(Dias antes da segunda guerra bruxa)
Os jovens, Pansy, Draco, Fred e George, Rony, Hermione, Harry e os irmãos Prince estavam sentados apenas esperando por novas instruções do professor Snape.
– Hey, se eu morrer.. – Fred começou.
– Ninguém aqui vai morrer! – Yuu falou ríspida.
– Se eu morrer! – ele continuou e todos o encararam. – Não chorem, porque a morte vai ser apenas minha aventura seguinte, então até lá.. – ele olhou para todos com os olhos arregalados.
– Mal feito, feito! – todos responderam revirando os olhos e rindo.
Mal eles sabiam que Fred realmente partiria e os deixariam sem reação.
(No enterro de Fred)
– Mas enquanto ainda não nos vermos para nossa próxima aventura... – Rony começou a falar frente ao túmulo de Fred em seu enterro.
– Mal feito, feito! – todos os jovens falaram, e os adultos choraram com a tranquilidade com que os mesmos estavam lidando com a situação.
A verdade é que após tanto sofrimento, e tantas perdas que sofreram os jovens resolveram acolher a morte como uma velha amiga. Talvez em uma próxima vida encontrariam-se novamente e ai talvez, só talvez, a vida não os fizesse sofrer novamente com tantas perdas.
(Alguns anos depois)
Yuu e Hermione acabaram se casando após terem seus empregos fixos e uma casa onde morariam. Hermione se tornou ministra, já Yuu assumiu o cargo de seu pai como nova professora de poções em Hogwarts. O casal optou por adotarem dois órfãos da segunda guerra bruxa, e logicamente isso deu em escândalo. Elas adotaram um casal de filhos, uma garotinha negra de dois anos de idade e um garotinho de descendência asiática de quatro meses. O escândalo se deu mais pelo fato de aparecerem com sua família na primeira página do profeta diário. – “A família de nossa ministra. Se é que podemos considera-los uma família. Ao invés de engravidar e dar uma filha de sangue a sua esposa, ambas preferiram adotar. O que falta agora, adotarem um cachorro?” – O casal não deu tanta importância para isso, afinal a família era delas e somente as mesmas poderiam julgar serem uma família ou não. E elas eram. A garotinha se chamava Eyviellen Jean Snape, e o garotinho se chamava Fred Severus Snape. Os nomes do meio foram dados para homenagear seus pais. Os quais se sentiram honrados. E prometeram a Minerva e ao pai de Hermione que assim que adotassem mais dois filhos, no qual já estavam no papel sendo analisados pelo ministério infantil de adoção mágica, eles seriam homenageados. Hermione fez em seu porão um lugar a prova de sons e onde Yuu não conseguiria se machucar para as noites de lua cheia. Elas não poderiam estar mais felizes com a vida como estava. Mas então.. sua filha com aqueles olhinhos brilhantes e pidões, implorou por um porquinho da índia do mundo trouxa. E como ótimas mães babonas que eram, a deram de presente. E estavam só esperando pelo pedido de Gerald Albus e Charity Minerva Snape, ambos de origem mexicana e com seus sete anos, imploraram por uma doninha albina, insistiram tanto que as mães se renderam e as deram, no qual eles carinhosamente o nomearam de Dray.. para o pânico de Draco, que era o padrinho desses gêmeos. O único que ainda era o anjinho da família Granger-Snape, era o pequeno Fred Severus, que ainda tinha seus quatro meses de vida. Mas logo mais ele as dariam mais trabalho que os anteriores.
Com Allan e Pansy fora totalmente diferente, eles optaram por terem apenas um filho, o qual recebeu o nome de Julien Sirius, nome de seu pai e de seu padrinho em homenagem. Seus cabelinhos ralos e negros como os dos pais e os olhos negros como de Allan. Com passar dos meses ele se parecia mais ainda com o pai, porém era birrento igual a mãe. Allan se formou como auror, e Pansy era a única herdeira dos Parkinson a tornando imediatamente após a morte de seus pais na matriarca da mansão Parkinson. Onde fora morar com seu marido e filho. No entanto, o que era para ser uma família pequena se tornou um pouco maior, pois Pansy engravidou novamente trazendo vida a Joseny Bellatrix. Apesar de relutar muito homenageou sua mãe e madrinha que foram mortas na guerra, apesar dos lados opostos, eram sua família. Allan em momento algum contestou na escolha dos nomes de seus filhos, contanto que sua esposa estivesse feliz, ele também estaria. Eles também fizeram parte da primeira página de uma manchete do profeta diário. – “Sangue puros e mestiços convivendo em paz e se amando?” – No centro uma foto do casal em seu casamento, onde Pansy sorria para o marido que lhe dava vários beijos pelo seu rosto. Eles também não se deixaram abalar por isso, e criaram seus filhos sem toda aquela ideologia que infelizmente seus pais, avós e antepassados seguiram. Queriam uma nova vida, uma nova experiência, e novas lembranças felizes para cicatrizarem seus traumas do passado. E eles sentiam que conseguiriam isso um ao lado do outro.
