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História The Big Play - One And Only - História escrita por LuPetris - Spirit Fanfics e Histórias
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História The Big Play - One And Only


Escrita por: LuPetris

Capítulo 34 - One And Only


You've been on my mind

I grow fonder every day

Lose myself in time

Just thinking of your face

God only knows why it's taken me so long to let my doubts go

You're the only one that I want

Adele

 

Dimitri's POV

Eu me despedi dos últimos convidados e minha mãe saiu com uma turminha extremamente entusiasmada que planejava ficar acordada a noite toda para conhecer o Papai Noel. Rose permaneceu ao lado de fora da casa fitando o nada distraidamente e me dirigi à ela levando a garrafa de vinho que eu havia buscado.

Apesar de o local estar quente por causa dos aquecedores e do fogo, ela estava com um vestido sem mangas, então retirei o blazer que eu usava e o pousei em seus ombros, chamando sua atenção.

- Obrigada – a morena sorriu e me sentei ao lado dela.

- Toma mais uma taça comigo?

- Acho melhor não – ela recusou, apesar de parecer um pouco frustrada por isso. – Eu prometi a Claire que ia esperar o Papai Noel com ela e se eu beber mais alguma coisa vou acabar dormindo.

- Então esse não será um problema. Minha mãe a levou pra uma festa do pijama com os outros primos na casa dela – comentei lhe dando o meu melhor sorriso ao notar sua surpresa. – Você está de folga pelo resto da noite.

Rose me fitou por um instante enquanto eu servia as nossas taças e creio que só então se deu conta de que estávamos total e completamente sozinhos naquela casa pela primeira vez em dias. Percebi que ela ruborizou por um instante, fazendo meu coração dar um solavanco com seu sorriso tímido ao pegar a taça que lhe ofereci.

- Você tem uma família adorável – ela puxou assunto desviando o olhar para o fogo. – Eu já os tinha conhecido no casamento de Adrian e Sydney, mas... Bem, foi diferente.

- Espero que minhas irmãs não tenham te enchido de perguntas – comentei. – Elas gostam de fazer isso.

- Acho que elas já sabem o necessário a meu respeito – Rose colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha enquanto eu tentava decorar cada detalhe dela. A morena estava tão linda naquela noite...

- Estava falando com seus pais? – perguntei ao notar seu celular sobre o sofá ao seu outro lado.

- Sim, eu tentei mais cedo, mas eles não atenderam, então o velhote me ligou agora enquanto você estava lá dentro – Rose explicou. – Eles estão em Vegas. Meu pai decidiu que seria ótimo passar o Natal em um dos hotéis dele e parece que eles estavam em alguma festa maluca. Não sei como minha mãe aceitou isso.

Ela revirou os olhos e comecei a rir.

- Isso parece ser interessante – comentei antes de beber um pouco do vinho.

- Tudo com Abe é interessante – ela deu de ombros. – Às vezes acho que ele fica entediado com facilidade, então tem que buscar novas maneiras de se distrair.

- Como ameaçar possíveis namorados? – provoquei.

- Ah, esse definitivamente foi o passatempo favorito dele durante toda a minha adolescência – Rose gargalhou. – E não tenho dúvida que ele cumpriria cada uma das ameaças se eu não ficasse esperta.

- Por que você não o procurou quando aquele cara começou a te importunar? Tenho certeza que poderia ter evitado algumas coisas – acabei soltando sem querer a questão que sempre rondava minha mente ao pensar a respeito.

- Sim, poderia – sua expressão se nublou e quase me chutei por ter trazido lembranças ruins para aquele momento. – Mas provavelmente meu pai me arrastaria de volta para a Pensilvânia pra ficar de olho em mim e eu não queria voltar. Não desse jeito. Eu queria provar que eu conseguia me virar sozinha.

- Eu sinto muito. Não queria fazer você relembrar isso.

- Tudo bem – ela deu um sorriso fraco. – Eu preciso superar isso uma hora ou outra. Preciso continuar a minha vida e esquecer aquilo. Ele está trancafiado agora e pagando por seus erros.

- Mas isso não vai durar pra sempre – observei sentindo meu sangue ferver por apenas pensar naquele maldito solto. – Não tem medo de que ele possa fazer algo contra você?

Não que eu fosse permitir. Enquanto a tivesse próximo a mim eu jamais deixaria esse desgraçado tocar em um fio de cabelo dela. Essa era uma promessa que eu fiz a mim mesmo desde que soube o que lhe aconteceu.

- Tenho bastante tempo pela frente até que isso aconteça e até lá eu penso em alguma coisa – Rose deu de ombros, mas eu vi que ela tentava não demonstrar o quanto aquilo a amedrontava. – Talvez eu me mude pra outro lugar.

Meu coração se apertou com isso. Então ela ainda planeja ir embora? Depois de tudo o que passamos?

- Você me deixaria? – soltei aflito.

A ideia de ver Rose saindo de minha vida era sufocante. Eu simplesmente não poderia permitir que aquilo acontecesse. Como ela ficaria? E se Nathan a encontrasse? Jamais passaria um dia de minha vida sossegado sem saber ao certo se ela estava bem ou segura. Jamais conseguiria viver sem ter ela perto de mim.

