História The end is the beginning - Capítulo XLI

♤ ° ♤ ° ♤ ° LUCY  ONN ♤ ° ♤ °♤ °

  - Por  que você  está inquieta?- pergunto  já sem paciência, pois Kagura  não parava quieta 

  - Nada  de mais - ela  fala rapidamente, me  fazendo sorrir, certamente  aconteceu algo, mas ela ainda  não quer falar.

 - É mesmo? Onde esteve ontem? - pergunto  com um sorrisinho em sua direção. 

  Ela  me olha  surpresa, depois  começa a olhar para  todos os lados, pensando  no que falar. 

  - só  saberá, quando  todas souberem!! - Ela  fala calma, se levanta e vai em direção  à azulada, que estava sentada no outro  lado do refeitório.

 Me permito rir de sua atitude, provavelmente  aconteceu algo entre ela e o emo.

 - Por  que ela  está fugindo  de você? - Mira  pergunta se jogando  ao meu lado na mesa. 

  - Ontem  antes do  treino, ela  e o Rogue saíram, ela  só voltou hoje de manhã  para a aula - falo calmamente, e  vejo Mira arregalar os olhos, depois  botar a mão no queixo e olhar pra mim - Será  que temos um novo casal no grupo? 

 - Aposto  que sim - comento  sorrindo. - apesar já  posso te chamar de cunhada? - pergunto  observando Mira me olhar confusa. 

  - Sting  já tá muito  bem, com a albina  dele - ela fala fazendo  cara feia para mim.

  - Estou  falando do  meu outro irmão - falo  com um sorriso, ela me olha  ainda mais confusa. 

  - Você  descobriu  quem é? - ela  pergunta, mas logo  arregala os olhos - Laxus?? Sério?? Como?? 

  - Sim, ele  é meu meio  irmão, o Makarov  abriu a boca e me  deu a resposta que eu  precisava para ter certeza - explico  calmamente.

  - Vamos  ser da mesma  família Lu - ela  fala sorrindo,me fazendo  rir.

  - Já  está assim  Mira? - provoco.

 - Minha  querida, só  não estou mais, porque  ele é um professor - ela   fala sorrindo maliciosamente. 

 - Mira, me  poupe desses  detalhes sórdidos - falo, fazendo-a  rir.

  - Até  parece que  é santa - ela  comenta puxando  minha bochecha. 

 - E  sou - falo, fazendo-a rir - teve  notícias do acno? 

  - Sim, a  Sheena ligou, esses  dias, estava esperando para  falar na nossa reunião, mas se já  que a moça perguntou..Acno está em  um processo de adaptação e treino, por  conta de ter perdido um braço - Mira suspira, apoiando  a cabeça em sua palma da mão. 

  - Ele  vai ficar  ainda mais forte - comento  calmamente. 

  - Claro  que vai, é  o Acnologia. 

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   "Por  que Sting  está tão estranho?" Me pergunto, enquanto  ando em direção a sala  de magia. 

  "Não  lembro  de ter feito  nada" Sting  está distante  ultimamente, parece  que está se afastando de  tudo e todos. 

  - Que  complicado - sussurro  para mim mesma.

  - O  que? - dou  um pulo por  conta do susto, a  voz repentina de Natsu, me  pegou de surpresa.

 - Você  me assustou  caramba. 

 - sou  tão feio  assim? - ele  pergunta fazendo  drama.

  - Claro  que não, você  só surgiu do além - falo  tentando acalmar meu coração, que  disparou, por conta do susto. 

 - Desculpe - ele  fala sorrindo abertamente, fazendo  meu coração disparar de novo, "desisto" penso  olhando  com admiração  para aquele sorriso. 

 - Você  é lindo demais - falo  naturalmente, e ele trava, me  encarando surpreso. 

  - Não  faça isso  loira - ele fala  baixinho, olhando em  meus olhos, por mais que  seu rosto mostrasse vergonha. 