Danny e Rony talvez foram os mais desleixados, preferiram antes de tudo adotarem um cachorro, no qual foi chamado de chamas pelo desenho perfeito de um fogo em suas costas. Após uns três ou quatro anos cogitaram em ter um filho, porém decidiram deixar isso para depois, e com quase seis anos de namoro decidiram enfim se casarem e construírem sua família. Tiveram um único filho Collin Remus, em homenagem ao garotinho da Grifinoria que decidiu ficar para guerra e ao ex-professor de DCAT que fora um grande amigo de Danny quando se viu em dúvida sobre seus sentimentos e sexualidade. Assim como os outros Prince, agora chamados de Snape graças ao fim de toda a tortura da guerra, também foram alarde na primeira página do profeta diário. – “Um sangue puro traidor de sangue e um mestiço cinco anos mais velho juntos e com um filho a caminho, onde eu já vi esse noticiário?” – Eles não foram não foram nem um pouco afetados, na realidade emolduraram e prenderam a notícia como forma de zoação para que quem fosse os visitar visse aquele pedaço de papel como um tentativa desesperada de Rita Skeeter para voltar com sua gloriosa fama de escritora.
(Em algum lugar da Escócia)
Bem longe de todo o caos do mundo bruxo, estavam um casal já bem conhecido lendo a manchete daquela manhã do profeta diário. Eles riam das asneiras faladas por Rita, mais uma vez na tentativa falha de conseguir sua fama novamente. – “Os dois últimos diretores de Hogwarts desistiram de escola mágica? Descubra isso e muito mais sobre Minerva e Severus Snape!” – O homem olhou para a esposa.
– Então você desistiu de Hogwarts, se eu soubesse não teria passado o cargo da direção para você! – ele exclamou em um tom divertido e a bruxa mais velha caiu na gargalhada.
– Eu não imaginei que Skeeter estaria tão desesperada assim a ponto de sair inventando coisas sem cabimento. – a mesma dizia enquanto se levantava para terminar de se arrumar suas malas para ir ao primeiro dia de aulas do dia 01/09.
– Fiquei sabendo que nesse ano Eyviellen e Julien estarão la para seu primeiro ano.. – ele também se levantou e terminou de se trocar. – E como bons Snape que são, irão para a Sonserina! – ele disse e ouviu um riso soprado da professora.
– Em seus sonhos, meu bem. Se nem seus filhos foram, quem dirá meus netinhos! Eles são da Grifinoria! – ela disse com orgulho e viu o mesmo fazer uma careta.
– Meus filhos só não foram para Sonserina porque não usavam o sobrenome Snape. – ele disse e mais uma vez a mais velha gargalhou.
– Certo, se você diz. – ela sorriu para o mesmo e ele arqueou a sobrancelha já sabendo que iria acontecer merda. – Que tal uma aposta!? – E não é que ele estava certo? ele assentiu com um sorriso ladino. – Pois bem, se eles forem para a Sonserina, eu farei o que você quiser por uma semana. – obviamente o mestre de poções achou isso interessante.
– E se não forem? – ele perguntou cauteloso mas ainda com um sorriso divertido.
– Você vai me levar no restaurante que eu quiser, para um encontro! – disse e viu o professor, agora de DCAT, rir.
– Minhas estantes estarão a sua espera logo após o jantar, senhora Snape. – ele disse antes de dar um selinho na mulher e irem para Hogwarts.
Hermione estava conversando com Allan quando o casal chegou, eles se olharam e sorriram abraçando o casal mais velho. No salão comunal Pansy e Yuu discutiam sobre quadribal, e então o casal olhou para os ex-alunos que riam.
