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História Sweet Wrapping - Capítulo 5- Locker Room - História escrita por amorinha - Spirit Fanfics e Histórias
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História Sweet Wrapping - Capítulo 5- Locker Room


Escrita por: amorinha

Notas do Autor


Oi pessoal, primeiro quero pedir desculpas, não tive tempo de responder os comentários do capítulo anteriro, então vou ver agora. Boa leitura para vocês

Capítulo 5 - Capítulo 5- Locker Room


A loira passou a segunda e a terça com Sting, mas já estava na hora de voltar ao quartel, levantou cedo como de costume e se pôs a correr, uma vez ou outra olhava para o grande anel em sua mão e se sentia estranha, quase não acreditava no que havia feito, agora era oficial eles iam começar a se preparar para o casamento a qualquer momento e isso a assustava um pouco. Ela não estava preparada nem para começar a pensar em casar, tinha problemas com o "para sempre" e seu estomago revirava toda vez que pensava sobre isso.

Os dias haviam sido tensos e os dois loiros notaram a mudança drástica, tanto que não estavam se bicando muito. Lucy tinha um pé atrás, mas o que fazer, como perder o medo, ou melhor, por que? Por quê tinha medo? Por não estar preparada ou por ficar pensando em Natsu e em como ele estava encantador naquela boate? Ela não sabia responder essa simples pergunta.

Quando chegou ao quartel olhou todos aqueles homens a encarando, não parou nem para respirar ou dizer algo, só continuou correndo e percebeu que eles a seguiam como sempre, ela se sentia insegura e só conseguiu parar de correr depois de marcarem 7 quilômetros, ela se sentou no meio fio da calçada e respirou fundo. Não queria encarar ninguém, queria correr para casa e se esconder como uma criança.

-Com sua licença tenente, mas está bem? -Rogue chegou perto da loira que olhou todos aqueles homens parados lhe encarando e se recompôs, estava passando por louca.

-Claro está tudo bem, eu só me sinto um pouco enjoada! -Seu estomago revirava e ela nem sabia explicar o por quê, mas não podia aceitar que tudo isso era insegurança e medo, ela, Lucy Heartfilia com medo? Era muito para ela digerir.

-Olha o tamanho do anel no dedo dela! -Gajeel cutucou Natsu que até agora estava aéreo -Acho que alguém vai casar. -Natsu encarou o dedo da loira e sorriu amargo.

-Isso tem algo a ver com esse anel? -Perguntou sem rodeios e formalidades. Lucy olhou para o anel e depois para Natsu -Desculpe. -O rosado sabia que deveria ter modos e tratar ela por tenente, mas não conseguia, ele via ali uma mulher esperta e dedicada, mas via também muito além, ele sabia reconhecer o quanto Lucy era bonita e mexia com ele, tanto que nem tinha tempo para pensar em nomes de tratamento, só queria saber o que aquilo significava, mesmo que fosse óbvio, queria ouvir da boca dela.

-Não, não tem. -Mentiu descaradamente e todos perceberam por sua expressão de dor, que ela não conseguiu esconder um minuto sequer -Agora vamos fazer o que nos pediram, vamos ter aulas de tiro. -Mudou de assunto, tentando tirar o foco de si, respirou fundo diversas vezes e sentiu a cabeça doer. Já os homens se alegraram, iriam finalmente mexer com armas.

A loira foi até um galpão e abriu as grandes portas, haviam armas de variados tamanhos, espessuras, balas, distancias e funções. Pegou uma Glock 34 e deu uma a cada um dos homens que ali estavam, assim como um cartucho de balas. Ela os levou a uma sala reservada, nela haviam vários alvos pendurados e boxes para cada atirador.

-O exercício é simples, treinar nos alvos e depois vamos treinar em alvos que se movimentam, gradativamente vamos trocando os exercícios. -Lucy olhou os homens e eles estavam lhe observando, ela quase nem mirou e atirou acertando o meio do alvo. Ela era realmente boa demais e aquele tiro havia tirado olhares de espanto dos soldados.

-Vendo ela fazer parece tão simples -Rogue comentou baixinho e Gajeel deu risada, mal mirou e já atirou acertando o alvo -ata, esqueço que você saber fazer de tudo. -Debochou e Gajeel já foi tirar satisfações.

