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História The Boy Next Door - Paint war gone wrong! - História escrita por thatredfeeling - Spirit Fanfics e Histórias
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História The Boy Next Door - Paint war gone wrong!


Escrita por: thatredfeeling

Notas do Autor


Oi meus amores!
DESCULPEM PELAS RESPOSTAS MAL ELABORADAS DOS COMENTÁRIOS ANTERIORES, MAS ESTOU COM PRESSA, HELLPPP SAHSUAHSUA prometo responder direitinho nesse.

Bom, estou de volta e particularmente adorei esse capítulo! Espero que vocês achem o mesmo! <3

Música do capítulo: Girlfriend - Avril Lavigne. Link nas notas finais. (se quiserem ouvir, recomendo apertar o play no pov do Nash! Achei que combinou com o momento hahahah)

PVFFFF VEJAM AS NOTAS FINAIS E É ISSO, BOA LEITURA (:

Capítulo 8 - Paint war gone wrong!


Fanfic / Fanfiction The Boy Next Door - Paint war gone wrong!

Melissa’s point of view:

Eu estava ferrada.

Passei o final de semana inteiro pensando sobre qual atividade extraclasse fazer, mas só consegui chegar à conclusão de que não sou boa em nada. Até cogitei a ideia de ajudar Audrey na rádio, mas eu era um desastre com as palavras. Estava pronta para chegar à escola na segunda-feira e deixar que escolhessem por mim.

Me levantei da cama irritada, pronta para jogar todos aqueles folhetos inúteis na lixeira, quando me deparei com um que ainda não havia lido.

— Trabalho voluntariado com animais de rua? – Passei os olhos sobre o que estava escrito. – Hm, interessante. – Murmurei pensativa.

Liguei para Audrey perguntando o que ela sabia sobre o assunto. A ruiva disse que o grupo fazia encontros para arrecadação de ração, vacinas e outros afins para animais de rua e que também ajudava os bichanos a encontrarem um lar, além de arrecadar dinheiro para entidades que precisavam de recursos.

Sempre adorei cachorros e aquilo parecia ser uma boa forma de passar meu tempo livre, sem ter que me preocupar com cálculos ou plantas ou líderes de torcidas chatas e barulhentas. Entrei no site da escola e tentei me informar mais sobre o assunto, até tomar uma decisão concreta.

Na semana seguinte, cheguei uns vinte minutos antes da primeira aula do dia para poder me inscrever e pegar as informações necessárias.

— Finalmente! – Audrey falou assim que deixei meu nome na lista de interessados.

— Qual é, não é fácil escolher. – Me defendi e ela rolou os olhos, rindo.

— Lissa! – Escutei uma voz familiar chamar meu nome. Me virei e vi que Johnson corria em minha direção.

— Oi JJ. – O cumprimentei.

— E então, conseguiu fazer o dever? – Ele perguntou ofegante.

O encarei confusa.

— Que dever?

— O dever de biologia. – Respondeu como se fosse óbvio. – Não me diga que esqueceu.

Arregalei os olhos e bati com a mão na minha testa, agora relembrando. Porcaria de matéria.

— Foi mal, Jack. – Disse em tom de súplica.

— Melissa! – Ele falou desapontado. – Passei horas tentando te explicar o conteúdo!

— Eu sei, eu sei. – Disse manhosa. – Me desculpa, eu esqueci completamente! Meu quarto estava uma bagunça, meu caderno ficou escondido o final de semana inteiro. Só consegui encontra-lo hoje de manhã. – Tentei me explicar em uma tentativa um tanto quanto falha, já que não havia desculpa para aquilo.

Johnson passou as mãos no rosto e fez um movimento de negação com a cabeça.

— Pelo menos me diga que se lembra de alguma coisa que estudamos. – Ele pediu frustrado.

— É claro que lembro. – Respondi quase em um sussurro.

Não seria certo dizer que quase tudo entrou por um lado e saiu pelo outro... seria? Eu estava mesmo ferrada.

