Arco V - Andando Sobre Água
Parte I - Enfrentando as marés, enxameando o mar, defendendo nossos amigos de inimigos grandes como baleias.
Andy e Rachel admiravam o mar. Bem, Andy fazia isso. Rachel a encarava esperando por uma resposta. Ela havia convidado Andy para passar o verão com ela na sua casa de praia. Mas em alguns dias, Andy faria dezoito anos e era provável que coisas ruins acontecessem. Tinham passado o ano inteiro se preparando para a guerra contra o Senhor Titã e agora simplesmente não havia mais tempo a ser perdido.
"Eu sei que o momento é ruim," Rachel disse. "Mas sempre é ruim pra você, não é?"
Ela tinha razão. "Eu gostaria de ir," Andy afirmou. "Sério! É só que-"
"A guerra," ela assentiu. "Pense no assunto, tá bem? Vai ser tão mais legal se você for com a gente. Além do mais, tem um assunto que eu queria falar..." ela se deteve abruptamente. "Que tal fingirmos que somos duas pessoas normais por alguns dias? É tudo que eu quero."
Andy podia ver que havia algo incomodando Rachel. Elas tinham passado muito tempo juntas no último ano. Mas quando abriu a boca pare perguntar, Rachel a beijou.
"Desculpa," a ruiva se afastou como se tivesse levado um choque. "Desculpa, Andy. Isso foi errado. Quer dizer, o Anthony..." ela deixou a frase no ar.
Andy lhe deu uma palmadinha nas costas. "Tudo bem. Não acho que ele vá perguntar..." A situação tornou-se tão inadequada que Andy sentiu vontade de rir. Seu ano ficava cada vez mais esquisito.
Então Blackjack apareceu carregando Charles Beckendorf nas costas. Beckendorf estava vestido para lutar. Seu saco de explosivos estava lançado sobre seu ombro. "Ei, Andy," ele disse. "Está na hora."
Um amontoado se formou na garganta dela. Tinha quase se esquecido que tinha uma missão, por mais que estivessem planejando isso há semanas. Parte dela desejava que nunca acontecesse.
"Boa sorte," Rachel disse. Ela estava corada, ainda cheia de vergonha pelo o que tinha feito, mas tentou sorrir de maneira encorajadora. "Vá matar alguns monstros por mim."
Beckendorf esticou a mão e ajudou Andy a montar atrás dele. Então Blackjack atravessou o atlântico.
♆
Já era quase noite quando avistaram o alvo. O Princesa Andrômeda brilhava no horizonte, indo em direção a Nova Iorque.
"Você sabe o que fazer?" Beckendorf perguntou. Andy assentiu seriamente.
Blackjack os largou no pavimento mais baixo da popa. "Não espere por nós," Andy ordenou. O cavalo alado lhe desejou sorte e desapareceu na noite. Andy destampou Contracorrente.
"Por favor, deuses, a mantenham à salvo," Beckendorf sussurrou para o céu escuro. Andy sabia que ele se referia a Silena Beauregard. Os dois tinham começado a namorar. Isso fez os pensamentos de Andy irem em direção ao próprio romance... Não. Não ia pensar em Anthony. Não agora.
"Vamos voltar pra eles, Chuck," disse com segurança que não tinha.
Havia preocupação nos seus olhos, mas Beckendorf sorriu. "Vamos explodir Cronos de volta em um milhão de pedaços."
Ele guiou o caminho. Eles desceram a escada de serviço sem fazer barulho algum. Finalmente, encontraram a sala de controle. Um telquine estava debruçado sobre o console. Andy o transformou em pó antes mesmo dele os notar.
Beckendorf jogou-lhe uma jarra de um espesso líquido verde -- fogo grego -- e um rolo de fita adesiva. "Grude esse no console, Andy," ele disse. "Eu cuidarei das turbinas."
Depois de amarrar uma segunda jarra de fogo grego no painel do console, Andy ouviu passos.
"Preciso de mais tempo," Beckendorf disse. "Ainda tenho que conectar o fio do receptor e carregar as cargas. Mais dez minutos no mínimo."
Andy assentiu. "Vou distraí-los," se ofereceu. "Te vejo no ponto de encontro."
