POV: Normani
Faltava exatamente dez minutos a Dinah vir me buscar no hotel onde eu estava e eu já estava quase desistindo de tão nervosa. Checava a roupa, me olhava no espelho, retocava o batom, arrumava e desarrumava a bolsa, olhava o celular mas os malditos minutos não passavam.
Estava vestida com um vestido tubinho até os joelhos na cor cinza e detalhes pretos tinha também aberturas na região da cintura, saltos pretos, maquiagem forte e cabelos soltos. Quando estava andando de um lado para o outo de novo escutei Dinah me mandou uma mensagem falando que já estava lá em baixo.
Respirei fundo umas mil vezes, chequei minha aparência no espelho novamente e peguei minha bolsa. Quando eu cheguei na frente do hotel mal pude acreditar que ia sair com aquela deusa parada em frente ao carro vermelho. Dinah estava impecável com uma saia bege até os joelhos colada em seu corpo, blusa branca amarrada do lado com o desenho de uma boca, saltos na cor da saia, maquiagem clara mas com um belo batom vermelho e cabelos presos em um coque alinhado deixando sua franja solta em cada lado do seu rosto.
Assim que Dinah reparou minha aproximação sorriu grande e abriu os braços, logo me joguei no aconchego do seu abraço, ela sabia dar os melhores abraços.
- Você esta linda minha morena. -Dinah tinha a mania de me chamar assim desde que nos conhecemos e me arrancava sorrisos bobos por causa do apelido.
- Você esta perfeita DJ- Salpiquei um selinhos nos seus lábios pra não borrar nosso batom.
- Hmm, ta cheirosa.- Ela cheirava meu pescoço me fazendo ficar arrepiada.
- Você também.- Ela deu um beijo no lugar onde antes cheirava e se afastou um pouco.
- Vamos?
- Sim, mas pra onde nós vamos mesmo?
- Pra um restaurante que é o meu preferido, espero que goste.- Ela abriu a porta pra mim sorrindo galante.
- Tenho certeza que sim.- Ela entrou no lado do motorista e me deu um selinho antes de começar a dirigir.
Fomos conversando sobre coisas bobas o caminho inteiro e eu contei o episódio que aconteceu na casa das meninas que arrancou boas risadas da Dinah, omiti o motivo de ter ido lá, isso não era necessário contar pra ela. Logo chegamos em um restaurante muito bonito e fino. DInah tinha um bom gosto e eu já estava adorando só pela aparência, logo uma moça veio até nós e acompanhamos ela até a mesa reservado por Dinah.
Já sentadas e com os pedidos feitos começamos a conversar sobre nossa diva em comum, depois sobre música, sobre o Brasil e trabalho... Dinah sabia ter uma conversa muito agradável mas as vezes eu perdia o foco apenas admirando sua beleza. A intensidade daqueles olhos era muito alucinante, que mulher.
Depois de comermos, fomos pra sobremesa que foi escolhida por Dinah, era algo com bastante chocolate.
- Nossa, isso ta divino.- Falei enquanto saboreava a deliciosa sobremesa com gosto.
- É...- Dinah me encarava e ainda não tinha tocado na sobremesa.
- Você esta gostando mesmo? Ainda nem encostou no prato.
- Oh, é mesmo.- Ela pareceu acordar de um transe e eu ri da sua cara.- Desculpa, mas é bem difícil fazer algo quando você esta comendo essa sobremesa com tanto prazer que me faz desejar ser a própria.
Eu corei fortemente com as palavras ditas por ela, Dinah era completamente sem vergonha e não escondia o desejo que sentia.
- Boba, você fica envergonhada com tudo.- Ela riu e eu ri também pra tentar amenizar o clima que se estalou.- Vamos pra minha casa? Eu tenho algo pra te mostrar.
Pensei e repensei mil vezes antes de aceitar e me retirar do restaurante com ela. Era óbvia as intenções dela ao me convidar pra sua casa e eu estava muito nervosa. Eu confiava muito nela e iria deixara acontecer como eu disse pra Lauren. Fomos o caminho inteiro cantando as músicas da Queen B e rindo longamente quando errávamos ou alguma desafinava.
Chegamos lá e Dinah pareceu ficar tensa de repente. Antes de abrir a porta ela se virou e segurou minhas mãos.
- Eu pedi pra preparem algo pra nós, mas eu não quero que se sinta pressionada a nada, eu só quero te fazer uma surpresa e fazer dessa noite inesquecível, okay?
- Eu nunca me sentiria pressionada por você e eu sei que vou amar não importa o que seja.- Dei um beijo calmo e rápido nela, eu realmente estava curiosa pra saber o que ela tinha pedido pra prepararem. Ela respirou fundo e abiu a porta me dando passagem pra entrar primeiro.
Levei as mãos aos lábios assim que entrei na casa e tinha certeza que minha expressão naquele momento era de completa surpresa. Lá dentro tinha um belo caminho de rosas vermelhas e velas tipo aqueles bem clichês de filmes românticos, mas eu amava clichês.
Olhei pra Dinah e ela sorriu lindamente indicando com a cabeça pra mim seguir em frente e foi exatamente isso que eu fiz, segui o caminho que levava até o quarto dela. A cama estava bem arrumada, com pétalas formandp um coração. Virei pra Dinah pronta para abraça-la e beija-la, mas eu dei de cara com um enorme buquê também de rosas que eram minhas preferidas.
- Pra você morena, eu espero que tenha gostado de tudo.- Peguei o buquê de suas mãos e cheirei as rosas com aquele aroma maravilhoso.
- Eu amei, ninguém nunca fez isso pra mim, eu ei sei o que falar.- Eu estava realmente sem palavras, ela sorriu veio até mim, pegou as rosas colocando na mesinha onde estava seu computador e me puxou pela cintura.
