O grupo chegam parar em uma entrada de floresta perto de uma estrada cuja uma carroça forneceu transporte para os mesmos. O mago pega um osso amarrado em um fio e um apito de prata. Assim recita alguns conjuntos de palavras junto com movimentos pelas mãos e faz uma magia:
- Eu invoquei a magia de Cão Invisível. Ele será o elo de ligação dos dois grupos. Um grupo vai ser dividido entre buscar recursos e outro para localizar uma entrada para o subterrâneo. Sugiro que o primeiro grupo seja formado por Ash, Hilda, Courtney, Dawn e May pela respectivas habilidades que possuem.
- Bardos são bons batedores? - pergunta Hilda.
- A classe não, mas a raça élfica sim. O grupo que sobrou que tem formação maior em arcano vai localizar a entrada e uma guerreira já é suficiente.
- Com certeza - disse Lorrah.
- Algum questionamento? - pergunta o mago.
- Se diz que é a melhor estratégia. Não vejo objeção - disse Hilda.
- Tá ok - disse Courtney.
- Tanto faz - disse Henrietta.
- Acho uma ótima ideia - disse Lorrah.
- Jeito peculiar de dividir o grupo - disse Dawn.
- Concordo Dawn - disse May.
- Estou de acordo - disse Charlotte.
- Eu sendo elfa não é melhor ir com o outro grupo? - pergunta Kayla.
- Tendo foco como feiticeira ajudaria mais a gente - disse o mago.
- Tá bom - concorda a feiticeira.
- Então estamos de acordo.
Os dois magos, a feiticeira, a bruxa e a guerreira se distanciam do restante.
- Só resta agora caçar.
- Mas que maravilha - disse Courtney de modo sarcástico.
- Eu concordo com Ash. Precisamos caçar.
- Por que a gente não foca em procurar algumas frutas ou algo que não seja carne. É fácil para estocar - disse May.
- Ou seja. Mesmo os eladrins não tem coragem de comer carne - disse a ladra.
- Frutas e cogumelos cairiam bem - disse Dawn se preocupar com as provocações da ladra.
- Frutas primeiros - disse Ash - sigam-me.
O patrulheiro tem afinidade de explorar florestas. Para procurar alguma fruta pode achar ameixa-japonesa, cereja-doce, damasco, framboesa, maçã, pêra e uva. Também consegue localizar alguns cogumelos. Demorou uns quarenta minutos para conseguir uma macieira.
- Nossa conseguiu achar maçãs - disse May surpresa.
- Essa floresta tem cara típico de ter macieira - disse Ash.
- Obrigada - disse Dawn e May juntas, enquanto ambas beijam a bochecha de Ash. Cada uma em um lado. O patrulheiro cora.
- Acho que meia mochila é suficiente - disse Hilda reprimindo a raiva, enquanto se aproxima da árvore.
A monge aproxima sua mão aberta no tronco da árvore, fecha os olhos e respira. A palma se fecha em um punho ao mesmo tempo que aproxima rápido em um soco milimétrico. O som do impacto é alto e algumas maçãs já caem. No melhor estilo de lutador de kung fu cinematográfico Hilda se movimenta não deixando nenhuma maçã cair. Com a mochila aberta consegue pegar quase todas as maçãs, mas a última não foi por falta de habilidade, mas a ladra pega a maçã antes de cair.
- Meus parabéns - disse Courtney com uma desanimada, enquanto morde a maçã.
- Bravo - May e Dawn batem palmas de forma sincera em achar que Hilda fez foi algo incrível.
- Obrigada - disse Hilda sem jeito com atenção das duas eladrins, mas um pouco irritada com atitudes da ladra.
- Courtney. Tem alguma coisa que está incomodado? - pergunta Ash.
- Acho que é uma perda de tempo. Deveríamos nos focar todos para achar a passagem subterrânea logo e não ficar exibindo habilidades.
- Eu entendo seu ponto de vista, mas Eric parece que é o mais experiente em lidar com drows - Ash se refere ao nome que se refere aos elfos negros - se ele dividiu o grupo imagino que suprimentos são importante. Quando fala o cão invisível late para concordar.
- Difícil de acreditar que ele é um mago lendário - disse Courtney.
- A gente só soube que ele era o mago por causa daquele bárbaro - disse Ash.
- Parece que ele não foi competente suficiente para manter o reinado - a ladra dar um meio sorriso.
- Aquele mago é tão lendário assim? - disse Dawn.
- Para os humanos ele foi um que mais conseguiu a glória em todas as esferas - disse Hilda - conseguiu atos heroicos, conseguiu riquezas, conseguiu poder, conseguiu respeito e conseguiu até ser o direito de ser o rei da raça.
- Ele parece tão simples - disse Dawn.
- Também parece diferente entre os humanos.
- Diferente? - pergunta Ash e Hilda.
- Sim. Ele é largo - disse May fazendo todos, exceto Dawn rirem.
- O que foi, falei algo engraçado?
- Não. É que os humanos quando estão acima do peso tem o abdome mais avantajado.
- E como humano têm isso? - pergunta Dawn.
- Tem dois métodos. Tem um problema do corpo em menores casos e nos maiores casos quando tem mais o hábito de comer - explica Hilda.
- Devia seguir o exemplo daquela bruxa de preto. Meio que espalhou o máximo a massa do corpo - disse Dawn.
- Mulheres têm um desenvolvimento natural e aquele não é um padrão.
- Que isso? É uma aula de anatomia de humanos? - pergunta Courtney.
- Só tocaram no assunto - disse Ash - de qualquer jeito vou continuar achando outras frutas.
