POV BIBI
Depois das aulas, cheguei em meu quarto totalmente exausta! Abri o whatsapp e mandei uma mensagem pro Koki.
Whatsapp on
Hiii
Japa<3- Oi minha ruiva! Quase não nos falamos hoje na aula:(
Sorry, é que hoje tô bem cansada:/
Japa<3- Ah, ok. Tá tudo bem?
Bem bem bem não tá, né. Mas tô tentando. Ah, marquei pra amanhã o médico.
Japa<3- Mas já??
Claro né Koki! Precisamos saber o que temos que fazer, se ele tá bem...
Japa<3- Posso ir junto? :/
Mas é claro que sim
Kskdk você é o pai, tem todo o direito
Japa<3- Ok então! :)
Japa<3- Que horas vai ser?
Às 18:30
Japa<3- Ok, deixa eu só dar uma olhadinha na minha agenda...
{Emogi revirando os olhos}
Japa<3- Tô brincando minha ruiva<3
Aham, sei
Vou descansar agora pq tô mt cansada
Bjos
Japa<3- Bjos aonde? {Lua preta}
Idiota {emogi rindo}
Whatsapp off
Me cubro com a coberta e nem me dou o trabalho de trocar de roupa. Logo em seguida, apago.
POV CARMEM
Dia frio. Essas duas palavras são essenciais pra descrever essa quinta-feira. Coloquei um moletom e um casaco grosso, além de meu cachecol. Saio do quarto e já dou de cara com Dan.
Car- MEUPAIAMADO!! Nossa Dan! Que susto que me deu agora!- digo pondo a mão no coração enquanto ele ri.
Dan- Bom dia pra senhorita também, dona Carmem!
Car- Kkk bom dia amor da minha vida!- dou um selinho nele- nossa, tua boca tá congelada!- rio
Dan- Por isso e outras circunstâncias vim te ver tão cedo. Aceita tomar um café?
Car- Claro!- engancho meu braço no dele
Chegamos no refeitório e peguei um cappuccino e ele um café preto. Ficamos conversando sobre besteiras e também sobre nossas aulas prediletas: Química e física. Sentamos em um dos bancos (praticamente congelados, vale ressaltar) no jardim. O vento frio batia nas árvores fazendo assim as folhas coloridas caírem no chão. Ergui a cabeça e uma folha caiu no meu nariz. Nós dois rimos.
Dan- Carmem, eu andei pensando muito esses dias... E queria te perguntar se... Se...
Car- Se o que?
Dan- Se voc...- foi cortado
Aline- Oi! Tudo bem?- apareceu de repente
Car- Ah... Oi Aline.
Dan- Oi.
Aline- Eu atrapalhei algo?
Car- Eu acho que...
Dan- Sim!
Aline- Nossa. Então tá. Vou sentar aqui no cantinho pra não atrapalhar mais.- senta do outro lado do Dan. Sério?
Car- Então Dan...- mudando de assunto- O que você ia falar?
Dan- Er... Deixa pra lá. Depois te falo.
Um silêncio se instalou. Situação desconfortável.
Aline- Então. Fizeram o relatório de química?- puxou assunto
Car- Eu fiz semana passada já...
Dan- Não te interessa...- sussurou e eu ouvi
Aline- O meu também foi feito semana passada.- sorri- que bonita sua toca, Daniel!
Dan- Obrigado.
Aline- Onde comprou?-cruzou as pernas
Dan- Na loja da minha mãe.
Aline- Que legal! Não sabia que sua mãe tinha uma loja. Onde fica?
Pensamento- Na pqp, vai lá ver se encontra quem pediu a tua opinião
Dan- No Canadá!
Aline- Que incrível!- colocou a mão por cima da dele
Car- Dan! Pode levar os copos no lixo, por favor?!
Dan- Claro!- levantou depressa e foi procurar um lixo. Me aproximei dela.
Car- O que você tá fazendo?
Aline- Tô sendo educada, ué.
Car- Isso não é ser educada, e sim, assanhada! Não tá vendo que a situação aqui tá desconfortável?
Aline- Não tô sentindo nada. Aliás, tá um clima até que quente aqui...
O sinal de cinco minutos toca. Sorte a dela. Dan já vinha vindo, pego na sua mão e vamos juntos pra sala, deixando ela falando sozinha.