"Andy-"
Mas ela abriu a porta e saiu. Meia dúzia de telquines estava descendo rapidamente as escadas. Andy os cortou com Contracorrente mais rápido do que eles poderiam gritar. Ela continuou subindo, fazendo o máximo de barulho de conseguiu para que os outros monstros a seguissem. Ela irrompeu por uma porta no convés 6 e continuou correndo.
Ela congelou quando viu, no meio de um pátio, uma fonte ocupada por um caranguejo gigante. O monstro ergueu-se três metros fora d'água. Sua carapaça estava manchada de azul e verde, e suas pinças eram maiores do que corpo de Andy.
A coisa sibilou. Alarmes soaram. O caranguejo saiu da fonte e foi direto para ela. Andy correu. O monstro a perseguiu. Andy focou-se na água e a fonte explodiu com violência. Água foi borrifada para todos os lados, três andares acima. O caranguejo nem deu bola. Ele veio de lado até Andy, espumando e sibilando, e Andy atacou. Antes dos dois colidirem, ela se jogou no chão, escorregou pelo piso molhado até debaixo da criatura, onde enfiou Contracorrente em sua barriga lhe abrindo o corpo inteiro.
Andy levantou-se e continuou correndo enquanto o monstro se desintegrava atrás dela.
Subindo uma das escadarias, Andy deu de cara com uma dracaenae que a tentou atacar. Andy desviou-se do golpe dela, agarrou seu pulso e o bateu contra a parede. A espada dela caiu com ruído de sua mão. Andy lhe empurrou pelas escadas e ela desceu dando cambalhotas até o próximo andar. Andy continuou correndo para o nariz do navio. Podia ouvir uma gritaria atrás de si. Cães infernais ladravam. Uma flecha passou voando por ela.
Ela irrompeu pra fora do convés principal. Uma piscina brilhava entre duas torres de vidro. Andy estava na metade do caminho quando uma voz a fez parar.
"Você está atrasada, Andy." Luke estava no balcão acima dela, com um sorriso no rosto cicatrizado. Seus olhos eram como ouro sólido. "Nós a estivemos esperando por dias. Curve-se diante de mim."
"É como se você nem me conhecesse se acha que isso vai acontecer algum dia..." ela murmurou.
Lestrigões gigantes se enfileiraram de cada lado da piscina. Dois cães infernais saltaram do balcão oposto e rosnaram para ela. Eles sabiam que ela viria... Era uma armadilha. Ela estava cercada.
"Avance," Cronos disse. "Se ousar."
A multidão de monstros se dividiu e Andy subiu as escadas. A arma de Cronos apareceu em suas mãos - uma foice de dois metros de altura. Andy atacou. O tempo diminuiu sua velocidade. Os braços dela tornaram-se tão pesados que ela mal podia erguer a espada. Cronos sorriu, agitando sua foice na velocidade normal.
Mais uma vez, ela encontrou sua força no mar. Tinha muito mais habilidade nisso agora. Seus poderes haviam aumentado. Ela podia controlar quase qualquer fonte de água. Sentiu o puxão no intestino. O barco inteiro deu uma guinada lateral, fazendo os monstros caírem. A água jorrou de dentro da piscina, encharcando todo mundo no convés.
A água a revitalizou, quebrando o feitiço do tempo. Andy se jogou contra Cronos. Estava prestes a golpeá-lo quando cometeu o erro de olhá-lo, e lembrou-se de que Luke ainda estava em algum lugar ali dentro, e por mais que o odiasse, jamais poderia matá-lo.
Cronos cortou para baixo com sua foice. Andy saltou para trás. Ela chutou Cronos no peito e ele tropeçou para trás. Ele girou sua foice novamente e Andy a interceptou com Contracorrente, mas seu golpe era poderoso demais. A ponta da foice arrancou fora a manga da camisa dela e lhe arranhou o braço. O corte não era sério, mas todo o lado do corpo dela explodiu em dor.
Ela tropeçou para trás e mudou a espada de mão.
"Uma boa performance, Andy Jackson," Cronos elogiou. "Luke me disse que você nunca chegou a ser adversária no esgrima, mas parece que melhoraste bastante."
