Melissa’s point of view:
Na semana seguinte, quando a aula de terça-feira terminou, fui obrigada a seguir para o teatro. Tivemos dois encontros na semana passada, mas eu me recusei a falar qualquer cosa que fosse em nenhum dos dois. Hoje, os testes para a peça do final de ano iriam acontecer e bom, eu não estava nem um pouco animada para aquilo.
— Vejo você amanhã de manhã? – Audrey perguntou assim que saímos da sala de aula.
— Uhum. – Murmurei.
— Boa sorte com o clube de teatro. – Ela disse risonha.
— Ahh nem me fale. – Revirei os olhos. – Obrigada, eu vou mesmo precisar. – Respondi sem vontade.
— Vai dar tudo certo. – A ruiva me encorajou.
Acenei para ela e então nós seguimos em direções opostas pelo corredor.
...
— Este é o local onde a verdadeira expressão do artista é percebida, onde a verdade interior é revelada por toda a jornada do ator. Além disso, a proximidade com a arte é a limpeza para a alma... senhor Grier e senhorita Campbell, atrasados outra vez? – A mulher de vestido longo, óculos de grau e echarpe cor de rosa disse com as mãos sobre a cintura ao nos ver brigando para ver quem conseguia passar primeiro.
Empurrei Nash pela cintura e ele fez o mesmo comigo, até finalmente conseguirmos passar pela porta.
— Desculpe senhorita Rodriguez, mas o Grier aqui não sabe o significado da expressão “primeiro as damas”. – Falei encarando Nash com um olhar furioso.
Ele revirou os olhos.
— Desculpe senhorita Rodriguez, mas a marrentinha aqui não sabe o significado da expressão “estou com pressa”. – Ele respondeu também me encarando um olhar desafiador.
— Ah, cala a boca. – Disse por fim e o empurrei novamente, fazendo com que ele esbarrasse em uma das poltronas do auditório.
Desci o corredor extenso que dava até o palco, larguei minhas coisas na primeira fileira e me sentei ao lado de Shawn, que parecia estar entretido demais em seu próprio mundo para ligar para o que Srta. Rodriguez dizia.
— Muito bem, como eu ia dizendo... – A mulher continuou. – O teatro é um lugar sagrado, um templo de arte. É a cornucópia preciosa de energia criativa, onde vocês poderão descobrir não apenas sua verdadeira identidade, mas também como poderão de se transformar em alguém totalmente diferente do que realmente são. Isto aqui é sério e eu não tolero gracinhas, Sr. Espinosa é melhor o Sr. começar a se comportar. – Ela lhe lançou um olhar desaprovador e Matt se calou no mesmo instante. – Zero uso de celulares e outros aparelhos eletrônicos, conversas também estão proibidas e eu quero total dedicação durante as cenas. – A mulher condicionou. – Cada papel tem o seu valor, portanto, todos terão de fazer a sua parte. Estamos entendidos?
Todos nós balançamos a cabeça e murmuramos “sim” em concordância, já que não tínhamos outra opção.
— Ótimo, espero que tenham vindo preparados para os testes. – Srta. Rodriguez pegou a prancheta que estava sobre sua mesa e se dirigiu ao centro do palco. – Vocês serão divididos em pares que eu mesma irei escolher e terão que encenar um ato também escolhido por mim. – Ela explicou. Murmúrios de desaprovação se espalharam pelo local, mas logo se cessaram assim que ela recomeçou a falar. – A peça deste ano tem tudo a ver com vocês, jovens. Ela retrata os conflitos da adolescência de uma forma bem humorada e realista. Espero que tenham assistido ao filme e que já tenham uma base da história. – Fez uma pausa. – “10 coisas que eu odeio em você” é exatamente o que eu quero que vocês encenem. Faremos algumas mudanças aqui e ali, mas o roteiro já está formado. Agora, vamos às duplas! – Finalizou.
