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História The Complicated Boss! - Conversas e sensações! - História escrita por Park_Rin_Rin - Spirit Fanfics e Histórias
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História The Complicated Boss! - Conversas e sensações!


Escrita por: Park_Rin_Rin

Notas do Autor


Oiê!
Demorei? Demorei!
Mas enfim trouxe mais capítulo, focado apenas em KaiSoo dessa vez!
Espero que gostem! Boa leitura!
(Perdoem os erros de digitação)

Capítulo 28 - Conversas e sensações!


Com as pernas trêmulas e o coração acelerado, Jongin caminhou em silêncio ao lado de seu chefe até uma mesa mais afastada. Ambos se sentaram em lados opostos, consequentemente ficando de frente um para o outro.

- O que gostariam de pedir hoje, rapazes! – uma garçonete sorridente se aproximou.

Jongin observou a garota dos pés a cabeça notando que o mais velho fazia o mesmo. A garçonete usava uma saia curta demais, acompanhada de uma camiseta com um decote enorme fazendo seus seios quase saltarem para fora. O garoto começou a sentir seu rosto quente ao notar que aquela mulher estava se insinuando para Kyungsoo.

- E você Jongin? – Kyungsoo perguntou após fazer o seu pedido.

- Eu o que? – respondeu ainda mais nervoso vendo a mulher se inclinar tentando se mostrar.

- O que vai comer, querido? – o rapaz percebendo as bochechas vermelhas do outro e sua feição séria, disse tocando e acariciando a mão de Jongin fazendo a garçonete se assustar e olhar estranho para os dois.

O garoto ficou ainda mais vermelho ao ver seu chefe agindo como se fossem um casal. Ao olhar para o mais velho, recebeu uma piscadela nada discreta e não conseguiu conter um sorriso.

- Vou querer o mesmo que você!

A mulher apenas acenou com a cabeça, anotando o pedido e saiu sem graça tentando ajustar melhor aquela saia colada demais.

- Ela não faz o meu tipo!

- Como assim? – o mais novo perguntou, intrigado pelo comentário repentino.

- Não precisa ficar com ciúmes. Você sabe... Eu não curto mulheres! – Kyungsoo ria do garoto envergonhado a sua frente.

- Eu não estava com ciúmes, eu só... Só fiquei constrangido com toda aquela falta de roupa.

- Se eu fosse o dono desse lugar, eu já a teria demitido por se vestir assim no ambiente de trabalho.

Lenbrando-se de alguns comentários feitos por seu amigos antes de conseguir o emprego, Jongin ficou intrigado sobre os boatos que ouviu, onde diziam que  Kyungsoo fazia “certas coisas” com sua antiga secretária.

- Mas se o senhor não gosta de mulheres, os rumores sobre a sua antiga secretária são falsos? – decidiu tirar a dúvida, mesmo achando que não era uma boa coisa para se perguntar ao seu chefe.

- As pessoas falam muita coisa sobre mim e nem sempre você deve acreditar. – Kyungsoo o olhou sério, como se quisesse repreendê-lo – O que exatamente você ouviu sobre isso?

- Bom... Me disseram que... Que o senhor... – o garoto engoliu em seco sem saber como diria aquilo – Falaram que o senhor tentava forçar ela a fazer... o senhor sabe... e aí ela acabou pedindo demissão por isso.

- E você acreditou nisso? – Kyungsoo arregalou os olhos incrédulo – Não acredito que falam esse tipo de coisa sobre mim na empresa. Vocês acham mesmo que eu sou um monstro assim? – perguntou sentindo uma pontada de tristeza ao pensar que era isso que Jongin pensava dele.

- Eu nunca acreditei nessa história. Bom, antes de conhecê-lo... Eu até acreditava, mas agora eu sei que isso não é verdade.

Kyungsoo deu um pequeno sorriso ao ver o garoto todo atrapalhado e todo envergonhado tentando se explicar.

- Você quer saber o que realmente aconteceu? – perguntou vendo o garoto apenas afirmar com a cabeça – Aquela mulher era louca! Desde que eu a contratei, ela sempre vivia no meu pé. No início era bom, porque ela fazia o serviço muito bem feito pra tentar me agradar, mas depois ela ficou paranóica – Kyungsoo riu ao lembrar-se das cenas hilárias que muitas vezes presenciou – Ela fazia de tudo para tentar me tocar, mas pra mim foi a gota d’água quando eu cheguei na minha sala e a encontrei completamente nua deitada em minha mesa dizendo que estava me esperando, então eu acabei mandando ela embora.