Natsu estava mais concentrado no exercício que deveria cumprir, para Lucy era muito fácil, então para ele deveria ser mamão com açúcar, deu uma última olhada para Lucy e atirou, por um tris que não havia acertado o meio do alvo, praguejou por isso e olhou para a loira novamente, ela estava rindo.

-Pra você é muito fácil, não é mesmo? -Ele debochou e ela andou até o boxe do rosado.

-Natsu, isso é prática. Isso é o meu trabalho, se eu não for boa nisso, então não deveria trabalhar ensinando outros. -O rosado concordou e Lucy pegou em seu braço, o levantou e o rosado deu outro tiro acertando o meio do alvo -Não é como você imagina, eu não debocho de você sempre, só as vezes. -A loira riu e o rosado levantou uma sobrancelha -Você me provoca e se acha demais, eu sou obrigada.

-Então você quer dizer que eu tenho potencial? -A loira sorriu pelo comentário, nunca se acostumaria com Natsu, ele era abusado e galanteador ao mesmo tempo e ela não sabia muito bem como se portar frente a isso.

-Quero dizer que não te odeio e não estou tirando onda com sua cara. -Ele observou os olhos castanhos com certo brilho e lambeu os lábios, ela estava ali tão perto e ele podia sentir o calor que ela emitia.

-Vai se casar? -perguntou mais sério do que gostaria e Lucy estalou a língua, ela encarou os olhos verdes do rosado e deu um meio sorriso apagado.

-É o que parece. -Resmungou e Natsu inspirou o ar. Lucy sentia o calor do corpo de Natsu e se sentia confortável com ele, mas o assunto não lhe transmitia conforto, então mediu as poucas palavras e deixou por isso.

-Você quer isso? Quero dizer, se sente segura? -Lucy só negou com a cabeça e se encostou na parede do box, deveria estar de fone por causa do barulho das armas, mas não era possível ouvir barulho, a não ser a voz dos dois. Ela olhou para trás vendo que todos os olhavam e Gajeel tinha um sorriso escroto no rosto. 

-Podem começar, estão esperando o que? Eu pedir 100 flexões? -Todos colocaram logo o protetor auditivo e foram treinar. Natsu não obteve resposta, mas ele deixou de lado, já imaginava o que a loira diria. Observou ela se distanciar e ficou prestando atenção em como ela rebolava ao andar. 

-Cuidado para não babar!- Bickslow um dos soldados debochou de Natsu que só ignorou, não daria bola para as provocações aleatórias.

O rosado atirou mais algumas vezes e sorrio ao ver o estado do alvo, estava satisfatório, olhou o alvo da loira e sorriu, ela era boa, mas nada daquilo podia realmente preparar alguém psicologicamente para a guerra, era assustador e desesperador aquele lugar. Viu os soldados entregarem as armas e saírem, provavelmente para o almoço, ficou por último, de propósito.

-Você é muito melhor do que eu nisso, vai ter que me ensinar! -Deu risada da loira que nada entendeu e colocou sua arma eu uma pequena mesa -Sabe Lucy na guerra as coisas são bem ruins, não tem alvos bonitinhos, você tem que atirar em alguém, alguém de verdade, isso é...

-Horrível? -chutou e Natsu concordou -Eu.. Eu nunca fui enviada pra lugares assim, acho que por ser mulher, mas tenho muita vontade de ir, é meu sonho, meu pai... Ele morreu na guerra e eu gostaria de servir bravamente meu país.

-Não tem nada de nobre naquele lugar, não é heroico, é triste e atormentador, ver aquelas pessoas e ver os motivos que nos levam a fazer isso, interesses econômicos muita das vezes, você mata alguém por dinheiro Lucy. Grossamente falando claro. -Lucy suspirou e se focou nos olhos de Natsu, ela entendia agora que ele não queria mais estar ali, não queria voltar para a guerra -Acabamos machucando crianças e matando sonhos.

-Você não quer voltar lá, não é mesmo? -A loira enfim abaixou a guarda perto do rosado, e ele também da mesma forma estava completamente vulnerável ali conversando com ela.