A visão dela começou a embaçar. "Você nunca vai fazer esse barco chegar a Manhattan," lhe disse.
"E por que não?" Cronos perguntou. "Talvez você esteja contando com teu amigo com os explosivos? Nakamura," ele chamou.
Ethan saiu por entre a multidão. "Sucesso, meu senhor," disse. "Nós o encontramos, assim como nos foi indicado." Ele bateu palmas e dois gigantes foram para frente, arrastando Beckendorf entre eles. Charles tinha um olho inchado e cortes em todo seu rosto e braços. Ele encarou Andy e então olhou para a própria mão. Eles não tinham lhe tirado o relógio, e este era o detonador.
"Nós o encontramos a meia-nau," disse um dos gigantes, "tentando entrar na sala de máquinas. Podemos comê-lo agora?"
"Você tem certeza que ele não colocou os explosivos?" Cronos perguntou a Ethan.
"Ele estava indo para a sala de máquinas, meu senhor."
"Como você sabe disso?"
Ethan se mexeu desconfortavelmente. "Ele estava indo naquela direção. E ele nos disse. A bolsa dele ainda está cheia de explosivos."
Andy quase sorriu. Mas aí Cronos ordenou, "Abram-lhe a mochila."
Beckendorf voltou a encarar Andy. Falou sem som algum uma palavra: Vá. Ela balançou a cabeça. Então Charles fechou os olhos e levou a mão até o relógio.
Andy arquejou. Sem ter outra escolha, empurrou e deu cotoveladas em vários monstros, para pular para fora do navio em direção à água trinta metros abaixo. Ela ouviu barulho no navio. Monstros gritavam. Uma lança passou perto dela. Uma flecha lhe perfurou a coxa. Andy mergulhou no oceano e ordenou as correntes que lhe levassem para longe.
Tudo aconteceu muito rápido.
A explosão chacoalhou o mundo. O Princesa Andrômeda explodiu em seus dois lados, o fogo verde consumindo tudo.
Mas foi em Beckendorf que Andy pensou antes de apagar.
♆
Eles a esperavam na beira da praia. Andy tropeçou pra fora do mar e deixou-se cair na areia. Arrancou a flecha da coxa com um gemido e esperou o corte curar-se.
Quíron veio galopando. "Graças aos deuses, Andy. Mas onde...?" Anthony passou na frente do centauro e ajudou Andy a se levantar. Aqueles olhos cinzentos faziam o coração dela bater tudo errado.
Então Silena apareceu empurrando as pessoas pra fora do caminho. "Cadê o Chuck?" exigiu saber. Seus olhos caíram em Andy. "Não," ela murmurou. "Não. Não." Ela deu pra trás, mas Andy a abraçou. A cabeça de Silena caiu no ombro de Andy e ela começou a chorar bem alto.
"Eu sinto muito," Andy chorou junto com ela.
Clarisse veio, colocou um braço ao redor de Silena e a puxou. "Venha," ela disse. "Eu farei chocolate quente para nós." As duas se afastaram. Os outros campistas decidiram fazer o mesmo. Ninguém queria mais ouvir sobre o navio. Mais uma morte parecia a gota final para muitos.
Apenas Quíron e Anthony ficaram pra trás. "Tenho certeza que você fez tudo que pode Andy," Quíron disse gentilmente. "Pode nos contar o que aconteceu?"
Andy colocou as mãos na cintura. "É... Mas tenho uma condição."
Quíron e Anthony trocaram um olhar.
"Eu quero ouvir a profecia. Hoje."
Os ombros de Quíron se arquearam, mas ele não pareceu surpreso. "Eu temi esse dia. Tony e eu lhe mostraremos a verdade. Vamos até o sótão."
♆
Quando eles chegaram no Oráculo, Andy se arrepiou. "Por que ela tem que ser uma múmia?" reclamou.
"Ela não costumava ser," Anthony disse. "Por centenas de anos o espírito do Oráculo viveu dentro de uma bela donzela. O espírito passava de geração em geração. Esta foi a última. Tenho certeza de que foi bonita um dia..." ele deu de ombros.
"O que aconteceu? Por que ela foi a última?"
