- Não acredito que me arrastou pra cá. - Chan bufa ao meu lado, olhando o lugar pintado de preto com atenção.
- Não tenho forças pra te arrastar, Dino. Você me acompanhou porque quis. - Dou de ombros e ele me fuzila com o olhar.
- Ah, agora a senhorita vai se fazer de desentendida?! - Sussurra de modo ameaçador.- Você sabe muito bem que ameaçou o meu presente de aniversário.
- Ai, desculpa! - Bufo.- Não queria vir sozinha, né.
- Eu quero só ver quando seus pais descobrirem. Você vai estar morta. - Balança a cabeça em reprovação.
- Sou maior de idade. Faço o que bem entendo. Sem falar que essa tatuagem vai ficar em um lugar bem escondido.
- Oh, céus. Sei que vou me arrepender, mas onde vai ser isso, S/n? - Dino me encara, esperando uma resposta e assim que aponto para meus peitos, seus olhos parecem saltar da cara.- Está maluca?!
- Não! É bem no meio. Vai ficar linda! - Sorrio satisfeita.- E é por isso que preciso de você. Não quero que um velho tarado abuse de mim lá dentro.
- Quer que eu entre com você? - Questiona espantado e confirmo com a cabeça.- Estou de saída! De novo não! Já me bastam aqueles piercings no mamilo. - Ia se levantar, mas puxo seu braço para que sente novamente no banco da sala de espera.
- Lembre do seu The Last of Us parte dois. - Ameaço e ele suspira alto, aceitando a derrota.- Você quer mesmo esse jogo, hein. - Rio de sua reação.
- Não duvide disso. - Bufa novamente.
- Ele pediu desculpas, mas está atrasado. - Uma mulher alta e cheia de piercings fala gentilmente.- Pediu mais cinco minutos, ok?
- Claro, claro. - Sorrio e a sigo com o olhar até o caixa.
Cerca de quinze minutos depois já estou impaciente e com raiva. Estava pronta para ir reclamar quando a porta branca que há na sala se abre e um homem de meia idade sai com cara de dor.
- Obrigado pela preferência, senhor Park. - Um homem alto, forte, usando luvas agradece.- S/n? - Ele me encara e sinto meu ventre fisgar.
O cara é um gato. Tem a pele levemente bronzada, usa um óculos preto, assim como sua camisa e calça. Consigo ver seus peitoral sarado pela malha fina.
- E-eu. - Me embolo com as palavras. Fico de pé e Dino se junta a mim.
- Vamos?! - O tatuador sorri e entra na sala.
Ameaço cair sentada de novo, mas Dino me segura.
- Que foi, garota?! Está com medo? - Me encara preocupado.
- Estou no céu, meu querido. - Rio incrédula.- Pode ir embora. - Anuncio sorrindo, passando a mão pelos seus ombros.
- O quê?! - Me encara sem entender.
- Ele pode entrar com você, se quiser. - O tatuador gostoso aparece na porta novamente.
- Ele já estava de saída, não é? - Sorrio forçado e meus olhos passam a ameaça necessária para Dino entender o recado.
- Ér... Estou indo. - Diz por fim e sai da estabelecimento.
Entro na salinha e a delícia... Digo... o tatuador fecha a porta, se sentando em um pequeno banco e indicando a maca à sua frente para que eu me sente.
- Me chamo Mingyu. - Se apresenta sorrindo.
- Muito prazer, Mingyu. - Sorrio abertamente e nos encaramos por alguns segundos.
- Bom... O que deseja? - Sorri ladino enquanto me encara.
- Muitas coisas... Digo... - Coço a garganta.- Uma tatuagem aqui. - Toco o meio dos seios.
- Hum... Underboob. - Assente e me mostra o portfólio.- Já fiz essas, mas se não te interessar, faço o que você quiser. - Senti um tom... Malicioso? Não sei.
- Na verdade, vou ver o que tem a me oferecer. - Sorrio da mesma forma maliciosa que ele e abro o portfólio.
Seus desenhos são muito bonitos e na verdade, teve um que me interessou muito! Com uma flor de lótus e algumas formas geométricas.
- Gostei dessa aqui. - Aponto para o desenho e ele assente.
- Cerca de duas horas, tudo bem? - Questiona e apenas concordo com a cabeça.- Vou trancar a porta para ninguém nos perturbar, ok? - Concordo novamente e assim ele faz.- Pode tirar a blusa e o sutiã, caso esteja usando.