- Bem... – Rose sorriu levemente, mas parecia haver certa angústia ali. – Claire irá crescer e logo mais não vai precisar de uma babá, então eu não terei muita serventia por aqui por muito tempo. Além disso, Tasha provavelmente vai querer arranjar outra pessoa pra me substituir. Ela já deixou bem claro sua opinião a meu respeito.

- E o que Tasha tem haver com isso?  – perguntei confuso. De onde ela tirou essa ideia?

- Vocês me pareceram um tanto íntimos essa noite e estão mais próximos a cada dia, então eu pensei que...

- Não há nada entre nós dois – eu a interrompi finalmente entendendo o que minha mãe quis dizer quando falou que não foi a única a perceber minha proximidade com Tasha. – Ela é apenas a mãe da minha filha. Natasha só está tendo dificuldades em assimilar que é apenas isso que ela representa pra mim agora.

- Desculpe, não quis me intrometer – Rose disse sem graça colocando a taça vazia em cima da mesa e eu tornei a enchê-la antes que ela pudesse protestar.

- Não se desculpe. É que às vezes ela me tira do sério. Por vezes penso que eu não devia ter deixado nosso relacionamento ter chegado tão longe quanto chegou, mas se isso não tivesse acontecido não teria minha filha em minha vida, então... – acabei desabafando. Eu nunca havia dito aquilo para ninguém, mas Rose tornava isso tão fácil.

- O amor já tinha acabado há tanto tempo assim? – ela perguntou curiosa.

- Na verdade ele nunca existiu. Quer dizer, pelo menos não da minha parte e esse sem dúvida foi meu maior erro.

Rose pareceu um tanto chocada com aquela informação. Não sei se ela não esperava tamanha sinceridade de minha parte ou se era o fato de eu ter sido casado tantos anos sem amor.

- Mas por que se casou com ela se não sentia nada?

- Eu fui um idiota – admiti. – Eu nunca pude retribuir o que ela sentia por mim desde a época da escola. O fato é que eu sempre me concentrei muito na minha carreira. Diferente dos outros caras que só jogavam pra entrar na faculdade ou pra conquistar fama e dinheiro, eu gosto do que eu faço. Eu gosto de jogar e por muito tempo me foquei só nisso.

- É muito bom gostar daquilo que você faz – Rose comentou e me perguntei se ela gostava de trabalhar aqui. Se ela era feliz sendo babá da Claire. Naqueles dias em que ela me ajudou a me recuperar de minha lesão pareceu tão realizada... Talvez, se as coisas caminhassem da forma como eu fantasiava, nós poderíamos arranjar um meio termo para aquilo.

- Quando me chamaram pra ser Quarterback do Bucs eu aceitei na hora. Era tudo o que eu queria profissionalmente – continuei minha história, afastando por hora aqueles pensamentos. – Só que com a posição eu fui alçado à condição de estrela do time e com isso começaram as festas e as mulheres. Não me entenda mal, eu também curti muito essa época, mas com o tempo eu percebi que muitas das garotas que vinham atrás de mim o faziam por interesse e isso foi me irritando. Eu não via a perspectiva de ter um relacionamento verdadeiro com alguém e então Tasha surgiu como uma salvação. Eu sabia que ela gostava de mim muito antes de eu ser alguém na vida, por isso acreditava na sinceridade dos seus sentimentos e ficar com ela acabou me parecendo o mais lógico.

- Então você ficou com ela apenas por uma conveniência? – a morena estava com uma expressão ilegível. Ela com certeza estava me julgando por aquilo.

-Não – neguei prontamente. Não queria que ela pensasse em mim como um homem inescrupuloso. – Apesar de tudo eu realmente acreditava que poderia vir a me apaixonar por Tasha e por um tempo eu acreditei que isso tinha acontecido. Foi quando eu me casei com ela. Tasha e eu sempre fomos muito amigos. Eu gostava da companhia dela e admirava sua inteligência. Gostava das nossas conversas, mas sempre havia algo que faltava. Ela nunca conseguiu realmente me entender. Nossa relação era casual, às vezes até mesmo superficial. Eu nunca conseguia me abrir verdadeiramente com ela e ela não notava isso.

- Ela não te sacava – Rose disse em um tom compreensivo.

- Exato – sorri um tanto amargurado. – Quando eu comecei a me dar conta disso, ela engravidou da Claire e novamente tentei me forçar a manter aquele relacionamento pela nossa filha. Só que nada iria mudar o fato de que eu não amava Natasha. Então eu comecei a tentar encerrar o nosso casamento de forma amigável, mas Tasha não aceitava e começamos a brigar muito e nos afastamos cada vez mais.

- Foi quando vieram as amantes – ela sussurrou, como se estivesse fazendo uma constatação para si mesma.

- O quê? Amantes? Rose, eu nunca traí Tasha – falei com convicção, olhando no fundo dos olhos dela para que ela visse que eu realmente falava a verdade. De onde ela tirara essa ideia absurda? Será que ela leu algo a respeito no maldito blog da Jill? – A única pessoa com quem fui desleal nessa história toda foi comigo mesmo por tentar me enganar de que poderia um dia chegar a amá-la. Eu nunca procurei outra mulher enquanto estive casado. A questão é que com tudo o que acontecia eu não tinha mais clima pra ter qualquer coisa com Tasha e ela interpretou meu desinteresse como um sinal de infidelidade. A mulher pôs na cabeça que eu a traía e transformou o que já era ruim em um inferno até que terminou como terminou.

