Sentado em meu trono nas profundezas do Mundo Inferior, encarando a bela vista das almas passando pelos portões para seu triste ou quem sabe se tivesse muita sorte feliz pós vida. Os gemidos sofridos das almas irrelevantes que se lamentavam eternamente nos Campos de Asfódelos faziam uma doce sinfonia em meus ouvidos, enquanto um sorriso fácil se mantinha em meus lábios enquanto lembrava divertido do encontro recente que tive com Will Solace.
Pobre semideus, doido para desflorar meu querido filho, mas sem nenhuma noção de como usar o que tinha no meio das pernas – os dois artifícios no caso – e nem o que tinha dentro da boca, muito menos entendia as maravilhas que seus dedos poderiam fazer. Ah, o que seriam dos semideuses de hoje em dia sem a minha ajuda? Eu deveria ser mais valorizado para falar a verdade. Onde estava o Apolo que todos tanto gostavam e consideravam o maior conquistador do Olímpo quando o próprio filho precisava de conselhos sexuais? Bom, eu não o vi por aí.
Ingratos. É isso que toda essa corja que se intitulam Deuses e ótimos pais são, onde estavam eles em momentos tão importantes? Humpf, revirei os olhos, eu sim sou um ótimo pai, Will só faltou se jogar aos meus pés e me enaltecer com um uma bandeira negra enscrito ‘Hades melhor pai e conselheiro sexual do Olímpo’ e uma bandana na testa com os dizeres ‘Isso que é um sogrão’ no meio de duas caveirinhas representativas. As bochechas do menino até coraram de felicidade depois que eu lhe expliquei como foder direito, percebi até as pernas dele ficarem fracas, com certeza aquele garoto ia queimar todo o seu jantar e oferecê-lo para mim naquela noite.
Rá, que é o poderoso Zeus, ou o destemido Poseidon perto do mais incrível sogro do Olímpo, Frank e Will sim eram sortudos.
Todo esse papo me fez lembrar do meu adorado Deimien, ele era tão bonito. Foram bons momentos, ele era um pintor muito talentoso, nos conhecemos enquanto ele retratava o céu cinzento carregado de nuvens refletido nas águas do rio Tâmisa em uma manhã fira característica de Londes naquela época do ano. Seria um esboço comum se não fosse pelos traços destorcidos que lembravam almas agonizantes arranhando a superfície entre as águas escuras do Tâmisa, sendo instantaneamente fragmentada ao tocar a superfície cinzenta do céu refletido. Meus olhos brilharam em admiração então toquei levemente em seu ombro perguntando em seguida quanto ele queria pelo quadro.
Quando nossos olhares se encontrando os olhos de Deimien dobraram de tamanho e seus lábios se abriram em um arfar admirado. Ele me disse que o quadro seria de graça, com tanto que eu aceitasse posar para uma de suas pinturas. Lembro de ter aberto um sorriso ladino, concordando prontamente. Oras, quem seria louco de negar um pedido daqueles a um pedaço de mal caminho, de sorriso adorável e talento mórbido, óbvio que eu não.
Confesso que já o admirava há um tempo, pois era muito difícil Ares se interessar por uma figura masculina e isso me deixou curioso, além de com uma enorme vontade de provocar o Deus da Guerra. Fazer o que se ser irritante faz parte da minha essência?
Ares havia saído com o mortal algumas vezes, tentando conquistá-lo, mas Deimien não via Ares como nada mais que um bom amigo. Mas quando me via os olhos deles brilhavam tanto qaunto uma estrela reluzente. Ares ficou tão puto com minha proximidade a Deimien na época que chegou até a me fazer uma visita aqui no Mundo Inferior para me desafiar a um duelo pelo belo mortal, vê se pode, chacota!
Claro que eu ganhei o duelo, já que sou a entidade mais incrível entre os Deuses, coisa e tal.
Por fim naquela noite eu e Deimien saímos para beber, e depois de dois copos de whisky ele disse que me amava, mas não sabia o que fazer, já que o relacionamento entre dois homens não era algo muito bem visto naquela época e ele não sabia se eu sentia o mesmo ou se ia virar para ele dar um soco em sua cara e sair do estabelecimento enquanto ele se corroía por um coração e talvez um maxilar quebrado.
Diferente de todas as expectativas do mortal eu apenas o puxei pelo colarinho e o beijei bem ali na frente de todo os fregueses que soltavam exclamações de surpresa e raiva, como se aquele simples ato fosse uma afronta as suas vidas recadas e se graça.
No início Deimien não sabia muito bem como reagir, mas também não se afastou do meu toque, como eu gostei daquele rapaz.