Anthony não respondeu. Ele ergueu os braços e disse, "Ó Oráculo, já é tempo. Peço pela Grande Profecia."
Andy se preparou, mas a múmia não se mexeu. Anthony se aproximou, abriu o fecho dos colares e tirou um pergaminho de lá.
"Vamos."
Andy o seguiu de volta lá pra baixo. Quíron havia chamado todos os conselheiros seniores, e eles estavam reunidos ao redor da mesa de pingue-pongue: os gêmeos Stoll de Hermes, Pollux de Dioniso, Katie Gardner de Deméter, Silena de Afrodite, Jake Mason de Hefesto (no lugar de Beckendorf), e ainda havia Clarisse de Ares que gritava com Michael Yew de Apolo.
"Era a nossa pilhagem!" Michael gritava de volta. "Se não gosta, pode encarar minhas flechas!"
Os olhos de Silena estavam vermelhos e inchados. Ainda assim, os outros discutiam sobre pilhagens.
"Já chega!" Andy entrou dizendo, fazendo-os se calarem. "O que diabos vocês estão fazendo?"
Clarisse voltou-se para Quíron. "O meu chalé vai ter o que deseja ou não?"
Quíron bateu seus cascos. "O chalé de Apolo tem mais argumentos, querida. Além disso, nós temos problemas mais importantes-"
"Claro," Clarisse rebateu. "Sempre há problemas mais importantes do que o que Ares precisa. Nós só devemos aparecer e lutar quando vocês precisarem de nós, e sem reclamarmos!"
"Isso seria legal," murmurou Connor Stoll.
Clarisse pegou sua faca. "Talvez eu devesse perguntar ao Sr D-"
"Dioniso está atarefado com a guerra," Quíron interrompeu. "Ele não pode ser chateado com isso."
"Entendo. E os conselheiros seniores? Algum de vocês está do meu lado?" ela perguntou. Nenhum deles encontrou o olhar de Clarisse. "Ótimo." Ela se virou para Silena. "Desculpe por isso. E o resto de vocês, palhaços, podem lutar essa guerra sem Ares. Até que minha vontade seja feita, ninguém do meu chalé vai erguer um dedo para ajudar. Se divirtam morrendo." E ela marchou pra fora da sala.
"Isso é um desastre," Katie disse.
"Ela não pode fazer isso," disse Travis. "Pode?"
Quíron suspirou. "Seu orgulho foi ferido. Ela vai se acalmar eventualmente. Agora, conselheiros, Andy vai ler a Grande Profecia."
"Ela sabe ler?" Connor disse e Travis lhe deu um high-five. Andy tentou desintegrar os gêmeos com um olhar que fez Connor se encolher e pedir desculpas.
Anthony lhe entregou o pergaminho. Andy o desenrolou e limpou a garganta. "Está bem. Uh... Um meio-sangue, dos deuses antigos filho, chegará aos dezoito anos apesar de empecilhos..." Andy sorriu. "Sabem, eu li um biscoito da sorte uma vez que dizia algo muito parecido-"
"Andy," Anthony interrompeu. "Foque."
"Certo." Ela voltou-se para o pergaminho. "Num sono sem fim o mundo estará, e alma do herói, a lâmina maldita ceifará. Uma escolha seus dias vai encerrar. O Olimpo preservar ou arrasar."
"Arrasar é bom, não é?" perguntou Connor.
"Significa destruir," Silena disse, sua voz sem emoção alguma.
"Eliminar," completou Anthony. "Aniquilar. Transformar em pó."
"Já entendemos," Andy disse. "Obrigada."
Todos estavam olhando para ela.
"Você vê agora o porquê de termos achado que seria melhor não te contar a profecia?" Quíron disse. "Você tinha peso o suficiente em seus ombros-"
"Sem perceber que eu morreria de qualquer forma no final?" ela terminou. "Nossa, obrigada."
"Andy, você sabe que as profecias sempre têm um duplo significado," Anthony disse. "Pode não significar literalmente a tua morte."
"Com certeza. Foi um poema tão lindo. Mal posso esperar para descobrir o que realmente significa."
"Talvez nós possamos impedir que aconteça," Jake Mason disse.