Rose pareceu pensativa por alguns momentos, absorvendo tudo o que eu havia acabado de contar. Só esperava que ela acreditasse em mim. Não queria que mantivesse uma visão distorcida de minha pessoa como algum tipo de mulherengo ou algo assim.

- É impossível se forçar a amar alguém, não é? Ou você ama ou não ama – ela comentou por fim.

- Não. E se não existe o amor você tem que ter coragem pra admitir isso. Foi por isso que resolvi acabar com aquilo de uma vez por todas. O que foi até melhor já que hoje Tasha e eu estamos retomado um pouco da amizade que tínhamos antes. Devia ter se mantido apenas assim.

Rose me olhou de forma estranha por um instante sem fazer qualquer comentário a respeito e levou a taça de vinho à boca para tomar um gole, voltando o rosto para observar o fogo.

- Mas e você, já se apaixonou por alguém? – a pergunta saiu de minha boca quase sem querer e tomei um pouco do líquido de minha taça para disfarçar a minha agitação. Ao mesmo tempo que eu estava morrendo para enfim saber se era eu ou Ivan quem habitava seu coração, eu estava apavorado com a resposta.

- Uma vez – Rose disse após pensar por um momento.

- E vocês estão juntos? – insisti. Por que ela continuava me torturando?

- Não... Na verdade, eu não sei o que ele sente realmente. É tudo meio confuso.

Confuso? Certamente ela não estava falando de Ivan. O interesse dele por ela era a coisa mais óbvia do mundo. Senti algo dentro de mim se aquecer com a possibilidade de ser eu aquele de quem ela falava.

- E se... E se ele sentir o mesmo? – arrisquei e ela me lançou aquele seu olhar profundo que parecia ler a minha alma.

- Ainda assim somos pessoas tão diferentes e há tantas coisas que nos separam...

- Eu acho que você tem que se concentrar nas semelhanças e não nas diferenças – arrisquei levar minha mão direita ao seu rosto, acariciando-o de leve, enquanto sentia meu coração martelar no peito. – E eu posso enfrentar qualquer coisa por você.

Estava dito. Finalmente eu havia feito a minha jogada e as cartas estavam na mesa. Rose fechou os olhos por um instante aceitando o carinho e quando os abriu... Deus, eu poderia passar o resto da minha vida ali apenas observando aqueles olhos cheios de amor.

- Dimitri – ela balbuciou. – Eu tenho tanto medo de estragar o que nós temos. Eu tenho tanto medo de te perder se fizer a coisa errada...

- Não pensa nisso – levei um dedo aos seus lábios para interrompê-la, sentindo minha respiração entrecortada. Ela sentia o mesmo! Eu sou o bastardo mais sortudo de todo esse maldito planeta! – Nós dois pensamos demais. Agora está na hora de nos permitir sentir.

- Você está dizendo...

- Eu estou dizendo que eu não aguento mais viver sem ter você, Roza – eu me aproximei dela, pegando seu rosto com ambas as mãos. – Que eu não vou mais me deixar levar pelas minhas dúvidas. Eu vou me concentrar na única certeza que tenho. Eu quero você. Eu preciso de você na minha vida. Não consigo mais passar um dia sequer sem tê-la ao meu lado.

A morena abriu um lindo sorriso e vi seus olhos marejarem quando ela pousou suas mãos em meu peito, fazendo com que todo meu corpo se eletrificasse com seu toque.

- Eu também preciso de você, Dimitri. Tanto que eu não consigo nem explicar...

- Então apenas me mostre – pedi pouco antes de puxá-la de encontro a mim.

Seus olhos se fecharam com o primeiro contato de nossos lábios e ali eu soube que jamais poderia ficar sem seus beijos novamente. A boca de Rose era tão quente e macia, tão terrivelmente macia que eu seria capaz de me prender naquele instante para todo o sempre. No entanto, eu havia esperado tempo demais por aquele beijo para não querer mais. Eu escorreguei uma mão para envolver sua nuca e desci a outra para sua cintura, prendendo-a mais fortemente enquanto saboreava o gosto daqueles lábios que tanto almejei.

Ela enlaçou meu pescoço e ofegou contra minha boca. Em algum lugar de minha mente me perguntei se a estava machucando, mas então senti o contato de sua língua contra a minha. E naquele instante eu tive certeza de que estava completamente perdido. Perdido em seu perfume floral e no gosto de seu protetor labial misturado ao vinho. Perdido na sensação de seu corpo exuberante contra o meu. Perdido nos suspiros de contentamento que ela soltava  contra os meus lábios.

