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História The end is the beginning - Capítulo LIV - História escrita por Fairy07 - Spirit Fanfics e Histórias
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História The end is the beginning - Capítulo LIV


Escrita por: Fairy07 e JayBinxi

Notas do Autor


OPAAAAA MAIS UM CAP PARA VOCÊS, ESPERO QUE GOSTEM😊

Capítulo 54 - Capítulo LIV



 ♤ ° ♤ ° ♤ ° LEVY  ONN ♤ ° ♤ °♤ °


 - Por que  você está comigo? - pergunto  para Lily, que me olha sem entender, estamos  indo para o ginasio e ele estranhamente decidiu  ficar comigo - me trocou o final de semana todo, ontem  também, fui atrás de você e você seu gato idiota, teve a  audacia de me virar o rosto - falo entredentes, estou com raiva, não  por ele ter ficado longe de mim, mas por ter me ignorado. 


                    “ Você  não me usou  na sua luta contra  a vampira”


  A  voz  dele soa  em minha cabeça, rouca  e talvez emburrada. 


 - Você  só pode  estar de sacanagem, Lily  caralho, eu vou te matar - falo  isso tentando pegar o gato pelo  pescoço, mas ele rapidamente saiu correndo, corro  atrás dele. 


 Tento  pegar ele, mas  ele rapidamente desvia, indo  em direção contrária do ginásio, me  fazendo para de correr, ao perceber isso  ele também para, a alguns metros de distância. 


  - Você  me ignorou  ontem por uma  coisas dessas? - pergunto  tentando manter a calma.


                                     “ Eu  sou seu  familiar, e  você me esqueceu” 


    A  voz  dele, mostrava  tristeza e talvez  mágoa. 


 - Lily  era proibido  o uso de familiares -  falo já sem paciência, os  olhos vermelhos de gato se  arregalam.

                                                                            “que?” 


  - Está  passando  tanto tempo  com Gajeel, que  está virando uma anta - falo  batendo minha mão na testa.


  - Me  ofendendo  pelas costas  baixinha - Escuta  uma voz grossa, falar  contra meu ouvido, deixo  um grito sair pelo susto, e  me viro rapidamente, me deparando  com a muralha, que me encara com um  lindo sorriso debochado. 


  - GAJEEL!!! - grito  desferindo um soco em  seu peito, mas ao invés  de doer nele, minha mão que  doeu, malditos músculos - não faça  isso!!!!


  Ele  me encara rindo, e  me abraça, fortemente  me levantando do chão.


  - Como  pode ser  tão fofa??- ele  pergunta mordendo  com certa força minha  bochecha, reclamo pela dor  e pela possível marca que irá  ficar. 


  - vai  ficar marca - reclama,  mas não faço força para  sair. 


 - É bom  para marcar  território - ele  sussurrou contra meu  ouvido, encaro seus olhos. 


 - Eu  que deveria  te marcar então - falo  antes de colar nossos lábios  em um beijo, calmo. 


        “ Eu  não mereço  ficar vendo isso”


  A  voz  de Lily  se faz presente, me  fazendo sorrir, sem parar o  beijo, aos poucos me separo  dele. 


  - É  seu castigo   por ter me ignorado  ontem - falo para Lily, mas  não desvio meus olhos de Gajeel, que  sorri e me larga no chão. 


 - Ele  ainda não  parou com isso? - o  moreno pergunta, olhando  para o gato que agora está  vindo em nossa direção. 


   “Eu  errei  tá? já entendi,  eu só me senti esquecido”


   O  gato  fala ao  andar até  meus pés, suspiro  ao me abaixar


  - Como  pode pensar  isso seu gato  idiota? eu nunca  esqueceria de você - falo  o pegando no colo, ele ronrona  esfregando o rosto em meu peito.


  - Me  pega no  colo também - Gajeel  fala, olho para ele desacreditada Lily  também olha para ele sem acreditar no  que ouviu. 


  - Claro, já  estou te pegando, claro - falo  ironicamente, o moreno ri.


