handporn.net
História Teaching love - Come on, touch me - História escrita por flaviagomes - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Teaching love >
  3. Come on, touch me

História Teaching love - Come on, touch me


Escrita por: flaviagomes

Notas do Autor


Desculpe a demora.
Espero que gostem.

Capítulo 20 - Come on, touch me


- Perdoa-me por eu ter me entregado ao pecado da carne.

 Eu me levantei. Meus joelhos já doíam. Só restava eu na igreja, o silêncio era agradável e se eu parasse e prestasse bem atenção talvez eu fosse capaz de escutar meu coração.

  Quando botei meus pés para fora da igreja, senti o vento batendo em meu rosto e meus pelos se arrepiarem de frio. No meu celular havia duas chamadas perdidas de Justin, as quais eu ignorei e continuei andando.

  Quando abri a porta de casa, me deparei com o delegado sentado no sofá com uma maleta na mão. Sorri para ele e me sentei ao lado de Justin esperando ouvir do delegado “oi, já podem voltar para casa”. Mas, quando o delegado me entregou um papel eu já sabia que não iríamos voltar, não naquele dia.

                                 De: Mamãe

                                Para: Cassie Miller

" Oi filha, esta tudo bem ai? Estão te tratando bem? Espero que você esteja se agasalhando e escovando os dentes após todas as refeições, esta fazendo isso?

      Mamãe esta com saudades, papai também, ele acabou de gritar te mandando um beijo. Agora ele esta tentando cozinhar, eu já disse para ele desistir, mas você sabe como ele é! Ele esta tentando fazer um bolo de carne e o cheiro não esta nada agradável. Ontem nos sentamos em frente à lareira e ficamos relembrando o tempo em que você era criança, se lembra no natal de 2001 que você ganhou um urso rosa e você não se desgrudava dele? Como era mesmo o nome dele? Bob?

      Eu estou tentando não chorar, eu odeio chorar, parece que eu estou sendo ingrata a tudo que eu tenho, mas é impossível não chorar quando você esta tão longe, logo a minha bebezinha que nunca havia passado uma noite fora de casa.

    Às vezes eu vejo a Pattie sentada na porta de casa chorando, ela me disse que não tinha certeza se enviaria uma carta também, Justin iria odiar e ela disse que ele iria revirar os olhos enquanto lia e talvez nem fosse ler ate o final. Isso me pareceu bastante rude ate mesmo para ele, não acha?

    Filha, eu estou com medo, medo por você, por mim e eu só quero que você saiba que eu te amo e estou te esperando ansiosa. Agora eu tenho que ir, seu pai esta gritando desesperadamente. Acho que ele queimou a mão. Ele não para de gritar 'minha mão, minha mão'

Te amo, Cassie."

Era horrível, parecia que havia uma força invisível esmagando meu coração. Na cidade das flores como era possível não sentir falta da mulher que mais amava flores?

    Era fechar os olhos e lembrar-se do momento que tudo desandou, do momento eu que eu entrei naquele carro e fechei os olhos e rezei. Como se esquecer dos gritos de ódio do Justin? Como esquecer minhas lagrimas de pavor. Olhei para o lado e Justin também estava com uma carta na mão, ele lia atentamente e revirava os olhos em determinados momentos, mas no final da carta ele deu um lindo sorriso mostrando aqueles belos dentes brancos.

- Você esta bem? - Ele me perguntou enquanto me abraçava de lado e acomodava minha cabeça em seu ombro - Eu quero ir para casa - eu choraminguei

Os olhos de Justin direcionaram ao delegado que permanecia em silencio sentado no sofá.

- Prendemos mais um neste sábado, mas não podemos liberá-los enquanto não prendermos o líder. Estamos atrás dele há anos, nunca tivemos uma prova concreta para poder prendê-lo e vocês agora são essa prova. Caso vocês voltem, eles matariam vocês antes que tivesse tempo para gritar socorro. E eu creio que vocês não iriam querer morrer, assim como a policia não os querem ver morrer. Os dois lados ganham meus queridos, e eu ganharei uma ótima promoção.

Ele se levantou e nos deu algumas recomendações as quais eu não prestei atenção, eu estava com a cabeça enterrada entre o vão do pescoço de Justin enquanto tentava não chorar. Os braços de Justin me apertavam mais contra ele enquanto ele ainda conversava com o delegado.

– O que sua carta dizia? - Ele me perguntou assim que ouvi a porta se fechar

- Que eu deveria escovar os meus dentes depois das refeições e que o bolo de carne do meu pai não é um dos melhores - ele riu - e o seu?

- Sempre as mesmas baboseiras de mãe. - Eu ri do modo insensível dele - Onde você estava? Eu te liguei e você não me atendeu

- Eu estava na igreja

- Claro, uma vez puritana sempre puritana – eu ri e ele pegou o papel que estava em minha mão e começou a ler.

