quer que eu dirija por você? – Micaela se permitiu inclinar um pouco para frente até que pudesse ver o rosto do rapaz melhor.

- Pensei que todos estivessem dormindo.

- Eu não.

- Bem, é. Estava enganado.

- Então? – Ela perguntou afim de uma resposta definitiva.

- Então o que?

- Você quer que eu dirija?

- Não apenas... – Ele pareceu hesitar por um momento. – Você não sabe o caminho, então apenas continue falando para me manter esperto.

- Certeza?

- Sim.

- E o que quer que eu fale?

- Sei lá. – Micaela sorriu.

- Há quanto tempo você vai para esse rancho?

- Desde pequeno. Ele era de meus avós, mas quando morreram deixaram para o meu pai e agora ele está comigo.

- Vocês sempre vão para lá para beber os vinhos?

- Não. Mas meus avós sempre tiveram negócios para a produção de vinho. A parada toda é grande. – Ele riu. – Mas meu pai não quis prosseguir com o plano e abandonou tudo quando meus avós morreram, mas quando cheguei a maior idade, permiti voltar com o trabalho.

- E seu pai... – Micaela falou com certa incerteza se deveria ou não tocar no assunto. – Como morreu?

O silencio no carro reinou e nenhum dos dois se pronunciou por uma grade de longos cinco minutos, mas logo a voz de Justin voltou a preencher o ambiente.

- Você sabe, os negócios acabam nos engolindo. Meu pai trabalhava muito e sempre levava o trabalho consigo. Eu não o entendia até resolver herdar tudo. Ainda mais os projetos para a distribuição de vinho. Eu tenho 25 anos e sinto como se já tivesse 40. – Ele riu, mas algo na sua risada estava triste. – Meu pai trabalhava em excesso, não sei como tinha tempo para mim e minha mãe. Ele acabou sofrendo parada cardíaca há cinco anos enquanto trabalhava de madrugada no escritório em casa. Ele mal conseguiu chegar à ambulância.

- Sinto muito. – Ela murmurou e rapidamente pensou em seu pai. – Não quero que isso aconteça com meu pai. – Disse por impulso.

- Você sabe... – Justin disse dando de ombros. – Uma vez nos negócios, sempre nos negócios. A morte chega à gente e nem temos tempo de pensar em algo ou até no tempo desperdiçado trabalhando e trabalhando, para no final nem aproveitar tudo aquilo que construímos. – Por alguma razão, Micaela sentiu que Justin estivesse falando dele próprio naquele momento, mas não estava mentindo em nada. Era daquele jeito com seu pai e foi daquele jeito com o pai dele.

- Você pode me dizer o caminho e eu dirijo. Acho que já está bom pra você por agora. – Ela disse, querendo mudar de assunto.

- Tudo bem. – Justin se deu por vencido. Logo ele estava parando o carro na beira da estrada e saindo do mesmo. Micaela também o fez, encontrando-o do lado de fora.

- É só seguir direto? – Ela perguntou parando ao lado dele, que estava olhando para cima e vendo o escuro do céu coberto de estrelas.

- Por mim eu dormiria aqui. – Ele murmurou rindo fraco.

- Mas então, algum animal o comeria vivo. – Micaela riu de tamanha besteira que tivera falado. – Uma cobra?

- Sim, talvez. – Justin desgrudou os olhos do céu e os direcionou para Micaela, onde ficou por alguns instantes a fitando sem falar nada.

A noite estava silenciosa e extremamente calma. O ar frio batia no corpo dos dois o que os faziam estremecer de vez enquanto, mas nem aquilo conseguia acabar com aquele clima relaxante que os campos davam. Era algo incrível e inacreditável. Sem barulhos de carros ou buzinas, sem movimentação nenhuma. Apenas alguns pássaros noturnos assoviando por ali e por acolá. Aquilo, mal Micaela sabia que trazia lembranças que um dia foram felizes para o homem de olhos castanhos parado ao seu lado.

Micaela avistou ao longe uma nova área gramada verde, mas desta vez com o terreno coberto de arvores e florido, sendo totalmente iluminado. Uma cerca marrom o diferenciava das outras vastas áreas ao seu redor. Ela cuidadosamente diminuiu a velocidade do carro e cutucou Justin que tivera trocado de lugar com a tal garota que Micaela ainda não sabia o nome. Justin se remexeu em seu assento e a menina de cabelos escuros parou em frente à entrada do terreno. Duas grandes, largas e elegantes portas impediam que qualquer um entrasse ali. Tinham as cores de madeira escura e uma placa logo em cima tinha os dizeres “grandpa and grandma bieber's ranch” (Rancho do vovô e da vovó Bieber).