Os murmúrios ficaram ainda mais altos agora e algumas pessoas sorriam de ponta à ponta e batiam palmas animadas com a notícia. Afundei em minha cadeira sem acreditar no que acabara de me meter.
Que furada!
— Cara, fala sério. – Shawn murmurou revirando os olhos. – Não tinha algo pior pra escolher, não?
— Você acha que se a gente sair de fininho ela vai notar? – Sussurrei e nós dois rimos.
— Tá a fim de descobrir? – Ele perguntou e eu ia assentir, mas a mulher nos mandou calar a boca antes que pudéssemos levantar.
— Vejamos... Sr. Mendes, já que parece tão animado quando a Srta. Turner, por que não formam um par? – Ela sugeriu.
— Hmm, na verdade, eu e Nash já somos um par. – Alexis respondeu agarrando-se ao braço do namorado.
— Hmm, na verdade, eu não dei liberdade de escolha, Srta. Turner. – Rodriguez respondeu séria. – Quero você e o Mendes trabalhando juntos. Agora.
A loira levantou de má vontade, assim como Shawn. Ambos se dirigiram para o outro canto da fileira, onde outras duplas que já haviam sido selecionadas ensaiavam em silêncio.
Depois de esperar uma eternidade até que ela terminasse, olhei para o lado e percebi que só faltava eu e mais alguém...
— Ahh, mas não mesmo. – Cruzei os braços, desacreditada.
— Isso só pode ser brincadeira. – Ele também disse, tão frustrado quanto eu.
— Sr. Grier, Srta Campbell: já que gostam tanto um do outro, tenho certeza de que se sairão muito bem contracenando juntos. – A mulher deu um sorriso totalmente irônico e eu apenas abri a boca em “o”. – Muito bem, podemos dar início aos testes! Marcus e Lauren, vocês serão os primeiros. – Ela apontou para o primeiro casal que subiu ao palco totalmente desinibido.
Peguei meu roteiro e comecei a folhear as páginas. Nash fez o mesmo e nós apenas nos encaramos nada contentes mais uma vez, sem dizer nada.
Aquilo não ia prestar.
...
Nash’s point of view:
— Muito bem, Grier, você será o Patrick e Melissa, você será a Kat. – Srta. Rodriguez disse assim que eu e a marrentinha subimos no palco. Nós éramos a última dupla e agora todos nos assistiam extremamente entediados, já que seria a décima vez que aquela cena se repetiria.
Fiquei de frente para Melissa, que tentava de tudo para não ter que me encarar. Eu admito que aquela situação era devidamente constrangedora e que só queria acabar com aquilo de uma vez por todas.
— Vocês estão saindo da Educação Física e Patrick chamará Kat para sair pela primeira vez... Estão esperando o quê? Eu não tenho o dia todo! – Ela nos apressou.
Pigarreei e então comecei a falar aquilo que estava escrito no roteiro.
— Hey, girlie.
Melissa para e gira lentamente para me encarar.
— Eu quero dizer... mu-mulher. Como vai?
Melissa sorri brilhantemente.
— Suando como um porco, na verdade. E você? – Ela me encara com sarcasmo.
— Sabe, há maneiras melhores de chamar a atenção de um cara. – Respondo quase rindo.
— Minha missão na vida. – Revira os olhos.
Ela põe as mãos no quadril, sem se sentir intimidada com minha presença.
— Obviamente, eu já pareço interessante para você. Como você pode ver, funcionou. O mundo faz sentido outra vez.
Meus olhos se estreitaram. Eu dou um passo para frente.
— Te busco na sexta-feira, então. – Falo sem me importar.
— Tudo bem. Sexta-feira. – Ela concorda com indiferença.
Recuo um pouco e em seguida utilizo meu tom mais sedutor.
— A noite em que eu te levarei para lugares onde você nunca esteve antes. Garanto.
Melissa faz um gesto de como se fosse vomitar e eu a encaro sem entender. Aquilo não estava no roteiro.