- Assim tão fácil? - Falo séria e ele me encara preocupado.- Estou brincando. - Rimos juntos.
Seu olhar desce para meus seios, já expostos e com piercings nos bicos, já que não usava sutiã. Vejo Mingyu engolir a seco e desviar o olhar.
Ele vai até uma mesinha próxima e pega uma caneta, se sentando no banquinho e se posicionando de frente para mim novamente.
- Deite, por favor. - Pede e assim o faço.- Muita coragem a sua. - Se refere aos piercings.
- Ah, não foi nada. - Rio enquanto ele desenha no lugar indicado.- Fiz há anos.
- Entendo... - Trava o maxilar.- Seu namorado podia ter ficado.
- Ah, ele não é meu namorado. - Rio e ele não esconde um sorriso de satisfação.
Acidentalmente, mudando a posição da mão, Mingyu passa pelo meu peito, fazendo-o balançar.
- D-desculpe. - Pede envergonhado e volta a desenhar.
Desvio o olhar discretamente para sua calça e percebo um volume nada discreto ali. Sorrio satisfeita e penso se deveria ou não fazer um comentário sobre isso.
- Você quer ajuda? - Pergunto por fim.
- O quê? Com o que? - Pergunta nervoso.
- Com isso. - Aponto para o meio de suas pernas e ele desvia o olhar corado.
- Desculpe por isso. - Faz uma reverência.- Podemos fingir que não aconteceu?
- Você está muito tenso, não acha? - Me sento na maca e o encaro frente a frente, por conta do espaço apertado.- As mãos estão tremendo. Não quero que minha tatuagem saia borrada.
- Eu vou beber uma água e volto em um instante. - Ameaça se levantar, mas o seguro no banco.
- Tem uma maneira mais eficaz de resolver isso. - Aperto sua ereção sobre a calça, fazendo Mingyu arfar.
- Não acho que isso seja profissional... Ah... - Diz entrecortado quando aperto mais ainda.
- E não é. Mas ninguém precisa saber.
Sento em seu colo e beijo seus lábios, enfiando a língua em sua boca de modo afoito e completamente necessitado. Sou correspondida no mesmo momento e Mingyu aperta minha bunda enquanto rebolo em seu colo.
- Como eu quero fazer isso... - Separou o beijo e apertou meu peito, passando a língua pelo bico e me fazendo estremecer.
- Faz, Mingyu. - Peço manhosa e ele coloca na boca, sugando e mordiscando.
Me separo dele após algum tempo e ajoelho à sua frente, abrindo sua calça e puxando, junto a cueca, fazendo seu membro totalmente ereto pular e bater na base de sua barriga.
- Puta merda. - Encaro seu tamanho completamente assustada.
- Não queria ver o que eu tinha a oferecer? - Sorri vitorioso.- Agora chupa tudo com carinho, uh?
Mingyu pega meu cabelo, fazendo um rabo de cavalo mal feito e empurra minha cabeça contra seu membro. Passo a língua por sua fenda vermelhinha, molhada pelo pré-gozo e sinto Mingyu estremecer. Começo a sugar apenas sua glande, escutando gemidos arrastados de sua parte.
- Pare com isso, S/n... - Diz entredentes.- Vai logo, porra! - Reverbera e assim o faço.
Enfio toda a sua extensão na boca, sentindo sua glande bater na garganta. Mingyu força minha cabeça pra frente e pra trás. Meus olhos lacrimejam e toda vez que eu engasgava, mais excitado Mingyu ficava. Sinto seu membro engrossar e Mingyu puxa meu cabelo com mais força, gozando na minha garganta em seguida.
- Quebrar regras nunca foi tão gostoso. - Diz ofegante.- Agora se apoia na maca e empina pra mim.
Faço o que foi pedido e Mingyu desce meu short, dando um tapa estalado na minha bunda. Após abaixar minha calcinha, sinto seus dedos compridos passando sutilmente pela minha intimidade já encharcada.
- Está assim só por me chupar? - Ri malicioso.- Você gosta do meu gostinho, S/n? - Pergunta entre dentes.
- Uhum... - Digo manhosa, recebendo um tapa forte na bunda.- Gosto. Agora vai logo, Mingyu!
- Ainda não. - Ri sádico.- Ainda vou fazer uma coisa por você.