— Ufa. – Ele colocou a mão no peito aliviado. – Se o Sr. Higgins descobrir que você não sabe nada, vou perder toda a minha nota extra. – Johnson falou e meus olhos entraram em alerta.

— É melhor eu ir bem na prova então. – Disse e soltei um riso nervoso.

— É mesmo. – O garoto concordou, também rindo. – Preciso ir, vejo vocês na aula. – Jack se despediu antes de sair atrás de um garoto que acabara de passar por nós. – Ei, Marcus!

Audrey cruzou os braços e semicerrou os olhos em minha direção com uma expressão desconfiada.

— Você não lembra de nada. – Disse. – Lembra?

A encarei nervosa. Ótimo, não tinha como mentir para aquela garota.

— Não! – Bati o pé, irritada e fazendo beiço. – Eu sou um fracasso.

— Eu sabia! – A ruiva falou rindo. – Lissa, relaxa. Vai dar tudo certo.

— Eu vou é detonar com a nota do JJ, isso sim. – Falei tristonha.

— Quer um conselho?

Fiz que sim com a cabeça.

— Estude mais, reclame menos. – Ela disse divertida e eu revirei os olhos. Audrey riu de minha cara mais uma vez e me puxou para a sala de aula assim que o sinal tocou. – Se te reconforta... eu também não fiz o dever.

Olhei para ela, incrédula e abri a boca em um perfeito “O”.

— Eu não reconheço mais você, Audrey. – Falei brincando.

— Só não conte para o J! – Ela suplicou, também de brincadeira.

...

Eu estava distraída desenhando em meu caderno e sussurrando a letra de uma música que insistia em querer ficar na minha cabeça, quando voltei minha atenção ao que o professor dizia em frente ao quadro negro.

— Vou passar para conferir o dever, então deixem seus livros abertos na página requisitada. – Sr. Higgins falou e eu me desesperei.

Ótimo.

O homem começou pela primeira fileira, passando de classe em classe, anotando nomes em sua prancheta. O vi dando os parabéns a Johnson e a outros alunos, enquanto fazia cara feia para alguns. Esperei impaciente em minha cadeira, já que era praticamente a última da sala.

— Pelo jeito as aulas particulares não estão rendendo, Srta. Campbell. – Ele encarou meu livro em branco e depois levantou o rosto de encontro ao meu.

 Sorri amarelo e o homem escreveu algo sobre suas anotações. Balançou a cabeça em desaprovação e voltou até o centro da sala, assim que terminou de conferir. Johnson me encarou de soslaio com uma expressão não muito feliz estampada no rosto e eu apenas murmurei um “sinto muito” para o loiro.

— Muito bem. – Ele falou, reposicionando os óculos que antes se encontravam na ponta de seu nariz. – Turner, Smith, Hamilton, Espinosa e... Campbell. – O escutei atentamente quando meu nome fora mencionado. – Vocês e o resto dos alunos que não fizeram o dever... detenção. Hoje, depois da aula. Ninguém pode faltar.

Murmúrios se espalharam pela sala assim como milhares de reclamações, até que tudo virou uma zona e o barulho se tornara alto o bastante para o corredor inteiro poder ouvir.

— Já chega... – Ele tentou falar. – Pessoal, vamos nos acalmar... – Continuou. – Pessoal... JÁ CHEGA! – Sr. Higgins gritou e bateu em sua mesa, bastante irritado.

Todos se calaram imediatamente.

— E não quero mais nenhum piu sobre esse assunto. – Disse firme. – Quem reclamar, ao invés de ir para a detenção, irá direto bater um papinho com o diretor. Estamos entendidos?

Assentimos em silêncio e então ele continuou com a aula, sem maiores preocupações. Nos encaramos desacreditados com a situação e todos pareciam ter súplica no olhar e um grande descontentamento.

Afundei na cadeira e mais uma vez deixei o barulho de carros e buzinas lá fora me engolirem até que o próximo sinal soasse.

