♤ ° ♤ ° ♤ ° LEVY ONN ♤ ° ♤ °♤ °
- Por que você está comigo? - pergunto para Lily, que me olha sem entender, estamos indo para o ginasio e ele estranhamente decidiu ficar comigo - me trocou o final de semana todo, ontem também, fui atrás de você e você seu gato idiota, teve a audacia de me virar o rosto - falo entredentes, estou com raiva, não por ele ter ficado longe de mim, mas por ter me ignorado.
“ Você não me usou na sua luta contra a vampira”
A voz dele soa em minha cabeça, rouca e talvez emburrada.
- Você só pode estar de sacanagem, Lily caralho, eu vou te matar - falo isso tentando pegar o gato pelo pescoço, mas ele rapidamente saiu correndo, corro atrás dele.
Tento pegar ele, mas ele rapidamente desvia, indo em direção contrária do ginásio, me fazendo para de correr, ao perceber isso ele também para, a alguns metros de distância.
- Você me ignorou ontem por uma coisas dessas? - pergunto tentando manter a calma.
“ Eu sou seu familiar, e você me esqueceu”
A voz dele, mostrava tristeza e talvez mágoa.
- Lily era proibido o uso de familiares - falo já sem paciência, os olhos vermelhos de gato se arregalam.
“que?”
- Está passando tanto tempo com Gajeel, que está virando uma anta - falo batendo minha mão na testa.
- Me ofendendo pelas costas baixinha - Escuta uma voz grossa, falar contra meu ouvido, deixo um grito sair pelo susto, e me viro rapidamente, me deparando com a muralha, que me encara com um lindo sorriso debochado.
- GAJEEL!!! - grito desferindo um soco em seu peito, mas ao invés de doer nele, minha mão que doeu, malditos músculos - não faça isso!!!!
Ele me encara rindo, e me abraça, fortemente me levantando do chão.
- Como pode ser tão fofa??- ele pergunta mordendo com certa força minha bochecha, reclamo pela dor e pela possível marca que irá ficar.
- vai ficar marca - reclama, mas não faço força para sair.
- É bom para marcar território - ele sussurrou contra meu ouvido, encaro seus olhos.
- Eu que deveria te marcar então - falo antes de colar nossos lábios em um beijo, calmo.
“ Eu não mereço ficar vendo isso”
A voz de Lily se faz presente, me fazendo sorrir, sem parar o beijo, aos poucos me separo dele.
- É seu castigo por ter me ignorado ontem - falo para Lily, mas não desvio meus olhos de Gajeel, que sorri e me larga no chão.
- Ele ainda não parou com isso? - o moreno pergunta, olhando para o gato que agora está vindo em nossa direção.
“Eu errei tá? já entendi, eu só me senti esquecido”
O gato fala ao andar até meus pés, suspiro ao me abaixar
- Como pode pensar isso seu gato idiota? eu nunca esqueceria de você - falo o pegando no colo, ele ronrona esfregando o rosto em meu peito.
- Me pega no colo também - Gajeel fala, olho para ele desacreditada Lily também olha para ele sem acreditar no que ouviu.
- Claro, já estou te pegando, claro - falo ironicamente, o moreno ri.
- Pega então - ele ameaça se jogar em cima de mim, e eu rapidamente deu um pulo para trás - que maldade, você deixaria eu cair de cara no chão
“ E nós seriamos esmagados”
- Olha para si mesmo, você é uma pilha de músculos - reclamo olhando indignada para ele, que ri maliciosamente para mim.
- Você gosta assim - seus sorriso malicioso, fez com que meu rosto esquentar.
“ Que fogo é esse Gajeel?”
Lily pergunta para o moreno que ri da pergunta.
- Vamos logo, não quero perder a luta da Mira - falo já começando a andar.
Gajeel começa a andar também, ficando lado a lado comigo, seguro Lily com um braço e com o outro segura a mão dele, que sorri com minha ação.
- Ontem a luta do Jellal foi muito rápida, ele nem deu chance pro cara - Gajeel comenta.
- Sim, mas as meninas me disseram que ele só fez isso por conta da Erza.
- Da ruiva? ué?
- Ele ficou preocupado, por aquele vagaba ter entrado na mente dela, mas parece que as coisas acabaram muito bem - falo com um sorriso malicioso no rosto, ontem Juvia já chegou contando a bomba, eu fiquei chocada.
- O que aconteceu? - Gajeel, pergunta curioso, estávamos quase no ginásio.
- Os dois se beijaram, na frente das pessoas - toco a bomba, Gajeel me olha chocado e logo começa a rir.
- Eu sabia, ele estava dando fuga de nós, do nada.
- Eu fiquei bem surpresa - falo ao passar pela porta, do Ginásio, logo perco a fala com a imagem de Mira sangrando, em quando segura um cara pelo pescoço, Larcade está ao lado dela, intacto.
