• Sexta-feira •
No dia seguinte os amigos do japonês ainda se viam sem notícia alguma. A campainha foi ouvida e logo a porta foi atendida por Ten no qual deu de cara com Taeyong e seu pai. O rapaz sem vergonha alguma tomou a liberdade de cumprimentar o tailandês com um rápido selar em seus lábios antes de entrar na casa de Yuta.
_ O quê eu perdi? - Perguntou Jaejoong a Ten já entrando na casa logo atrás de seu filho.
_ A-ah.. A gente.. Nós estamos.. É que ele.. Nós dois.. O seu filho e eu.. Estamos..
_ Já entendi. - Jaejoong abriu um sorriso frouxo com o nervosismo alheio. _ Não tiveram nenhuma notícia sobre o Yuta ainda?
_ Não tivemos nenhuma notícia sr, os polícias continuam nas buscas. - Falou Taeil atraindo as atenções.
_ Tava chorando? - Taeyong passou ao lado de Johnny e não deixou de notar a carinha inchada e semblante triste que o americano portava.
_ Você é bom em observar as coisas, enxerido.. - Johnny se mostrou desinteressado com a presença de Taeyong.
_ Sou bom em muitas coisas, principalmente pra falar na sua cara que essa sua sofrência é falsa. - Taeyong viu Johnny respirar fundo e se levantar do sofá se colocando de pé a sua frente com um sorriso debochado em seus lábios.
_ Johnny! Senta ai antes que eu acabe com nosso namoro de vez. - Taeil ordenou e Johnny obedeceu.
Iria se defender das falsas acusações de Taeyong, mas via que não valia a pena. Não valia não pela a ameaça de Taeil, mas porque aquele não era o momento. Brigas não iriam trazer o Yuta de volta.
_ Se você arrumar brigas aqui, eu te arrasto pra casa. - Taeyong se atentou ao seu pai fazendo para ele a carinha de inocência.
_ Não fiz nada! - Deu de ombros se sentando no sofá ao lado de Jaehyun e Doyoung.
_ E que continue assim. Quer comer ou beber algo, sr? - Ten voltou seus olhos para Jaejoong.
_ Não tem nenhum sr aqui.. - Jaejoong viu Ten sorrir sem graça, era um costume que jajá o tailandês se desapegaria. _ E não, eu estou bem.. - Indagou levando a mão sobre sua barriga. _ Estou sem fome, mas obrigado!
A não muito longe dali, Jiwon mantinha Yuta amarrado a cadeira.
_ Você precisa comer, meu amor.. - Oferecia ao japonês um pedaço de torta mas o mesmo se recusava a comer. _ Você não pode ficar se recusando a comer, assim você vai acabar adoecendo.
_ Que eu morra, só assim vou me livrar de você. - Falou Yuta sem pensar duas vezes enquanto mantinha seus olhos para um canto qualquer.
_ Se você morrer, eu me mato.. - o japonês se viu chocado com o que ouviu. _ Assim seremos felizes na eternidade.
_ Vai orar.. - Yuta falava serio, mas Jiwon sorria pois havia achado graça. _ Você precisa de ajuda, sei lá, mano. Alguém, tipo Deus. Você tá loló das idéias.
_ Estou completamente lúcido e feliz por estar pertinho de você, meu amorzinho lindo. - Jiwon tomou a liberdade de tirar os fios de Yuta dos olhos do mesmo. _ Te amo tanto..
_ Você só piora as coisas, essa sua insistência no impossível foi uma das causas que fez eu me afastar de você.
_ Amas não era você quem me dizia pra acreditar no impossível, no irreal?! - Jiwon cruzou seus braços mantendo um tom irônico em sua voz.
_ Esse impossível, é impossível mesmo. Não gosto de você da mesma forma que você gosta de mim, entenda de uma vez, Jiwon.
_ Vamos comer, amor.. - Jiwon ignorou completamente o japonês e voltou a insistir para que o mesmo comesse algo aquela manhã.
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