– Agora entendi o porquê de estarem do lado de fora. – Snape disse enquanto a Parkinson e a Snape quase saiam no soco.
– Elas estão assim a quase três horas. – Julien dizia se aproximando dos avós junto de Eyviellen.
– Estamos acostumados com essas brigas, desde que elas eram pequenas. – Minerva disse sorrindo e beijando o topo da cabeça de cada um dos dois netinhos que já estavam uniformizados com o uniforme de primeiristas.
– E cadê os outros capetinhas? – Severus perguntou e Hermione não conseguiu conter o riso.
– Estão se divertindo com pirraça, e Fred está dormindo no colo de Yuu, já que é o único com menos de um ano e não gosta muito de correr. – Severus assentiu e foi procurar os seus outros netos que estavam, Merlin sabe onde, naquele imenso castelo.
De noite, os dois ficaram surpresos quando seus netos foram tanto para Grifinoria quanto para Sonserina, Eyviellen para Grifinoria e Julien para Sonserina. Eles se olharam e pelo olhar se comunicaram tão bem que concordaram que teriam que esperar mais sete anos até Gerald e Charity virem para Hogwarts. Mas prestando atenção nos gêmeos que estavam do lado das mães observando tudo com curiosidade sabiam que provavelmente eles iriam para Corvinal. Então daqui somente doze anos quando Collin, Joseny e Fred fossem para Hogwarts. Então até lá, considerariam tudo como um imenso empate feito por Merlin para que não brigassem. Após o jantar, o casal foi para o gabinete da direção de Minerva, estavam conversando coisas banais sobre a escola, a família, e também sobre os novos alunos que pareciam serem promissores.
– Acha que pensaram que estamos favorecendo nossos netos em algo? – Minerva peguntou distraída encarando a prateleira repleta de livros.
– Se depender de mim, e de Yuu também, parecerá que estamos cobrando até demais deles. – ele respondeu simples dando de ombros enquanto encarava uma carta vinda do próprio ministério.
– Vocês conseguem ser mals quando querem! – ela disse e ouviu um riso soprado e logo olhou de relance para o marido, logo voltando a encarar a prateleira. – O que houve? Por que tanto encara essa carta?
– É de Nicolaus Lovegood. – ele disse e fez uma careta logo em seguida.
– Eu nem preciso olhar para você, para saber que está fazendo aquela careta de nojo, com as sobrancelhas juntas e a língua um pouco para fora. – ele arregalou os olhos e voltou com a sua carranca de sempre. – E que agora que disse isso, você voltou com aquela carranca mal humorada de sempre. – ela riu quando se virou para o marido que a encarava surpreso.
– Você me conhece tão bem.. – ele colocou a mão sob o peito sorrindo. – Quer se casar comigo, querida? – perguntou divertido.
– Infelizmente não posso, senhor Snape. – ela disse entrando na brincadeira.
– E por que não? – ele perguntou e a viu pensar um pouco.
– Porque eu já sou casada! – mostrou a aliança dourada pouco discreta.
– Nossa.. e quem é o sortudo!? – ele a viu rir.
– Severus McGonagall Snape, conhece? – ele fingiu surpresa novamente.
– Esse é o meu nome. – eles riram e então ele prosseguiu. – Então já que somos casados.. case-se comigo novamente! – ela riu mais ainda.
– Claro. – ela revirou os olhos mas quando olhou novamente para o homem, ficou observando aquela pele alva sob a luz do luar e então sorriu. – Ainda bem que eu comecei a te olhar com outros olhos. – ela disse apaixonada.
– Sorte a minha, Minerva, pois eu estou.. te olhando com outros olhos! – ele sorriu para a mulher que também sorria para ele.
Eles nunca foram um casal perfeito, e estavam longe de serem isso. Mas o que mais importou para eles e o que sempre importará, será o amor que sentem um pelo outro e também pela sua família. – E se Merlin quisesse, eles viveriam ainda por bastante tempo para verem seus netos crescerem, se apaixonarem, terem suas famílias, e lhes dando mais pequenos McGonagall-Snape. – Apesar de todas perdas, tudo foi feito por causa do amor pela sua família. Esse amor era a maior arma dessa família perfeita em suas imperfeições.
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