Micaela voltou a cutucar Justin, mas ele não acordou. Ela direcionou seu olhar para o resto dos passageiros e confirmou que todos ainda estavam dormindo. Ela vasculhou o porta luva e os porta trecos que tinham espalhados por ali e não achou as chaves, então mexeu no chaveiro do carro e viu uma chave em forma de estrela com o desenho de garrafas de vinho e a puxou. Micaela desceu do carro e procurou algum cadeado por ali, mas não achou nenhum, apenas um pequeno comunicador no canto esquerdo cujo tinha exatamente um buraco no formato da chave. Micaela encaixou-a no buraco e a rodou. Um baixo ruído soou e logo as duas enormes portas estavam sendo abertas, dando espaço para uma estrada.

Ela voltou para o carro e o conduziu até lá dentro, e se surpreendeu ao ver que a porta fechara sozinha atrás de si. Calmamente e deslizando os olhos por toda a vasta área, ela dirigiu pela pequena estrada, até que avistou uma grande casa a sua direita e dirigiu até lá. Se Micaela pudesse descrever o local, ela descreveria como maravilhoso. Não era bem uma casa nos terrenos altos, era uma mansão rustica nos terrenos altos e estava completamente iluminada pelas luzes amarelas. Quando estacionou o carro em frente a um longo caminho até as escadarias, três homens uniformizados estavam parados nas escadas e logo vieram em direção ao carro. Abriram o porta malas e retiraram as bagagens, deixando uma Micaela assustada e maravilhada.

- Justin! Chaz, Ryan. – Micaela falou alto, enquanto sacodia um por um. – Ei! Porra, acorda. – Dessa vez gritou. O relógio em seu pulso marcava 00:45. Ela estava dirigindo desde as onze da noite e estava exausta por causa do longo trajeto.

- O que você quer? – Ela escutou a voz de Ryan arrastada vindo de trás de seu banco, o que a fez virar.

- Chagamos. Acorda eles. – Micaela disse e saiu do carro.

Ela abriu a porta na qual Ryan estava escorado e se arrependeu no momento seguinte, pois sentiu seu corpo cair ao chão, o dele em cima do seu, o que a fez soltar um grito agudo e Ryan rolar para o lado, no chão de pequenas pedras.

- O que aconteceu? – Micaela escutou a voz de Justin e logo o barulho da porta batendo. – O que vocês estão fazendo ao chão? – Falou debochado.

- Estávamos pensando em dormir aqui, não é Ryan? – Ele assentiu ainda sem todos os sentidos. – Parece bastante macio. – Terminou irônica, fazendo Justin revirar os olhos.

- Vem. – Disse esticando o braço e puxando Micaela para ficar de pé novamente.

Ela sentiu seu corpo ser puxado com tudo para cima e para não cair novamente se segurou nas barras do paletó esporte de Justin, acabando por aproximar seus corpos por alguns instantes. Para a sua surpresa, ele não se afastou ou se quer se mexeu, apenas ficou parado encarando seu rosto. Micaela sentiu seu rosto queimar e assim que sentiu o cheiro do homem alto a sua frente, tratou de se afastar e relutante, suas mãos soltaram-se da roupa de Justin.

- Lhhh. – Os dois viraram a cabeça em direção à Chaz, que estava em pé ao lado da mulher morena, apenas observando os dois.

- Vamos entrar? – Micaela sorriu falsa e deu as costas para Justin, caminhando em direção as escadas, logo sendo seguida pelo restante do pessoal.

 Assim que sua mão tocou a maçaneta e empurrou a porta, seus olhos ficaram maravilhados e abismados. A casa era muito mais bonita por dentro do que aparentava ser. Os sofás, as cadeiras e estofados eram todos de couro marrom, que contrastava nas luzes amareladas e os moveis eram todos de madeiras e variavam de cores claras para preto. De um lado ficava a sala e ao outro ficava uma sala de jantar e logo em frente à porta, as enormes escadas que levavam para o segundo andar.

 

[...]

 

Todos se instalaram em seus devidos quartos, que ficavam no mesmo corredor e apesar de tarde e de todos já tivessem se preparando para dormir, Micaela sentia a necessidade de explorar toda a vasta área da casa, mas se conformou em descansar e fazer isso no dia seguinte.

Após tomar um banho gelado e refrescante, Micaela vestiu seu pijama e se jogou na alta cama e acabou dormindo logo em seguida.


Notas Finais


Deixem comentarios! Aí talvez eu poste ainda quarta :DD
Qualquer coisa, chamem lá no twitter, caso não tenha conta aqui no ss: @SweetWineFF e ou @elgortdvg
Té a proxima


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