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História The Galaxy - Egoísta. - História escrita por silentsky - Spirit Fanfics e Histórias
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História The Galaxy - Egoísta.


Escrita por: silentsky

Notas do Autor


annyeong, amorinhas!! como estao voces meus anjinhos lindos??? ~ ♡
aaaaaa miane!!!!! a autora sabe que demorou muuuito mais que o normal desta vez TuT é que eu estava fazendo as provas finais do terceiro ano e em epoca de provas fica tudo muito corrido, e ainda tinha o casamento do meu primo, e nunca dava certo de eu arranjar um tempinho pra postar!!! mas agora eu to de ferias e prometo que vou voltar a escrever e postar com mais frequencia, tudo bem minhas amorinhas?? ♡♡
eu sei que tem muuuuuuuuitos comentarios pra eu responder ainda, mas não se preocupem, eu vou tentar responder todos!! saranghae!!!
um beijo especial pra minha lindinha gi (@zhxngyixing_ss) que tá sempre falando comigo no twitter!!!! gi, voce é um amor, eu te amo muito ♡ obrigada por acompanhar a fic e por ser uma leitora tão presente e fofa!!
sem mais delongas, vamos ao capitulo que tá... muito emocionante!!! de verdade!! kkkkkkk
boa leitura e ate as notas finais ♡♡♡

Capítulo 14 - Egoísta.


Fanfic / Fanfiction The Galaxy - Egoísta.

— Isn’t this how love starts?
Maybe it’s like hanging half my heart on you
.
Some — Bolbbalgan4

 

Depois do episódio com o pai da menina no fim da madrugada, eu... Simplesmente não consigo mais dormir. Eu me pressiono a esquecer tudo o que venho sentindo ultimamente — porém, subitamente, o meu coração acelera, e aquilo que eu já devia ter esquecido retorna outra vez pra me atormentar.

Claro que isso só me deixa mais e mais irritado.

Que saco. Será que eu estou com algum problema cardíaco? Por que é que o fato do meu coração bater mais forte, sem motivo aparente, me faz lembrar daquela... Menina idiota? Ou será que é o contrário, e lembrar dela é o que faz o meu coração enlouquecer no mesmo instante? Não, não, não pode ser! Eu mal me esforço pra pensar nela... Mas... Por que é que... Eu não consigo deixar ela de lado? Nem por um momento, nem por odiá-la tanto quanto eu a odeio? E por que eu sinto que, apesar de tudo, eu... Quero continuar me lembrando dela?

Oh, isso é tão problemático. Eu realmente devo estar doente.

— Jeongguk? Já está acordado, meu filho? — são exatamente nove e dez da manhã quando minha mãe desce as escadas e se depara comigo deitado no sofá em frente à tevê, zapeando. Surpreendentemente, ou talvez nem tanto, não há nada de interessante passando em uma manhã de sábado. Então, eu só fico pulando de um canal pra outro com o controle remoto. — Que milagre. Você nunca sai da cama antes do meio-dia nos fins de semana.

— Uhm... — um gemido é tudo o que consigo dar em resposta. Droga, eu tenho certeza que estou cheio de olheiras horríveis. — Mãe, você pode fazer um café?

— Sim, querido, é claro que eu faço. — ela responde, provavelmente da cozinha. Digo isso porque ouço o som da porta de um dos armários se abrir logo depois. — Xi... Jeon, nós não temos leite. Você não quer ir comprar pra mamãe?

Em situações normais, eu diria “não” sem nem pestanejar. Entretanto, eu realmente estou precisando me distrair. Sair comprar um leite deve ser uma boa maneira de conseguir essa proeza — da qual a televisão não chegou nem perto, confesso.

— Vou. — levanto-me e imediatamente visto meu capuz. Não quero que mamãe veja o estado deprimente do meu rosto. — Posso ficar com o troco? — pergunto, tomando os trocados de suas mãos.

— Mas é claro que não, meu amor. Não sabe que eu estou contando moedas pra pagar nossas dívidas? — Sojin retruca. Quase posso ver o sorriso cansado em seu rosto jovial, embora eu não esteja olhando pra ela. — Querido, não quer tirar o capuz? Tomar um pouco de sol, apesar de que... O dia não parece lá muito bom...