— Como onde? A 7-Eleven em Burnside? Você ao menos sabe o meu nome, babaca?!
— Eu sei muito mais do que isso.
Melissa fica me encarando e então começa a rir.
— Ah, fala sério? Essa é a sua melhor cara de garanhão machista opressor?! – Ela pergunta com sarcasmo e eu a encaro sem entender. – Achei que fosse melhor do que isso, Grier!
— Ô Melissa, não azeda, vai! – Falo irritado.
Ela continua a rir.
— É sério, você tinha que ver, tava parecendo aqueles boçais que aparecem na televisão...
— É INCRÍVEL! – Digo interrompendo-a. – Você sempre tem que estragar tudo, por Deus! – Jogo os papeis que estavam em minhas mãos para o alto, tentando extravasar minha irritação.
— Eu?! – Ela aponta para si mesma. – Você que não sabe nem se quer fingir ser pelo menos um pouco interessante, como se eu realmente fosse dar uma chance pra você...
— Mas esse é o objetivo! – Extravaso. – A Kat não dá uma chance para o Patrick!
— Na verdade, a Kat quer dar uma chance ao Patrick, ela só é orgulhosa demais para admitir. – Melissa rebate. – E com essa sua atuação, vamos combinar que não engana nem o...
— Hmm, Srta. Rodruiguez, acho que isso não está no roteiro... – Alexis tenta falar, mas a professora a interrompe.
— Shhhh. Deixe eles continuarem. – Fala fazendo um sinal para que o grupo ficasse em silêncio.
— Olha só não vou ficar aqui ouvindo seus xingamentos escrotos! – Digo. – Se vira nessa merda sozinha, você nem ao menos entende o significado da peça...
— Ah, é que você entende! – Ela responde debochada. – Primeiro que o Patrick é galanteador e confiante, o que você representou foi nada menos do que uma versão mais patética de si mesmo!
— Ah e você acha que a sua Kat foi espetacular?! – Perguntei com desdém. – A verdade, Campbell, é que você é tão arrogante que nem consegue esconder quando tenta interpretar outro alguém!
— A Katrina é arrogante, seu idiota!
— Não, você é arrogante. A Katrina tenta ser. – Disse e então vi as bochechas de Melissa esquentarem até ficarem vermelhas como um tomate.
— Ahhhh, mas que vontade eu tenho de socar a sua cara garoto!
Quando me dei por conta, a garota já havia pulado em minhas costas e me socava com tudo. Me movi, tentando fazer com que Melissa descesse, mas nada a impedia. Alguns alunos começaram a rir e outros a gritar desesperados. Corri com Campbell ainda sobre minha garupa. Matthew subiu no palco e a puxou para longe de mim, com ela ainda tentando acertar chutes e socos na minha direção. Antes que eu pudesse dizer algo, vi um punho cerrado voando em direção ao meu rosto e eu senti um baque em meu nariz. Um gosto de sangue adentrou minha boca e percebi que ele escorria de minhas narinas. Minha visão ficou um pouco embaçada e desde então, a coisa ficou preta.
...
Estava a mais ou menos uma hora sentando naquela poltrona com Melissa ao meu lado. Eu tinha uma bolsa de gelo sobre a cara e ela tinha outra sobre o tornozelo, já que no final da confusão a garota tinha feito a proeza de tropeçar e cair com tudo no palco. Ficamos em silêncio o tempo inteiro, até ela começar a desabar em gargalhadas nada elegantes.
— O quê? – Perguntei sem entender. – O que foi?
Ela continuou a rir.
— Campbell, não vejo motivo pra tanta risada. – Disse.
Ela tomou ar e foi parando aos poucos, até sua respiração voltar ao normal.
— Ai... – Passou a mão na barriga. – É só que... sei lá. Isso foi ridículo. – Respondeu. – Olha só pra você, com esse nariz inchado.