Eu poderia passar horas explorando sua boca, prolongando aquele prazer, e, a julgar pela maneira como ela me beijava de volta, Rose gostaria de fazer o mesmo, mas eu precisava de ainda mais. Puxei-a firmemente para meu colo quebrando o beijo apenas para admirar aquela linda mulher que estava sobre mim por um instante e então beijei-a mais uma vez de forma mais ardente, empurrando minha língua por aqueles lábios cheios e possuindo sua boca. As mãos de Rose entraram por baixo de minha camisa, arranhando meu abdômen, e meu cérebro se desligou sob as ondas de luxúria pulsando através de minha corrente sanguínea. Eu me senti completamente faminto por ela, como se estivesse privado de alimentos por dias a fio.

Estava dividido entre continuar a beijá-la e saborear o restante daquele corpo incrível, mas o segundo impulso foi mais forte e desci meus lábios para seu pescoço exposto recebendo em troca um pequeno gemido de prazer.

- Eu te quero tanto, Roza. Mais do que eu preciso respirar – sussurrei em sua pele segurando firmemente a curva de seus quadris.

- Então me faz sua, Dimitri – Rose ofegou quando minha boca chegou ao topo de seus seios, mordiscando-os. – Eu quero tanto sentir você dentro de mim que me dói.

Puta que pariu! Precisei de muito de mim naquele instante para lutar contra os meus instintos que gritavam para empurrar as mãos por dentro de seu vestido e afundar meus dedos em seu sexo para lhe dar prazer. Ela merecia mais do que uma transa desesperada naquele sofá do lado de fora da casa. Nós merecíamos mais.

Sem perder um segundo a mais eu me levantei, tentando pegá-la em meus braços, mas a morena foi mais rápida e pulou para o chão.

- O que você pensa que está fazendo? – Rose disse em tom de repreensão, apesar de sua respiração arquejante.

- Acho que é meio óbvio, não? – respondi um tanto dividido entre a exasperação pela interrupção abrupta e a vontade de puxá-la para mais um beijo. Ela ficava tão linda quando estava irritada.

- Não estou falando disso, mas do fato de você estar pegando peso – ela colocou as mãos na cintura. – Você sabe que não pode fazer esse tipo de esforço, não sabe?

Comecei a rir com sua preocupação e voltei a segurar sua cintura para trazê-la mais próximo.

- Você é tão leve que eu mal sentiria, Roza.

- Não interessa – ela tentou manter o tom duro, mas acabou ofegando quando afastei seu cabelo e passei levemente meu nariz em seu pescoço para inalar seu cheiro delicioso. – Eu não vou deixar você forçar esse ombro.

- Até nessa hora você vai brigar comigo? – rocei meus lábios no ponto sensível de seu pescoço, fazendo-a estremecer e não pude conter um sorriso.

- Não – Rose me incitou a me afastar, olhando em meus olhos e enfim eu reconheci a emoção que vi refletida ali. É a mesma que estive sentindo por todo esse tempo. – Até nessa hora eu vou cuidar de você, camarada. Eu sempre irei.

Fiquei congelado por um momento, absorvendo toda a ternura daquelas palavras. Como eu pude demorar tanto tempo para me declarar àquela mulher magnífica? Como eu fui capaz de quase perdê-la?

- Como eu posso sequer chegar a merecê-la? – acabei verbalizando a última pergunta.

Levei meus dedos para sua bochecha rosada pelo frio e os arrastei por todo o caminho até seu queixo. Rose fechou os olhos, erguendo o rosto em minha direção e deixei meu polegar deslizar para cima para acariciar seu lábio inferior. Delicadamente mapeei sua curva antes de passar a traçar o arco de seu lábio superior e então corri minha mão ao longo da curva de seu pescoço até cobrir a parte de trás dele com meus dedos e a puxei para mim enquanto me movi para encontrar seus lábios com os meus.

Rose arfou quando eu mordi seu lábio inferior, puxando-o com meus dentes, antes de correr minha língua ao longo dele. Suas mãos se apertaram em minha camisa e me puxaram para ela. Eu pude sentir seus seios fartos contra meu peito e isso me faz desejar sentir cada centímetro dela pressionado contra mim sem todas aquelas roupas, mas me contive. Eu teria aquilo, porém não ali. Peguei sua mão e me distanciei apenas o suficiente para nos guiar para dentro de casa. Eu precisava tê-la nua em cima da minha cama naquele instante.

Foi um longo caminho até o meu quarto já que por várias vezes paramos em algum canto para nos beijar. Meu corpo havia criado uma necessidade feroz pelos lábios dela e não conseguia deixá-los por muito tempo.

Quando enfim fechei a porta do cômodo, apoiei-a de costas contra ela, dessa vez transferindo meus lábios para a seu ombro, baixando a alça de seu vestido. Meu blazer escorregou de seus ombros em algum local durante nossa subida e Rose tratou de tirar minha camisa, uma vez que ela vinha abrindo um a um dos botões durante o percurso até ali. Apenas interrompi meus beijos para poder ajudá-la a arrancar minha peça de roupa.

- Você não sabe o quanto essa visão é tentadora – a morena disse, passando seus dedos por meu peitoral e descendo para o abdômen, traçando um caminho de fogo em minha pele.

- Não é como se você nunca tivesse me visto assim – comentei de forma despretensiosa a fim de quebrar um pouco da tensão que se formara em mim diante do seu olhar cheio de desejo.