- Não fala nada, quanto menos palavras melhor.- E abocanhou meus lábios com necessidade. Era um beijo intenso e necessitado mas não deixava de ser carinhoso, suas mãos estavam na minha cintura e os minha mão bagunçando o seu cabelo, logo fazendo o coque bem feito cair. Depois de um bom tempo no beijo o ar se fez necessário e nos separamos.
- Você confia em mim?- Dinah perguntou ofegante e com o cabelo completamente bagunçado.
- Sim, é com você que eu quero ter essa experiência.- Ela sorriu pra mim e eu logo retribui. Dinah me puxou pra outro beijo, dessa vez mais carinhoso porém deixando claro o nosso desejo. Senti sua mãos subirem acariciando minhas costas até o zíper do meu vestido, ela desceu ele lentamente e desceu o vestido expondo minha clavícula e ombros, ela distribuiu beijos molhados por onde ficou exposto arranco de mim gemidos baixos e tímidos. Quando meus seios ficaram a mostra cobertos apenas pelo sutiã vermelho ela parou os beijos e encarou aquela região o que me fez ficar um pouco envergonhada.
- São lindos, como você.- Aquela frase e o seu olhar de admiração me fez soltar um sorriso e esquecer toda vergonha. Aproximei ela pela nunca e olhei no fundo dos seus olhos profundos.
- Eu quero você, agora! Não me torture mais.- Mordi seu lábio inferior e aquilo pareceu enlouquece-lá. Dinah tirou o meu vestido me deixando apenas de roupas intimas e eu tirei os saltos sendo imitada por ela. Levei minhas mãos para a barra de sua blusa e puxei ela pra cima quase em desespero. Queria admirar aquele e tocar aquele corpo perfeito o mais rápido possível, ela logo tratou de se desfazer da saia e ficou apenas com uma lingerie azul escura com rendas pretas, muito tentadora. Continuamos a nos beijar, com as mão mais bobas dessa vez, ela me deitou na cama devagar e senti sua mão apertar meu seio esquerdo com delicadeza, mordi o lábio pra reprimir um gemido.
- Não, eu quero escutar cada gemido seu, não reprima nenhum deles. Quero sentir, explorar e provar todo o seu corpo, quero te fazer minha a noite inteira.- Aquilo foi o suficiente pra me deixar extremamente e deixar um gemido escapar dos meus lábios.
Ela me beijou novamente, sua língua explorando minha boca avidamente. Suas mãos foram para minhas costas e desatacaram meu sutiã, ela jogou a peça em algum lugar e não esperou mais nem mais um segundo, abocanhou um dos meus seios e massageava o outro. O que me fez saltar um gemido bem alto e levar uma de suas mãos até sua cabeça. Depois que deu por satisfeita, desceu pela minha barriga dando beijos e mordidas leves.
- Eu amo sua barriga- Falou com a voz rouca, minha calcinha nesse momento estava completamente destruída, aquela mulher estava me enlouquecendo. Quando chegou na minha calcinha ela me deu uma mordida em baixo do umbigo e me olhou como se pedisse um permissão, eu assenti com a cabeça sem condições de falar.
Ela tirou minha calcinha e começou a dar beijos nas minhas coxas enquanto posicionava minhas pernas pra facilitar seu trabalho. Eu sabia muito bem o que ela iria fazer mas o tesão tinha me consumido por completo e eu não podia parar agora e nem queria.
- Dinah, não me torturam, faz logo, acaba comigo.- Ela soltou um gemido delicioso e caiu de boca na minha intimidade. Deu uma chupada relativamente forte em meu clitóris o que me fez gritar pela surpresa e claro pelo prazer que aquilo me proporcionou. Ela chupava, lambia e penetrava sua língua forte me levando aos céus, já estava quase gozando até reparar que só eu estava recebendo prazer ali. Puxei ela pelos cabelo pra cima e ela me encarou confusa.
- Eu quero gozar com você.- Falei simplesmente e ataquei seus lábios enquanto descia sua calcinha com os pés. Ela terminou de tirar ainda me beijando e eu tirei seu sutiã também, apertei seus seios enormes nas minhas mãos logo em seguida fazendo ela soltar minha boca e soltar um gemido.
Não queria enrolar mais e desci minha mão até o meio das suas pernas, ela entendendo minha intensão fez o mesmo. No começo foram toques lentos e inexperientes, pelo menos no meu lado. Até ela penetrar um dedo em mim e eu fazer o mesmo, gememos juntas. Aquela era a melhor sensação do mundo, eu estava recebendo e dando o prazer pra uma pessoa que eu gosto, muito.
Começamos os movimentos lentos e fracos, mas mesmo assim prazerosos. Quando não era mais o suficiente Dinah acrescentou mais um dedo e eu repeti sua ação, gememos alto mais uma vez e a velocidade foi aumentando até se tornar frenética. O som dos gemidos preenchia todo o quarto e o cheiro de sexo já tomava conta do lugar. Foi preciso só mais alguns movimentos para termos os nossos orgasmos quase ao mesmo tempo. Meu corpo tremulou fortemente e a sensação deliciosa preencheu meu ventre, senti meus dedos sendo esmagados pela intimidade de Dinah e seu gozo descendo.
Depois de acalmar nossos corpos e respirações, Dinah deitou em cima de mim com cabeça no meio dos meus seios. E eu prontamente comecei a fazer um cafuné na sua cabeça.
- Eu gostou muito de você morena.- Sua voz estava rouca.
- Eu também gosto de você, muito.
Aquelas palavras foram suficientes pra cairmos em um sono gostoso, ali naquela cama bagunçada, suadas e agarradinhas. Mas nada se comparava a felicidade que eu estava sentindo naquele momento com aquela mulher.
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