  - Só  falei uma  verdade - falo  sorrindo e bagunçando  seus cabelos.

  - Você  deveria ter  mais cuidado. - ele  fala abaixando a cabeça 

 - Com…? 

 - Com  o que você  fala para mim, você  pode não estar preparada  para lidar com as consequências - quando  ele termina de falar, seus olhos se encontram  com os meus, fazendo meu corpo se arrepiar. 

  - Por que  não tenta a  sorte? - falo sorrindo  maliciosamente em sua direção. 

   Quando  ele ia falar  algo, nós chegamos  na sala. 

   - Se  cuida loirinha - Natsu  sussurra em meu ouvido, antes  de ir para seu lugar. 

   "será  que falar, e não  fazer é coisa de  dragão?" Me  pergunto  com um sorriso. 

  Vou  até meu  lugar, e me  sento confortavelmente.

  - Boa  tarde pirralhos, hoje  vamos falar sobre a Raça  que teve e tem muita influência  sobre a magia, principalmente a de  cura, vocês sabem me dizer que raça, seria  essa? - August pergunta. 

 - Anjos - Meredy  responde, fazendo alguns  alunos ficarem surpreso, pela  descoberta. 

  - Exato, Anjos, esse  é o nome dado a raça  "divina" - Ele fala, fazendo  aspas com as mãos - conhecida  por sua capacidade de regeneração, cura  e a parcial imortalidade - ele fala fazendo  os alunos abrirem a boca em surpresa. 

 -Imortalidade? - Lisanna  pergunta chocada.

  - Parcial, mas  pode se dizer que  sim, eles são tão incríveis  na regeneração, que se tornam  quase imortais, mas para chegar  a esse ponto, de cura quase que  instantânea, eles precisam passar por  algo….O que seria? - ele pergunta para  nós. 

  - Eles  precisam  sofrer ferimentos  regularmente, para fazer  o corpo se adaptar com a  cura - Natsu fala seriamente, e  mesmo tentando evitar, foi impossível, não  lembrar, o quando fui machucada no passado, por  conta dessa merda. 

    - Exato, isso  faz com que, muitos  anjos morram antes de  chegar a esse ponto, mas  os que chegam, são fortes, muito  fortes - ele comenta. 

   - Quer  dizer que  o treinamento  deles, é bem cruel - um  aluno comenta. 

 - É  bem mais  que cruel, o  treinamento começa  desde pequeno, mais ou  menos, quando a criança completa  um ano. - ele fala fazendo muitos  alunos ficarem chocados, inclusive eu, "o  Sting  passou por  isso?"

  - Eles  são anjos, não  deveriam proteger? Cuidar? Amar? - Lisanna fala  revoltada.

  - De  bonzinhos,  eles só tem  o nome, bom… nem  todos, não é certo  generalizar, pois existem  anjos que odeiam esses métodos -  ele respira fundo, parecendo se lembrar  de algo, ou alguém - enfim, vamos focar no  assunto principal, a magia de cura ou medicinal!!!

  Ele  começa  a explicar  muitas coisas, entretanto, não  consigo focar, "meu  irmão sofreu  tanto quanto eu….que  família fodida" penso   apoiando minha  cabeça na mesa. 

 - Sor, a  um boato que  os anjos caçam  e matam as mulher  e os mestiços, com sangue "divino", isso é  verdade? - Meredy pergunta, para August que suspira. 

 - Sim, é  verdade. 

  - Por  que? 

 - Bom…a  questão dos  mestiços, é que  eles simplesmente  repunam a ideia, de  misturar seu sangue, "divino"  com as outras espécies, e a questão  das mulheres...A muito tempo atrás, uma  mulher nasceu, a primeira sangue puro, ela  era mais forte, em todos os sentidos, tentaram  controla-lá, mas não conseguiram, e isso mexeu com  o orgulho deles, então, por medo de perderem o controle, eles  começaram a caçar e a matar as mulheres. 