"Não. Não vamos impedir nada," Andy disse se levantando. "Eu escolhi essa profecia. E ela vai se cumprir. Se eu preciso morrer para salvar vocês seus palhaços então... Não acredito que vou dizer isso mas... Pode vir."
Michael Yew assobiou e os gêmeos bateram na mesa com alegria.
"Exceto que..." Andy continuou. "Temos um espião entre nós. E quando eu descobrir quem é, essa pessoa vai levar umas palmadas."
Michael franziu o cenho. "Um espião?"
Andy relatou o que aconteceu no Princesa Andrômeda e Silena começou a chorar de novo. Katie a abraçou.
"Bem," disse Connor Stoll desconfortavelmente, "nós suspeitávamos que tivesse um espião há anos, certo? Alguém ficou passando informação para o Luke - como a localização do Velocino de Ouro e tudo mais. Deve ser alguém que o conhecia bem."
Inconscientemente, todo mundo olhou para Anthony.
"Foi mal," Connor se deu conta do que tinha dito. "Não quis dizer você, cara."
Anthony manteve os olhos na mesa.
"Pode ser qualquer um," Katie disse. "Como um dos irmãos do Luke," e ela lançou um olhar significativo para os gêmeos.
Travis e Connor começaram a discutir com ela.
"Parem!" Silena bateu na mesa com força. "Chuck está morto! Ele está morto e vocês estão todos discutindo como criancinhas!"
"Ela está certa," disse Pólux. "Acusar um ao outro não vai ajudar."
Michael grunhiu, "Nós temos que achar esse espião antes de planejarmos nossa próxima operação. Explodir o Princesa Andrômeda não irá deter Cronos para sempre."
"De fato, não," Quíron concordou. "Seu próximo ataque já está vindo."
"O que você quer dizer?" Andy perguntou.
Quíron e Anthony trocaram mais um olhar. Andy estava começando a odiar aquele hábito do dois.
"Nós não queríamos te contar," o centauro disse. "Queríamos que aproveitasse o teu tempo com tua amiga mortal."
"E eu aproveitei bastante, obrigada," ela disse cruzando os braços. "Agora, o próximo que manter segredos de mim irá ser machucado."
Anthony lhe deu uma palavra. "Tifão."
Foi como uma faca nas costas dela.
"O monstro mais horrível de todos," Quíron disse, "a maior ameaça que os deuses já enfrentaram. Ele se libertou de debaixo da montanha enfim. Os deuses estão lutando contra ele há dias, tentando desacelerá-lo. Mas ele está marchando para Nova Iorque. Para o Olimpo."
Andy mordeu o lábio e sentiu o gosto metálico de sangue. O que havia feito? "Quanto tempo até ele chegar aqui?"
"A menos que os deuses o impeçam? Talvez cinco dias. A maior parte dos olimpianos está lá... exceto teu pai, que tem uma guerra própria para lutar."
Andy lembrou-se das suas férias de inverno e do tempo que passou no reino de Poseidon com Tyson. Seu pai estivera com uma aparência horrível. Ele estava tendo grandes problemas lutando contra Oceano.
"Então quem está guardando o Olimpo?" ela perguntou.
Connor sacudiu a cabeça. "Se Tifão chegar a Nova Iorque, não importará quem está guardando o Olimpo."
"Não!" ela discutiu. "Vocês não veem? É um truque. Uma distração. Temos que avisar aos deuses. Alguma outra coisa irá acontecer."
"Alguma coisa pior do que Tifão?" Quíron perguntou sombriamente. "Eu espero que não."
"Nós temos que defender o Olimpo," Andy insistiu. "Lamento muito por ter libertado Tifão, mas... Cronos tem outro ataque planejado."
"Ele tinha," Travis a lembrou. "Mas você afundou o navio dele."
"E se foi um truque? E se Cronos nos deixou afundar o navio dele para que baixássemos nossa guarda?" ela discutiu. "Ele estava esperando por mim! Eu falei pra vocês, era uma armadilha."
"Por favor, não diga isso," Silena sussurrou. "Não ouse dizer que o Chuck morreu por nada."
Andy olhou pra ela sem saber o que dizer.
"Acho que é o suficiente por uma noite," Quíron decidiu e todos foram mandados pra cama.
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