POV CLEME
Como estava frio, preferi ficar no ginásio. Aqui sim é quentinho. Alguns meninos estavam jogando basquete, e eu (como uma ótima telespectadora) estava assistindo atentamente. Até que saio de meus pensamentos ouvindo alguém me chamar.
Xxx- Cleme!- só pela voz, já sei quem é.
Cleme- Já disse que pra você é Clementina?
Gui- Dizer até disse, mas prefiro Cleme. É mais discolado!
Cleme- Abusado!- rio
Gui- Tá a um tempão aí sentada. Não quer jogar com a gente?
Cleme- Eu? Eu não sei... Nem sei jogar direito... Além do mais, perto de vocês, eu sou uma atacante de pimbolim!
Gui- Deixa de frescura, Cleme! Vem, a gente te ensina!
Cleme- Ok... Mas peguem leve!
~quebra de tempo~
Dito e feito. Eles são como a muralha da China! Nem com uma escada não consigo passar! Sento cansada no chão do ginásio.
Cleme- Viu? Foi o que eu disse. Vocês são muito altos! Eu sou uma nanica, nunca ia conseguir vencer.- deito derrotada e suada no chão
Xxx1- Você até que mandou bem, nanica.
Xxx2- Se fosse um poquinho mais alta, talvez conseguisse!- riram
Cleme- Hahaha, engraçados.
Gui- Tive uma ideia. Pra ser justo, vamos fazer arremesso na cesta! Assim fica mais fácil você acertar!
Cleme- É, pode ser.- me levanto- agora sim, estão preparados pra perder?
Xxx2- Eu não vou nessa. Prefiro não humilhar.
Xxx1- Vou deixar que vocês se resolvam.
Gui- Vamos lá então, que vença o melhor!- apertamos as mãos.
A primeira cesta, ele errou. Minha vez, e acertei
, comemorando em seguida.
Xxx1- Vai nanica!
Xxx2- Vence desse pé rapado!
A segunda cesta, ele acertou (óbvio). Minha vez e... Errei. A terceira cesta ele acertou (novamente). Minha vez e... Acertei!! A quarta cesta, ele acertou novamente (pede sua música no fantástico e vai embora!). Minha vez e acertei de novo! Ele se posicionou e, posso estar errada que foi de propósito, ele errou.
Xxx2- Uuuh! Foi quase, magrelo!
Xxx1- Vai que é sua, Taffarel!
Minha última chance... Vai lá Cleme! Pensamento positivo e... CESTAAAA!!
Comemoro como se tivesse ganhado a mega-sena e pulo na torcida enquanto Guilherme se diverte, rindo. Eles me levantam e me colocam em seus ombros.
Xxx1 e Xxx2- É CAMPEÃ! É CAMPEÃ!
Comemoramos mais um pouco até me colocarem no chão e eu cair deitada exausta. Guilherme deita do meu lado e os meninos saem pro vestiário.
Gui- Boa partida Clementina!
Cleme- Que isso. Não precisa mais de formalidades. Me chama só de Cleme.
Gui- Então quer dizer que somos amigos?!
Cleme- Claro, amigo!- sorrio e nos abraçamos rindo- você tá fedendo!
Gui- Kkkk e você tá toda suada!
Levantamos rindo e ouvimos o sinal bater. Avisei a professora de química que ia me atrasar um pouquinho.
POV MAJO
Sim, vocês devem estar se perguntando: "Mas Maria, os seus pais não eram legais? Por que iriam quer ir jantar na casa da falsa da Aline?". Poisé queridas pessoas. Eu tentei, juro que tentei de todos o jeitos, até ameaçei fazer greve de fome. Mas não, tive que ir. Contra a vontade, mas tive. Coloquei um vestido rosa simples e uma sandália preta e branca. Joana fez um coque simples e só. Nem quero me arrumar mesmo. Saí pela porta e vi Cirilo sentado na rede de sua casa. Ele me encara e com o fácil entendimento de leitura labial, ele diz boa sorte. É o que mais vou precisar. Eles tocam a campainha.
Miguel- Se comporte Maria Joaquina.
Clara- Vá conversar com a vizinha enquanto os adultos conversam aqui embaixo.
A porta se abre e revela o falso sorriso de Aline.
Aline- Boa noite família Medsen!
Miguel- Boa noite!
Clara- Boa noite mocinha! Como está crescida!