  - O  que aconteceu  com ela? Ou melhor  como você conta essa  história, como se tivesse  a presenciado? - pergunto sem  me dar conta, fazendo a sala toda  me olhar. 

  - Você  é observadora  senhorita Heartfilia- August  fala com um sorriso de lado - tem  muitas coisas que ainda não posso explicar  para vocês…..Agora vamos voltar para o assunto  principal, novamente….

  Depois  daquilo não  consegui prestar  atenção em literalmente   mais nada "que  inferno, por que tudo  tem que ser tão complicado?" 

 O  resto  da aula  se passou  lentamente, me  fazendo ficar ainda  mais estressada. 

 Quando  o sinal  finalmente  bateu, sinalizando  que as aulas tinha  chegado ao fim, eu rapidamente  me levantei, saindo da sala. 

 - Que  pressa é  essa loira? - Natsu  pergunta ficando ao meu  lado. 

  - Não  estou bem - falo  seriamente sem olhar  para ele.  

 - O  assunto  trouxe lembranças  dolorosas, certo? - Natsu pergunta  de forma carinhosa, pegando em minha  mão. 

  Suspiro, confirmando  com a cabeça, o rosado  respira fundo e passa o  braço por cima dos meus ombros. 

 - Vamos  ir para o  treino loirinha - ele  fala dando um beijo em  minha bochecha.

 Natsu  me acalma  de um jeito, quase  instantâneo, olho para  o rosado, que andava calmamente  ao meu lado, em direção a sala de  treino, "tão  lindo.." penso  analisando  todas as partes  de seu rosto. 

  - Natsu  por que você  tem que ser tão  gato? - pergunto casualmente, o  rosado ri, e me olha. 

  - Olha, tem  que perguntar  pro meu pai - ele  comenta entre risos. 

  - Seu  pai é lindo  mesmo, já sei de  onde veio toda essa  belezura que é você - fala  passando meu braço por sua cintura, o  apertando, ele ri mais ainda.

 - Então  você conheceu  o Igneel, sou estranhamente  parecido com ele né - ele fala  divertido, mas a frase dele, me pareceu  estranha. 

  - Realmente - Concordo, Natsu  me puxa para mais perto, para  desviar de uns adolescentes que  corriam no corredor. 

  - Esses  pirralhos   de merda - Natsu  rosna irritado.

 - falou  o velho - falo  o puxando para continuarmos  andando. 

  - Quieta - ele  reclama, enquanto  saímos do prédio das  aulas. 

 - Não - respondo  divertida.  

 - Então  tá - ele fala  rapidamente me puxando, e  me prensando contra a parede. 

 - Natsu!!!- reclamo, estamos  em um lugar público, mesmo que  não tenha nenhum aluno a vista, é  um lugar público. 

 - Você  que pediu - ele  fala rapidamente, antes  de juntar nossos lábios, em  um beijo calmo, mas que não demora  para se intensificar. 

  Ergo  meu braço  até sua nuca, puxando  seus cabelos, suas mãos  apertam minha cintura com  mais força. 

 O  ar se  faz presente, me  forçado, a me afastar, infelizmente. 

  Assim  que abro  os olhos, me  deparo com os  olhos verdes de  Natsu. 

 - Amo  quando seus  olhos ficam assim- falo  sem pensar, tocando seu rosto, Natsu  inclina sua cabeça, em direção a minha  mão, suas mãos apertam minha cintura. 

 - Assim  como? - ele  pergunta abrindo  os olhos. 

  - Quando  sua pupila  fica na vertical, você  fica mais gato ainda - Observo  ele sorrir e se aproximar de novo. 

 - Você  que é gata  demais - ele fala  antes de selar nossos  lábios novamente. 

 - Vão  para um  quarto - alguém  fala, nos fazendo  separar rapidamente, quando  vejio quem é, sou obrigada a  rir.

 - Erzinha  você não pode  falar muito - provoca  a ruiva, que me olha com  cara de sonsa.

 - Claro  que posso - ela  fala passando por  nós. 