O garoto não aguentou e acabou rindo da cara de nojo que seu chefe fazia ao lembrar-se da cena.

- Mas o senhor nunca pensou em dar uma chance a ela? Eu pensei que o senhor era bissexual. - comentou ainda rindo.

- Primeiramente, por que você ainda está me chamando de senhor se não estamos na empresa? E segundo, nunca tive vontade nenhuma, eu não sou bissexual. Me assumi gay quando ainda era adolescente, mas muita gente na empresa não sabe disso, somente pessoas próximas.

O mais novo sentiu suas bochechas coradas ao pensar que o outro o considerava alguém próximo e de confiança para lhe contar tais coisas.

Mesmo depois que o lanche havia chegado, os dois continuaram a conversar sobre diversas coisas, como se estivessem em um encontro tentando se conhecerem melhor.

Vendo que já haviam passado muito tempo ali, por mais que não quisesse parar aquela conversa, Jongin sugeriu que voltassem para o hospital para ver seu amigo.

No curto caminho de volta, Kyungsoo ficou mais quieto fazendo o outro sentir um leve incômodo querendo dar início a outra conversa animada como a que estavam tendo antes.

- Obrigado por tudo o que você fez hoje! Ter me dado essa folga e ainda ter se oferecido pra nos trazer aqui... Nem sei como te agradecer.

- Me agradeça com um encontro, um encontro de verdade. – Kyungsoo falou de uma vez fazendo Jongin arregalar os olhos. – Eu gostaria muito de ter um encontro com você, eu quero me redimir por ter te tratado tão mal desde que nos conhecemos. – por um instante o silêncio pairou ali enquanto o mais velho observava o outro que estava sem reação. – Você aceita sair comigo?

- Pode ser uma boa ideia. – Jongin então sorriu, feliz por receber aquele convite que tanto ansiava.

Kyungsoo alargou seu sorriso, também feliz, pois o que mais queria era acertar as coisas com o garoto, e essa seria sua chance.

Os dois voltaram para a sala fria de espera do hospital, logo encontrando alguns de seus amigos ali.

Baekhyun, Junmyeon, Minseok e Yxing conversavam alegres. Jongin notou que eles pareciam mais felizes e tranquilos, então deduziu que Jongdae estava bem.

- Posso saber onde vocês dois estavam? Pelo sorrisinho acho que vocês estavam no carro se comen... – Baekhyun disse enquanto se levantava e colocava as mãos na cintura, mas foi interrompido fazendo os outros rirem.

- Cala a boca Baekhyun, antes que eu te dê um belo chute! – disse Kyungsoo sabendo que seu rosto estava vermelho.

- Como está o Chen? – Jongin resolveu mudar de assunto, mas sem conseguir tirar o sorriso dos lábios.

- Meu Chenchen está bem! Com alguns ossos quebrados, mas sem risco nenhum e melhorando bem rápido, segundo o médico. – Minseok respondeu com um largo sorriso.

- Eu e o Junmyeon já vimos ele, agora o Sehun está lá com o Luhan e... – novamente Baekhyun é interrompido.

- Espera... O que o Luhan faz aqui e porque ele está com o Hunnie? – o mais novo ali se exaltou – Yxing, oi! Eu não vi você aí.

Yxing, que até então cochilava naquela cadeira dura, se assustou ao ouvir seu nome e olhou para todos ali demostrando que estava alheio àquela conversa.

- Vocês querem parar de me interromper todo hora? – disse com as mãos na cintura e batendo os pés – Luhan está aqui porque passou mal na empresa e o Yxing o trouxe para cá. E não faça esse bico emburrado, garoto. Sei que se preocupa com o Sehun, mas ele já está grandinho demais pra decidir o que é certo ou errado. Se ele resolveu dar outra chance, apenas dê o seu apoio a ele. – completou colocando uma mão no ombro de Jongin.

- Baekhyun dando sermão em alguém? Isso pra mim é novidade. – falou Kyungsoo, rindo da careta do amigo. – Você está bem Baek? Qualquer coisa nós já estamos no hospital.

Logo, Jongin avistou o amigo vindo pelo imenso corredor com Luhan ao seu lado.