— E olha só pra você, com esse tornozelo torcido. – Falei apontando para ela, que riu mais uma vez.
— Ahhh nós somos patéticos.
— Com P maiúsculo. – Ri.
— Grier, Grier... quando você vai aprender a não discutir comigo? – Ela me encarou semicerrando os olhos.
— Quando você aprender a não discutir comigo. – Respondi e ela rolou os olhos.
Ficamos sérios por alguns segundos, mas depois desabamos em risadas, desta vez, juntos.
— Ah, aí estão vocês. – Srta. Rodriguez apareceu das coxias do palco e nos encarou seriamente. – Juro por Deus, que vocês estariam tão encrencados se as circunstâncias fossem outras...
— Estariam? – Perguntei desconfiado.
— Outras circunstâncias? - Melissa também perguntou.
— Eu deveria contar para o diretor, sabem. – A mulher falou vindo em nossa direção.
— Mas você não vai. – Constatei.
— Por quê? – Perguntamos em uníssono.
— Srta. Campbell, Sr. Grier... – A mulher respirou fundo. – Eu não deveria anunciar isso até amanhã de manhã, então terão que ficar de bico calado, mas... Vocês ganharam os papeis principais. Parabéns.
Minha única reação foi abrir a boca em completo choque, assim como a marrentinha.
— Você tá brincando. – Melissa disse. – Olha só, já entendi que fomos mal, mas...
— Nunca falei tão sério em toda a minha vida, Srta. – Ela respondeu. – Vejo vocês na quinta-feira. Estejam prontos e desta vez... no horário. – A mulher avisou enquanto recolhia suas coisas de sua escrivaninha.
Nos encaramos confusos e desconfiados, sem saber exatamente o que dizer. Quando percebemos, a professora já não estava mais ao nosso alcance e já tinha sumido pelas portas do teatro.
— Hmm, o que foi que acabou de acontecer aqui?! – Ela perguntou abismada.
— Acredite, eu também gostaria de saber.
Eu adoraria saber.
Sentei outra vez, tentando me recuperar do choque. Eu, Nash Grier? Como personagem principal? No clube de teatro? Isso seria a piada do ano!
...
Melissa’s point of view:
Por incrível que pareça, Grier me deu uma carona até em casa por causa do meu tornozelo que parecia querer ficar mais inchado a cada segundo. Fui direto tomar um banho para tentar esquecer aquele dia agitado por pelo pelos alguns minutos. Minha mãe não chegaria até as dez, então eu ainda tinha tempo de ligar para o meu pai e conversar com ele sobre como as coisas andavam no Brasil sem eu por perto. Mais tarde, deitei na cama com meus fones de ouvido no volume máximo – como fazia todas as noites – ao som de On Top Of The Wolrd, do Imagine Dragons.
Olhei para o lado e por pouco não caí da cama. Hamilton me encarava com o mesmo sorriso convencido de sempre e acenou com a mão quando viu que eu percebi sua presença.
— Ok, você definitivamente precisa parar de fazer isso. – Disse ao abrir a porta da sacada. – Já está ficando meio assustador.
— Desculpe, minha intenção nunca é te assustar. – Ele disse divertido e eu apenas revirei os olhos em resposta. Sem minha permissão, Nash adentrou meu quarto e começou a caminhar pelo mesmo.
— Hmm, não me lembro de ter te deixando entrar. – Falei como se fosse óbvio.
— Violão maneiro. – Ele falou apontando para o objeto pendurado na parede. Nash pegou o mesmo e começou a dedilhar algumas cordas. – Desde quando você toca?
— Desde os oito anos. – Respondi retirando o violão de sua mão e repondo-o no lugar de sempre.
Sem dar bola, ele passou o olho pelo mural de fotos na parede e parou em frente a ele.
— Lugar legal. Você morava aqui? – Apontou para uma foto que eu havia tirado no Cristo Redentor há alguns anos atrás.