- Mas eu nunca tive a oportunidade de fazer o que eu realmente queria – ela sorriu de lado antes de trazer sua boca para meu pescoço, me fazendo ofegar.

Eu me entreguei à sua exploração por um momento, enquanto me mordia e beijava, até que não mais resisti e a segurei pelos quadris para desencostá-la da porta. Levei minhas mãos para suas costas para encontrar o zíper de seu vestido e o deslizei para baixo, antes de tirar a peça de seu corpo.

A visão seguinte me deixou completamente fora de minha mente. Rose usava apenas uma mínima calcinha de renda azul clara sob o vestido deixando seus seios gloriosamente descobertos. Eles eram cheios e firmes na medida certa e havia uma tênue marca de biquíni que estava se desvanecendo. Seus mamilos de uma tonalidade de açúcar queimado pareciam implorar para serem provados.

- Cuidado pra não babar, camarada – Rose provocou em meio a uma pequena risada após alguns segundos em que fiquei encarando a imagem esplendorosa à minha frente. Eu estava hipnotizado por ela e com toda certeza a minha expressão demonstrava quão estupefato eu estava.

- Você é tão linda, Roza, que eu nem sei por onde começar.

- Então deixa que eu começo – ela me lançou um sorriso lascivo e enganchou seus dedos em minha calça. Rose andou de costas para a cama, me levando consigo e se sentou sobre o colchão com as pernas abertas, me encaixando de pé entre elas, e começou a trabalhar em meu cinto.

Apesar de meu momento de hesitação, eu havia me recuperado e realmente estava tentado a jogá-la sobre os lençóis para provar seu gosto, mas fiquei interessado em saber o que ela pretendia fazer e me deixei ser conduzido.

- Tire – Rose pediu quando terminou de abrir minhas calças após lançar o cinto em qualquer canto. Eu prontamente obedeci, aproveitando para tirar os sapatos e as meias e fiquei apenas de cueca.

A morena apoiou as mãos em meus quadris me incitando a me aproximar ainda mais dela e então deu beijos suaves em meu abdômen até que sua língua começou a trabalhar em minha pele, fazendo com que minha respiração ficasse mais superficial.

Meus músculos abdominais se retesaram quando ela desceu mais um pouco, lambendo e beijando até o elástico da boxer preta. Meu corpo inteiro estava tenso em antecipação conforme eu seguia cada um se seus movimentos com os olhos. Sentia minha ereção pulsar e ficar ainda mais inchada em minha cueca e tive grandes problemas em me controlar para não assumir o controle, mas não o fiz. Fiquei ali, passivamente, deixando-a me conhecer, dando-lhe o poder de definir o ritmo.

Quando Rose segurou meu membro através do tecido, eu quase sucumbi. Meus olhos se fecharam pelo desejo que crescia e minha cabeça caiu para trás. Ela me acariciou por um momento e, apesar da sensação deliciosa de sentir a mão dela, a roupa de baixo estava começando a me irritar.

- Dessa vez a cueca não fica – a morena disse e voltei meu rosto para ela novamente apenas para enxergar pura malícia refletida em seus olhos escuros, o que me fez engolir em seco pela expectativa do que estava por acontecer.

Ela mordeu seu lábio inferior de forma tentadora ao descer minha última peça de roupa que deslizou por minhas pernas rumo ao chão e a chutei para longe. A luxúria e o desejo reverberaram entre nós, fazendo com que a necessidade ficasse mais intensa a cada respiração.

Então Rose se inclinou, segurando minha ereção e lambeu a cabeça. Um gemido saiu instantaneamente de meus lábios e acabei empurrando meus quadris para a carícia de suas mãos, desesperado por mais. Ela aceitou o convite e deslizou sua boca sobre comprimento de meu membro lenta e sensualmente.

-Puta que pariu! – estremeci com o prazer imediato e estendi a mão para pegar um punhado de seus cabelos, segurando-a firmemente.

Lutei para manter os olhos abertos para observar Rose me chupando, descendo até a metade de minha ereção e depois subindo para lamber a cabeça mais uma vez.

Porém, quando ela me levou ainda mais fundo, eu perdi minha batalha para tentar assistir, me deixando levar pelo prazer de sua boca e fechando meus olhos em êxtase enquanto ela me chupava mais forte e mais duro.

Foi necessário um tempo muito curto para que meu corpo começasse a vibrar. Eu sentia que endurecia cada vez mais por conta da necessidade de gozar porque Rose era realmente boa naquilo. Eu já devia esperar isso. Aquela mulher era perfeita em tudo o que fazia.

Com os dentes cerrados e o corpo retesado, tentei mais uma vez abrir os olhos e vi-a me sugar com seus lábios vermelhos, me levando em sua boca profundamente uma e outra vez. Eu deixei a imagem ficar gravada em minha mente, pois aquela era a coisa mais sexy que já vi em toda a minha vida.

Acabei usando meu domínio sobre seus cabelos para puxá-los com delicadeza a fim de que ela me liberasse.

- Pare – clamei, sabendo que estava a dois segundos de me perder. – Agora é a minha vez.