Sehun apenas sorriu acanhado, sabendo que levaria bronca quando chegasse em casa.

Os amigos conversaram mais um pouco ali naquela sala até que decidiram ir para casa descansar. Baekhyun alegava que sua belíssima bunda já estava quadrada de tanto ficar sentado naquela cadeira dura.

Jongin decidiu ficar, pois não havia visto o amigo acidentado ainda.

- Eu fico com você e depois te levo pra casa. – Kyungsoo se pronunciou.

- Eu agradeço, mas não precisa. Você deve estar cansado e já fez muito por mim hoje. – Jongin respondeu com um sorriso acanhado – E o Minseok precisa ir pra casa tomar um banho e não vai ter espaço no carro do Lay.

- Não se preocupe comigo, Kai. Eu vou ficar com o Jongdae, não quero deixar ele sozinho.

- Xiumin, lembre-se que além de você estar precisando de um belo banho, você também tem que trazer roupas limpas para o Chen, ele também precisa se limpar. Eu fico aqui com ele até você voltar.

Minseok olhou para o mais novo com os olhos marejados, só de pensar em se afastar de seu namorado por poucos minutos já lhe cortava o coração. Mas sabia que devia ir pra casa e descansar um pouco. O rapaz aparentava estar pior do que Jongdae. Tinha grandes olheiras roxas pela falta de uma boa noite de sono, o inchaço nos olhos denunciando várias horas de choro contínuo, as roupas amassadas e o cabelo bagunçado deixando evidente o cansaço extremo e a inquietação do rapaz.

Não tinha o que discutir, Minseok precisa de um tempo para se cuidar e, mesmo relutante, sabia que Jongin cuidaria bem de seu amado.

- Vamos Xiumin, o Jongin tem razão. Chen está em boas mãos aqui. – Junmyeon se pronunciou tocando o ombro do amigo.

- Me ligue ou mande mensagem mais tarde. Não deixe de me dar notícias. – disse Kyungsoo, logo após dar um beijo breve na bochecha de Jongin deixando-o corado.

Os rapazes, então, seguiram para fora do hospital discutindo sobre quem iria em qual carro. Porém, antes que Luhan conseguisse sequer sair da sala de espera, Jongin segurou forte seu braço.

- Escuta Luhan, sei que você não está bem, mas eu não dou a mínima para isso. Só quero que você saiba de uma coisa, eu estou de olho em você e se eu ver o Hunnie chorando de novo por sua causa, eu juro que te arrebento. – a raiva estava evidente no olhar sombrio de Jongin.

- Sei que eu o fiz sofrer e, pode acreditar, isso dói mais em mim. Eu me arrependo tanto. Eu amo o Sehun – algumas lágrimas corriam pela bochecha pálida – Eu fico muito feliz em saber que ele tem você para protegê-lo. Eu farei de tudo pra fazer as coisas certas agora.

- Você não tem ideia do quanto eu sofri vendo o Hunnie chorar dia e noite por sua causa. – cuspiu as palavras amargurado – Mas se ele resolveu te dar outra chance, eu vou respeitar essa decisão, mas não pense que eu concordo com isso. – Jongin olhou para a porta e viu Sehun lhe lançando um sorriso tímido de agradecimento – Ele está te esperando, não faça mais besteiras.

Luhan apenas secou as lágrimas e foi em direção a Sehun.

Jongin viu os amigos partirem e, logo após, se dirigiu ao quarto de Jongdae para lhe fazer companhia.

Em frente ao quarto, avistou o médico e uma enfermeira, que lhe deram passagem para entrar.

- Oi Chen! – falou baixo adentrando o quarto – Como você está?

- Oi Kai, até que eu estou bem, só um pouco quebrado! – Jongdae respondeu mostrando o braço engessado.

- Você nos deu um baita susto. Ficamos tão preocupados. Xiumin ficou tão abalado que nós não sabíamos o que fazer. – Jongin sentou-se ao lado da cama do amigo, logo passando a mão pelo rosto cansado.

- Eu sinto muito por isso. Só de saber que o meu Xiumin sofreu por minha causa, me dói mais que todos esses machucados. – deu um sorriso soprado – Agradeço muito por vocês terem cuidado dele e por terem se preocupado tanto.

- Vocês são como a nossa família agora. Sehun e eu, e também os outros, nós sempre faremos tudo por vocês.

