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História Tarde de Setembro (Imagine Suga) - Capítulo 7 - Revelação - História escrita por HelloDarkMoon - Spirit Fanfics e Histórias
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História Tarde de Setembro (Imagine Suga) - Capítulo 7 - Revelação


Escrita por: HelloDarkMoon

Notas do Autor


o capítulo ficou maior do que os outros, boa leitura <3

Capítulo 7 - Capítulo 7 - Revelação


~ 6 de setembro ~

 

 Já é sexta feira, assim como segunda, hoje também não tenho aula no período da tarde. Fazem 4 dias que vi o tal “Min” O misterioso (assim apelidei ele), estou pensando em ir novamente ao parque, quem sabe encontro ele por lá.

 O pessoal da faculdade queria ir em uma balada a noite, mas minha animação estava quase no zero, então marcamos para sexta da semana que vem.

 Despedi deles e fui direto para os dormitórios, optei por comer em um dos restaurantes que havia lá. Pedi um pedaço de pizza, estava com vontade de comer algo que fazia parte da minha alimentação no Brasil.

(Aliás, acho que não comentei, mas os dormitórios são apenas para estrangeiro ou para quem não mora em Seoul)

 Depois fui para meu quarto, peguei meu notbook e entrei em vídeo chamada com Cris e Laís, já estava de madrugada no Brasil, mas a saudade era tanta que eles nem pensaram em horário. Ficamos conversando até as 16h, já estava tarde para eles, então foram dormir.

  Tomei um banho rápido, coloquei uma calça preta, um moletom cinza e um tênis.

 Queria fazer algo diferente do que fiz na última vez, lembrei que meu professor de havia pedido para fazermos uma pintura de alguma paisagem de nossa escolha, então decidi que lá era um ótimo lugar para isso. Peguei minha mochila e coloquei dentro uma tela, meu tripé para quadros, tintas, pinceis, e o que mais precisaria para fazer a pintura.

 Sai em direção ao parque, acredito que hoje vai estar mais movimentado do que segunda, então vou procurar um lugar mais reservado.

 Quando cheguei lá vi que estava enganada, o fluxo de pessoas estava alto só nas margens do parque, no interior quase não havia pessoas. Fui andando até chegar no mesmo laguinho da outra vez, lá era tão bonito que decidi que iria pintar o mini templo, o lago e paisagem em volta.

 Peguei o tripé e ajustei ele para altura mínima, pois eu iria ficar sentada na grama, coloquei a tela nele, peguei minha paleta para colocar as tintas e os pinceis, visualizei o espaço que iria pintar e então comecei.

 Já estava pintando fazia mais de uma hora e só tinha feito menos da metade do quadro, não era acostumada a usar tinta então iria demorar muito mais para terminar. Passado mais alguns minutos escuto uma voz atrás de mim.

  — Olha só, além de fotografa é pintora também, que garota cheia de talentos.

 Não precisei nem olhar para trás para saber que essa voz era do tal Min.

  — Parece que nós encontramos novamente senhor Min — dei um sorriso — Pintora é muito para mim, apenas estou tentando fazer uma releitura da paisagem.

 Ele sentou ao meu lado, estava novamente de máscara (branca) e de boné branco, usava uma blusa e jaqueta ambas na cor branca também e uma calça jeans rasgada. No pescoço estava a câmera pendurada.

  — De novo nos encontramos aqui, acho que você está me seguindo — riu enquanto dizia — apesar de ainda não ter acabado, a pintura está ficando bem legal.

  — Ei eu cheguei aqui primeiro, você que está me perseguindo — fingi cara de brava, mas logo ri — obrigada pela gentileza, mas e você, o que faz aqui? Tirando mais fotos?

  — Ta bom você me pegou, eu sou um stalker profissional, agente do FBI, estamos te vigiando, toma cuidado — disse debochado — eu realmente gosto de vir aqui para relaxar, aproveitei e já trouxa a câmera, olha essa foto que tirei de um pássaro azul — me entregou a câmera.

  — Nossa essa foto ficou fantástica, você tem um dom, deve aproveitar isso, serio.

  — Obrigado — disse envergonhado — espero tirar fotos tão boas como as suas um dia.

  — Que adorável, você já faz isso, seu estilo é um pouco diferente do meu, então não sou uma boa comparação Min.

  — Suas fotos são incríveis S/N, quero que as minhas também sejam.

  — Você consegue — sorri gentil.

  — Posso pedir uma coisa?

  — Claro, só não garanto fazer — digo rindo.

  — Olha a grosseria — finge estar ofendido — você poderia tirar uma foto minha em frente ao lago?

  — Seria uma honra.

  — Aqui está a câmera, obrigado por isso.

 Peguei a câmera e comecei a fotografa-lo, mesmo não vendo seu rosto, ele parecia muito bonito e levava jeito para ser fotografado, até parecia que já estava acostumado com isso. Depois de uns minutos terminamos, tirei umas 20 fotos dele.

  — Caramba, como as fotos ficaram boas, obrigado S/N você é uma fotografa maravilhosa — disse me abraçando de lado.

  — Não precisa agradecer, adorei tirar fotos suas.

  — Posso usar as fotos? Eu amei muito.

  — Logico, são suas.

  — Obrigado.

 Eu sentei novamente para continuar pintando, precisava terminar logo, só faltava pintar o céu, mas já estava escurecendo então ficava difícil, sorte que eu tinha tirado uma foto com o meu celular da paisagem, então fiquei olhando ela para terminar. Min continuou ao meu lado observando todo os meus movimentos.

  — Finalmente terminei — digo aliviada.

  — Como você ousa dizer que não pinta bem, ficou quase realista, olha isso, parece que foi feita por um profissional.

