— Onde você aprendeu a cozinhar tão bem? — pergunto olhando para as ondas do mar se quebrando na praia.
Pela manhã, quando acordei e não encontrei Nash ao meu lado na sala, fui até a cozinha ao sentir o cheiro familiar de panquecas e então o encontrei fazendo o café da manhã. O ajudei a preparar o suco e então tomamos um delicioso café da manhã na varanda da casa, olhando para o mar. Depois disso decidimos vir a praia, mesmo que o tempo ainda esteja nublado e que a areia esteja molhada.
— Antes do meu pai conseguir a guarda compartilhada da Sky, eu costumava cozinhar para ela. — ele sorri. — Ela adorava quando eu inventava alguma receita nova, mesmo que a receita não fosse tão autentica assim.
— Bem, ela passou a semana na sua casa, espero que você tenha feito receitas não tão autenticas para ela. — digo e ele ri nasalado.
— Sim, eu fiz. — ficamos em silêncio por alguns instantes até ele voltar a falar. — Qual sua cor favorita?
— Azul, como a cor dos seus olhos. — respondo. — É como se tivesse um oceano inteiro aí dentro e eu amo o oceano. — digo baixo e ele sorri. — E a sua cor favorita?
— Amarelo. — ele diz. — Quando eu te vi pela primeira vez você estava com uma blusa amarela, então... — sorrio com sua explicação e tento me lembrar do dia em que nos conhecemos e, de fato, eu estava com uma camiseta amarela. Só me lembro disso porque eu estava muito animada para usar essa nova camiseta que minha mãe havia comprado para mim e Cameron ficava falando o quanto ela combinava comigo. — Por que você não segue seu sonho de ser fotógrafa?
— É complicado. — suspiro encarando seus olhos. — Eu sinto que eu vou desapontar meus pais se eu não fizer algo importante.
— Fotografia é importante e suas fotos são lindas, você tem um talento natural. Você deveria abrir um estúdio fotográfico e eu tenho certeza que seus pais teriam muito orgulho de você. — ele sorri me fazendo sorrir também. — Seus pais parecem o tipo de pessoa que apoiam qualquer que seja sua escolha, diferente do meu.
— Ele é um babaca por não te apoiar seguir seus sonhos.
— Sim, mas ele já planejou toda minha vida e não é fácil dizer não para ele.
— Seu restaurante seria incrível.
— Uma pessoa importante para você? — ele pergunta e sei que só quer mudar de assunto.
— Cameron. — respondo sem pensar duas vezes. — As vezes parece que nos odiamos, mas eu morreria por ele.
— Eu sei, é assim com Hayes. — Nash ri nasalado. — Eu quase me esqueci...
Nash diz se levantando e caminhando na direção oposta a minha. Só então percebo uma pequena casinha ali, onde Nash entra e por alguns instantes não sai. Então, em um passe de mágica, ele sai com um prancha de surfe e a deixa escorada na parede de madeira da casinha, em seguida ele entra mais uma vez e depois de alguns instantes sai com outra prancha.
Vamos surfar!
Corro até Nash animada pela nossa nova atividade e pego uma das pranchar o acompanhando até a beira do mar. Tiro a camiseta e coloco o leash em meu pé antes de correr em direção ao mar com Nash e remar até uma boa distância da praia, então ficamos esperando por alguns ondas enquanto conversávamos sobre assuntos aleatório mais uma vez.
.::♡::.
Passamos a manhã e uma boa parte da tarde surfando, mesmo que a água do mar estivesse gelada, e só entramos devida a chuva fraca que começou a cair sobre nós. Eu não imaginaria que passar tanto tempo ao lado de Nash poderia ser algo tão divertido.