...

Nash’s point of view:

— Cara, isso é ridículo. – Matthew reclamou pela vigésima vez desde que havíamos chegado ao teatro.

— Você já disse isso. – Rolei os olhos.

— Vai dizer que está gostando de pintar essa porcaria? – Ele perguntou perplexo.

— É óbvio que não, mas ficar escutando você resmungar a cada cinco segundos só piora a situação. – Falei.

— Poxa, vou voltar para o útero depois dessa. – Ele se fez de atingido com minhas palavras.

— Ah, cala a boca. – Respondi rindo e Matthew fez o mesmo.

— Será que as duas moças poderiam ajudar aqui em cima ou estão muito ocupadas se paparicando? – Aquela voz irritante soou em meus ouvidos e eu revirei os olhos mesmo antes de ter de encará-la.

— O que foi, marrentinha? – Perguntei de má vontade olhando para cima.

Melissa estava sentada em um dos degraus da grande escada de metal enquanto pintava parte da árvore que era cenário de alguma baboseira do grupo de teatro da escola. Ela tinha um balde e um pincel em mãos e uma expressão nada contente no rosto. Audrey estava sentada logo ao seu lado sobre um dos galhos e pintava de vermelho o que era para ser uma maçã.

— Não me chame assim. – Reclamou. – E eu não alcanço lá em cima, alguém mais alto precisa subir aqui. Já que você é a girafa do grupo... sobrou pra você. – Ela sorriu irônica.

Fiz uma cara de interrogação, ao contrário de Matthew que não parava de rir ao meu lado. Eu tive uma vontade imensa de dar um esporro nele naquele momento.

— Ah, vê se me erra, Campbell. – Respondi realmente irritado. – E não estou achando graça, Matt.

— Nem eu. Na verdade, não vi graça nenhuma no que você disse. – Alexis chegou ao meu lado com os braços cruzados e um olhar furioso. Ela encarava Melissa, que rolou os olhos assim que a viu se aproximar.

— Que ótimo, Lexi, porque não era mesmo para ser engraçado. – Campbell cuspiu as palavras em tom de deboche. – Ainda bem que você me entende.

A loira semicerrou os olhos e depois desviou sua atenção a mim. Ela se agarrou em meu pescoço e depositou um selinho em meus lábios.

— Não se preocupe, Nashty. – Disse. – Você não precisa fazer isso, posso ficar aqui mesmo ajudando você. – Alexis me beijou mais uma vez e depois senti sua boca em minha bochecha e maxilar.

Nashty.

Aquela porra de apelido me dava arrepios.

— Hmm, não precisa. – A afastei de mim com delicadeza. – Eu subo. – Falei olhando para cima enquanto Alexis me encarava com uma cara de interrogação.

Melissa olhava para baixo e eu percebi que ela estava se segurando para não rir, o que consequentemente me fez tentar disfarçar o riso também.

— O quê?! Por que o Shawn não pode subir? – Ela perguntou com sua voz estridente. – Aposto que ele alcança!

Shawn, que estava quieto em seu canto arrumando uma lâmpada, desviou sua atenção a ela.

— Posso ir sem problemas. – Ele deu de ombros e veio em nossa direção.

Nananinanão. – Audrey se pronunciou. – Você pode ficar aí em baixo onde está.

— Não se meta, ruivinha. – Ele falou rolando os olhos.

— Nem se atreva a subir esta escada, Shawn Mendes! – Ela avisou apontando o dedo para ele.

— Se não você vai fazer o quê? – O garoto provocou-a.

— Eu vou... e-eu vou... – Ela gaguejou.

Ruivinha, eu estou subindo. – Shawn avisou antes que ela pudesse contestar.

— Ughhhh, eu não sou mais sua ruivinha! – Audrey disse irritada. – E por que você está aqui? Não deveria estar malhando ou algo do tipo? Ouvi dizer que esse é o seu novo passatempo preferido agora.  – Perguntou debochada.