  Pego  a mão  de Natsu,  e começo a  andar ao lado  da ruiva. 

 - Jardim  seria um lugar  adequado? - pergunto  me fazendo de inocente, vejo  vejo a ruiva me olhar sem entender, mas  logo cora, mas logo volta a sua pose. 

     Pelo  menos não  foi nos corredores  e ninguém viu - ela fala  e da uma piscadinha. 

  - Que  história  é essa?? - Natsu  pergunta, me fazendo  rir, e a ruiva ficar com  mais vergonha ainda.

       ♤ ° ♤ ° ♤ °  JUVIA OFF ♤ ° ♤ °♤ °

  A  aula  está tão  chata, eu realmente  não estou com saco para  isso, e começou agora. 

  O  primeiro  período da  tarde é sempre  o pior, pois é quando  bate aquela preguiça e sono, depois  do almoço. 

  Mas  tenho  que ficar  acordada, pois  daqui umas três  semanas "pelo que  eu lembre" Terá as provas, e  infelizmente eu tenho que ir bem  em todas as matérias. 

   Eu  suspiro, e  olho para a  mesa atrás de  mim, Gray tinha faltado  a aula, e isso me deixa  preocupada, ele nunca falta  aula. 

 Volto  minha atenção  para frente, mesmo  que minha mente ainda  estivesse no azulado, olho  para levy e Gajeel que se  encontram do outro lado da sala, como  estamos com o professor warrod, está uma  zona, nossa sala.

  Via  os dois  conversando, lily  está no colo de Gajeel, enquanto  o mesmo fazia carinho no mesmo. 

  É  interessante  o fato de lily  ser o familiar de  levy, mas ter uma ligação  com Gajeel, não que não tivesse  com Levy, mas parece que os dois  se conhecem a anos, eles realmente parecem  uma família. 

 -  Juvia, a  senhorita pode  vir aqui e dar  comida para essa planta  carnívora? Do jeito que eu  expliquei agora? - warrod chama  minha atenção, e eu congelo, "que  porra eu faço? "

  "Relaxa, só  faz o que eu  disser" Fala  Mika calma e, confiante. 

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  Tudo  correu  bem, graças  a Mika, " Eu  existo  desde os  primórdios é  claro que eu saberia  alimentar uma plantinha" "Convencida" Penso  revirando  os olhos. 

  Estamos  no segundo  indo para o  segundo periodo  da tarde, o professor  silver ainda não tinha  chegado, então estão todos  conversando, bom, eu não, estou  escutando música, e consequentemente  estou quase dormindo. 

   Sinto  alguém me  cutucar, e olho  para trás, vendo o  Albino, reviro os olhos, e  vejo ele rir, me viro para  frente, mas sinto minhas costas  serem cutucadas, suspiro, e volto minha  atenção para o Albino de olhos puxados, tiro  os fones de ouvido, percebendo que meu momento  de paz, foi estragado. 

- O  que você  quer? - pergunto  com desânimo, e o  mesmo me encara determinado  " Te  ferrou" Ela  fala rindo. 

-  Eu achei  você interessante, e  quero sair com você, claro, se  você também quiser - ele fala confiante, mas  quando termina ví seu rosto vermelho, "direto  e reto, se  não tivéssemos  o nosso destinado  ele seria um potencial  parceiro"  Ela  diz como  se fosse nada, e  eu fico pasma, mas  logo volto a conversa  com Lyon. 

  -  Eu não  quero - digo  direta, e ele  sorri sem graça, eu  fico com pena do mesmo, ele  parecia legal, "gray  está amolecendo  seu coração de gelo"  Eu  reviro  os olhos, e  encaro o Albino  que se levanta, eu  agarro o braço do mesmo - não  é pessoal, eu já gosto de alguém -  quando percebo o que falei solto o braço  do mesmo e meu rosto cora, foi algo tão natural "triste, o  primeiro a ouvir  que você gosta do  gray, foi um carinha  que te chamou para sair" Ela  finge tristeza "cala a  porra da  boca, antes  que eu te maté"

  Ele  me olha  surpreso, mas  sorri, provavelmente  entendendo meu lado. 