Sentada no sofá na sala, esperando Nash voltar com a garrafa de suco de uva, não consigo deixar de pensar, mais uma vez, sobre tudo que está acontecendo. O fato é que eu realmente estou apaixonada por Nash Grier e eu não posso mais negar isso para ninguém, muito menos para mim mesma. Ele conseguiu fazer em poucos meses o que ninguém conseguiu fazer durante minha vida toda, ele conseguiu ganhar meu coração, mesmo que eu não tenha certeza se eu realmente devesse dar a ele.
— Vinho de mentira. — ele diz me entregando uma taça de suco e se sentando ao meu lado. — Um brinde a seu aniversário que está quase chegando.
— Um brinde. — digo encostando minha taça na sua.
Beberico o suco e deixo a taça de lado, pego uma das almofadas e coloco no meu colo fazendo desenhos imaginários ali. Não consigo parar de pensar em Nash, mesmo que ele esteja ao meu lado, é como se eu precisasse dele, completamente. Em toda minha vida, até hoje, nunca me viciei em nada, mas agora estou percebendo que estou viciada nele. Estou viciada no Nash. Isso realmente não é bom.
— No que está pensando? — ele pergunta e eu o encaro.
— Vai ser estranho se eu te falar. — digo desviando o olhar para a lareira. Mais uma vez estamos sentados no escuro, apenas com a luz da lareira nos iluminando, o que deixa tudo com um ar romântico.
— Vai ser estranho se você não me falar.
— Tudo bem. — digo e rio nasalado. — Você conseguiu me fazer gostar de você.
— Você nem precisou tentar. — ele diz e eu sorrio.
— Eu não costumo gostar das pessoas. — digo. — Eu nunca... — tento formular uma frase que não pareça tão idiota. — Eu não gosto da idéia de deixar alguém entrar.
— No seu coração?
— Sim, no meu coração. — respondo. — Eu nunca me apaixonei, mas você, mesmo com esse seu jeito torto, conseguiu fazer com que eu me apaixonasse.
Nash se levanta e aumenta um pouco o rádio que está ligado, se aproxima e estende a mão, a seguro e ele me ajuda a levantar. Ele me puxa delicadamente para perto dele quebrando o espaço que tem entre nós. Ele sorri e acaricia meu rosto com sua mão, enquanto iniciamos uma dança lenta. Não identifico a música que está tocando, mas é uma melodia calma, Nash encosta sua testa na minha delicadamente e me puxa para mais perto. Ele se afasta e me faz rodopiar e me puxa novamente me fazendo abrir ainda mais o sorriso.
Nash segura novamente meu rosto delicadamente com sua mão morna e deposita um beijo delicado em minha testa, fecho os olhos sentindo seu carinho e querendo que essa sensação boa que estou sentindo dure para sempre, mas ainda há uma parte minha que tem medo do que pode acontecer se me envolver mais com ele.
— Eu não quero me machucar. — sussurro abrindo os olhos e afastando um pouco nossos rostos encontrando uma imensidão azul me encarando.
— Você não vai, eu prometo. — ele sorri passando seu polegar por meu lábio inferior. — Eu não me perdoaria se magoasse você.
Nash se aproxima depositando um selinho demorado em meus lábios, quando faz menção de se afastar o puxo novamente iniciando um beijo lento. Sua língua desliza devagar pela minha e eu seguro em sua blusa para mantê-lo perto de mim. Tudo que eu mais preciso no momento é ele perto de mim. Involuntariamente minhas mãos puxam a camiseta dele, mas dessa vez a tirando de seu corpo, Nash me empurra levemente para trás e eu sinto o colchão nos meus pés, me abaixo me deitando sem quebrarmos o beijo. Nash sobe se posiciona por cima de mim com cuidado quando meu corpo está completamente deitado no colchão.
Passo minha mão por seu abdômen sentindo sua pele quente em contato com a minha, levo minha mão até suas costas arranhando levemente o local, o que o faz morder meu lábio inferior. Sua mão entra em contato com minha barriga por baixo do pano da minha camiseta e sinto-a se aproximar do meu seio direito coberto pelo sutiã, sinto uma onda de calor quando ele o acaricia por cima do tecido.