- Vamos para um lugar mais reservado – lembro de ter sussurrado provocativo no ouvido dele, lembro de senti-lo estremecer com minhas palavras.
Ele respirou fundo e assentiu. Peguei em sua mão o arrastando para fora do local deixando todos aqueles olhares chocados e abismado, alguns até invejosos para trás.
Assim que ultrapassamos a porta de entrada do apartamento simples com várias telas espalhadas pelo pequeno cômodo e cheiro de tinta fresca no ar, chutei a porta e empurrei o corpo bem definido e firme de Deimien contra a parede, mal o dando tempo de respirar antes de puxar seus lábios grossos entre meus dentes.
- Hades, não podemos. - Ele disse entre arfares, enquanto minhas mãos geladas e pálidas tocavam seu abdômen quente e deliciosamente definido por baixo de suas vestes simples.
- Você não que eu te toque assim. - Passei a língua pelo maxilar chegando ao lóbulo de sua orelha enquanto uma das minhas mãos ousou um pouco mais e desceu até o volume que se formava por baixo de sua calça de tecido fino e confortável. - Não gosta que eu te toque assim. - Apertei o pênis dele o ouvindo soltar um gemido contido.
Já fazia tanto tempo, mas os gemidos de Deimien ainda eram tão vividos em meus ouvidos que até parecia que ele ainda estava ali, ansiando pelos meus próximos toques devotos.
Posso até ser o Deus da Morte, mas isso não quer dizer que estou morto. Até porque sou imortal, como dizem por aí, vida que segue.
Me ajoelhei na frente do mortal, encarando seus olhos castanhos dançarem em prazer ao que abaixei suas calças e segurei seu falo avantajado em minha mão, enquanto eu apreciava suas veias saltadas devido a excitação, e salivava ao ver o pré gozo manchar a glande inchada.
- Hum... Mas que bela visão querido... - Sorri depravado e o vi revirar os olhos quando contornei sua glande com o polegar sorvendo um pouco do líquido viscoso presente ali e logo em seguida levando o dedo até minha própria boca sorvendo seu sabor, tão másculo.
- Porra, Hades – ele gemeu tão arrastado e rouco. Boas lembranças.
Lembro de Zeus me convocando ao Olímpo 3 semanas depois, aparentemente eu tinha trabalho a fazer e não podia ficar muito tempo no mundo mortal ainda mais, segundo ele, por causa de um humano qualquer. Pobre Deimien, nunca soube para onde eu fui, ou porque o deixei. Essa não era uma boa lembrança.
Joguei seu corpo nu sobre sua cama dura de solteiro, não me importando nem um pouco com esse fato, por mim o foderia até em cima da pia da cozinha. Ele passou a língua sobre os lábios levemente rachados, o peito subindo e descendo rapidamente ao que analisava meu corpo magricela e pálido.
- Tão lindo – Ele disse eu um suspiro. Não querendo me gabar, mas é verdade.
Sorri acomodando minha cabeça no meio de suas pernas durinhas colocando-as em meus ombros enquanto tinha a bela visão da sua entradinha ainda intocada daquela maneira considerada por muitos depravada.
Passei a língua de vagar por seus testículos ouvindo atentamente seus murmúrios desconexos de prazer, desci por seu períneo sentindo-o estremecer. E sem mais demoras, fui direto ao ponto, literalmente.
Enfiei minha língua em seu orifício apertadinho segurando fortemente em sua cintura delgada para mantê-lo no lugar enquanto ele arqueava as costas em prazer. Esse é um dos meus vários talentos, fazer com que as pessoas desçam de tobogã até o Mundo Inferior enquanto se contorcem em minhas mãos.
Estava de olhos fechados revivendo as lembranças daquele belo mortal quando senti um peso sentar sobre minhas pernas abertas e tomar meus lábios em um beijo desejoso. Era Perséfone. Segurei em suas coxas sentindo o tecido fino de seu vestido escorregar por meus dedos.
- Em quem estava pensando? - Ela rebolou vagarosamente em meu colo, sentindo meu pau duro em baixo de si. - Homem ou mulher?
- Homem. - Ela passou as unhas longas por minha nuca, segurando fortemente em meus cabelos.
- Qual deles? - Os olhos se conectaram aos meus ao que subi a mão pela cintura fina até os seios rígidos. Ela suspirou.
- Deimien, o artista que conheci em Londres, estava dando dicas ao meu genrinho aquele de aura dourada, e acabei por me lembrar dele. - Minhas mãos desceram novamente até a carne farta da bunda de minha esposa.
- Sei, Grover me lembra um pouco dele. - Enrolei a mão pelos cabelos longos e sedosos puxando-os para trás e tenho uma melhor visão do rosto perfeito de Persefóne. Os lábios vermelhos se abriram em um gemido mudo.