 - Nos  vemos por  aí azulada, porque  agora que eu não irei  desistir - ele sorri e pisca  em minha direção, ele sai em seguida, me  deixando supresa " Se  antes não  tinha ninguém  agora tem dois  machos brigando por  ti" Ela  está rindo  como louca "convenhamos  ele é gato"

  - É  mas não  chega aos  pés do gray -  penso sem me importar. 

-  O que  não chega  aos meus pés  Juvia? - ouço a  voz de Gray em minha  orelha, e sinto meu corpo  arrepiar "eu  falei  aquilo em  voz alta neh… " Só  consego  ouvir a loba  rindo em minha  cabeça. 

  Tento  pensar em  alguma desculpa, porém  algo está estranho, sinto  o cheiro dele mais denso, e  muito, muito mais delicioso. 

 Quando  olho para  o azulado vejo  seus olhos cinzas, e  fico o encarando. 

- Bom  dia alunos! -  sou acordada por  silver, e percebo que  tinha prendido o fôlego  até agora, ele me encara surpreso, e  quando vê gray fica assustado - Juvia  estão te chamando na diretoria, e gray  vem comigo - ele fala sério, e eu já fico  preocupada "eu fiz algo e não lembro? " Penso  enquanto levanto e vou em sua direção, quando chego  perto de silver o mesmo toca meu ombro, e eu consigo  escutar um rosnado baixo, eu fico curiosa mas saio da sala, junto  com os dois - eu vou te levar até a diretoria - ele fala sorrindo,e   quando olha para gray fica sério - vai para o seu quarto, depois conversarmos - ele  fala mais sério que o normal, causando um clima pesado. 

  Gray  continua  conosco até  o final do prédio, quando  ele vai em direção aos dormitório, enquanto  nós vamos até a diretoria. 

   Foi  bem rápido, a  diretoria era bem perto  do prédio das aulas, quanto  mais chego perto da diretoria  mais sinto o cheiro dos meus pais, quando  silver abre a porta e eu vejo os dois, sinto  as lágrimas rolarem pelo meu rosto, eles vem em minha  direção e me abraçam. 

  - Bebê… Quanto  tempo - disse meu  pai quanto me envolvia  em seu abraço, já que eu  era baixa, e ele é gigante

  -  Adam! Deixe  ela respirar - escuto  a azulada mais velha, ele  me olha com uma cara de cachorro  pidão, mas logo sorri e me solta, ainda  sentia as lágrimas rolando, minha mãe vem  calmamente em minha direção, para um pouco distante  e abre os braços, eu me atiro em seus braços, e ela  me abraça acariciando meus cabelos - como anda querida? Me  conte tudo está bem? - ela fala limpando minhas lágrimas - e  eu confirmo ainda chorosa, não era para menos, já que só os  vía uma ou duas vezes por ano, já que é perigoso nos encontrarmos. 

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 - Fico  feliz que  esteja gostando  daqui querida - ela  fala enquanto toma um  café preto - essa escola  realmente me traz lembranças -  ela fala de forma triste.

 - Vocês  vão ficar  por quanto tempo? - pergunto  animada, e os dois sorriem para  mim. 

 - Vamos  ficar três  dias, já que  hoje é sexta, planejamos  sequestrar você pelo final  de semana inteiro - papai fala  entusiasmado, e eu não estou diferente - mudando  de assunto eu gostaria que você nos contasse sobre  seu parceiro - ele fala divertido, e eu quase engasgo com  o sorvete, o olho surpresa. 

 -  Para  que vocês  querem saber  disso? - pergunto  sem graça e os dois  me olham sorrindo. 

 - Ele  é nosso  genro, ele  será seu parceiro  para o resto da vida - ela  fala enquanto olha para meu  pai, seria lindo se não fosse  estranho. 