-Não! -Ele chegou perto do rosto da loira que não se moveu nenhum centímetro -Vejo você, tão esperançosa, amável, mesmo que por trás dessa pose de tenente, espero que nunca tenha que ver o que eu vi. -Lucy inconscientemente levou a mão ao rosto de Natsu tocando a bochecha direita do rosado, estava quente e ele aceitou o pequeno gesto de bom grado. Ela tentava imaginar o sofrimento daquela situação e só se deu conta do contato um tempo depois.

-É.. -Ela retirou a mão do rosto dele e sorriu sem jeito -É melhor irmos. -A loira saiu na frente e suspirou ao sair do local, já Natsu ficou para trás encarando o vazio. A loira chegou ao refeitório e encarou todos ali, ninguém havia notado sua presença, ela não estava com fome então deu meia volta batendo contra o peito de Natsu, o rosado por sua vez encarou a loira profundamente -D-desculpe.

-Não... -Dizendo isso a jogou em suas costas igual um saco de batatas. Ela quase esperneou, mas estava paralisada, não conseguia reagir muito bem ao que estava acontecendo, só chamou o nome do rosado baixinho, que não deu nem importância. Quando chegaram ao vestiário feminino estava vazio, a loira tampou a boca para não soltar um gritinho -Estou cansado de fingir que não está acontecendo nada, você vai casar, então é agora ou nunca.

Natsu a colocou no chão já imprensando-a na parede, a loira fechou os olhos e não disse uma só palavra, no fundo ela também queria aquilo, o rosado passou as mãos pela cintura dela a apertando no final e Lucy segurou forte em seus ombros, que para ela eram um dos pontos fortes do rosado, o ombro largo e musculoso, másculo, eles clamavam por um aperto da loira, que ao sentir Natsu beijar seu pescoço cravou as unhas neles.

Ao sentir as unhas de Lucy Natsu se afastou um pouco, lembrava-se do dia na floresta, onde ela lhe arrancou um pouco de pele até. Lucy fitou aqueles olhos verdes que eram o cumulo da sensualidade e puxou o rosado para si novamente, arrastou as mãos pelos braços fortes e gemeu baixinho, queria excitar o homem a sua frente, era a única coisa que pensava a dias. Natsu grudou a mão direita nos cabelos de Lucy e os puxou para o lado dando uma bela visão do pescoço, lambeu aquele lugar sem pudor nenhum e Lucy grudou-se nos cabelos de Natsu.

-Nossa. -Foi a única expressão que o rosado conseguiu soltar, ele estava muito espantado em como a loira havia se rendido a ele, sabia que ela queria isso também, mas não tinha tanta certeza -Você...

-Cala a boca e me beija logo. -Lucy pulou no colo do rosado se fixando com as pernas a sua cintura e Natsu obedeceu sem demora, invadiu a boca da loira ferozmente, eles então começaram uma guerra por espaço na boca um do outro, Lucy começou a se movimentar sensualmente sobre a pelve do soldado que já estava excitado só de vê-la tão rendida.

-Lucy? -Era Gray que a chamava do lado de fora do vestiário -Está aqui, preciso falar com você. -Os dois pararam o que estavam fazendo no mesmo momento. A loira colocou o dedo indicador sobre a boca do rosado e desceu ao chão, se organizou e andou até a porta.

-O que quer Gray? -O moreno lambeu os lábios ao ver a loira descabelada e ofegante.

-O que estava fazendo? -Perguntou presunçoso -Quer ajuda com Algo? -Lucy ouviu Natsu pigarrear e sorriu amarelo para Gray -Então já tem alguém ai, engraçado por que o filho do Igneel sumiu também...

-É outra mulher Gray e é bom saber disso. -Disse fingindo não saber onde estava Natsu.

-Vai ter que me explicar isso melhor depois -Gray sorriu ameaçador e Lucy bufou -É bom ir se arrumar, não tem trabalho? tem que almoçar também, não quero ninguém fraca.

-Sim senhor. -Lucy disse baixinho, ela e Gray eram amigos, mas ele ainda era seu superior e o moreno sabia usar do poder quando precisava.

-Sei que está com o Dragneel ai e quando terminar vai ter que me dar algo em troca do silêncio, afinal Sting está na "cidade" -O moreno fez aspas com a mão e Lucy rosnou.

