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História The Bodyguard - Biblioteca - História escrita por Lovelyshipper - Spirit Fanfics e Histórias
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História The Bodyguard - Biblioteca


Escrita por: Lovelyshipper

Notas do Autor


Capitulo não betado, me desculpem pela demora

Capítulo 18 - Biblioteca


O dia de trabalho de Jaeyun transcorreu sem grandes novidades, apesar da insistência em ter Sunoo vagando por sua sala. Sunoo se perguntou mentalmente se Jaeyun se sentia solitário em seu ambiente de trabalho, mas não conseguia pensar muito no porque de estar ali quando tinha preocupações mais urgentes em mente.

Ao final do expediente, Jaeyun dispensou os seguranças, contrariando as ordens de segurança e insistindo em levar Sunoo para casa sozinho. Sra. Park, apesar de exasperada, parecia acostumada com a dispensa da equipe. 

“Ao menos avise  mim e a sua familia se for fazer algum desvio” ela disse com as sobrancelhas franzidas “ Da ultima vez a gente tava pronto pra lançar um esquadrão atrás de você”

“Ok, ok. Meu celular ta carregado dessa vez, qualquer coisa eu ligo ou mando mensagem” foi tudo que ele se contentou a dizer.

Sunoo achava desnecessário a carona para casa, mas Jaeyun não parecia o tipo de chefe que tinha muito contato com os funcionários e oportunidades de se aproximar não viriam com frequência, aproveitaria o súbito apreço que a matilha parecia ter por ter salvo Jungwon para se infiltrar  máximo possível na vida deles.

O trajeto para casa foi silencioso, mas não desconfortável. Jaeyun concentrava-se na estrada, enquanto Sunoo observava a cidade passar pela janela. A noite havia caído e as luzes da cidade criaram um brilho cintilante no asfalto.

Ao chegarem na casa de Sunoo, a atmosfera que antes era carregada de eletricidade agora se transformava em uma mistura de constrangimento e gratidão. Sunoo, ainda hiperconsciente da casa vazia, não se sentia pronto para convidar Jaeyun para entrar.

"Obrigada pela carona, Jaeyun," Sunoo disse, sua voz hesitante. "E pelo almoço também. Foi muito bom."

Jaeyun assentiu e sorriu para ele. "De nada, Sunoo," ele parecia querer falar alguma coisa, mas  no final se contentou com:"Eu me diverti muito também."

Um silêncio desconfortável se instalou entre eles, nenhum dos dois sabendo realmente como encerrar o dia.

"Eu acho que devo ir," Jaeyun finalmente disse, relutante. "Até mais, Sunoo."

Sunoo assentiu, sentindo-se um tanto aliviado com a despedida iminente. "Até mais, Jaeyun. Tenha uma boa noite."

Enquanto Jaeyun se afastava, Sunoo permaneceu na entrada de sua casa, observando-o partir. Uma mistura de pensamentos preenchia sua mente enquanto ele refletia sobre o dia incomum que acabara de vivenciar.

Por um lado, ele se perguntava sobre as verdadeiras intenções por trás da atitude de Jaeyun. A insistência em levá-lo para casa e dispensar os seguranças sugeriam um interesse além do profissional. Mas ao mesmo tempo isso poderia ser apenas coisa da sua cabeça. Seria apenas um gesto de gratidão por ter salvo Jungwon, ou havia algo mais profundo acontecendo?

Por outro lado, Sunoo estava consciente de sua própria agenda oculta. Sua missão de infiltrar-se na vida de Jaehyun e sua família para obter informações importantes para o Olimpo estava em pleno andamento. Cada interação, cada gesto de cortesia, era uma oportunidade para ele se aproximar mais de seu objetivo.

Enquanto ponderava sobre essas questões, Sunoo decidiu que precisava manter-se alerta e vigilante. Embora Jaehyun parecesse um chefe amigável e cordial, ele não podia descartar a possibilidade de que houvesse mais do que aparentava sob a superfície.