  -Vocês  conhecem  o pai dele -  eles me olham estranho - o  silver é o pai do Gray - falo  e dessa vez meu pai engasga e minha  mãe está paralisada. 

 - O  gray!!!... Nossa  o mundo da voltas - ele  fala cansado, de tanto tossir -  ele fez coisas que até hoje os  lobos não perdoam, porém ele é uma  boa pessoa, e eu entendo o lado dele -  papai fala triste e eu fico curiosa. 

 - Como  assim papai? -  pergunto curiosa  e ele e mamãe se  olham. 

-  Isso  é muito  pessoal querida, quando  ele se sentir confortável  irá te contar - a azulada fala  calma, o que me deixa mais curiosa, e  muito preocupada - agora vamos ao que interessa, me  diz que usaram preservativo - ela fala preocupada e eu  sinto meu rosto ferver. 

  -Para  que esse  tipo de pergunta!! -  falo constrangida, e meus  pais se olham estranhos. 

 - Vocês  já transaram? -  minha mãe continua  falando com naturalidade, e  eu sinto que iria explodir a  qualquer momento. 

 - A  gente  nem sequer  se beija! Vocês  querem o que? - pergunto  alterada, e eles ficam surpresos. 

-  Bebê, quando  dois lobos possuem  essa conexão, que você  tem com gray, vocês possuem  uma certa necessidade de tocar  e sentir um ao outro, tanto emocional  quanto fisicamente - papai fala isso o mais  tranquilo possível, tentando me explicar - então  é normal, vocês se conhecem a mais de 5 meses se  minhas contas estiverem certas, se entre vocês não aconteceu  nada, deve ser desgastante, tanto para você quanto para gray, Juvia  como ele estava hoje? - ele me pergunta preocupado. 

-  Ele  faltou  a manhã  inteira, e  chegou no segundo  período da tarde, ele  estava estranho, com os  olhos cinzas, e com um cheiro  mais forte, sem falar que seu poder  estava fora de controle - falo tudo o  que consigo lembrar. 

-  Querida, você  é tão inteligente, mas  às vezes é tão lerdinha -  diz mamãe balançando a cabeça  negativamente, e eu me sinto ofendida "essa  doeu no  neh ego" - vamos  terminar por  aqui, me faça um  favor, vai conversar  com ele hoje, de preferência  em um lugar reservado - ela fala  séria, ela se aproxima de mim e me  da uma cartela de camisinha, eu fico  chocada, e a encaro surpresa - você irá  entender, agora vai - ela me levanta da cadeira, e  me leva até a porta do café, e volta para a mesa  com meu pai. 

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 Quando  chego na  escola, os alunos  estão sendo liberados, então  eu foco no cheiro de Gajeel  e consigo achá-lo, vou até ele  o mais rápido possível, e vi que  está com levy e lily. 

-  Vem  aqui, preciso  de um favor seu -  puxo ele para longe  da azulada, e ele me olha  assustado. 

-  O que  houve? Parece  que está com pressa -  ele me pergunta divertido

 - Resumindo, meus  pais falaram para  eu conversar com gray, então  eu gostaria que você fosse para  meu quarto e eu fosse para o seu - falo  rapidamente, e vejo o mesmo ficar hesitante  - aproveita e agarra a Levy, ela está louca  por você, mas está de cu doce - falo e ele fica  corado "me lembra de zoar ele depois" Penso rindo internamente - valeu  Gajeel te devo uma - saio correndo em direção aos dormitórios, e como  eu sei que não posso entrar na ala masculina, pretendo entrar pela janela, aposto  que pelo menos o Gajeel deixa a janela aberta. 

  Exatamente,  conseguo sentir  o cheiro forte de  Gray, e sinto que aqui está  mais frio, bem mais frio, mas  ignoro, e foca na janela aberta, eu  pulo até o terceiro andar, e entro de  fininho, mas rapidamente vejo gray suado, apenas  de cueca, o que faz meu rosto ficar quente. 