“Que merda aconteceu aqui?”
♤ ° ♤ ° ♤ ° KAGURA ONN ♤ ° ♤ °♤ °
O fim de semana havia sido normal, mesmo estando com a família Cheney.
Mas tem uma coisa me incomodando, o emo gótico não tentou nada, nós dormimos juntos dois dias, e ele não tentou nada.
Me pergunto o porquê dele não querer… bom… fazer sexo, justamente quando eu estou louca por isso.
Me jogo na cama olhando para o teto, "isso deve ser energia de sobra" Penso tentando explicar essa súbita vontade de fazer "aquela coisa".
" Como hoje nós só vamos ter o torneio dos terceiros a manhã inteira eu posso aproveitar para gastar essa energia " Penso olhando para as partes das paredes que ainda não estão preenchidas com desenhos.
Me levanto da cama indo até a cômoda onde estão meus matériais, pego o lápis e vou até a parte que ainda se mantinha verde.
Mas antes de desenhar eu paro " Só pode ser coincidência, estou sem inspiração " Eu suspiro triste, mas tenho uma ideia.
- Vamos ver algumas imagens, para ver se eu consigo a inspiração necessária - vou até minha cama, onde está minha lacrima - vamos ver o que temos aqui - olho para as imagens, mas ainda nada me deixou inspirada.
Enquanto eu vejo, começa a aparecer desenhos de pessoas se beijando, e eu fico curiosa, então eu começo a ver mais, até chegar em desenhos de… sabe… sexo.
Eu fico surpresa o quanto é bem feito, e minha imaginação começa a crescer, e imaginar coisas, sinto meu rosto esquentar, mas continuo olhando.
- Kagura? - escuto alguém me chamar e abrir a porta, eu pelo susto jogo a lacrima na cama, e encaro a pessoa com um sorriso - por que está vermelha? - pergunta a garota de cabelos azuis.
- Que? Ah… deve ser por causa do calor - falo rindo, e a loba me olha desconfiada, mas suspira desistindo do assunto.
- Enfim, quero que alguém vá comigo na enfermaria, para ver se está tudo certo para que eu consiga voltar a andar normalmente - ela fala calma,mas parecia ansiosa.
- Claro, estou mesmo precisando espairecer - falo envergonhada, e ela novamente me olha desconfiada.
- Se vista então, já temos que sair - ela fala se sentando ao meu lado, eu confirmo indo até o roupeiro, pegando o uniforme verde e um short.
Eu tiro minha roupa ali mesmo, e já me visto, colocando o tênis baixo preto.
- Só vou lavar o rosto e escovar os dentes - falo saindo do quarto indo até o banheiro.
Eu jogo água gelada no meu rosto, tentando amenizar o calor em minhas bochechas, após secar meu rosto, pego a escova verde e começo a escovar os dentes.
"Quem seria a pessoa mais indicada para eu pedir conselhos? " Penso decidida que devia fazer algo a respeito desses desejos.
" Mira?... Não, ela me vê muito como uma criança, Erza?... Também não, outra que ainda acha que sou uma criança" Eu enxaguo a boca e coloco a escova em seu lugar.
"Lucy?... Talvez, mas ela iria me zuar, Levy?... Talvez, mas tem possibilidade dela contar para uma das garotas " Pego a toalha e seco a boca.
"Juvia?... Bom, ela não vai me zuar, nem perguntar demais, nem contar para alguém, perfeita" Penso feliz.
- Vamos? - pergunto animada, e ela me olha estranha, mas balança a cabeça negativamente, dando uma leve risada, ela levanta com suas muletas e levanta do sofá.
- Antigamente você não demorava tanto no banheiro - ela fala calma, indo até a porta.
- Desculpe se demorei, não prestei atenção no tempo, higiene bucal é essencial - falo dando uma desculpa, "não que não seja, mas não demorei para isso".
- Claro Kagura, vamos logo então - ela fala saindo do dormitório, e eu sigo ela.
Quando nos deparamos com as escadas eu encaro a azulada.
- Não se preocupe, não vai ser a primeira vez que desço as escadas desse jeito - ela fala olhando paras as pernas.
Ela caminha até o início da escada, e pula todos os degraus e eu a encaro ainda pasma, mas assim que percebo desço as escadas correndo.
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- Estou impressionada - falo ao lado da loba, estamos a caminho da enfermaria, que fica próxima a diretoria.
- Nem fique, isso cansa muito a perna, eu quis me aparecer indo rápido, agora sinto minha perna queimar - ela fala séria e eu fico surpresa " Sincera como sempre" sorrio vendo Juvia.
- Você acha que vai poder tirar as faixas? - pergunto olhando para seu pé.