Sunoo entrou para dentro e empurrou a porta de casa, a fadiga do dia pesando em seus ombros. Uma lista mental de tarefas se formava em sua mente, cada item mais urgente que o anterior. Mas antes de se afogar no mar de responsabilidades, ele precisava de um refúgio. Um banho rapido e a troca do terno apertado por algo mais casual – esses eram os primeiros passos para recuperar a energia e enfrentar a noite.

A água fria acariciava sua pele, lavando parte do estresse do dia. Os calafrios de seu corpo eram nada mais que uma memória reconfortante, permitindo que ele finalmente relaxasse os músculos tensos. A cada gota que caía, Sunoo se distanciava do mundo exterior, mergulhando em um momento de paz interior— ou vazio existencial, tudo dependia do ângulo de quem olhava.

 

 Quando saiu do banho Sunoo fitou o presente de Jungwon que havia deixdo em cima da cama, a a fofa jaqueta roxa com detalhes em branco, pendurada em sua cadeira. A tentação de vesti-la e sentir o calor aconchegante que ela prometia era grande. Mas, mesmo com o vento frio soprando lá fora, o dia ainda não era frio o suficiente para justificar usar uma jaqueta tão grossa.

Com um suspiro, Sunoo se contentou em vestir uma calça branca e uma blusa preta de manga comprida. A blusa, embora fina, era de um material macio e aconchegante, perfeita para o clima do dia. Vestido com roupas mais leves e confortáveis, ele se sentiu pronto para lidar com as tarefas que o aguardavam. A lista mental ainda estava lá, mas agora parecia menos assustadora. Se enganava quem pensava que pessoas como Sunoo não tinham medo de nada, pelo contrário, Sunoo tinha medo de tudo. Era o medo que o havia feito chegar vivo até ali, e era o medo do Olimpo que o fez deixar o pequeno dispositivo que sempre carregava  em seu bolso em uma caixa ao lado de sua cama e sair de sua casa, conferindo constantemente pra ver se não estava sendo seguido, para ir até a biblioteca mais próxima. 

Ficava era um grande prédio antigo algumas quadras de distância, alguns poderiam até chamar o lugar de charmoso, Sunoo conseguia enxergar o porque algumas pessoas fariam tais constatações, mas para ele “velho” era uma descrição muito mais adequada, A biblioteca, apesar de aconchegante, mostrava sinais de desgaste. A pintura descascada em alguns cantos, e as estantes de madeira estavam rachadas em alguns pontos. Sunoo se perguntou se a biblioteca ainda recebia muitos visitantes, ou se estava fadada a se tornar mais um relicário do passado, alguns pontos até mesmo possuíam mofo e infiltração.

Sunoo se aproximou da bibliotecária, uma senhora de cabelos grisalhos e óculos redondos, que organizava livros em uma estante empoeirada. "Com licença," ele disse educadamente, "preciso usar um computador."

A mulher olhou para ele com surpresa. "Um computador?" ela perguntou, franzindo a testa. "Mas os computadores aqui são bem antigos."

Sunoo sorriu. "Não se preocupe," ele disse. "Qualquer computador serve."

A bibliotecária hesitou por um momento, mas depois cedeu. "Tudo bem," ela disse, suspirando. "Aqui está o cartão de acesso."

Ela entregou a Sunoo um cartão de plástico azul com a inscrição "Biblioteca Pública Municipal" em letras brancas.

Sunoo agradeceu e se dirigiu para a sala de informática. A sala era pequena e escura, com apenas três computadores empoeirados enfileirados em uma mesa de metal. Sunoo sentou-se em frente a um dos computadores e ligou-o.

A tela piscou e, depois de alguns segundos, o sistema operacional carregou. Sunoo sorriu. Ele acessou a internet, o que levou muito mais tempo que o comum, visto que as máquinas ali pareciam ter saído direto de um filme dos anos 90, mas não seria idiota de fazer nenhuma pesquisa particular em um dipositivo fornecido pelo Olimpo. Apenas não havia ido ali antes porque os últimos dias haviam sido um pouco caóticos, mas o seu assunto de pesquisa o estava incomodando fazia dias: a bagunça com feromônios que ocorreu com os membros da matilha. Uma vez era acaso, duas vezes coincidência, e três vezes era um padrão. E precisava ter alguma noção do que isso significava para si ainda naquele dia, já que teria que enviar um relatório de acontecimentos. 