- Não acha que deveria pedir permissão?

- Não, e isso aqui está hilário – ele disse em meio aos risos

- Não tem nada de engraçado, me de esta carta – eu disse irritada, ele estava rindo das palavras de carinho da minha mãe?

- Eu me lembro do bob – ele riu ainda mais – ainda mais no dia eu que eu o joguei na privada e mijei em cima. Você chorou durante dois dias inteiros.

- O cheiro de urina não saia e ele era o meu ursinho, droga! – eu disse irritada- Só quando mamãe o botou na maquina de lavar que o cheiro saiu. Uma semana depois! – eu estava irritada, foi o trauma da minha infância aquele cheiro de urina.

- Não, depois de uma semana minha mãe sentiu pena de você e comprou um urso novo.

- Então o bob na verdade não era o bob?

- Não – ele estava visivelmente se divertindo com aquilo.

- Você é um idiota – eu estapeie o braço dele o fazendo gargalhar mais.

- Aquele urso era horroroso e você andava com ele para todo canto. Ele me irritava. Você conversava e dava comida para ele. Aquilo era assustador.

- Não interessa, ele era meu amigo – ele riu e me puxou novamente ao encontro de seu corpo enquanto fazia um leve cafuné em meu cabelo.

- Era só um urso – eu revirei os olhos - e para deixar bem claro, eu li minha carta inteira. Não são tão filho da puta como sua mãe pensa.

- Você ainda não me disse o que sua carta falava.

- De como ela sentia minha falta e havia dois parágrafos inteiros de como eu deveria cuidar de você e não aproveitar de seu corpo e muito menos lhe deixar pelada em minha cama. Como eu disse, coisas banais. – ele disse fazendo pouco caso. Eu arregalei os olhos o fazendo rir.

- Ela não acha que nós vamos fazer esse tipo de coisa, acha?

- Minha mãe conhece o filho que tem – ele deu uma piscadela para mim e riu

 Já estava escuro quando eu me deitei na cama com o papel da carta em minha mão. Dessa vez eu não sentia tristeza, muito pelo contrario, eu achava graça. Eu imaginava minha mãe brigando com o meu pai por ele ter sujado a cozinha, eu achava engraçado o modo como Pattie acertou quando disse que Justin iria revirar os olhos ao ler a carta.

   Eu devo confessar, Justin tinha razão. Meu urso era realmente feio. Quando eu o ganhei ele era lindo, vestia uma roupa azul floral, seus cílios eram enormes e suas orelhas um leve rosa, mas depois de passar varias vezes pelas mãos do Justin, meu urso estava realmente destruído. Faltava-lhe um olho porque Justin fez questão de arrancá-lo, havia buracos em seus pêlos porque Justin um dia inventou que seria divertido brincar de cabeleireiro com ele. Sua roupa estava rasgada novamente por causa de Justin. Quando o urso apareceu novinho em minha casa, mamãe havia dito que tinha o concertado e eu acreditei que tivesse sido como um passe de mágica.  

 Justin deitou ao meu lado e passou o braço pela minha cintura e se acomodou em seu travesseiro, minutos depois sua respiração já estava calma e eu não demorei a me acomodar e dormir também. Eu sentia o cheiro de Justin e era como um calmante natural e ao mesmo tempo em que poderia me levar à loucura.

   Eu estava em um jardim, suas flores eram lindas e suas cores variadas. Ao meu lado estava Justin, sua mão segurava a minha e no rosto ele levava um sorriso encantador, seus olhos ainda tinham o mesmo jeito arrebatador de sempre. E o seu cheiro estava ali, marcando presença daquele jeito que me deixava embriagada. Andávamos como se fossemos um casal em sua primeira semana de namoro. Estávamos tendo um encontro da forma mais romântica típica de primeiros dias de romance, e naquele cenário acho que era o que estava acontecendo. Ele não parava de dizer como me amava e como eu era linda e no mesmo instante minhas bochechas coravam e eu respondia um singelo “eu também te amo” e isso fazia com que nosso sorriso parecesse que iria rasgar nossos rostos.

 Em questão de segundos, o lindo jardim deu lugar a um quarto com fortes luzes vermelhas, tocava ao fundo uma musica sensual algo como Christina Aguilera em sua época mais ousada. Sentada na cama estava Angel, no rosto ela levava um de seus sorrisos mais sacana e no corpo ela levava nada, absolutamente nada. Ela levantou e veio caminhando em câmera lenta e assim que chegou perto o suficiente de meu corpo, seus lábios roçaram nos meus e seus olhos já me diziam o que queria “Chegue mais perto, me toque. Quero te fazer sua hoje”      


Notas Finais


Ask.fm : http://ask.fm/LadyPudim
Twitter: https://twitter.com/swagfromcanada

Cara vcs são fodas, obrigada por todos os favorite e comentários. serio


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...