— Tchau, mamãe. — digo, ignorando-a. Mas, mãe, entenda que não é por mal! Só estou privando a nós dois de duas dores de cabeça desnecessárias. Digo, não será nada bom se você me vir do jeito que estou agora — aqui está a primeira —, e eu definitivamente vou adquirir uma dor de cabeça de verdade se eu me expuser desta maneira à claridade matutina, especialmente quando... Eu ainda estou de ressaca. Por favor, Sojin, seja compreensiva.

Contrariando completamente as minhas expectativas, o que acontece é que mamãe não insiste mais em sua ideia — portanto, ao sair pela porta da sala, assumo que meus métodos um tanto quanto questionáveis funcionam no fim das contas.

O dia está relativamente agradável — levando em conta que ainda estamos em agosto e é verão —, então meu moletom preto não incomoda tanto a ponto de eu querer tirá-lo durante o trajeto. Não há nenhum inconveniente no caminho, e, ainda que eu não seja romântico o suficiente pra fixar minha atenção no cenário colorido que a estação certamente proporciona, durante alguns momentos, eu... Me permito esquecê-la.

Em uma loja de conveniência até que... Perto de casa, encontro o que procuro. Pago pela caixa de leite e penso no que mamãe me disse sobre levar o troco pra casa.

Não dou a mínima e compro um pirulito no lugar disso.

Coloco-o em minha boca no percurso de volta e o chupo sem a menor dor em minha consciência. Oras, eu sou muito bom em fazer as coisas sem sentir culpa alguma, você deveria saber disso. Acho que esse é um dos requisitos básicos pra se tornar um marginal, na verdade.

Entretanto... Continuo sem entender o diacho de sentimento que me impediu de pichar a casa da menina ontem à noite.

Oh, que inferno. Estou pensando nela de novo.

O que mais me incomoda nisso tudo é que eu tenho certeza que não foi receio de ficar com a consciência pesada. Antes fosse somente isso, mas não, não. Estou quase totalmente convicto de que foi algo... Muito além. Afinal, nunca me acontecera antes. E... Talvez, pro senso comum, não seja uma coisa ruim. É bem possível que alguns considerem até... Como uma virtude. Como uma rosa que floresce no meio de um jardim de ervas daninhas. No entanto, pra alguém que leva uma vida criminosa como a minha, isso...

Não passa de uma fraqueza.

E, devo admitir, minhas pernas realmente fraquejam quando eu vejo ela, sorrindo de forma tão desrespeitosa bem na minha frente — e fazendo com que meu pirulito despenque de minha boca aberta. A qual não estaria de fato aberta, se... Jimin não estivesse bem do seu lado, abraçando-a.

Abraçando-a. O mesmo cara que horas atrás me disse pra pichar a casa dela tão descaradamente, agora está andando com a garota em plena luz do sol, o braço esquerdo sobre os ombros dela — ombros que eu nunca notara o quanto são magros e pequenos. Como se esse imbecil não tivesse nada pra esconder. Como se... Ele tivesse a porcaria do direito.

Ah, eu estou tão furioso.

— Jeonggukie! — ela exclama no exato momento em que seus olhos pousam sobre mim. — Jeonggukie, por que não foi ontem pra escola? Eu...

— Seu filho da mãe. Idiota, desgraçado. O que pensa que está fazendo? — sem me importar nem um pouco com o que ela está dizendo, avanço impiedosamente sobre o rapaz de cabelos cor-de-rosa. — Você pensa que pode fazer essas... Coisas? — prenso Jimin contra o muro mais próximo, erguendo-o pela blusa.

O rapaz não esboça reação alguma além de um belo dum sorriso cínico.

— Que coisas, Jungkookie-ssi? — ele se mantém sorrindo ao me responder. — Tomar café da manhã com Jiyoung? Por que é o que a gente tava fazendo. — ele diz. Nesse momento, estou certo de que minha expressão é a de... Mais puro ódio. Meu cenho dói de tanto franzi-lo. — E se você fizer a gentileza de me soltar agora, nós vamos dar uma volta no parque. Não é, Jiyoung?

Eu o fito, impassível. Cada fibra do meu corpo se recusa a acreditar em uma só palavra do que ele diz. Porém, eu sei que tudo que sai de sua boca é verdade, porque a prova viva está bem atrás de mim, e isso só piora tudo.

— Jeonggukie... — a menina murmura.