  - Pega  então - ele  ameaça se jogar  em cima de mim, e  eu rapidamente deu um  pulo para trás - que maldade, você  deixaria eu cair de cara no chão 

 

         “ E  nós seriamos  esmagados”  


  - Olha  para si  mesmo, você  é uma pilha  de músculos - reclamo  olhando indignada para  ele, que ri maliciosamente  para mim.


   - Você  gosta assim - seus  sorriso malicioso, fez  com que meu rosto esquentar.

  

                 “ Que  fogo é  esse Gajeel?”


   Lily  pergunta  para o moreno  que ri da pergunta.


  - Vamos  logo, não  quero perder  a luta da Mira - falo  já começando a andar. 


 Gajeel  começa a  andar também, ficando  lado a lado comigo, seguro  Lily com um braço e com o  outro segura a mão dele, que sorri  com minha ação.


  - Ontem  a luta do  Jellal foi muito  rápida, ele nem deu  chance pro cara - Gajeel  comenta.


- Sim, mas  as meninas me  disseram que ele  só fez isso por conta  da Erza.


- Da  ruiva? ué?


- Ele  ficou preocupado, por  aquele vagaba ter entrado  na mente dela, mas parece que  as coisas acabaram muito bem - falo  com um sorriso malicioso no rosto, ontem  Juvia já chegou contando a bomba, eu fiquei  chocada.

 

 - O  que aconteceu? - Gajeel, pergunta  curioso, estávamos quase no ginásio. 


 - Os  dois se  beijaram, na  frente das pessoas - toco  a bomba, Gajeel me olha chocado e  logo começa a rir. 


- Eu  sabia, ele  estava dando  fuga de nós, do  nada. 


- Eu  fiquei  bem surpresa - falo  ao passar pela porta, do  Ginásio, logo perco a fala  com a imagem de Mira sangrando, em quando  segura um cara pelo pescoço, Larcade está ao  lado dela, intacto. 


   “Que  merda aconteceu  aqui?”


 

    ♤ ° ♤ ° ♤ ° KAGURA  ONN ♤ ° ♤ °♤ °

 

 O  fim  de semana  havia sido normal, mesmo  estando com a família Cheney. 


 Mas  tem uma  coisa me incomodando, o  emo gótico não tentou nada, nós  dormimos juntos dois dias, e ele não  tentou nada. 


  Me  pergunto  o porquê dele  não querer… bom… fazer  sexo, justamente quando eu  estou louca por isso. 

  

  Me  jogo  na cama  olhando para  o teto, "isso deve  ser energia de sobra" Penso  tentando explicar essa súbita  vontade de fazer "aquela coisa".


  " Como  hoje nós  só vamos ter  o torneio dos terceiros  a manhã inteira eu posso  aproveitar para gastar essa  energia " Penso olhando para as  partes das paredes que ainda não  estão preenchidas com desenhos. 


   Me  levanto  da cama indo  até a cômoda onde  estão meus matériais, pego  o lápis e vou até a parte  que ainda se mantinha verde. 


   Mas  antes  de desenhar  eu paro " Só  pode ser coincidência, estou  sem inspiração " Eu suspiro triste, mas  tenho uma ideia. 


-  Vamos  ver algumas  imagens, para ver  se eu consigo a inspiração  necessária - vou até minha cama, onde  está minha lacrima - vamos ver o que temos  aqui - olho para as imagens, mas ainda nada me  deixou inspirada. 


  Enquanto  eu vejo, começa  a aparecer desenhos  de pessoas se beijando, e  eu fico curiosa, então eu começo  a ver mais, até chegar em desenhos  de… sabe… sexo. 


   Eu  fico  surpresa  o quanto é  bem feito, e minha  imaginação começa a crescer, e  imaginar coisas, sinto meu rosto  esquentar, mas continuo olhando. 


- Kagura? - escuto  alguém me chamar e  abrir a porta, eu pelo  susto jogo a lacrima na cama, e  encaro a pessoa com um sorriso - por que  está vermelha? - pergunta a garota de cabelos  azuis. 


-  Que? Ah… deve  ser por causa  do calor - falo rindo, e  a loba me olha desconfiada, mas  suspira desistindo do assunto. 


-  Enfim, quero  que alguém vá  comigo na enfermaria, para  ver se está tudo certo para  que eu consiga voltar a andar  normalmente - ela fala calma,mas parecia  ansiosa. 