- Obrigado! – Jongdae sorriu e bagunçou o cabelo do mais novo com sua mão boa – Os outros já foram embora?

- Sim. Eu convenci o Minseok a ir pra casa também, ele precisa descansar um pouco. Ele não queria ir, aí eu usei a desculpa de que ele precisava trazer roupas limpas pra você.

- Mas se eu conheço bem meu namorado, daqui há alguns minutos ele estará de volta.

- Suho me assegurou que ficaria com ele no apartamento e o faria descansar, nem que seja a força. – Jongin riu lembrando da determinação do amigo. – Então, provavelmente, você terá que me aturar por algum tempo.

- Não será uma tarefa difícil te aturar.

Jongdae riu, alegre pela companhia do amigo. Jongin, curioso, perguntou tudo sobre o acidente e o outro lhe contou em detalhes.

Conversaram por vários minutos, até serem interrompidos pelo médico dizendo que Jongdae precisava descansar.

Jongin recostou-se em sua cadeira e observou o amigo, que aos poucos se rendia ao sono.

Pensamentos vieram em sua cabeça, fazendo pequenos sorrisos brotarem em seu rosto. O dia tinha sido cansativo, porém, de certo modo, havia sido maravilhoso para o garoto. Ainda estava tentando raciocinar se todas aquelas coisas realmente tinham acontecido ou se foi apenas um surto da sua cabeça. Porque só de imaginar que seu chefe havia lhe convidado para um encontro e que ele mesmo havia aceitado, sua cabeça ficava a beira da loucura.

Parecia tão insano que Kyungsoo tivesse lhe tratado bem durante um dia inteiro, que Jongin a todo momento se beliscava com medo de estar sonhando.

*

Com o som da porta se abrindo, Jongin saltou da cadeira se assustando. Havia dormido, com o corpo todo torto naquela cadeira dura. Jongdae já estava acordado e sorriu ao ver o namorado entrando no quarto e indo direto abraçá-lo.

- Chenchen eu fiquei com tanta saudade! – dizia Minseok em meio ao abraço.

- Eu também, meu amor! Você conseguiu descansar?

- Sim, o Suho me obrigou a dormir. Eu não queria, mas ele me deu um chá estranho e eu apaguei. – respondeu com um enorme bico nós lábios.

- As vezes eu tenho medo do Suho. - Jongdae riu – Kai foi uma ótima companhia.

- Claro, eu dormi o tempo todo. – Jongin resmungou fazendo os outros rirem – Como o Xiumin já chegou, eu vou indo. Preciso urgente de um banho. – cheirou debaixo dos próprios braços, fazendo uma careta em seguida.

- Pode ir Kai, obrigado por cuidar do meu Chen! – Xiumin o abraçou.

Depois de despedir-se dos amigos, o garoto saiu do hospital notando que já era noite. Não havia percebido o tempo passar por ter dormido demais, mas não teve pressa ao andar pelas ruas.

O hospital era um pouco longe de seu apartamento, mas não ligava. Jongin andava tranquilamente, vendo várias pessoas com feições cansadas passando ao seu lado. Aquele horário indicava o final de expediente para muitos ali. E o garoto observou aquelas pessoas, algumas cansadas demais com semblante sério, outras caminhando com amigos e conversando alegres, tinham até mesmo casais andando de mãos dadas por ali.

Jongin passou por um pequeno parque e inspirou aquele ar fresco, vendo as folhas das árvores se balançarem com aquela leve brisa da noite.

Havia um sentimento estranho rondando seu coração, e Jongin não sabia dizer ao certo o que era. Sabia apenas que estava gostando daquela sensação. Parecia que estava pisando em nuvens e Kyungsoo não saía da sua cabeça.

Distraído demais, nem notou que já estava em frente ao seu prédio. Rapidamente pegou o elevador e já estava em seu apartamento.

O local encontrava-se vazio, então logo deduziu que Sehun estava com Luhan, o que não lhe agradou muito.

Por impulso, Jongin pegou seu celular e notou algumas mensagens ali. Uma era de Sehun e logo foi aberta.


Hunnie

“Kai, obrigado por me defender, vi você falando com o Luhan quando estávamos saindo do hospital e depois ele me disse que tinha medo de você. Eu ri muito disso, mas fiquei com dó.

