-Cauê?! O que deu em vo... - Ele começa a tirar a roupa e eu coro. - C-Cauê... S-Sinto muito mas eu não posso te ajudar com o seu cio... - Falo.
-Não é isso seu mané, olhe! - Ele vira de costas para mim e me mostra um pequeno dispositivo preso em sua pele, o mesmo brilhava em várias cores diferentes, tipo um arco-íris. -JV, eu não consigo tirar essa coisa, tá preso em mim, eu não faço a mínima ideia de como isso veio parar aí, mas isso machuca!! - Ele fala em um tom desesperado - Tira isso de mim JV, AGORA, POR FAVOR!! - Ele fala colocando as mãos na cabeça e se ajoelhando, parecia que estava sentindo bastante dor. -ARGH!! RÁPIDO!!
-A-Aguenta Baixa!! - Falo e começo a procurar com rapidez algum dispositivo para remover o objeto das costas de Cauê sem que acabasse machucando ele. - Achei! - Vou até Cauê e miro uma espécie de arma feita especialmente para remover esse tipo de coisa. - Isso pode doer...
Falo e retiro o dispositivo de suas costas, fazendo ele gritar de dor e logo ficar de quatro no chão, ofegante.
-O-Obrigado Jotinha... - Ele fala com a voz meio falha.
-Disponha. Agora deixa eu examinar esse aparelho. - Pego o dispositivo em mãos, o mesmo ainda brilhava e era bem pequeno, quase menor que a minha unha. Pego um notebook reserva que eu tinha e conecto um cabo entre ele e o dispositivo, logo colocava os fones de ouvido.
-Então... Descobriu algo? - Ele fala se levantando e eu Me surpreendo.
-Cauê... Fala qualquer coisa... - Digo.
-Qualquer coisa. - Conseguia ouvir tudo que eu e Cauê falávamos.
-Cauê... Esse dispositivo transmite tudo que estamos falando nesse momento, para esse computador... Exatamente tudo! E cada vez que nós falamos, ele mexe com a nossa cabeça, fazendo com que nós sentissemos dor... - Giro o aparelho em minhas mãos - Isso com certeza não é daqui da base... Alguém da base inimiga te tocou ou algo do tipo? Desde quando sente dores com isso?
-Desde ontem de noite...
-Tem certeza que ninguém encostou em você?
*Pov BaixaMemória*
*Pov JV*
(...)
(...)
Cauê fala e Pac cora que nem um tomate.
-N-Não diga essas coisas... - Cauê ri.
-Relaxe, Estou brincando. - Ele diz.
-Vira de costas, Pac. - Falo e ele vira.
-Ué, ele não tem nada nas costas... - Cauê fala.
-Não tenho o que? - Pac pergunta.
-Talvez não esteja nas costas. - Falo.
-O que não está nas costas? - Pac pergunta novamente.
-Talvez Rezende tenha colocado em outro lugar mais escondido. - Cauê diz.
-O que Rezende botou em mim?!?! - Ele pergunta num tom desesperado.
-Talvez Est... - Falo.
-Vocês podem parar de agir como se eu não estivesse aqui?? - Pac me interrompe já irritado e eu e Cauê suspiramos. Ia falar algo mas sou interrompido novamente por Pac dando um pequeno grito de dor, rangendo os dentes.
-T-Tá doendo... ARGH!!
-CAUÊ, PROCURA ESSE APARELHO RÁPIDO!! - Grito para Cauê e nós começamos a procurar o aparelho pelo corpo de Pac.
*Pov Pac*
Sentia uma dor enorme consumir a minha cabeça, a dor ia e voltava constantemente. Parecia não ter fim. Sentia Cauê e JV tocarem no meu corpo como se estivessem procurando algo. Mesmo com dor, fico corado. Afinal não era todo o dia que alguém tocava assim em mim.
-O-O que estão fazendo? - Falo em meio aos grunhidos dolorosos ainda corado.
-Quanto mais você falar, mais vai doer! - JV fala.
-ACHEI JOTINHA!! - Cauê grita. - TÁ NO CABELO, TÁ NO CABELO!!
*Pov JV*
-AGUENTA PAC! - Pego a mesma arma que usei para retirar o dispositivo das costas de Cauê e aponto para a cabeça de Pac (entre os cabelos), já com o dedo no gatilho.
-Isso vai doer, Pac... - Retiro o dispositivo de sua cabeça, fazendo Pac dar um rosnado de dor.
-Como se sente? - Pergunto.
-Muito... - Ele respira ofegante - Melhor... - Ele nos olhos e logo olha o dispositivo. - O que é essa coisa?
-Isso é dispositivo que transmite tudo que estamos falando neste exato momento. - Falo.
-Transmite? Transmite para quem? - Ele pergunta.
-Renegados! - Falo. -Este pequeno aparelinho está conectado ao computador da nova base dos Renegados por via Bluetooth.Tentaram usar isso para tentar descobrir nossas estratégias e até mesmo nossas fraquezas. É tipo um comunicador, mas apenas eles escutam a nossa voz... - Explico para Pac. -O Pokey colocou um desses nas costas do Cauê... E o Rezende colocou em você... Aproveitaram a briga para dar o bote.