Ela sorri e me olha.
Aline- Boa noite, Maria!
Majo- Oi.- sorrio. Cumprimento os pais dela e subimos para o quarto da mesma. Era todo decorado em cores pastéis e branco. Me sento na beirada da cama.
Aline- Pode ficar aqui? Vou lá bsucar um suco pra tomarmos.
Não digo nada e apenas observo ela sair. Vou observando cada detalhe do quarto. Era quase do mesmo tamanho que o meu... Ouço um barulho, aparente de notificação. Vejo o celular dela perto do travesseiro. Sem querer ser curiosa (mas já sendo) olho por cima.
Guilherme- EU NÃO QUERO MAIS, ALINE! ME DEIXA EM PAZ! NÃO É CERTO ISSO QUE ESTAMOS FAZENDO!
Nossa. Tem algo de muito estranho nisso.
Jaqueline- Quando sai o pagamento? Tô precisando do dinheiro. Já fiz minha parte, e agora quero a recompensa.
Minha nossa! Será que isso tem algo a ver com a traição do Jaime? Ouço passos e largo o celular rapidamente, fazendo com que eu caísse no chão.
Aline- Kkkkk o que está fazendo, Maria?
Majo- Nada! Eu só achei que tinha visto um rato...
Aline- RATO?! ONDE?!
Majo- Não sei. Por aqui eu acho.
Aline- AH! QUE NOJO! Vou comunicar meu pai pra chamar os exterminadores!- saiu correndo e soltei a rir. Ia me levantar do chão quando vi algo estranho: a salto de um calçado quebrado. Pego na mão pra analisar melhor e vejo que é parecido com o que emprestei pra Carmem no dia do teatro... Será que é o mesmo?! E o que estaria fazendo aqu?! Essa garota esconde muita coisa, e eu vou descobrir. Ouço alguém dar um grito avisando que o jantar está pronto. Largo o celular e desco as escadas me sentando ao lado de meu pai.
Durante o jantar inteiro, ficaram conversando sobre a empresa e, do nada, Aline se preonuncia.
Aline- Então Maria, como anda o namoro?
Majo- Bem. Por que a pergunta?
Aline- Ah, por nada. Só por saber mesmo.- deu uma garfada na salada, me olhando com um olhar curioso. De sobremesa, comemos mousse de maracujá e logo pedi pra ir pra casa. Meus pais ficaram e só me despedi de Aline com um aceno. Estava quase entrando em casa, quando mudo de ideia. Toco a campainha da casa de Cirilo. Em menos de dez segundos, ele abre.
Cirilo- Ah! Oi linda! O que tá fazendo aqui?
Majo- Oi! Acabei de jantar na casa da Aline, e tô exausta. Posso entrar?
Cirilo- Claro!- fez passagem e entrei- vamos lá pra cima.
Deito na cama e bufo.
Majo- Tem algo de muito errado com aquela garota, Ciro.
Cirilo- Como o que?- deita ao meu lado
Majo- Vi umas mensagens estranhas no celular dela, além de ter um salto de baixo da cama dela, muito parecido com aquele que quebrou no teatro da Cah.
Cirilo- Relaxa. Vai ver era só um parecido, e que também quebrou.
Majo- É, pode ser. Mas ainda é estranho.
Cirilo- E... Que tal a gente parar de falar dela, e se concentrar em outra coisa?-sorri malicioso
Majo- Como o que?- o abraço
Cirilo- Talvez... Nisso!- começa a me beijar e aprofundo o beijo. Nos deitamos na cama e continuamos assim (não pensem besteiras, safadinhos).
POV VAL
Hoje é sexta-feiraa!! Finalmente!! Toda sexta, acordo animada, e hoje não foi diferente.
Val- BORA ACORDAR SUAS LINDAAS!!- abro a cortina
Majo- Aaah Valéria! Só mais um poquinho!- cobriu a cabeça com o travesseiro
Car- Pelo jeito, ontem alguém aproveitou a noite!- disse rindo e se dirigindo ao banheiro- esses chupões estão bem grandes, não é Majo?- rimos
Majo- Ah! Vai arranjar o que fazer!- se cobriu com a coberta
Val- Bem, já que as duas dorminhocas mal acordaram, vou indo. Até depois!- saio deixando as duas no quarto.