Sempre que o Olimpo o contratava, era como se tivesse atingido uma fase ou estagio da missão, e toda nova fase deveria ser iniciada com a apresentação de um relatório sobre a fase anterior, e Sunoo não era estupido o suficiente para simplesmente contar tudo sobre suas missões para o Olimpo, ao mesmo tempo em que sabia que esconder coisas apenas por esconder também não era um movimento inteligente e que havia informações que não valiam a pena serem escondidas

Sunoo franziu a testa enquanto olhava para a tela do computador. Ele tinha pesquisado "Ondas de feromônios liberadas por acidente " no buscador convencional, mas as primeiras páginas só apresentavam baboseiras sobre almas gêmeas, imprintings, revistas de namoros e anúncios de livros de qualidade duvidosa.

"Isso não pode ser verdade", ele murmurou para si mesmo. "Deve haver alguma pesquisa científica sobre o assunto."

Ele continuou a rolar a página, mas os resultados eram cada vez piores. Havia artigos sobre "como usar feromônios para atrair o amor", "os segredos da química do amor" e "feromônios: a chave para a felicidade eterna".

Sunoo franziu a testa enquanto olhava para a tela do computador. Ele tinha feito outras pesquisas semelhantes sobre feromônios e atração humana, mas os resultados foram igualmente decepcionantes. Tentou até uma abordagem mais médica, mas encontrou apenas coisas que não faziam sentido com a situação, ou mais baboseiras envolvendo imprintings. A maioria dos artigos era superficial, repleto de teorias pseudocientíficas e especulações. 

Ele decidiu tentar uma abordagem diferente. Em vez de fóruns online e revistas populares, ele começou a pesquisar em bancos científicos confiáveis. A qualidade da informação era inegavelmente melhor. Enquanto vasculhava os arquivos, deparou-se com estudos de casos médicos sobre disfuncionalidade hormonal. Apesar de não ser exatamente o que procurava, a leitura lhe proporcionou um novo olhar sobre o tema, iluminando aspectos que antes lhe eram obscuros.

Em meio à vastidão de informações, alguns arquivos se destacaram. Artigos científicos que apresentavam pesquisas inovadoras e estudos de caso que narravam experiências intrigantes. Ele pegou um papel e uma caneta que encontrou sobre a mesa. Anotou cuidadosamente os nomes dos artigos e materiais relevantes, determinado a explorá-los com mais detalhes futuramente. 

Sunoo se aproximou da bibliotecária, que organizava livros empoeirados em uma estante. "Obrigado pela sua ajuda," ele disse cordial. "Consegui encontrar o que precisava."

A mulher, com seus cabelos grisalhos e óculos redondos, o observou com curiosidade. "De nada," ela disse, ainda intrigada com a presença de alguém tão jovem utilizando o computador antigo da biblioteca pública. "Mas me diga, o que você estava pesquisando? Não é comum ver alguém da sua idade usando os computadores aqui."

“Apenas uma pesquisa sobre feromônios para faculdade, nada demais” disse. 

A bibliotecária aceitou a mentira facilmente e deixou que ele seguisse seu caminho.

.Sunoo saiu da biblioteca com a mente ainda girando em torno das informações que havia obtido. A cada passo em direção a casa, a sensação de urgência aumentava. 

Ao chegar em seu apartamento, Sunoo foi direto para o quarto. Pegou o pequeno aparelho que havia deixado em uma caixa ao lado da cama e o colocou de volta no bolso. Em seguida, pegou seu celular e conferiu novamente as coordenadas da próxima missão.

Com o coração batendo forte, ele pesquisou as coordenadas no mapa. Para sua surpresa, o local não era muito distante dali. Uma mistura de ansiedade e adrenalina percorria seu corpo.

Abrindo a mensagem que acompanhava as coordenadas, Sunoo encontrou o relatório que precisaria ser preenchido.

 



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