Sei que você se preocupa comigo, mas eu resolvi dar uma segunda chance, na verdade vamos começar de novo. Depois eu te conto tudo direitinho.

Eu estou na casa do Luhan cuidando dele. Ele está bem acabado, tadinho.

Então não se preocupe. Te amo moreno lindo da minha vida!

Ass: o amigo mais gostoso que você tem!”

Jongin riu e logo foi digitar uma resposta.

“Hunnie, ele tem que ter medo mesmo, porque eu não vou ter dó dele se ele aprontar de novo.

Se você quer perdoar ele, tudo bem, eu respeito sua decisão, mas isso não quer dizer que eu concordo e que vou aliviar a barra pra ele. Vou ficar de olho.

Não importa se ele tá mal ou não, quero você em casa antes de meia-noite, estilo cinderela! Se não eu mesmo vou aí buscar você!

Também te amo gostosão!

Ass: o seu moreno da cor do pecado!”

Rindo sozinho, pensou em como amava a amizade que tinha com Sehun. Os dois agiam de forma tão íntima que quem não os conhecia pensava que eram um casal.

Logo abriu a outra mensagem e, ao ver de quem era, sentiu um arrepio subir por seu corpo.


Chefe Kyungsoo

“Oi Jongin, quando chegar em casa me avise. Fiquei preocupado em te deixar sozinho no hospital.

Queria que você soubesse que gostei muito do nosso café e que estou muito ansioso para o nosso encontro.

Beijos, Kyungsoo!”

Jongin se deixou escorregar no sofá, abraçando o celular como uma garotinha apaixonada. Sentiu suas bochechas quentes e notou que estava sorrindo feito um bobo. Se apressou a digitar uma resposta.

“Oi Kyungsoo, acabei de chegar em casa. Minseok demorou um pouco porque estava descansando. Obrigado por se preocupar comigo.

Eu também adorei tomar aquele café com você e estou bastante animado com esse encontro.

É só marcar a data e o local!

Beijos, Jongin!”

Dando pequenos gritinhos  e pulinhos de felicidade, o garoto foi ao seu quarto tomar um banho.

Ali, sentindo a água quente bater em seu cabelo, permitiu-se relaxar fechando os olhos.

Pensamentos vieram e, junto, os arrepios tomaram conta de sua pele. Jongin sentiu sua virilha pulsar em pura excitação e, como em um ato involuntário, começou a se tocar debaixo do chuveiro.

A masturbação era lenta de acordo com as lembranças que surgiam.

Lembrou-se da última vez que havia beijado Kyungsoo. Imaginou os lábios fartos do rapaz em seu pescoço naquele momento. Pensou em como seria bom ter o rapaz tocando em seu corpo com vontade e arranhando sua pele.

A mão subindo e descendo em uma velocidade prazerosa, fazendo Jongin ofegar e gemer baixinho enquanto mordia os próprios lábios.

Imaginou seu chefe sussurrando coisas obscenas em seu ouvido, com uma voz rouca que o levava a loucura. E por fim, chegou ao seu limite, sentindo seu corpo inteiro tremer e se derramar em suas próprias mãos.

Sentindo seus joelhos fraquejarem, escorou-se na parede para terminar seu banho. E o sorriso malicioso apenas crescia em seus lábios.

Ao sair do hospital, Kyungsoo levou Baekhyun, Sehun e Luhan para suas respectivas casas enquanto Yxing levava Junmyeon e Minseok.

Kyungsoo estava cansado, tinha que admitir, mas o sorriso não saía de seu rosto.

Baekhyun tagarelou tanto em seu ouvido enquanto estavam no carro, que se o rapaz estive de mal humor, teria lhe quebrado pelo menos três dentes.

Quando estava sozinho, já em sua casa, aproveitou o vazio da mesma para subir as escadas cantando animado, o que adorava fazer quando estava alegre demais.

Em seu quarto se jogou na cama e pegou o celular. Queria mandar uma mensagem para Jongin, mas não sabia o que escrever. Por fim, resolveu ser sincero com o que sentia naquele momento e logo enviou aquelas breves palavras.

Kyungsoo sabia que o garoto não iria respondê-lo na hora, já que provavelmente seu celular estaria desligado por estar no quarto do hospital com o amigo. Então, arrancou todas as suas roupas e foi para o chuveiro.