Passo pelo quarto de Davi e não ouço nada. Deve estar dormindo ainda. No caminho, encontro Jaime. Ele não parece estar dos mais felizes. Sento ao lado dele na escada.
Val- Eaí Jaime. Tudo bem?
Jaime- Oi Valéria. Nem tudo tá bem.
Val- Ih, é por causa da Cleme, né?
Jaime- Sim. Ela não quer mais nem olhar na minha cara...
Val- Relaxa aí Jaime. Daqui a pouco vocês se resolvem.
Ouço risadas ali perto. Mas especificamente ao lado da escada. Olho pra baixo e vejo Davi e Débora rindo.
Jaime- Falando em resolver...
Val- Me dá uma licencinha?- levanto e vou pulando as escadas. Paro em frente a eles.
Davi- Bom dia Valerinha!- ia me beijar só que desviei o rosto. Ele me olhou confuso.
Val- Bom dia Davi. E bom dia Débora.
Débora- Oi!
Val- Sobre o que estavam conversando?
Débora- Sobre os tombos que já caímos.
Davi- Contei daquele dia que caí da minha casa na árvore!- disse rindo ao lembrar
Val- Hum.- parece que tem alguém querendo levar mais um pra coleção- Davizinho, tava com saudades de você...
Davi- Eu também tava, meu bombom!- me dá um selinho, que eu transformo em beijo (propositalmente)- Vamos tomar um café? Tá frio hoje.
Val- Vamos sim.
Davi- Você vem, Débora?- estava com cara de taxo.
Débora- Vou ter que recusar, combinei de me encontrar com a Fernanda agora de manhã.
Davi- Ok então. Vamos?
Val- Vamos!- abracei ele e mostrei a língua para aquela ruiva sem sal.
Tomamos café e fomos pra aula. Tínhamos aula de história, português e filosofia. No intervalo, sentamos embaixo de uma árvore no pátio, junto de Carmem, Marce e Mário. Estávamos conversando sobre nada (como sempre kkkk), ba verdade, mais sobre o que vamos fazer no passeio. Marce e Mário foram levar as coisas que usamos para almoçar. Até que, para nossa tristeza, o bonde das piranhas, chega no recinto.
Aline- Oi gente!
Todos- Oi!
Jenifer- Animados pro passeio?
Car- Eu tô bem animada. Vai ser bom sabe, um último passeio com a turma antes de acabar tudo.
Débora- Nem me fala nisso que eu começo a chorar!
Pensamento- Lágrimas de crocodiloo...
Aline- Dramáticaa...
Débora- Sou sensível mesmo!- fez bico- Mas e aí, o que vão fazer lá?
Car- Acho que vou pôr minha lista de leitura em dia, e quem sabe, conhecer um pouco a cidade.
Jenifer- Vou ficar bastante na praia. Adoro o verão, a areia, as pessoas...
Aline- Eu vou curtir bastante! Talvez até pegar uns gatinhos...- sorri mexendo no cabelo.
Val- Só se for os gatos de estimação, né?- sussuro e Davi me olha com reprovação- Já eu, vou aproveitar pra ficar AGARRADINHA NO MEU NAMORADO!- abraço ele pelo pescoço com força e Aline sorri forçado
Aline- Outra que vai aproveitar com o namorado é você, né Débora?
Débora- E-eu?
Aline- É! Você e o Nathan vão ficar grudadinhos, não é?
Val- Ah... Então você tá namorando?
Débora- É-é tô. Faz pouco tempo, quase ninguém sabe!
No mesmo momento, Nathan chega.
Nathan- Oi meninas! E Davi!
Meninas ( e Davi ksksk)- Oi.
Davi- Parabéns pelo namoro, cara.
Val- É, parabéns.- pelo menos agora ela aquieta o rabo
Nathan- Namoro...?- sussura e Débora o interrompe
Débora- Obrigada gente, nós vamos ser muito felizes... Não é amor?!- sorri abraçada nele
Nathan- É-é claro!
Aline- Aiai, desculpa atrapalhar o casalzinho aí, mas já temos que ir pra sala, daqui a pouco começam os cursos.
Débora- Ah sim! Vamos amor?!
Nathan- Vamos!- eles saem abraçados junto de Aline. Logo ao saírem, Marce e Mário aparecem.
Val- Sou só eu que achei isso MUITO estranho?
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