Nash puxa meu corpo para cima e de maneira desajeitada me sento em seu colo sentindo suas duas mãos espalmarem em minha bunda e apertar fortemente. Junto nossos lábios mais uma vez e sinto todo meu corpo reagir quando sua língua fria entra em contato com a minha. Sua mão aperta minha cintura antes de puxar minha camiseta para cima e tirá-la de meu corpo com agilidade.
— Eu quero sentir você. — Nash sussurra enquanto mordisco seu pescoço e eu sinto mais uma vez
— Eu quero sentir você. — repito sua frase olhando em seus olhos azuis. — Mas eu nunca... — não termino a frase porque ele sela nossos lábios.
— Eu sei e não precisamos fazer isso hoje. — ele diz olhando em meus olhos.
— Eu quero.
Nash voltou a me beijar e em instantes meu sutiã não está mais em meu corpo, sinto os cobertores em contato com minhas costas e Nash sobe em cima de mim se encaixando no meio das minhas pernas. Ele desce os beijos para meu pescoço beijando e mordiscando, até chegar em meu seio esquerdo. Tento reprimir um gemido quando sua língua entra em contato com minha pele, mas não consigo, sua mão aperta minha cintura conforme ele desce os beijos por minha barriga.
Suas mãos abrem os botões do meu short devagar e logo sinto o pano deslizar por minhas pernas, juntamente com minha calcinha. Suas mãos passeiam pela lateral das minhas coxas e sinto sua respiração aproximar da minha intimidade, ele beija a parte interna da minha coxa me deixando completamente arrepiada e em seguida sinto sua língua tocando minha intimidade. A sensação é nova, diferente de qualquer coisa que já senti. Fecho os olhos e aperto os cobertores ao sentir sua língua se mexer de forma precisa e rápida, involuntariamente solto um gemido alto, que o que faz ele apertar minhas coxas com mais força e isso só me deixa mais excitada.
Nash continua com os movimentos rápidos e coloca um dedo em minha entrada e desliza devagar para dentro de mim me fazendo gemer por sentir um pouco de dor. Ele não se movimenta, apenas fica parado e continua com os movimentos da língua me fazendo gemer mais. Sorte a nossa que estamos sozinhos nessa casa.
— Você é deliciosa. — ele geme entre minhas pernas me fazendo apertar mais ainda os cobertores embaixo de mim.
Ele tira o dedo e coloca denovo, mas agora imagino que sejam dois, e junto com seus movimentos precisos com a língua começo a sentir algo diferente. Ele afasta seu rosto do meio das minhas pernas e antes que eu possa reclamar ele me beija. Nash continua o movimento dos dedos para fora e para dentro ainda sinto uma dorzinha, mas está se misturando a puro prazer. Puxo seu cabelo entre o beijo, tentando de todas as maneiras abafar os gemidos que escapam da minha boca. Nash para o beijo e eu fecho os olhos sentindo que estou prestes a explodir.
— Olha pra mim. — Nash diz e eu abro os olhos vendo que seus olhos azuis agora estão escuros e cheios de desejo. Mordo o lábio e Solto um gemido alto quando sinto algo diferente em meu ventre, minhas pernas tremem e sinto meu corpo relaxar em seguida sentindo a melhor sensação da vida.
Nash tira seus dedos de mim e leva até a boca os chupando, seus cabelos estão bagunçados e sua respiração ofegante e isso é de longe a coisa mais sexy que eu já vi.
— Você tem certeza, B?
— Tenho certeza.
— Você precisa me avisar quando parar. — ele e eu balanço a cabeça. — Estou tentando me controlar.
— Oh, isso me deixa bem mais tranquila. — digo rindo nasalado.
— Confia em mim.
— Eu confio.