-  Juvia -  ele se aproxima  lentamente, e eu me  afasto ele parecia estranho "porra  já deu, se  até agora você  não percebeu ele  ta no cio, CIO, sabe, vontade  de transar caralho, porra, lenta  é pouco" Quando  ela fala, entendo  a fala anterior da  mamãe, mas esqueço isso  após ficar presa na parede, olho  para frente, e vejo Gray a centímetros  do meu corpo, vi seus olhos cinzas me encarando  como se eu fosse sua presa, mas eu não conseguia  o encarar, porque meus olhos acabam indo para abaixo  da sua cintura, que ganha um volume a cada segundo que  nos encontramos nessa posição. 

-  Gray -  falo baixo, pois  seu cheiro está me  deixando louca "minha  querida, ele  te quer, vamo  que vamo!! Hoje  tem!!!!"  Ele  me olha  perigosamente, ele  coloca as mãos em  meu corpo, e me vira  para a parede com certa  brutalidade, o impacto não doeu, mas  me assustou, sinto ele roçar seu corpo  no meu, ele coloca seu joelho entre minhas  pernas, e sinto seu membro roçar em minha bunda, sinto o corpo  dele esfrega contra o meu, ele coloca meu cabelo para o lado, e  chega perto da minha orelha, sua respiração gelada em minha orelha, fez com  que todo meu corpo se arrepiasse.

-  Você  é tão  gostosa -  ele fala com  a voz rouca, sinto  seu cheiro infectando  o quarto todo, deixando  minhas pernas fracas, sinto ele morder minha  orelha, e lambe, arrepiando todo meu corpo, sem  perceber, solto um pequeno gemido - desde a floresta  quis testar, se realmente seu ponto, era na orelha - ele  se afasta um pouco, e afasta meu cabelo, indo em direção a  outra orelha, ele a lambe, e morde sem pena, me deixando louca, e  continuava a sentir o mesmo esfregando o seu corpo no meu, eu estou  me segurando, mas acabo soltando outro gemido - parece que eu estava certo -  me assusto quando sinto seu joelho pressionando minha vagina. 

-   Gray  - acabo  chamando o  nome ele enquanto  gemia, ele se afasta  e eu me viro de frente  para ele, seus olhos voltaram  a cor negra, de repente sua expressão muda, dando  ar a um olhar culpado, ele se afasta rapidamente, em  uma tentativa de se controlar, ele se senta na cama, ofegante -  você está bem? - pergunto chegando perto dele. 

 -  Não  quero  que nossa  primeira vez  seja por conta  de nossos cios - ele  diz sofrido, parecia que  sentia dor, e isso mexia com  meu emocional, eu sem querer encaro  seu membro por cima da cueca box, " Krl, o  menino é  dotado" Mika  fala surpresa, e  sinto meu rosto corar "deve  estar doendo  tanto"  Ela  fala manhosa  " Lembra  de quando  teve seu último  cio, e você se masturbou? Faça  isso com ele" Ela  fala manhosa, e  meu rosto fica muito  vermelho, mas esse cheiro  está me enlouquecendo, porque  eu realmente estou cogitando a  ideia, "isso  não vai  dar certo"

    Vou  até ele, vejo  o mesmo me olhar  surpreso, novamente seus  olhos se misturam, o azul  escuro e o cinza, me perco naqueles lindos olhos  por alguns segundos, levo minha mão por cima da cueca, e o escuto soltar  um pequeno gemido. 

-  O que  você está  fazendo! - ele  pergunta entre gemidos, enquanto  eu passava minha mão pela extensão  de seu membro, ainda por cima da cueca. 

-   Eu também  não quero que  nossa primeira vez  seja por causa do cio, mas  isso deve estar tão dolorido, e  eu quero fazer algo para aliviar  você - eu falo e vejo ele ficar mais  espantado, me ajoelho em sua frente, seus  olhos me seguiam - essa é minha primeira vez  fazendo algo assim, então me diga o que fazer - digo  tímida, e vejo ele ficar mais corado, eu sinto o quarto  ficar cada vez mais gelado. 