-  Claro, estou  mesmo precisando  espairecer - falo envergonhada, e  ela novamente me olha desconfiada. 


-  Se vista  então, já temos  que sair - ela fala  se sentando ao meu lado, eu  confirmo indo até o roupeiro, pegando  o uniforme verde e um short. 


  Eu  tiro  minha roupa  ali mesmo, e já  me visto, colocando  o tênis baixo preto. 


- Só  vou lavar  o rosto e escovar  os dentes - falo saindo  do quarto indo até o banheiro.


  Eu  jogo  água gelada  no meu rosto, tentando  amenizar o calor em minhas  bochechas, após secar meu rosto, pego  a escova verde e começo a escovar os  dentes. 


  "Quem  seria a  pessoa mais  indicada para  eu pedir conselhos? " Penso  decidida que devia fazer algo a  respeito desses desejos. 


   " Mira?... Não, ela  me vê muito como uma  criança, Erza?... Também não, outra  que ainda acha que sou uma criança" Eu  enxaguo a boca e coloco a escova em seu  lugar. 


  "Lucy?... Talvez, mas  ela iria me zuar, Levy?... Talvez, mas  tem possibilidade dela contar para uma  das garotas " Pego a toalha e seco a boca. 


  "Juvia?... Bom, ela  não vai me zuar, nem  perguntar demais, nem contar  para alguém, perfeita" Penso feliz. 


-  Vamos? - pergunto  animada, e ela me  olha estranha, mas balança  a cabeça negativamente, dando  uma leve risada, ela levanta com  suas muletas e levanta do sofá. 


-  Antigamente  você não demorava  tanto no banheiro - ela  fala calma, indo até a porta. 


-  Desculpe  se demorei, não  prestei atenção no  tempo, higiene bucal é  essencial - falo dando uma  desculpa, "não que não seja, mas  não demorei para isso".


- Claro  Kagura, vamos  logo então - ela  fala saindo do dormitório, e  eu sigo ela. 


  Quando  nos deparamos  com as escadas  eu encaro a azulada. 


-  Não  se preocupe, não  vai ser a primeira  vez que desço as escadas  desse jeito - ela fala olhando  paras as pernas. 


  Ela  caminha  até o início  da escada, e pula  todos os degraus e eu  a encaro ainda pasma, mas  assim que percebo desço as  escadas correndo. 


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-  Estou  impressionada - falo  ao lado da loba, estamos  a caminho da enfermaria, que  fica próxima a diretoria. 


-  Nem  fique, isso  cansa muito a  perna, eu quis me  aparecer indo rápido, agora  sinto minha perna queimar - ela  fala séria e eu fico surpresa " Sincera  como sempre" sorrio vendo Juvia. 


-  Você  acha que  vai poder tirar  as faixas? - pergunto olhando  para seu pé. 


-  Provavelmente, mesmo  que tenha sido sério, já  não sinto dor - fala calma -  e também eu não forcei o tornozelo,e  como meu fator de cura é alto, eu sei  que vou poder tirar - fala me encarando e  eu confirmo. 


  Nós  fizemos  o resto do  trajeto em silêncio, mas  foi um silêncio confortável, apenas  sentindo a presença uma da outra. 


  Logo  consigo  ver a enfermaria, nós  inconsciente começamos a  ir mais rápido, e quando entramos, fomos  recebidos por uma enfermeira. 


-   Você  deve ser  a Juvia correto? a  loba inconsequente - a  moça fala encarando Juvia  e eu seguro o riso " Um dos  adjetivos que nunca usaria para  Juvia seria inconsequente, pois sempre  pensa antes de agir" Vejo Juvia revirar  os olhos, e ignorar o comentário da enfermeira. 


- Eu  mesmo, você  que irá ver  meu tornozelo?  - pergunta fria, e  a moça sorri concordando. 


  Nós  seguimos  até uma sala, onde  Juvia se sentou na maca, e  a moça começou a tirar a faixa  do pé, e ela fica levemente surpresa. 

   

-  Impressionante, já  está curado, deveria  ter demorado mais uns  dias - ela fala analisando  o tornozelo - você deve ter  um fator de cura muito bom, agora você  já pode andar sem as muletas, mas lembre-se, sem  forçar o tornozelo - ela fala séria, e Juvia confirma  e sai da sala. 