- Sabe que eu odeio quando cita que sátiro desgraçado. - Ela sorriu leviana - Está me provocando esposa?
- O que vai fazer? Me comer de quatro com fez várias e vária vezes com o mortal gostoso?
- Não é uma má ideia.
Sem mais delongas a empurrei no chão segurando em seu quadril para mantê-lo empinado.
Deimen gemia incontrolavelmente enquanto meus dedos iam fundo em seu cuzinho, acertando sua próstata em estocadas fortes e precisas. Mordi uma das bandas de sua bunda durinha enquanto girava os dedos bem devagar em seu interior, o gemido do rapaz foi arrastado, beirando o desespero.
- Mais, Hades... Eu-Eu, p-preci... so de... mais... ahnn – Restirei rapidamente os três dedos que estocavam em Deimien o ouvindo resmugar.
- Como preferir, querido – Admirei sua bunda empinada para mim por mais um tempo antes de virá-lo para me acomodar no meio de suas pernas e esfregar meu caralho em seu cu levemente dilatado pelo estimulo anterior.
Sua expressão de prazer foi gratificante ao que comecei a enfiar meu cacete, os olhos acumulando lágrimas enquanto eu me enterrava cada vez mais fundo em seu buraquinho apertado e quente.
Os seios e o corpo de Perséfone, ia para frente e para trás enquanto no ritmo em que meu pau entrava e saia de seu corpo majestoso, ela mordia fortemente os lábios rubros enquanto me encarava com volúpia.
Segurei em seu pescoço privando a respiração dela enquanto a estocava incessantemente, cada vem mais forte, ela descontava o prazer ao arrastar as unhas que mais se assemelhavam a garras por minhas costas arrancando filetes de sague, repetindo o ato sempre que a pele se curava rapidamente devido ao meu poder divino.
Suor cobria a pele deliciosamente escura de Deimien, ele era tão perfeito, realmente de tirar o fôlego.
Eu conseguia ver que ele estava próximo ao ápice, então me retirei dele e sorrindo descaradamente subi em cima dele, passando a mão pelo peitoral perfeitamente esculpido até chegar ao seu pênis e posicioná-lo em minha própria entrada.
Eu não precisava de preparação, gosto de ser invadido a seco, a sensação de ardência e dor me excitam ao estremo e nunca que ia deixar de aproveitar aquele pênis majestoso.
- Ahh Deimien... Tão grosso... gostoso... fundo – Passei a língua por meus lábios em deleite, aquele mundano era realmente uma delícia, Ares deve ter ficado com tanta inveja. Comecei a cavalgá-lo rapidamente, sentindo o pau de Deimien se arrastar por minhas paredes enquanto eu me contraia sufocando seu membro em meu aperto quente.
Meus dedos iam fundo na vagina de Perséfone, enquanto meu pau continuava a estocar seu ânus e minha boca brincava em seu mamilo esquerdo, já podia senti-la amolecer em meus braços.
Os estímulos causavam espasmos constantes no corpo de Perséfone, os gemidos eram tão altos e prazerosos que até sobressaiam os murmúrios lamuriosos dos mortos ao redor, parecia que todo o Mundo Inferior se calava para apreciar quando Preséfone gemia, o que era bem frequente, mas vai saber o que se passa na cabeça dessas almas depravadas.
Os olhos dele se fecharam no momento em que sua porra jorrou dentro de mim enquanto eu continuava quicando em seu membro sensível, me masturbando e me deliciando com sua rosto bonito e respiração desregulada, a visão foi tão prazerosa que pouco segundos depois meu gozo foi liberado em jatos grossos que sujaram o peitoral e a ponta do queixo de Deimen, sorri para ele, ele sorri para mim e então me puxou para baixo me prendendo entre seus braços fortes em um abraço de urso.
- Eu te amo – Ele sussurrou em meu ouvido afastando minha cabeça de seu peito para olhar em meu rosto, depois de um bom tempo guardando os traços de meu rosto na memória, ele me ofereceu o sorriso adorável que eu tanto gostava e deu um beijo singelo em minha bochecha. Eu não o respondi.
Eu estava de volta a meu trono observando quando Perséfone terminou de colocar o vestido e olhou por cima do ombro em minha direção.
- Você devia ter mais lembranças do velho tempo com mais frequência, faz tempo que não acaba comigo assim. - Ela disse voltando a se acomodar em meu colo enquanto encarava o rio Estige ao longe.
E assim se passa mais um dia normal no Mundo Inferior, e olha parece que Nico e Will também se divertiram. Como eu disse, melhor sogrão e conselheiro sexual do Olímpo.
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