— Seu hipócrita nojento! — berro, bem próximo ao seu rosto. — Nojento! Eu não vou fazer nada com você Jimin, porque eu não bato em lixo. Eu tenho alguma dignidade, diferente de você. — eu o solto com agressividade e me afasto lentamente, deixando a fúria que sinto evidente em cada um dos meus gestos. — Lixo! Você é um lixo, Jimin!

Sinto meu rosto pegar fogo. Seu sorriso, o qual eu pressupus tão precipitadamente que desapareceria, alarga-se ainda mais.

É muito irritante.

— Eu tenho dignidade o bastante pra fazer isto, Jungkookie-ssi.

Antes que eu possa raciocinar, Jimin vem em minha direção e dá um soco em meu olho esquerdo. É tão forte que eu caio no chão áspero — e perco a visão por alguns segundos, inclusive.

— Seu bastardo! — grito, após recobrar meus sentidos. — Acha que pode fazer isso comigo, Jimin? — levanto-me cambaleante da calçada e caminho ameaçadoramente até onde ele está. — Não chega perto dela de novo. — sussurro, de maneira que só Jimin escute. — Eu vou matar você.

— Eu quero ver você tentar, Jungkookie-ssi. — ele diz em resposta. — Com licença. Eu tenho que ir pra um lugar. — vira-se de costas e vai ao encontro de Jiyoung. É provável, aliás, que ela esteja com uma fisionomia assustada, e... Tremendo, mas eu não posso afirmar com clareza. Minha cabeça está quente demais pra conseguir captar qualquer detalhe do ambiente à minha volta que não envolva o quanto Jimin é um canalha.

— Eu espero que você se ferre nesse lugar, Jimin. Eu espero que você se ferre muito! — faço uso do mais genuíno desprezo em minha entonação. — Se ferre muito, caramba!

Eu mal sei explicar como chego à minha casa. Quando dou por mim, estou batendo a porta com força e fazendo as paredes balançarem — e, por conseguinte, sendo a causa imprudente da inquietude de minha mãe.

— Jeongguk, o que aconteceu? — passo reto por ela e tento chegar até as escadas, mas acabo sendo rudemente interceptado pela mais velha. — Jeon, o que é que houve com você?! — ela tira meu capuz sem nenhum sobreaviso, ao passo em que segura meu braço com força. O semblante aterrorizado que ela manifesta em seguida denuncia o quanto meu olho deve estar feio. — Meu Deus — ela cobre a boca com as duas mãos. — Meu filho, me diz quem fez isso com você — lágrimas preenchem seus olhos e eu me pergunto, por um instante, como foi que elas chegaram ali tão rápido. — Me diz, Jeongguk!

Eu me pergunto por apenas um instante porque, no segundo seguinte, eu estou experimentando da mesma sensação.

Estou chorando.

— Me deixa em paz, mamãe! — brado, ao pé das escadas. — Vá cuidar da sua vida, pelo menos por hoje. — meu rosto está quente. Quente... E molhado. Eu o enxugo com as costas da mão. — Vai arranjar o que fazer, por favor.

Ela soluça por um tempo. Seu olhar permanece sério e obstinado, alheio às gotas salgadas que escorrem pelas suas feições.

— O leite, Jeongguk. — funga. — Cadê o leite?

Ah, mas que inferno.

Eu não trouxe a droga do leite. Devo tê-lo perdido pelo caminho, quando... Eu prensei Jimin na parede, ou quando o miserável me derrubou na porcaria do chão.

— Vou comprar outro. — coloco o capuz de volta e tento me desvencilhar de seu aperto. — Me solta. Eu vou comprar outro.

— Não, não, Jeongguk, você não vai — há um desespero evidente no tom da minha mãe. — Você vai ficar e me explicar o que está acontecen...

A campainha toca repentinamente, interrompendo-a.

— Me larga. Eu vou atender. — falo, de maneira tão ríspida que até eu mesmo me assusto. — Me. Larga.

Puxo meu braço com violência no intuito de chegar até a origem do som — neste caso, à pessoa que batia —, e, por mais incrível que pareça, eu não estou nem aí pro meu rosto inchado ou pelas lágrimas que teimam em encharcar minhas bochechas. Não estou nem aí. Nem aí pra minha aparência podre. Nem aí pra quem quer que esteja na frente de casa. Eu estou um caos por dentro. Nada vindo de fora pode piorar ou consertar isso. Nada.

Pelo menos, é o que eu penso... Até abrir a porta.

Todo o ar se esvai dos meus pulmões no exato instante em que eu a vejo.