-Alfa desgraçado...- Pac rosna.
-Eu espero que vocês não tenham deixado escapar nenhuma informação secreta... Porque isso pode nos prejudicar, e muito! - Falo para os dois, Pac se levantava e vestia sua camisa novamente.
-Relaxa Jotinha, eles não conseguiram nada, hehe. - Cauê fala convencido.
-Bem... Veremos. - Falo.
-Eles... Estão nos ouvindo ainda? - Pac pergunta e eu olho para o dispositivo, desligando-o em seguida.
-Não mais... - Falo e sorrio. -Vou analisar melhor esses dispositivos quando o meu computador fazer o backup completo dos dados. - Olhava para o computador e via que ele estava 46% carregado. Ando até a mesa e deixo os dois dispositivos ali em cima. - E pelo visto vai demorar um pouco... - Suspiro. - O ruim é que sem o computador funcionando, os alarmes e armadilhas também não funcionam...
-Então estamos sem proteção? - Cauê pergunta.
-Enquanto o computador estiver desse jeito... Sim, estamos. - Passo a mão nos cabelos. - Quando o computador estiver concertado eu vou ajeitar tudo. Inclusive eu vou tentar descobrir aonde fica a nova base deles com as informações daqueles dois dispositivos... - Olho para os dois.
-Ah... Tudo bem Jotinha... - Cauê sorri. - Bem, eu vou voltar para o treino. Até depois gente e obrigado de novo JV! - Cauê fala indo embora treinar.
-De nada, Baixa. - Sorrio vendo ele ir embora.
-Também tenho que ir, tenho muita coisa para fazer. Vou pedir para os guardas reforçarem à guarda enquanto estivermos sem os alarmes e armadilhas. Até depois JV, e obrigado. - Pac sorri e sai da sala.
(...)
*Pov Rezende*
-Nos descobriram... - Falava olhando para o computador. - Esse "JV" sabe como pensar rápido...
-O que pretende fazer agora? - Bibi me pergunta.
-Bom... Eu...
Ia falar mas sou interrompido por Teddy que entra correndo na sala, fazendo a maior algazarra.
-Espero que tenha um bom motivo para ter entrado fazendo esse barulho todo e AINDA Ter me interrompido. - Falo frio.
-Chefe... A base deles... Está... Sem sistemas de proteção... - Ele falava ofegante.
-Me explique melhor. - Falo já me interessando no assunto.
-Eu estava dando uma vigiada na base deles para ver o movimento, até que percebi que tinham guardas do lado de dentro e de fora. Eu ouvi uma conversa entre dois guardas dizendo que o sistema de segurança pifou. - Teddy explica.
-Hm... - Dou um sorriso perverso e olho para minha irmã (Bibi). -Respondendo sua pergunta minha cara irmã... Eu estou pensando em dar uma passadinha lá na base A.B.O... O que acha?
-Não seja tolo... Eles descobriram seu plano e você não descobriu nada. Eles estão muito mais preparados que nós.
-É aí que você se engana irmãzinha... Eu descobri a fraqueza de um alfa... E esse alfa se chama Mikhael Linnyker. - Dou um sorriso perverso.
-Como descobriu? Qual é a fraqueza? - Ela me pergunta curiosa.
-Você irá descobrir... Vai me acompanhar neste passeio? - Pergunto olhando ela.
-Claro que vou... Afinal tenho algumas contas para acertar com CherryRar... - Bibi fala com um sorriso perverso no rosto.
-O que você tem contra ela? Ela não tem cara que faria algo para você. - Falo.
-Ela esconde muita falsidade embaixo daquela máscara de santinha... Aquela mulher só serve para imitar o Pikachu. - Ela fala cruzando os braços.
-Eu sei o porquê... - Rio. -JazzGhost?
-De onde tirou isso?? - Ela fala corando um pouco. Não falo nada, apenas dou um sorriso de canto e saio dali. -Avise para todos que estejam prontos às dez horas da noite. - Falo e vou em direção ao meu quarto.
(...)
>>Quebra de Tempo (21:25 P.M)<<
*Pov Mike*
>>Quebra de Tempo (22:00 P.M)<<
*Pov Rezende*
Estava pronto. Ao chegar do lado de fora da minha base, vejo que os meus soldados há estão prontos apenas me aguardando.
-Eu admiro o jeito como vocês são pontuais... - Sorrio ladino. - Sem mais delongas... Avante! - Falo e nos começamos a nos dirigir em direção à base A.B.O.
-Tarik e Mikhael irão gostar da minha visita... - Falo para Flokiis e Teddy que estavam do meu lado.
-Você já tenta atacá-los a muito tempo. Vão nos chutar para fora em um estalar de dedos. - Flokiis fala.
-Esse não sera um ataque como os outros, irmãzinha. - Falo olhando nos olhos dela. -Eu sei a fraqueza de um líder. E eles não tem proteção alguma. A não ser que você considere uns míseros soldados ainda em treinamento uma proteção. - Ela revira os olhos.
-Eu só quero ver no que isso vai dar... - Ela fala.
-Vai dar em algumas mortes... Flokiis... A nossa perda foi no passado... Mas nossa vitória começa agora... - Suspiro. -Um novo reinado...
Continua...
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