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Dentro da floresta um veado macho encontra-se alimentando de forma tranquila quando de repente uma flecha aparece no seu lado. O animal tem o instinto de fugir da possível ameaça. Ash localizou o animal e partiu para caça, só que não teve sucesso em acertar com primeiro tiro.
Assim corre para não perder o animal de vista até quando de repente o animal é acertado por uma adaga de arremesso bem no coração e cai morto. Ash se aproxima em prontidão se tinha uma ameaça perto, mas logo abaixa a guarda quando sai dos arbustos Courtney.
- Isso foi incrível. Como conseguiu acertar uma adaga bem certeira no coração do animal? - disse Ash.
- Os ladinos em geral são treinados para acertar pontos vitais de forma mais precisa possível principalmente quando eles encontram distraídos.
- Deve ter treinado duro para conseguir essa façanha.
- As vítimas que tive que encarar estão mortas. Tive muito que praticar - disse em um tom neutro, mas Ash engole um pouco de medo.
- De qualquer jeito obrigado por me ajudar - disse Ash indo para o corpo do veado.
- Você é estranho.
- Como assim? - disse Ash já sacando instrumentos para tirar a pele do animal.
- Você é um humano que não está se preocupando se sou uma tieflings.
- Por que deveria me preocupar?
- Porque minha raça tem o sangue de demônios ou diabos.
- Tem muitas raças, inclusive aquela raça que são meio alguma coisa. Julgar os outros pelo nascimento não é justo.
- Mesmo que a natureza da raça seja má.
- Você é má?
- Sou. Eu não tenho remorso nenhum com a vida do próximo.
- Pelo menos tem o suficiente para não matar ninguém do grupo - depois de ter tirado a pele do animal coloca em cima de uma sacola, separa os membros, cabeça e tronco e salga as partes. Tinha que tirar os órgãos internos e parte não comestível, mas só estar preparando carne para viagem.
- Não liga por eu ser bandida?
- Até ligo, mas o mago Eric convenceu que você cooperaria com o objetivo de vencer os piratas.
- Aquele ex-rei é um astuto que sabe negociar. Você é bem inocente.
- Obrigado, eu acho - disse Ash trocando as luvas de couro.
- Mesmos os halflings que são uma das raças mais pacíficas existentes não esconde o medo e o desprezo pelos tieflings.
- Foi isso que lhe fez para entrar na equipe Magma? - pergunta Ash desta vez olhando para a ladra.
- Não. Meio que queria caos e também era um grupo formado muitos com minha raça. Tive oportunidade de chutar a bunda de alguns Aasimar.
Se tieflings são meio-demônios, os aasimar são meio-anjos. Ash nunca encontrou um na vida, então não sabe opinar muito sobre a segunda raça.
- Acho que já podemos encontrar as outras.
- Pra que a presa? - disse Courtney se aproximando rebolando em direção ao Ash - podíamos aproveitar o momento.
- Como assim? - Ash cora. Ele consegue decifrar as intenções da ladra, mas meio que precisa ter uma verbalização de sua companheira para ter a certeza.
- Sabe cada tieflings é associado por um pecado - Ash recua alguns passos para trás encostando suas costas em uma árvore. Courtney se aproxima e encosta a mão no peito do patrulheiro e continua falando.
- Eu sou a luxúria - diz com uma voz sensual de forma leve. Ash engole seco. É uma situação que não está acostumado - interessante. Um homem virgem - sua mão direita vai diretamente na virilha, enquanto seus lábios aproxima do humano.
- Ash? - Hilda aproxima, mas ainda não consegue ver o casal - onde você estar?
- Estou aqui - segura os ombros da ladra, empurra de forma gentil e vai na direção da amiga - eu já conseguir a caça - pega o saco no chão e vai correndo.
Courtney fica novamente em expressão facial sem emoção e observa.
- Aquela humana não veio por acaso - disse para si mesmo em forma baixinho - interessante - dar um sorriso.
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- Já temos comida suficiente para o grupo - disse Hilda, enquanto Ash termina de preparar a carne de veado.
O grupo estar em um canto da floresta reunidos, enquanto esperam o chamado do mago. A ladra estar em cima de uma árvore fazendo via, enquanto May e Dawn estão sentadas encostada em uma árvore.
- Espero que o mago não esteja nos enrolando - disse Hilda.
- Hã. Qualquer momento ele vai nos chamar - disse Ash - pelo menos já fizemos nossa parte.
- Ash. Você é um ótimo amigo, mas você confia muito fácil das pessoas. Sei que é uma grande qualidade sua, mas tem muita gente que gosta nos enganar. Principalmente ela - Hilda aponta dedo para a ladra que só sorri de satisfação.
- Estamos no mesmo lado. Precisamos confiar um no outro para ter sucesso.
- Ash. Deixa de ser idealista. Só não quero que você machuque.
- Eu sou resistente.
- Não estou falando de dano físico, mas sua alma e seu coração. Não quero que isso perca de você.
- Hilda. Obrigado por preocupar comigo.
Ash e Hilda coram quando eles focam no olhar do outro. A ladra acha interessante que a monge tem muito mais que amizade com o patrulheiro. Isso explica os motivos dela ter atrapalhado alguns minutos atrás. Courtney acha que os humanos têm um contraste de alinhamento muito variado. Alguns são mais bondosos que os deuses mais puros e outros são tão perversos que os piores diabos. O caso que aquele dois são inocentes… até demais para o gosto da ex-integrante da equipe Magma.
Por que não sejam diretos e logo se entregam na luxúria? Afinal não é o sexo que é romantizado como a prova de amor entre casais?
CONTINUA
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