A respiração de Rose estava ofegante e seus olhos selvagens quando me ajoelhei à sua frente para reivindicar sua boca com meus lábios, meus dentes e minha língua. Era como se nunca fosse o suficiente, como se eu tivesse provado uma droga poderosa que havia me viciado em questão de segundos.

Enquanto trocávamos um beijo completamente faminto, arranquei os sapatos de seus pés e me elevei para empurrá-la ao centro da cama. Abandonei sua boca para distribuir alguns beijos em sua clavícula e a ajudei a tirar sua fina calcinha de renda, me deleitando com a primeira visão de seu corpo inteiramente nu.

Eu pairei sobre ela tentando memorizar tudo sobre aquela linda mulher que se oferecia a mim, esperando para que eu fizesse amor com ela, sentindo uma onda de emoção me invadir. Eu me apaixonava por Rose de novo e de novo a cada nova descoberta naquela noite.

- Gosta do que vê? – a morena perguntou com um sorriso travesso.

- Muito – respondi ao me deitar, levando meus lábios para provar sua pele febril. – Estou adorando cada pequeno detalhe.

Desci por seu pescoço, seguindo rumo ao sul, distribuindo alguns pequenos chupões e beijos pelo caminho ao mesmo tempo que subi minha mão direita para seu seio, roçando o polegar em seu mamilo que se intumesceu instantaneamente.

- Dimitri... – Rose gemeu desesperada quando enfim minha boca encontrou seu outro seio e se curvou oferecendo-se ainda mais para meu deleite.

Eu chupei o bico com toda minha necessidade, sentindo-o tornar-se completamente duro pelo prazer e seus dedos se enrolaram em meus cabelos, soltando-os do elástico, para me prender ainda mais junto ao seu peito.

Eu estava completamente excitado conforme corria a língua sobre o pico tenso. Queria poder tocar e brincar com ela até que estivesse corada e suada, mas não tinha certeza por quanto tempo ainda conseguiria me impedir de me enterrar nela de uma vez por todas.

Puxei ligeiramente seu mamilo com os dentes e seu delicioso grunhido de prazer me levou a empurrar meus quadris contra o colchão para me aliviar brevemente.

Mudei-me para o outro seio e chupei a ponta com afinco, dando-lhe o mesmo tratamento duro, sugando e mordiscando-o, saboreando os sons que saiam de sua boca. Rose estava ofegante, tremendo em meus braços. Ela respondia a cada uma das minhas carícias, me deixando ainda mais louco.

Ao mesmo tempo, desci minha mão para o seu sexo e o senti tão terrivelmente molhado que não pude conter um pequeno rosnado. Aquela mulher era definitivamente a minha perdição.

Embrenhei meus dedos sobre suas suaves dobras até localizar aquele pequeno botão que fez a morena ofegar e se arquear ao mínimo toque. Eu observei seu rosto, vendo seus dentes afundarem em seu cheio lábio. Rose era totalmente receptiva e desinibida e eu a desejava tanto que me doía.

Deslizei meus dedos escorregadios para sua entrada, mas apenas explorei-a superficialmente, traçando cada pequeno contorno. Rose se contraia, abrindo suas pernas cada vez mais como um convite, empurrando para baixo a roupa de cama com os pés enquanto se tencionava por mais de meu toque. Quando eu continuei a apenas instigá-la, simplesmente passando os dedos no lado de fora de sua cavidade, mas não entrando nela, a morena deixou escapar um soluço de frustração.

- Por favor, Dimitri. Por favor, me toque.

Dei uma pequena beliscada em seu clitóris, fazendo-a estremecer no mesmo instante.

- É isso que você quer, Roza? Você quer que eu faça você gozar? – perguntei sorrindo maliciosamente, voltando a estimulá-la de forma suave.

- Sim – Rose suplicou com sua voz rouca. – Pare de provocar.

- Ah, mas eu gosto de provocar – não poderia deixar de admitir, admirando como ela era bonita se contorcendo e corando por mais. – Você não faz ideia de quão tentadora fica quando está implorando por mim.

- Eu juro que eu vou... – Rose arfou no meio da frase quando sem aviso eu a penetrei com dois dedos.

Sua cabeça caiu para trás no travesseiro e aproveitei para lamber da base do seu pescoço até a ponta do seu queixo e então deslizei minha boca sobre a dela para outro beijo absorvendo seus gemidos enquanto ainda trabalhava com minha mão.

Eu curvei meus dedos dentro dela, explorando-a, até enfim localizar o ponto que a fez ganir mais fortemente e tirei proveito dessa descoberta. Espalmei minha mão livre por baixo dela, na curva da parte inferior de suas costas, impulsionando-a em meus dedos conforme colocava mais pressão contra o lugar sensível outra vez.

Rose literalmente gritou conforme eu a estimulava e esticava, apertando o lençol com suas mãos, e senti seu corpo começar a vibrar. Seu canal se apertou em torno de meus dedos com o pulsar de seu clímax, e minha ereção latejou em resposta, ansiosa por ela.

Assisti-la se desfazer tão completamente acabou com a última resistência que eu tinha. Eu realmente tinha vontade de continuar explorando seu corpo ao máximo antes de tirar dele o meu prazer, mas não havia mais como. E que se foda também! Nós estávamos naquelas preliminares há quase seis meses.