— Engraçadinha. – Shawn riu sem humor. – Se querem mesmo saber, briguei com a Sra. Vanderwall hoje cedo.

— Ah é, a professora de literatura? O que você fez? Colocou cola na cadeira dela? – A garota continuou as perguntas também provocativas.

— Não. – Ele sorriu. – Foram percevejos.

— Você é tão infantil. – Audrey rolou os olhos.

— E você é uma megera! – Ele rebateu.

— Prefiro ser uma megera do que um esmagador de corações! – Ela deu de ombros e voltou a fazer o seu trabalho em silêncio, mas com a irritação ainda visível.

— Vocês estão piores do que a Melissa e o Nash discutindo.

— Cala a boca, Matthew! – Eu e Melissa respondemos em uníssono ao garoto que se encolheu na hora e levantou os braços em sinal de rendimento.

— Ruivinha... – Shawn tentou chama-la, mas foi cortado por mim.

— Tá, tá. Olha só, deixa que eu vou. – Me intrometi na frente dele e quando fui colocar o pé para subir, Mendes me puxou para trás.

— Nada disso, eu vou subir. – Falou já se agarrando à escada.

— Hm, gente. – Melissa murmurou.

— É só uma pintura idiota, deixa que eu vou. – O puxei, repetindo seu gesto.

— Exatamente, eu vou subir. – Shawn protestou.

— Eu sou mais alto que você! – Rebati.

— Nós temos a mesma altura!

— Não temos nada!

— Ô pessoal... – Melissa tentou falar outra vez, mas foi cortada.

— Larga de ser chato e deixa que eu subo. – Continuei.

— Sei não, acho melhor você ficar aqui em baixo com a sua namoradinha. – Ele disse ao encarar Alexis com um olhar malicioso. - Aliás, você deveria dar mais valor às coisas que tem, não acha, Grier?

Travei o maxilar e controlei a vontade que eu tinha de espancar a cara daquele garoto.

— Você é retardado ou o quê? – O empurrei quando vi que ele piscou com um sorriso cafajeste na direção da loira. – Tá querendo morrer, Mendes?!

Shawn bateu com as costas na estrutura de ferro atrás de si e a mesma balançou.

— Ahhh! – Escutei Melissa exclamar.

— Se você for me matar, então acho melhor preparar a pipoca e o refrigerante! – Ele retrucou. – Vai ser um show e tanto.

— Desde quando ficou tão convencido? – Perguntei semicerrando os olhos.

— Desde quando você ficou tão inseguro? – Shawn também perguntou.

— Eu não sou inseguro. – Neguei. – E para de olhar desse jeito pra ela! – Disse enquanto ele ainda lançava olhares para Alexis, que não fazia nem questão de esconder o quanto estava gostando de ser disputada.

— Ah olha pra ela! – O garoto apontou para a loira. – Ela adora chamar atenção! É bem a sua cara sair com essas vadiazinhas, Gri...

Aquilo fora a gota d’água. Parti pra cima dele, mas Shawn desviou. Nós dois nos penduramos ao pé da escada e começamos a tentar nos acertar com socos e chutes, o que gerou gritos por toda a parte. De repente, Mendes se desequilibrou nos próprios pés e quase me puxou junto ao chão, porém, consegui me manter firme. Escutamos um grito agudo vindo da boca da Melissa, que nos fez olhar para cima na mesma hora. Foi tudo muito rápido.

— PAREM COM ISSO! – Ela berrava. – PAREM! AAAAAHHH!

A escada balançou e as suas tentativas de se manter firme lá em cima foram por água a baixo quando Shawn se segurou na estrutura, tentando impedir-se de cair com a bunda no piso lustroso do palco. A garota desceu alguns degraus, mas não teve tempo. Antes de qualquer coisa, quando percebi, ela já estava caída sobre mim com a escada ao nosso redor e Shawn se contorcendo em algum outro canto.