Nash me dá um breve beijo antes de se afastar e procurar algo em uma das gavetas ali, devida ao ambiente com pouca luz não consigo ver o que ele procura, mas já posso imaginar o que seja. Quando volta, Nash tira seu calça de moletom e em seguida ouço o barulho de algo sendo rasgado. É agora, Brooke. Você vai perder a virgindade em alguns instantes. Apesar do meu nervosismo tento não pensar nisso, sei que quanto mais nervosa estiver, mais vai doer.
— Tem certeza...
— Nash, — não o deixo terminar sua frase. — me beija.
Nash sorri e segura meu rosto me beijando delicadamente, enquanto nós beijamos ele se posiciona em cima de mim, se encaixando em minha entrada, apenas isso já faz meu estômago embrulhar. Seguro em seu ombro e sinto seus músculos ficarem tensos quando ele pressiona seu corpo contra o meu, mordo o lábio já sentindo a dor dar sinal. Nash continua a pressionar, o que me causa um breve gemido de dor, mas é o suficiente para que ele pare e me encare com uma pitada de culpa em seu olhar.
— Tudo bem. — digo apertando seu braço.
Nash pressiona ainda mais, fazendo com que a dor aumentasse rapidamente e quando ele finalmente entrou senti como se eu, literalmente, estivesse sendo rasgada por dentro. Não consegui evitar soltar um gemido de dor, o que fez Nash continuar imóvel ali. Meus olhos, preenchidos de lágrimas, encontrou o seus, ele parece com medo, medo de estar me machucando.
— Desculpe, eu não... — faço Nash parar de falar com um beijo, ele ainda não se move.
— Continue.
Enterro minha cabeça na curva de seu ombro e o sinto se movimentar lentamente para fora e depois para dentro. Movimentos lentos pra que eu me acostume com a nova situação, sei que ele está se controlando muito para não aumentar o ritmo, seus músculos estão tensos e ele solta gemidos altos. Quando ele começa a aumentar a velocidade sinto que a dor está um pouco menor, ainda é incômodo, mas suportável. Ouço um gemido baixo de Nash contra meu pescoço e ele parece dizer algo que não entendo.
Volto meu rosto de encontro ao dele e o beijo, sentir sua língua na minha me acalma. Nash aumenta a velocidade gradativamente, à medida que suas estocadas ficam mais profundas e rápidas sinto o incomodo voltar, mas não tanto quanto da primeira vez. O prazer que estou proporcionando para ele é a melhor sensação que eu poderia sentir no momento.
— Ah, B. — ele geme me fazendo apertar mais ainda seu braço.
Os gemidos que Nash solta entre meus lábios me deixa excitada, o que me faz esquecer da dor e focar apenas no prazer que ele está sentindo e no que estou começando a sentir. Arranho suas costas sentindo suas estocadas ficarem mais rápidas, fecho os olhos e sinto Nash morder meu pescoço e em seguida olhar em meus olhos.
— Eu vou gozar, B. — ele geme, mas não tira o contato visual. Ele se movimenta mais um pouco e em seguida seu corpo pesado cai em cima de mim, não me mexo, não tenho forças para isso.
Nash ainda está dentro de mim e sinto seu coração batendo desreguladamente, passo a mão em seu cabelo longo e sinto o sair de mim devagar, em seguida ele retira a camisinha e a deixa em algum lugar antes de voltar a se deitar ao meu lado. Ele me puxa para que eu deite em seu peito e assim o faço, em seguida ele coloca um dos cobertores sobre nossos corpos e sinto meus olhos pesarem e o cansaço me dominar.
— Você está bem? — ele pergunta enquanto acaricia meus cabelos.
— Não poderia estar melhor.
— Você me faz querer ser uma pessoa melhor. — Nash diz e eu levanto a cabeça para poder olhá-lo. — Você é o melhor de mim.
Seus olhos tem um brilho diferente, consigo sentir toda a sinceridade no que ele acabou de dizer e, para mim, essas pequenas frases significaram muita coisa.
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