Enquanto Rose ainda estava perdida em seu próprio êxtase, tentando recuperar o fôlego, eu me afastei para abrir a gaveta da mesa de cabeceira e tateei ali dentro a procura de uma camisinha que obviamente não encontrei. Só então me lembrei que eu tinha usado a última que estava em minha carteira meses antes e desde então não me importei em comprar mais, pois sabia que não conseguiria fazer nada com nenhuma outra além de Rose. Só que agora era a própria Rose quem estava ali deitada em minha cama e eu não tinha a porcaria da camisinha!

- Merda! – xinguei em russo, me deixando cair no colchão ao lado da morena.

- Que foi? – ela perguntou ainda um tanto ofegante.

- Eu não tenho camisinha – gemi. Será que ela teria em seu quarto? Mas, se ela tivesse, é porque ela costumava fazer sexo casual e só de imaginar a possibilidade de Rose com outro homem senti meu peito se encher de ciúmes. Porra! Por que eu estou pensando nisso agora?

A morena, por outro lado, riu ante meu desapontamento e me empurrou para que eu deitasse de costas sobre a cama, montando sobre mim.

- Isso não é um problema, camarada – ela se inclinou, sussurrando em meu ouvido. – Eu tomo injeções trimestrais, então não tem com que se preocupar.

Eu a olhei completamente estupefato quando ela voltou a se erguer me presenteando mais uma vez com a vista de seu belo corpo.

- Você realmente confia em mim a esse ponto? – balbuciei. – Quer dizer, eu realmente não tenho nada. Faço exames periodicamente por causa do time e nunca fiz sem camisinha com ninguém, a não ser...

Rose colocou a mão em meus lábios me impedindo de continuar aquele discurso sem sentido.

- Eu sei – ela sorriu docemente, me olhando com extrema entrega. – Eu confio em você, Dimitri.

Deus, seria possível ela ser mais perfeita? Mesmo que ela pensasse até uma hora atrás que eu tive um batalhão de amantes, a morena não titubeou em acreditar quando eu neguei. Rose não duvidou um segundo sequer de minha palavra apesar de eu não ter feito o mesmo com ela no passado. Eu definitivamente não merecia aquela mulher. Mas eu iria fazer por merecer. Nem que levasse uma vida inteira.

Eu imediatamente me sentei na cama com ela ainda em cima de mim e enredei uma mão em seus cabelos para puxá-los levemente para expor a curva suave de seu pescoço. Lambi e mordi a pele macia, sentindo-a se retorcer em meus braços para esfregar seu sexo contra o meu o que arrancou gemidos de ambos.

- Por favor... – Rose voltou a pedir me fazendo ansiar dar o primeiro empurrão duro dentro dela.

Eu trouxe sua boca para a minha e o beijo que trocamos foi quente, selvagem e desinibido, até que me afastei para olhá-la. A morena estava carente e sem fôlego sobre mim.

- Vá em frente – minha voz saiu baixa e rouca. – Use-o, foda-o. Ele pertence a você. Eu pertenço a você.

O olhar de Rose tornou-se ainda mais quente, com suas pupilas completamente dilatas pelo desejo, quando ela lambeu os lábios, me olhando maravilhada.

- Eu também sou sua, Dimitri. Agora mais do que nunca – ela disse ao mover seus quadris, elevando-se em seus joelhos até que minha ereção se encaixou em sua abertura e Rose começou a descer, me aprisionando dentro de si pouco a pouco.

Ela se agarrou a meus ombros, com suas unhas cavando em minha pele, e eu apertei os dedos em seus cabelos mais uma vez, dominando o beijo, empurrando minha língua em sua boca. O prazer de escorregar em seu calor molhado, de senti-la se esticar lentamente para acomodar meu comprimento, estava me enlouquecendo.

Ambos estávamos tremendo com a ascensão do êxtase, a adrenalina inundando nossas corrente sanguínea, até que eu estava enterrado tão profundamente quanto poderia ir.

Precisei de um segundo inteiro para absorver aquela sensação inigualável de estar dentro de Rosemarie. Era algo inexplicável, como estar no paraíso e, ao mesmo tempo, queimando nas chamas do inferno, apesar de serem doces aquelas labaredas.

Eu me inclinei para trás para absorver melhor aquela imagem única de nossos corpos conectados pela primeira vez. Da mesma forma que eu, Rose observou o ponto de nossa ligação até que o impulso foi demais para ser negado. Ela apoiou suas mãos em meu peito, me incitando a me deitar, e então se moveu sobre mim.

O pulso elétrico que subiu por corpo foi imediato e não tive como não responder, me movendo junto a ela. Empurrei para cima, apertando instintivamente seus quadris para puxá-la forte contra mim. Rose gemeu profundamente enquanto caía mais para trás com as palmas das mãos ainda descansando em meu abdômen, expondo suas curvas exuberantes para meu olhar faminto.

Deslizei a mão pelo corpo dela e parei para espalmar um seio redondo, esfregando o polegar contra seu mamilo. Ambos nos movíamos um contra o outro, primeiro de forma lenta até que encaixamos o ritmo perfeito, como duas engrenagens feitas para trabalharem juntas. Eu queria vê-la ter prazer comigo, eu necessitava lhe satisfazer, então deixei seus seios negligenciados para traçar meu polegar em torno das dobras inchadas de seu sexo. Rose estremeceu e pude ver sua pele corada se arrepiar.