— Ai meu Deus. – Ela falou de olhos ainda bem fechados e com a mesma expressão de pânico estampada no rosto.

— Ai! – Também reclamei por causa do impacto.

Melissa tinha seu peito grudado ao meu e eu sentia que estava sendo esmagado. Eu ainda tinha minhas mãos ao redor de sua cintura e ela matinha as dela apoiadas em meus ombros. Abrimos os olhos lentamente e nos encaramos por alguns segundos. Se a situação não fosse tão constrangedora, eu até poderia rir. Mas não me permitia soltar nem um risinho se quer.

Senti o perfume de seus cabelos castanhos que agora caíam sobre meu rosto. Ela cheirava uma combinação de pêssego com cereja e eu ainda estava tentando descobrir se gostava mesmo daquilo ou se aquele cheiro apenas me deixava desnorteado porque me enjoava.

— Sua biscate! – Tirando-me de meus devaneios, Alexis correu em nossa direção e puxou Melissa com tudo para cima. – Sai de cima do meu namorado!

— Ei! – Ela protestou.

A garota se levantou e mal teve tempo para se defender. Alexis já a estapeava e a puxava pelo cabelo.

— ME SOLTA SUA MALUCA! – Melissa gritou. – ALEXIS, SOLTA O MEU CABELO!

— O QUE VOCÊ ESTAVA PENSANDO PRA AGARRAR O NASHTY DAQUELE JEITO? – Ela perguntou furiosa.

— EU NÃO ESTAVA AGARRANDO NINGUÉM! – Defendeu-se. – POR DEUS! EU CAÍ DA MERDA DA ESCADA!

— COMO SE ISSO FOSSE DESCULPA, SUA APROVEITADORA!

— O QUÊ?! – Melissa a encarou perplexa enquanto tentava manter as mãos de Lexi longe de seus fios castanhos. – DOIDA VARRIDA! VOCÊ TÁ PRECISANDO DE CEMANCOL!

— AH, CALA A BOCA ORDINÁRIA! – A loira continuou.

Tudo bem, eu não queria que elas se matassem, mas admito que aquilo estava mais do que engraçado.

— QUEM DEVIA CALAR A BOCA AQUI É VOCÊ, NINGUÉM AGUENTA ESSA SUA VOZ DE TAQUARA RACHADA! – A outra rebateu.

— E NINGUÉM AGUENTA ESSA SUA POSE DE MACHINHO!

— AH, FICA NA TUA Ô TROMPA DE FALÓPIO! – Melissa a xingou.

Ok. Eu estava rolando de rir no chão depois dessa, assim como Matt, Shawn e Audrey. Eu e meu amigo íamos apartar a brigada quando percebemos que outras pessoas que estavam ajudando nos encararam como se fossemos um bando de animais, porém, de repente, só consegui ver um líquido vermelho voando em direção à cabeça de Melissa, que nem teve tempo de se esquivar. Coitada.

Ela abriu a boca em um perfeito “O” e olhou para Alexis, mais furiosa do que nunca. Todos nós ficamos chocados.

— O QUE FOI QUE VOCÊ FEZ?! – Ela perguntou passando a mão no cabelo, agora coberto de tinta vermelha.

— Só estou dando o troco. Não lembra daquele dia do refrigerante? – Perguntou irônica com um sorrisinho nos lábios.

Mas ao invés de responder com palavras, não deu outra e Alexis já estava suja de tinta verde também.

— UGHHHH EU VOU TE MATAR! – Ela rosnou.

— Ok, acho que já chega gente... – Matthew tentou se intrometer no meio da briga, mas sem sucesso. Audrey desceu de onde estava e também tentou ajudar, mas tudo o que ganhou foi uma pincelada de tinta na cara, o que não a deixou muito feliz.