Logo sinto sua língua em contato com a minha intimidade. Mingyu lambe do início ao fim, colocando sua língua na minha entrada e me fazendo gemer sem pudor algum. Perto do meu limite, Mingyu para.
- Você só vai gozar no meu pau, gatinha. - Diz, enquanto se masturba lentamente, espalhando o pré-gozo por toda a sua extensão.- Vai pagar por ter me provocado com suas frases de duplo sentido, ok querida? - Diz debochado e então me penetra de uma só vez.
A maca bate com forte na parede e um gemido alto me escapa, fazendo Mingyu rir.
- Oh, meu bem, vamos fazer baixinho, ok? Não quero que outros clientes pensem que terão tratamento especial como você. - Ri e começa a se mover.
Mingyu mete forte e sai lentamente. Seus movimentos toturantes estavam me levando a loucura e sei que é exatamente o que deseja.
- Mingyu... - Digo entredentes e ele puxa meu cabelo, fazendo seu peitoral bater nas minhas costas.
- Pede. - Fala próximo ao meu ouvido, fazendo meus pelos se arrepiarem.- Pede pra eu te foder rápido.
- Mingyu, por favor, me fode. - Peço entre gemidos e ele começa a ir rápido.
O barulho de nossos corpos se chocando é alto, mas ele parece não ligar. Da minha boca só saem gemidos, mas ele cobre com a mão e sussurra no meu ouvido.
- Era isso que queria? - Questiona sorrindo.
Logo, sinto meu orgasmo perto. Sinto minhas paredes se contraindo e Mingyu empurra minhas costas, me fazendo empinar novamente para ele.
- Me aperta, vai. - Pede, seguerando meu quadril e indo ainda mais rápido.- Ô, porra. Que delícia!
Logo Mingyu também se satisfaz, atingindo seu ápice e me preenchendo com seu prazer. Nos separamos ofegantes e desconsertados.
- Toma. - Me entrega alguns papéis para que eu me limpe e ele faz o mesmo consigo.- Agora estou pronto para focar. - Diz e rimos.
Volto para a maca e agora Mingyu consegue terminar de desenhar e enfim tatuar. Talvez eu tenha chorado alguns litros, mas Mingyu se mostrou muito atencioso e ofereceu parar diversas vezes, apesar de eu insistir estar tudo bem.
Duas horas depois eu estava tatuada e uma gata. Me admirei em um espelho que ali tinha enquanto secava as lágrimas com um lenço de papel.
- Amei! - Sorrio de orelha a orelha.
- Também amei. Mas o que mais me chama atenção é isso aqui. - Mingyu se posiciona atrás de mim e aperta meus peitos com suas imensas mãos.- Acho que mereço um segundo round pelo meu autocontrole, não acha? - Pergunta próximo a minha orelha e suga o lóbulo, me arrepiando da cabeça aos pés.
- Está mesmo merecendo. - Me viro para ele e passo os braços pelo seu pescoço.- Mas você tem clientes te esperando e faz mal pros negócios ter uma mulher gemendo aqui dentro. - Rimos juntos.
- Tem razão. E o que acha disso? - Tira um cartão de visita do bolso. O nome "Kim Mingyu Tatoo Studio" está escrito em letras garrafais, com seu número atrás.- Quem sabe um jantar, com um vestido decotado, pra mostrar a tatuagem nova.
- Hum... - Me distancio dele e visto minha blusa.- Quem sabe? - Dou de ombros, pegando seu cartão e colocando na bolsa.
- Quem sabe!? - Ri e puxa meu quadril contra o seu.- Talvez precise que eu te relembre da melhor transa da sua vida.
Me afasto novamente e saio da sala, sendo seguida por ele.
- Quem sabe? - Dou uma piscadela e saio dali pleníssima.
Entretanto, assim que chego na rua dou um grito alto de felicidade, atraindo olhares assustados.
Como se adivinhasse, Dino me liga.
- Terminou? - Pergunta impaciente.- Nunca vi demorar tanto. Parece até que tatuou as costas inteira.
- Digamos que fizemos mais do que só tatuar. - Rio maliciosa.
- Aigoo... Ainda bem que fui embora. - Dino bufa.- E tu gostou? - Pergunta curioso, deixando claro o quão fofoqueiro é.
- Digamos que vai rolar replay. - Sorrio, olhando para seu nome naquele cartão.
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