- Provavelmente, mesmo que tenha sido sério, já não sinto dor - fala calma - e também eu não forcei o tornozelo,e como meu fator de cura é alto, eu sei que vou poder tirar - fala me encarando e eu confirmo.
Nós fizemos o resto do trajeto em silêncio, mas foi um silêncio confortável, apenas sentindo a presença uma da outra.
Logo consigo ver a enfermaria, nós inconsciente começamos a ir mais rápido, e quando entramos, fomos recebidos por uma enfermeira.
- Você deve ser a Juvia correto? a loba inconsequente - a moça fala encarando Juvia e eu seguro o riso " Um dos adjetivos que nunca usaria para Juvia seria inconsequente, pois sempre pensa antes de agir" Vejo Juvia revirar os olhos, e ignorar o comentário da enfermeira.
- Eu mesmo, você que irá ver meu tornozelo? - pergunta fria, e a moça sorri concordando.
Nós seguimos até uma sala, onde Juvia se sentou na maca, e a moça começou a tirar a faixa do pé, e ela fica levemente surpresa.
- Impressionante, já está curado, deveria ter demorado mais uns dias - ela fala analisando o tornozelo - você deve ter um fator de cura muito bom, agora você já pode andar sem as muletas, mas lembre-se, sem forçar o tornozelo - ela fala séria, e Juvia confirma e sai da sala.
- Obrigada - falo para a enfermeira que sorri confirmando, e eu vou atrás da loba.
Quando vejo Juvia, ela está fora da enfermaria.
- Espera Juvia - falo e a mesma desacelera, eu sinto meu rosto esquentar - nós podemos conversar? - pergunto envergonhada.
- Pode falar - fala calma, sem curiosidade em sua fala.
- Prefiro que seja em particular, podemos ir para o meu dormitório? - pergunto, e finalmente consigo seu interesse, já que a mesma me olha desconfiada.
- Eu queria ver as lutas, mas acho que isso é mais importante, então podemos - fala tentando se manter neutra, e eu suspiro cansada, mas logo sinto a ansiedade bater "agora já foi".
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Agora estamos no meu quarto, Juvia está sentada de costas para a cabeceira da cama, e eu estou de frente para ela, enquanto esmagou uma almofada dentre meus braços.
- Kagura, estamos a quase dois minutos nos encarando, o que você queria conversar? - ela fala calma, e eu respiro fundo.
- É que bem… eu queria concelhos - falo acanhada, e mesmo que pouco, vejo Juvia arregalar seus olhos azuis, piscando algumas vezes.
- Sobre o que exatamente? - ela pergunta levemente curiosa.
- Ah… então… - " Se não for agora não vai ser nunca mais" Penso tomando coragem - sexo - falo direta, e vejo o rosto de Juvia ir ganhando uma tonalidade vermelha.
… - ela me encara sem entender - é sério? - ela pergunta descrente.
- É, eu estou em um dilema - falo ainda mais envergonhada.
- Que dilema Kag? - ela fala descrente, com a mão na cara.
- Bem, vamos direto ao ponto, eu quero fazer sexo, mas Rogue parece não querer - falo tudo de uma vez, Juvia continua com o rosto inexpressivo, porém com tonalidades de vermelho.
- Eu não vou conseguir te ajudar nisso - ela fala calma - mas sem quem pode - ela fala revirando os olhos, eu não entendo, mas após ela piscar os olhos, vejo os olhos azuis de Juvia ficarem mais claros, diria que até brilhavam - no que eu posso te ajudar pequena? - ela fala sorrindo travessa "MIKA?" Penso exaltada.
- Se você é quem eu penso que é, já sabe o que eu quero e preciso - falo direta e a mesma ri abertamente "é estranho ver Juvia assim" Penso divertida.
- Claro claro, bem, só digo uma coisa, se você quer, faz - ela fala sorrindo - se você acha que ele não quer, o teste, vá para cima - ela fala maldosa.
- Mas não tem como, atualmente nem um beijo a gente dá direito, as vezes apenas selinho, e quando as coisas estão… mais quentes ele para - falo frustrada - a gente dormiu na mesma cama e ele não tentou nada, nem um beijo - digo ainda mais frustrada, colocando tudo para fora.
- Pequena, agarra ele, puxa e sobe, deixe você esquentar as coisas, não espere, aja! - ela fala seria dessa vez - já passamos da época em que vocês devem esperar algo acontecer - ela fala revirando os olhos, e eu senti como se isso fosse um belo soco na cara - quando vocês conseguirem novamente este momento a sós, faça o que eu te falei - ela fala e os olhos da Juvia voltam ao normal, junto com a tonalidade vermelha.
- Enfim - ela suspira e vejo a vermelhidão saindo - Juvia acha que Mika está certa, se você está com tesão, faça - ela fala e eu percebo que ela falou na terceira pessoa "fazia tempo que não escutava" Penso sorrindo.
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