Me levantei e fui tentar ajudar, assim como Shawn, porém, ele ficou apenas assistindo. Começamos a discutir e cheguei ao ponto onde não sabia mais do que estávamos falando, já que cada um berrava uma coisa diferente. Fui acertado com tinta marrom por Melissa e então revidei. Sem meu consentimento, Shawn atirou praticamente um balde sobre minha camisa.

E então a guerra começou de verdade.

Não sei exatamente quando as coisas começaram a ficar fora de controle, mas nós fizemos a maior bagunça. Em uma hora estávamos tentando nos matar e na outra rindo um da cara do outro.

Isso até tudo ir por água a baixo, é claro.

...

Melissa’s point of view:

— Eu não sei o que os levou a pensar que poderiam passar em branco com essa brincadeirinha de criança, mas acreditem. Vocês estão muito encrencados. – O Diretor falou com as mãos cruzadas sobre a mesa de seu escritório enquanto encarava a mim e aos outros quatro adolescentes com uma expressão nada contente.

Ficamos em silêncio nos lançando olhares de soslaio vez ou outra.

— A detenção é um lugar de aprendizado, onde deveriam estar cientes de que apenas foram parar lá, por culpa de algo inapropriado que fizeram. – Ele começou o sermão. – E não uma arena de paintball.

Percebi Nash e Matthew conterem uma risada.

— Sabe quanto investimos para que o clube de teatro possa ter uma boa estrutura? – Perguntou semicerrando os olhos. – Agora vou ter que gastar ainda mais repondo aquilo que vocês acabaram de estragar.

Mais silêncio.

— Se isso acontecer outra vez, eu juro para vocês que não levarão apenas uma punição, mas sim, uma expulsão. – Disse rígido. – Estamos entendidos?

— Sim, Senhor. – Murmuramos de má vontade.

— Não ouvi.

— Sim, Senhor! – Repetimos, agora em um tom mais firme.

— Ótimo. – O homem recolocou os óculos e voltou sua atenção ao computador em sua mesa. Nós esperamos até que ele começasse a falar outra vez. – Todos vocês limparão aquela bagunça deixada no teatro amanhã bem cedo, antes das aulas iniciarem.

Fizemos cara de tédio e algumas reclamações silenciosas escaparam de nossas bocas.

— Ainda não acabou! – Ele disse ao perceber nossa irritação. – Srta. Turner, Sr. Mendes, Sr. Espinosa, Sr. Grier e Srta. Campbell... vocês todos fazem oficialmente parte do clube de teatro da Mooresville High School a partir de hoje. Srta. Smith, a Srta. Está dispensada.

Nos encaramos perplexos sem saber o que dizer ou como agir.

— Por que só ela?! – Alexis apontou para a ruiva.

— Porque ela tem notas excelentes. – Ele respondeu sorrindo.

Audrey pegou sua bolsa e saiu de fininho, fazendo um gesto como se dissesse “eu espero lá fora”. Assenti e ela deixou a sala.

— O quê?! Não, pera aí! – Nash falou. – Eu já aceitei participar dessa baboseira, não irei levar meu amigos comig...

— Cuidado com as palavras, Sr. Grier! – O homem avisou.

— Pera, você o quê? – Matthew encarou Nash confuso.

— Eu precisava melhorar as minhas notas! – Nash explicou.

— Você ia participar do clube de teatro e nem me contou?! – Matt perguntou perplexo.

— Ah, nem lembrei, eu hein. – Nash respondeu.

— Mas... nós temos treino de futebol três vezes por semana! – O loiro protestou, desviando novamente a atenção ao diretor. – Não podemos nos envolver com peças de teatro!

— Isso é ridículo, eu nem mesmo sei atuar! – Shawn se pronunciou.

— E eu tenho que liderar meu grupo de torcida! – Alexis reclamou.

— E eu ia começar o trabalho voluntário com animais... – Falei.

— Pensem pelo labo bom, crianças. Isso irá incrementar as chances de vocês entrarem para uma boa universidade no final do ano! – Ele disse em um tom otimista.

— Eu não posso entrar para o clube de teatro. – Shawn protestou.