Ela... Está aqui.

O que ela está fazendo aqui?

— Jeonggukie, você deixou o portão aberto, então eu simplesmente entrei e... Fiquei... Esperando — a menina se apressa em explicar enquanto eu a encaro, estático.

Oh.

Que sensação é essa que eu estou sentindo, que não me permite mover um só centímetro do corpo...?

— Isso é seu, Jeonggukie. — estende uma sacola em minha direção.

O leite.

Fazendo algum esforço pra isso — e, quem sabe, eu só consiga fazê-lo depois de uns bons segundos —, tomo-o de sua mão e olho dentro da sacola pra me certificar de que está inteiro.

— Eu acho... Que você deixou cair, certo? — indaga. Aceno que sim com a cabeça, e só então me recordo do quanto minha aparência deve estar um caco.

Percebo também o quanto ela é estranha por não ter dito uma só palavra até agora sobre o deplorável estado do meu olho esquerdo e do meu rosto molhado e vermelho.

Estranha de um jeito incrível.

— Você... — minha voz sai esquisita, quase como se... Não fosse minha voz. Como se viesse de outro lugar, um lugar distante. —... Não tinha algo pra fazer com o Jimin, menina? — seco meu rosto com a barra da camiseta.

— Tinha, mas... — ela balança o pé direito infantilmente e retorce os lábios finos e rosados enquanto pensa. — Fiquei preocupada, porque... Hum... Você ficaria sem leite e então morreria de sede enquanto eu estaria num parque olhando as borboletas com Jiminnie. — ela volta a olhar pra mim, bem em meus olhos. No olho bom e no machucado. Sem fazer distinção entre os dois. Sem focar mais em um ou outro.

Ela apenas me olha, e isso é bom.

— Você não acha que... Seria muito egoísta, Jeonggukie?

Escutar isso, ao mesmo tempo em que reparo em tantos detalhes seus... Como... Não sei, o cabelo loiro e curto escapando do rabo malfeito, e o nariz tão redondo e pequeno... As roupas coloridas e alegres, sem que nada combine de fato... Isso...

Realmente me aquece.

— Eu não iria morrer. — dou de ombros. — Não por causa disso, pelo menos.

— Você está bem, Jeonggukie? — ela pergunta, embora... De algum modo, eu saiba que ela não o diz em função dos aspectos físicos. Não é por causa do olho inchado e do rosto vermelho, tampouco por ter me pego chorando. Ela... Olha através de mim, eu sei disso. Posso sentir.

Sinto a luz de uma constelação inteira preenchendo calorosamente cada espaço vago que há em meu coração quebrado.

— Estou. — prendo-me em seus olhos amendoados e castanhos, repletos de algum bom sentimento que eu não entendo. — Estou bem.

O mar turbulento que é meu interior se transforma em águas tranquilas depois de ser gentilmente iluminado... Pelas estrelas.

 


Notas Finais


aaaaaaa esse final!!!!!! eu realmente não sei lidar TuT jungkookie tá cada vez mais apaixonadinho, eu acho que vou chorar de amor ♡♡
enquanto isso, entre jungkook e jimin.... soco de direita!!! de esquerda!!! deu uma treta pesada entre eles dois kkkkkk o que será que vai acontecer?? eles vão se reconciliar?? jungkook vai ficar com a jiyoung?? descubra nos proximos capitulos!!!
eu realmente espero que voces tenham gostado, minhas amorinhas!!! eu já estou adiantada com essa historia uns capitulos pra frente e eu tenho que dizer que ela tá ficando muito linda ♡♡ por favor, continuem acompanhando, e não esqueçam de favoritar e de comentar dizendo o que voces acharam, é MUITO importante!!!! não custa nada e vai me fazer muito feliz ♡♡♡
obrigada por tudo!!! pela compreensao, pela paciencia, e por não desistirem de mim. voces são as melhores leitoras do mundo, e eu amo muuuito voces!! se eu continuo postando, é tudo pelo carinho que voces me dão ♡♡ então, obrigada!!!! saranghae!!
(ps: aaaa voces viram o comeback do twice?? me likey likey!! digam o que acharam ai embaixo ♡ kkkkkk)
kissussssssss e ate o proximo cap ~ ♡
twitter: @seokjinando (eu mudei de user!!)
tumblr: myfairytails.tumblr.com
soraya + amorinhas = ♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡


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