Eu a provoquei sem tocar em seu ponto sensível enquanto ela me cavalgava, ouvindo seus gemidos ficarem cada vez mais altos, observando como seu corpo se retesava com a necessidade de gozar. Quando eu finalmente toquei seu clitóris, esfregando o polegar contra ele suave e rápido, Rose gritou e seu corpo se contraiu em uma sensação poderosa. Eu esperava que ela gozasse naquele momento, mas ao invés disso, ela se ajustou com a intensidade do toque íntimo e me montou lentamente.

Continuei a brincar com o seu corpo disposto à minha frente, esfregando seu clitóris, parando apenas para senti-la apertar meu membro que se enterrava profundamente dentro dela. A respiração de Rose tornou-se mais rápida, mais desesperada, e uma fina camada de suor apareceu em sua pele deixando-a ainda mais fodidamente sensual. O prazer foi crescendo de forma tão lenta que o ápice foi uma surpresa.

Quando eu voltei a me concentrar em esfregar seu ponto sensível escondido entre suas dobras, a corpo da morena tremeu e seu núcleo pulsou em torno de mim. Onda após onda de prazer pareceram rolar sobre Rose, tirando sons baixos de sua boca e uma doce rendição que quase me fez gozar com ela. Em vez disso, eu me movi mais forte, manuseando seu clitóris e prolongando ao máximo o seu ápice.

Ao sentir a última pulsação de Rose, eu me sentei, envolveu os braços em volta de suas costas e puxei-a para mim. Ela estava lânguida, obviamente precisando do apoio extra, e entrelaçou os braços ao meu redor, enterrando seu rosto na curva de meu pescoço enquanto tentava recuperar o fôlego.

Se eu não estivesse tão desesperado sob o peso da minha própria necessidade, eu poderia deixá-la me agarrar daquela forma pela noite toda, mas vê-la se entregar assim, assistindo seu êxtase se construindo, me deixou um pouco fora de mim com a luxúria.

Ainda a segurando com força, eu inverti nossas posições. Empurrei-a contra o colchão antes de descer a mão para agarrar sua coxa. Eu a abri amplamente enquanto a estocava em um ritmo duro e carnal que não pude domar. Rose ganiu em resposta, arqueando as costas e enrolando seus dedos em meu cabelo para trazer minha boca para a sua, seus quadris voltando a mover-se com cada batida de pele contra pele.

Meu corpo se tencionou, meu batimento cardíaco reverberou através de meu corpo mais forte do que nunca. Eu estava cego a tudo, menos à necessidade de ter Rose, um escravo impotente de meu próprio prazer.

Os gemidos da morena se tornaram suspiros duros e eu soube que ela estava perto mais uma vez. Eu busquei me conter por mais alguns segundos, intensificando meu aperto sobre ela enquanto bombeava fortemente meu corpo no dela. Ela ficou tensa, suas unhas arrastando em minhas costas, seu corpo tremendo com um segundo orgasmo.

Então eu me perdi. Com um último mergulho forte, eu cai no abismo. Meu membro pulsou, enchendo seu interior com meu esperma, e o prazer me deixou suspenso no tempo conforme o corpo de Rose me aprisionava dentro dela.

O êxtase pareceu durar uma eternidade, roubando completamente meu fôlego e minha energia como consequência. Meus braços, em especial o esquerdo, tremeram em esforço para manter-me e, eventualmente, cederam. Eu cai em cima de Rose, que grunhiu levemente sob o meu peso e eu relutantemente saí de cima dela para lhe permitir respirar.

Eu tentava acalmar minha respiração e as batidas de meu coração que parecia que queria sair através de meu peito. Senti uma pequena fisgada no lado de minhas costelas trincadas, mas não dei atenção. Talvez o esforço tivesse sido mais do que eu deveria fazer naquelas condições, porém eu estava feliz e satisfeito demais para me importar.

Mesmo após o orgasmo poderoso que eu havia acabado de ter eu soube que uma vez não estava nem perto de ser o suficiente para saciar o desejo que eu sentia por minha Roza. Eu não tinha certeza se uma vida inteira iria apaziguar aquela vontade de tê-la.

Estendi a mão, passando os dedos em torno do braço da morena e puxei-a suavemente até que ela se virou e se colocou sobre mim. Suas pernas se entrelaçaram nas minhas e sua mão acariciou meu peito enquanto voltou seu rosto para o meu. Ficamos daquela forma por longos minutos apenas nos olhando e eu repassei tudo o que havia acontecido. As confissões, as juras, a entrega.

Rose me queria, estava apaixonada por mim tanto quanto eu estava por ela. Isso me fez sentir nu, exposto e humilde perante ela. A mulher que eu amo. A mulher que confia em mim e está ao meu lado a despeito de todos os meus erros.

Eu com certeza gastaria cada um dos dias de minha vida dali em diante venerando e cuidando dela, pois ali em meus braços estava o meu verdadeiro amor.


Notas Finais




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