— Nem eu. – Todos nós falamos em uníssono.

— O clube de teatro precisa de figurantes e vocês participarão, quer queiram, quer não! – O Diretor falou irritado. – Estejam todas as terças e quintas depois da aula no auditório, começando amanhã. – Ele nos explicou e deu um panfleto para cada um de nós com os horários. – Agora, dispensados.

Bufei, extremamente brava. Eu não queria fazer parte de um grupo de teatro. Eu nem mesmo falo em público! Quem dirá atuar? Hun, isso só podia ser piada. Sem contar que qualquer tempo a mais longe daquela chata da Alexis já era lucro.

Nos levantamos com má vontade e saímos de cara amarrada da sala do Diretor. Aquilo não poderia estar acontecendo.

— Fala sério! – Choraminguei.

— Isso é tudo culpa sua! – Alexis partiu para cima de mim, que dei passos para trás no mesmo momento. Antes que ela pudesse avançar mais, foi segurada por Matt e Nash.

— Minha? Se enxerga garota! - Falei com desdém.

— Calma, Lexi. Respira. – Grier falou.

— Eu não acredito nisso. – Shawn reclamou. – Se você não tivesse sido tão cabeça dura, eu teria subido naquela árvore e nós estaríamos de boa!

— Ah, foi você quem começou a discutir!

— Eu? Eu que comecei?! – Shawn apontou para si mesmo.

— Ok, já chega! – Matthew interviu. – Querem ser expulsos de vez?

Ambos os garotos travaram o maxilar e se encararam irritados, mas logo se distanciaram.

— Agora já está feito, não tem como mudar! – O loiro continuou. – Vamos logo para casa, eu só quero tomar um banho e dormir.

— Também não aguento mais, essa tinta está deixando meus cabelos ressecados. – Alexis falou chorosa.

Depois de alguns minutos mais discutindo, cada um de nós foi para seu lado. Caminhei até minha bicicleta e a desprendi da grade. Coloquei meus fones e então comecei a pedalar tranquilamente.

Isso até começar a chover.

Droga.

(...)


Notas Finais


Música: https://www.youtube.com/watch?v=Bg59q4puhmg

E então, gostaram? EU PROMETO que no próximo capítulo vocês irão shippar o Nash e a Lissa mais do que nunca! HAUSUAHS E quem aqui quer socar a Alexis trompa de falópio? EOOOOOOOOOOOO \o

GENTE PORFAVORRRRRRRRRRR DEEM RT NESSE TWEET???????/ EU QUERO MUITO QUE O SHAWN ME VEJA!!!!!!!!!!!!!! Se puderem colaborar, cara, eu vou ficar muito feliz.
>>>>>>>>>>>>>>> https://twitter.com/lovegrier13/status/626472807724109825 <<<<<<<<<<

QUEM VIU CLIPE DE STITCHES COM A HAILEE? QUEM SHIPPA SHAILEE? QUEM ACHOU O JOHNSON GOSTOSO DE BRINCO? QUEM SE FUDEU COM O CLIPE DOS JACKS? \o/ EUZINHA AQUI, ISSO MESMO. EU TO É MORTA ROSANA!

COMENTEMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM PFVR NÃO PEÇO MAIS NADA, SE CHEGAR AOS 50 COMENTÁRIOS VAI TER UMA SURPRESA. SDJNCVKJDSANSKJAHF Mentira, não vou iludir vcs, mas a tia Vic vai tentar fazer algo BEM LEGAL, BEM LEGAL MESMO.

AMO VOCÊSSSSSSS AMO PIROC

NÃO ME ABANDONEM PELO AMOR DO SANTO CRISTO! EU AJOELHO NO MILHO SE PRECISAR

HOJE EU TO COM A MACACA HEHEHEEH

Falem comigo no twitter: @thatredfeeling

É ISSONN, ATÉ MAIS VER. HASTA LA VISTA. AEHOOOOOOO

Xoxo


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