-As vezes você é inacreditável Gray. -Ela então virou para entrar no vestiário novamente e Gray apertou sua bunda, fazendo a loira explodir em nervos por dentro. Lucy sabia que Gray era magoado por ela ter escolhido Sting, mas agora não dava pra voltar atrás e ele precisava superar -Por que fez barulho? -Lucy deu um tapinha no ombro de Natsu e o mesmo fingiu-se de ofendido.

-O filho do Igneel? Bom saber que vocês me chamam assim! -Comentou debochado, encostou-se na pia e ficou olhando Lucy. A loira estava inquieta e batia o pé freneticamente -Eu quis vir aqui e não tem haver com meu pai, não gosto que me comparem a ele e nem que me deem crédito por ele, isso é frustrante.

-É eu sei como é... -Lucy lembrou-se do começo da carreira onde só foi lhe dado uma oportunidade logo de cara por ser filha de Jude Haertfilia o grande coronel do exército americano, habilidoso com armas e em combate desarmado. Suspirou pesado, ela entendia muito bem como ele se sentia.

-Vamos fingir que nada disso aconteceu? Espero que sua resposta seja um grande não. -ele disse sem rodeios e Lucy o encarou. Ela estava noiva e eles haviam acabado de se pegar no vestiário feminino, isso era totalmente contra as regras.

-Me sinto no colegial. -Ela riu e Natsu não entendeu nada -Acabamos de nos pegar no vestiário, típico de colegiais. -Ele passou a mão pelo cabelo bagunçado e Lucy observou como ele era sensual em seu completo, um simples movimento e ele já deixava o corpo da loira em chamas, suas entranhas estavam queimando -Mas agora falando sério, isso não pode se repetir, eu estou noiva, acho melhor ficar no seu lugar Dragneel. -Apontou o dedo para o rosado que estalou a língua zombeteiro.

-Acha que engana a quem? Um anel é só um anel sem as verdadeiras intenções. -Disse e complementou- Agora eu e você aqui, isso é de verdade, estamos aqui e a poucos minutos atrás vocês estava agarrada em mim e estava tentando se movimentar sobre o meu...

-Não! -Ela gritou -Não se atreva a falar. -Suas bochechas ficaram vermelhas e Natsu abriu o maior sorriso que ela já havia visto, era branco e tinha presas ameaçadoras ao seu juízo mental -Você é muito abusado mesmo. -Virou-se de costas para o rosado, não queria que ele visse o quanto estava envergonhada. Mas se arrependeu quando sentiu um mão enorme pegar do lado direito de suas nádegas e depois apertar com força, sentiu natsu colar o corpo ao seu e arrepiou completamente sentindo um volume entre suas pernas.

-Não fique virando essa bunda para mim. -Ele soprou em seu ouvido, fazendo a loira arrepiar por completo, mordiscou sua orelha -Eu não tenho tanto alto controle quanto parece, ainda mais assim, presa nesse tecido fino que faz questão de grudar na sua pele. -Se referia a calça preta de ginastica que a loira utilizava, desferiu um tapa de estalar na bunda da loira que soltou um gritinho.

-Natsu!- Ela o repreendeu.

-Já disse que adoro quando você fala meu nome? Me excita! -Riu e a loira se distanciou, arrumou-se e se recompôs o máximo que conseguiu.

-Eu estou falando sério, depois vemos como fica essa história, mas nada de gracinhas. -Disse nervosa e Natsu deu um celinho em seu bico -Estou falando sério, não pode...

-Lucy é você que está alongando a conversar, diga logo que quer ficar aqui comigo, até eu não aguentar mais e rasgar isso que você chama de roupa.- Ele disse com a voz grossa -Fique tranquila, suas vontades eu vou satisfazer em segredo, quer dizer enquanto você quiser. -Sugeriu e saiu deixando uma Lucy fula da vida para trás.


Notas Finais


E agora? Lucy finalmente se rendeu a sua vontade, mesmo que Natsu tenha tido que tomar a iniciativa. Mas... Agora Gray sabe! O que será que ele vai pedir? Ou o que ele vai querer em troca do silêncio? E Natsu está disposto a satisfazer as vontades da loira em segredo, será que ela vai aceitar?
só saberemos nos próximos capítulos. Bjs espero que tenham gostado, até o próximo.


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