  — Está me chamando de amadora Min? — digo fingindo indignação.

  — Não foi isso que quis dizer — ele diz envergonhado enquanto coça a nuca.

  — Estou brincando — digo rindo da cara dele.

  — Assim você me assusta S/N.

  — Mudando de assunto... você disse que iria me falar seu nome e contar sobre sua vida na próxima vez que me encontrasse, aqui estamos.

  — Eu não especifiquei quando.

  — Isso é injusto.

  — Quer mesmo saber? Me acompanhe até uma cafeteria que tem aqui perto que prometo contar.

  — Ta doido, como vou saber se você não é um sequestrador? Um psicopata?

  — Ai você vai ter que confiar em mim, só não quero ficar aqui porque está começando a ficar movimentado.

  — É longe daqui essa tal cafeteria? Lá não vai estar movimentado? Alias, são quase 20h e você quer tomar café?

  — Fica uns três quarteirões, lá deve estar fechando já e não tem hora para tomar café.

  — Ué e como vamos entrar se está fechada? Verdade, café é sempre bem-vindo.

  — Ela é de um familiar meu.

  — Agora está mais suspeito ainda, certeza que vai me sequestrar e me matar.

  — Não diga isso idiota, já que não confia em mim, avise um amigo onde está indo e manda a localização.

  — Boa ideia, acho que um sequestrador não iria me ajudar a não ser sequestrada.

  — Provavelmente — ele disse rindo.

.

.

.

 Chegando no café, vimos que ele já estava fechando, mas entramos mesmo assim. Min me acompanhou até uma mesa que ficava no fundo do estabelecimento e foi falar com um homem que estava atrás do balcão. Quando ele voltou trouxe dois copos de cafés expressos com chantilly.

  — Antes de eu falar sobre mim, gostaria de fazer algumas perguntas.

  — Quem deveria fazer o interrogatório sou eu — digo brincando.

  — Depois vai ser sua vez, prometo.

  — Está bem então.

  — Você gosta de kpop?

  — Até que eu gosto, mas não conheço muito, só algumas músicas dos grupos maiores.

  — E os integrantes desses grupos? Sabe sobre algum?

  — Na verdade não, sei como é a aparência de alguns por causa dos vídeos, mas não sei os nomes e nem diferenciar as vozes.

  — Já encontrou algum idol pessoalmente?

  — Não sei bem, uma vez estava em uma balada e me disseram que tinha um cantor de kpop lá, mas só vi ele de longe. Mas por que está fazendo essas perguntas?

  Assim que termino de falar ele tira a máscara, realmente era muito bonito, acho que o rosto dele era familiar.

  — Reconhece meu rosto? — perguntou com receio.

  — Acho que sim, mas não consigo me lembrar de onde.

  — Sua vez de fazer as perguntas.

  — Certo, qual seu nome?

  — Min Yoongi.

  — O que faz da vida?

  — Sou de um grupo de kpop.

  — Qual grupo?

  — Bangtan Sonyeondan, mais conhecido como BTS.

 Assim que ele disse o nome eu lembrei dele em um vídeo, se não me engano a música era Mic Drop.

  — Acho que lembro de você, você faz rap né?

  — Isso — ele estava levemente vermelho.

  — Bom, Min Yoongi, prazer em conhece-lo, não querendo ser rude, mas você ser famoso não muda nada, para mim você é o garoto do parque que me segue e tira fotos.

  — Prazer S/N, na verdade eu estava esperando por isso, meu medo era você me tratar diferente. Fico feliz com essa definição. Agora você sabe que não sou um sequestrador.

  — Ainda tenho minhas dúvidas, você tem cara de maníaco do parque — digo rindo da reação dele.

  — Se eu fosse você tomaria cuidado — disse forçando uma risada de vilão.

 Ficamos muito tempo conversando, ele me contou mais sobre a vida de idol, como era estar no grupo e sua relação com os outros integrantes, falou sobre música e shows, isso tudo era a parte boa, mas ele também me disse a parte ruim, sobre o cansaço, a perseguição de sasaeng, disse que são “fãs” obcecadas e falou que já teve vários problemas por causa delas, foi aí que entendi o medo dele me dizer quem ele era. Também disse sobre a saudade da família, que quase não via eles.

 Fique com muito dó, ao mesmo tempo que ele parecia uma pessoa feliz e descontraída, ele também deixava amostra sua parte mais sensível, sua feição desanimada deixou-me com vontade de abraça-lo, mas apenas falei algumas palavras carinhosas de apoio.

 Depois de um tempo ele recebeu uma ligação, pediu licença e foi atender. Ele estava com um olhar preocupado.

 Quando voltou para mesa disse que nossa conversa estava tão boa que ele não percebeu como já estava tarde, era 23h. A ligação que ele recebeu era de um tal de Namjoon, pelo que ele disse era o líder do grupo, que era rapper também.

  — Nam já está vindo me buscar, como você irá embora? 

  — Vou a pé mesmo, moro no dormitório da faculdade, fica pertinho daqui.

  — De jeito nenhum você vai andar sozinha na rua essas horas, está tarde e é perigoso.

  — Não tem problema, é realmente bem perto daqui.

  — Então eu acompanho você.

  — Não precisa, seu amigo está vindo buscar você, vou rapidinho.

  — Vou pedir para ele me buscar lá, não vou deixa você ir sozinha.

 Tente impedir ele, mas não funcionou, então fomos nos dois até o dormitório, ficamos lá na porta esperando o Namjoon busca-lo.

  — S/N, você poderia me passar seu número?

  — Claro — ditei o número para ele.

  — Depois mando mensagem para você salvar o meu.

  — Certo.

 Logo depois Namjoon chegou, acenei de longe para ele e me despedi do Yoongi.

 


Notas Finais


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