-  Obrigada  - falo para  a enfermeira que  sorri confirmando, e  eu vou atrás da loba. 


  Quando  vejo Juvia, ela  está fora da enfermaria. 


- Espera  Juvia - falo  e a mesma desacelera, eu  sinto meu rosto esquentar  - nós podemos conversar? - pergunto  envergonhada. 


-  Pode  falar - fala  calma, sem curiosidade  em sua fala. 


- Prefiro  que seja em  particular, podemos  ir para o meu dormitório? - pergunto, e  finalmente consigo seu interesse, já que  a mesma me olha desconfiada. 


-  Eu queria  ver as lutas, mas  acho que isso é mais  importante, então podemos - fala  tentando se manter neutra, e eu  suspiro cansada, mas logo sinto a  ansiedade bater "agora já foi".


---  --- ---  --- --- ---  --- --- --- ---  --- ---


   Agora  estamos  no meu quarto, Juvia  está sentada de costas  para a cabeceira da cama, e  eu estou de frente para ela, enquanto  esmagou uma almofada dentre meus braços. 


-  Kagura, estamos  a quase dois minutos  nos encarando, o que você  queria conversar? - ela fala  calma, e eu respiro fundo. 


-   É que  bem… eu queria  concelhos - falo  acanhada, e mesmo que  pouco, vejo Juvia arregalar  seus olhos azuis, piscando algumas  vezes. 


-  Sobre  o que exatamente? - ela  pergunta levemente curiosa. 


-   Ah… então… - " Se  não for agora não  vai ser nunca mais" Penso  tomando coragem - sexo - falo  direta, e vejo o rosto de Juvia  ir ganhando uma tonalidade vermelha. 


    … - ela  me encara  sem entender - é  sério? - ela pergunta  descrente. 


- É, eu  estou em  um dilema - falo  ainda mais envergonhada. 

 

-  Que  dilema  Kag? - ela  fala descrente, com  a mão na cara. 


-  Bem, vamos  direto ao ponto, eu  quero fazer sexo, mas  Rogue parece não querer - falo  tudo de uma vez, Juvia continua  com o rosto inexpressivo, porém com  tonalidades de vermelho. 


-  Eu não  vou conseguir  te ajudar nisso - ela  fala calma - mas sem quem  pode - ela fala revirando os  olhos, eu não entendo, mas após  ela piscar os olhos, vejo os olhos  azuis de Juvia ficarem mais claros, diria  que até brilhavam - no  que eu  posso te  ajudar pequena? - ela  fala sorrindo  travessa "MIKA?" Penso  exaltada. 


-   Se você  é quem eu  penso que é, já  sabe o que eu quero  e preciso - falo direta  e a mesma ri abertamente  "é estranho ver Juvia assim" Penso  divertida. 


 -  Claro  claro, bem, só  digo uma coisa, se  você quer, faz - ela  fala sorrindo  - se  você  acha que  ele não quer, o  teste, vá para cima  - ela  fala maldosa. 


-    Mas não  tem como, atualmente  nem um beijo a gente  dá direito, as vezes apenas  selinho, e quando as coisas estão… mais  quentes ele para - falo frustrada - a gente  dormiu na mesma cama e ele não tentou nada, nem  um beijo - digo ainda mais frustrada, colocando tudo  para fora. 


-  Pequena, agarra  ele, puxa e sobe, deixe  você esquentar as coisas, não  espere, aja! - ela  fala seria  dessa vez - já  passamos  da época em  que vocês devem  esperar algo acontecer  - ela  fala revirando  os olhos, e eu senti  como se isso fosse um  belo soco na cara - quando  vocês conseguirem  novamente este momento  a sós, faça o que eu te  falei - ela  fala e os  olhos da Juvia  voltam ao normal, junto  com a tonalidade vermelha. 


- Enfim - ela  suspira e vejo  a vermelhidão saindo  - Juvia acha que Mika  está certa, se você está  com tesão, faça - ela fala  e eu percebo que ela falou na  terceira pessoa "fazia tempo que não  escutava" Penso sorrindo.



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