-    Só não  use os dente  - ele fala com  carinho levando sua  mão até meu rosto e  fazendo carinho em minha  bochecha com o polegar. 

   Lentamente  coloco minha  mão por cima da  cueca, passo o indicador  por cima, por toda a extensão, " Vai  nos instintos" Disse Mika  manhosa, eu aproximo  minha cabeça, e lambo a  cabeça do membro por cima  do tecido, onde já estava molhado. 

-   Juvia  por favor, você  disse que iria me  aliviar, mas só está  me deixando com mais tesão  - ele fala eu fico envergonhada, mas  é bom ouvir que causo isso nele, ele se  levanta fazendo eu ficar de cara no seu membro, olho  em seus olhos, que agora estão totalmente cinzas - tira minha  cueca! - ele fala firme e autoritário, eu sinto meu corpo ferver  e uma estranha sensação em meu ventre, eu boto minhas mãos na barra  da cueca preta, e abaixo lentamente, quando tiro por completo, vejo seu membro  "isso  não é  um pau, é  uma cobra" Disse Mika  aos gritos, mas  realmente não posso  discordar. 

    Passo  minha mão  pela barriga  dele descendo até  o membro, começo um  movimento vai e vem com  a mão, e escuto ele gemer, ainda  controlado, mas era maravilhoso, em um  momento de coragem, eu passo minha língua  na cabeça, escuto novamente um gemido dessa vez  mais alto, mais gostoso.

  Eu  lambo  a extensão  inteira, e após  isso abocanho seu membro ,não  conseguindo colocar tudo na boca, então  envolvo o resto com minha mão, começando  a fazer um vai e vem, era um pouco difícil  pois era grosso, mas muito satisfatório, e foi se  intensificando, até os gemidos do azulado ficarem altos, e  nesse ritmo, ele colocou a mão em meu cabelos. 

-  Juvia -  conseguia  escutar sua  respiração ofegante, seus  gemidos cheios de desejos, e  seus batimentos passados, ele começa  a meter fundo em minha boca, fazendo  com que eu engasgasse, mas nada muito ruim, alguns  minutos e ele está praticamente gritando, ele retira  o membro da minha boca e acaba gozando em mim, ele acaba  caindo sentado na cama, com o rosto corado, e com os olhos entreabertos  "que visão incrível" Penso me assustando comigo mesma, ele olha para mim e  fica assustado. 

-   Me desculpa -  ele fala vindo  até mim - se quiser  pode tomar um banho -  ele fala e eu aceito

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 Já  devia  ter passado  um tempo desde, bem… "você  pagar um  boquete pro  gray? " Ela  pergunta  divertida, e  eu sinto meu  rosto corar, "exatamente" Agora  eu estou  com uma roupa  dele, pra ser mais  sincera uma camisa e  uma cueca, não conseguiria  ficar com mais roupa nesse  calor, pois Gray fazia isso com  meu corpo, ele tinha ido pegar o  lanche que pediu a Gajeel, já que pelo  visto o mesmo já sabia que ele está no  cio, "eu realmente sou muito lerda".

   Ele  entra  no quarto  com o nosso  lache, mas antes  me mostra as camisinhas  que estavam no bolso da minha  calça. 

   Antes  que fale  algo, minha  mãe me deu -  falo com vergonha, e  ele ri, e depois fica  envergonhado. 

 -  Por que  ela te deu  camisinhas? - ele  pergunta curioso. 

  -  Ela  provavelmente  queria que a gente  transasse hoje - falo  tentando parecer séria, mas  provavelmente meu rosto estava  vermelho, ele ri, e depois vem até  mim, com lá lanches - vamos comer, estou  morta de fome - digo rindo, tentando esquecer  o que havia acontecido "você  sabe que  não vai esquecer, e  você nem quer"  Ela  fala rindo  "algum  dia eu  te mato'