— Sim, eu morava no Rio de Janeiro. – Respondi desconfiada.
— Esse é seu pai? – Continuou o interrogatório, apontando para uma foto onde eu e meu pai ríamos de alguma coisa que havia acontecido naquele dia.
— É. – Disse.
— Por que ele não veio junto?
— Hmm, ok. Perguntas demais. – O cortei. Empurrei Nash para a sacada outra vez, mas ele parecia relutante.
— Desculpa, não quis parecer intrometido...
— Tá, tanto faz. Por que quer saber? – Perguntei sem entender.
Grier deu de ombros.
— Seu tornozelo melhorou? – Ele mudou de assunto e apontou para minha perna.
— Mais ou menos. – Falei. Naquele momento percebi que eu ainda não havia colocado o pé no chão desde que levantei da cama.
— Não parece muito bom.
— Vai ficar tudo bem. – Balancei os ombros.
— Acho que é melhor você ir ao médico, Campbell. – Ele sugeriu.
— Não precisa, eu estou bem. – Insisti.
— Pelo menos me deixe dar uma olhada. – Nash pediu.
— Você?! – Ri. – Fala sério, prefiro permanecer segura. Obrigada.
— Engraçadinha. – Disse debochado. – É sério. Só uma olhadinha.
— Sem querer ser inconveniente, mas... eu não confio muito em você. – Disse com sinceridade.
— Eu sei o que fazer, ok? Minha mãe é enfermeira e meu pai é médico. – Ele respondeu como se fosse óbvio.
— Por isso eles nunca estão em casa? – Disse antes mesmo de me tocar da pergunta que havia feito.
— Mais ou menos isso. – Respondeu ligeiramente. – Vai me deixar olhar ou não?
Fiquei pensativa por alguns segundos, mas... ah, foda-se.
— Tudo bem. – Concordei. Me escorei sob a cabeceira da cama e Nash se sentou ao lado das minhas pernas.
Ele encostou delicadamente em minha perna, e eu pude sentir seus dedos quentes em contato com a minha pele, à medida que ele ia levantando minha calça do pijama.
— Mulher, isso tá horrível! – Arregalou os olhos assim que viu o estado de meu tornozelo. Estava roxo e muito mais inchado do que antes.
— Muito encorajador, Hamilton! – Respondi. Soltei um gemido de dor quando ele encostou no machucado.
— Deus, eu mal toquei, Melissa. – Nash me encarou seriamente. – Você precisa ir para o hospital. Onde está sua mãe?
— Ela teve que ficar no escritório até tarde hoje. – Respondi fazendo uma careta quando a mão dele tocou novamente meu tornozelo.
— Vem, eu vou te levar. – O garoto se levantou e estendeu a mão em minha direção.
— Hmm, nem pensar. Não vou a lugar algum com você! – Respondi.
— Ugh, isso não é hora pra teimosia! – Ele reclamou.
— Não é teimosia, eu simplesmente não quero ir ao hospital! – Deixei claro.
— Ótimo! Prefere ficar com dor então?
Fiquei quieta.
— Foi o que eu pensei. – Ele disse. – Vamos logo.
— E como você pretende me levar, ô super-herói? – Perguntei debochada.
— Cale a boca.
Antes que eu pudesse lutar, Nash me pegou no colo. Ou melhor, me jogou em seu ombro como um saco de batatas.
— Grier! – Gritei. – Grier, me põe no chão! – Dizia enquanto socava suas costas.
O garoto pulou as sacadas e atravessou sua casa inteira, rumo à garagem. Quando chagamos na mesma, ele abriu a porta traseira do carro e me jogou lá dentro, sem dó nem piedade.
— AHHHH VOCÊ É UM OGRO! – Berrei.
— Você ainda vai me agradecer, marrentinha. – Pude ver seu sorriso sacana pelo espelho retrovisor e então, Nash deu partida no veículo e saiu cantando pneu dali.
(...)
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