Cantarolava animado quando começou relembrar o dia que teve. Lembrava de Jongin acanhado com a sua presença, como o garoto foi se soltando aos poucos na conversa, lembrou-se também do rosto vermelho quando Jongin sentiu ciúmes por causa da garçonete oferecida.

Foram tantas lembranças, que quando percebeu já movimentava sua mão de forma rápida enquanto gemia o nome do garoto com sua voz rouca.

Começou a imaginar como seria passar suas mãos por todo aquele corpo esguio, como seria puxar aqueles cabelos sedosos de novo.

Kyungsoo apertava e movimentava a mão por seu membro de forma intensa. E tudo o que podia ser ouvido naquele banheiro era o chuveiro ligado, o som alto e forte da masturbação e os gemidos nada tímidos do rapaz.

Indo mais além em sua mente, Kyungsoo imaginou aquela boca macia em seu pênis. O rapaz ansiava tanto por isso, em poder sentir aquela língua ágil em toda a sua extensão sem nenhum pudor.

- Jongin... Ahh.. – gemeu alto e arrastado.

Após aquela explosão de êxtase em seu corpo, Kyungsoo notou o que havia feito pensando no outro. Se perguntava se ele fazia o mesmo quando estava no banho.

O rapaz terminou de se limpar e vestiu apenas uma cueca, se jogando na imensa cama logo após.

Vencido pelo cansaço, acabou adormecendo em poucos minutos.

*

Já era noite, quando Kyungsoo foi acordado pelo som estridente de seu celular avisando uma notificação.

Com os olhos ainda se adaptando a escuridão do quarto, pegou o aparelho e não pôde evitar sorrir. Era uma mensagem de Jongin lhe mandando uma resposta.

Leu todo o texto e ficou intrigado com a parte “É só marcar a data e o local.”.

A verdade era que ainda não tinha pensado nessa parte. O rapaz não sabia o dia perfeito e nem mesmo o lugar perfeito para levar o garoto.

Kyungsoo pensou que talvez os dois ficassem constrangidos em algum lugar público, então logo teve a ideia de convidá-lo para um jantar em sua casa. Contudo, estava com medo do mais novo achar ousado demais e não aceitar. Mas não tinha muita escolha, teria que tentar.

“Jongin, que tal um jantar amanhã à noite aqui na minha casa?

Um jantar simples somente para nós dois conversarmos mais à vontade.

Se quiser em outro lugar tudo bem.

Beijos, Kyungsoo!”

Ao enviar a mensagem, Kyungsoo começou a roer as próprias unhas em ansiedade. Não sabia se Jongin aceitaria.

E se pensasse que ele é um pervertido? Se pensasse que ele estava convidando-o para sua casa tendo intensões muito além de um simples jantar?

Cada minuto que se passava sem uma resposta se tornava uma longa tortura. Kyungsoo já suava frio em pensar que seu convite seria recusado.

Até que o celular indicou uma nova mensagem.


Secretário Jongin

“Claro, eu irei adorar ir na sua casa novamente.

Mas eu não quero incomodar, de forma alguma. Acho que será bom para termos mais privacidade e podermos conversar melhor.

Amanhã nós combinamos os detalhes.

Beijos, Jongin!”

O coração acelerado de alegria, as mãos tremendo em nervosismo e ansiedade. Kyungsoo apenas enfiou o rosto em seu travesseiro e gritou, soltando toda aquela energia de seu corpo.

O rapaz pensou que o dia seguinte seria longo, pois passaria o dia na empresa, ao lado de Jongin, e poderia tocá-lo somente a noite. Bom, pelo menos esperava, ansiosamente e com todas as suas esperanças, que poderia tocá-lo. Isso era o que mais desejava.

Kyungsoo ansiava por Jongin, só não sabia se era recíproco.


Notas Finais


Então é isso pessoal!
Um capítulo inteirinho de KaiSoo pra vocês, eu tinha que compensar a demora de algum jeito, né!?

O que vocês acharam?
Será que vai ter um belo lemon nesse encontro aí?
(Ps: já aviso que sou péssima escrevendo lemon)

Não sei se vocês perceberam, mas eu acho que com o tempo acabei mudando minha forma de escrever e minha criatividade tá uma merda, então tenham paciência comigo kkkkkk rindo de nervoso.

Nós próximos capítulos vai ter os outros casais mais detalhados.

Espero que tenham gostado!
Até o próximo capítulo! ❤️❤️❤️


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