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História The heiress of tony stark - What else could I ask for? - História escrita por _srta_stark - Spirit Fanfics e Histórias
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História The heiress of tony stark - What else could I ask for?


Escrita por: _srta_stark

Notas do Autor



Capítulo 79 - What else could I ask for?


Fanfic / Fanfiction The heiress of tony stark - What else could I ask for?

5 anos depois do ocorrido

- 8...9...10...PRONTOS OU NÃO, AÍ VOU EU! - grito e ouço os risinhos baixos. Claro que eu sabia onde estavam, mas eu fingia não saber - ACHEI! - abro a porta do guarda-roupa ao lado do que Harry estava, ele sempre se escondia no meu closet - uhm...Errei, aonde será que esses dois estão? - como ser uma estrela do cinema não tomava todos os meus dias, eu ficava brincando com eles, é o mínimo que posso fazer, Trav deixa eles aqui de manhã, e Beca os busca à tarde. Um menino, Harry de 3 anos, e Alison, de 4 anos, os dois são a cara dela, com os olhos do Travis. Eles me adoram, e me ajudaram muito, como uma distração dos meus problemas - ACHEI VOCÊ ALII! - abro o baú do meu quarto com collants que ficaram pequenos e ergo ela no meu colo.

- Luna ta ispiando! - ela fala meio brava e rio - cadê o Harry?

- vamos achar ele - abro todas as portas e lá está ele na última.

- achoooo - ele ergue os bracinhos fofos em cima da cabeça e abraça minha perna.

- vamos descer, logo mamãe chega buscar vocês - levo os dois para baixo num instante e eles caem na risada.

- Luna? - meu pai aparece na porta da cozinha - amanhã é a estreia, fale para Beca que não podemos ficar com eles.

- eu não posso ficar com eles né? Você nem faz nada! - falo brincando

- já tive minha cota de criança pro resto da vida, você e... - ele me olha e sinto uma pontada de dor

- pode falar, não é mais como antes, aprendi a sofrer em silêncio - sorrio e ele também.

- certo... Não esqueça de avisar ela - ele sobe as escadas e escuto seu suspiro.

Dois anos depois do ocorrido, uma companhia de cinema teve a ideia de fazer um filme dos vingadores, e claro que recorreram a mim, que sou a única supostamente disponível para contar a história toda para eles. Foi um processo demorado, só um ano depois o roteiro ficou pronto, mais um para as filmagens e assim o tempo foi passando e minha dor diminuindo significativamente. Claro que omiti algumas coisas, mas no final a história ficou ótima, e me chamaram para atuar, lógico que eu teria de fazer os testes como todo mundo, mas eles me queriam então não foi difícil. Interpretei eu mesma, revivi várias experiências, foi divertido, conhecer gente nova e agora tenho um emprego pelo jeito, já que querem fazer um segundo filme e outros diretores me chamaram para atuar fora da franquia dos vingadores, eu aceitei, lógico, oque é melhor do que ser atriz? Sempre gostei disso e como cheguei ao topo da patinação, sendo considerada a melhor do mundo com um salto quádruplo, só consegui fazer por que na hora meus pensamentos eram apenas nele, em como ele gostaria de ver, como ficaria orgulhoso de mim, e que de algum lugar ele poderia estar vendo. Mas de qualquer forma, amanhã é a pré estréia do filme, e tenho que estar lá, toda produzida, para ser tratada com uma dama, receber flores, dar autógrafos e etc.

...

Entrei no meu camarim para esperar o sinal e subir, para todos irmos com a limusine até o local. Meu pai e Pepper estavam em outro, os vingadores que puderam vir, vieram e isso era quase todos, mas apenas o grupo original. Sento na cadeira de frente para o espelho e me encaro. Eu não mudei praticamente nada, apenas pareço ter amadurecido, não tenho mais "adolescente" estampado na testa, oque é bom, por mais que eu não esteja usando meu rosto bonito pra nada, já que o pavor da minha vida se tornou se envolver com alguém, obrigada Peter, se o nome Stark sumir da terra, sinta-se culpado. Pego meu celular para ver as notícias e oque as pessoas esperam de hoje, e do filme. Escuto uma leva batida na porta.

- entre - falo sem erguer a cabeça, é apenas alguém querendo verificar se estou pronta, logo estará na hora de subir.

- sempre imaginei que você fosse acabar num filme, você tem talento - aquela voz. Eu a conheço, desejei tanto não ter conhecido e agora ela estava ali de novo. Seria possível? Ou eu havia chegado no ápice dá loucura? Não consegui me mexer, a tela do celular escureceu e logo se apagou - Luna Stark, campeã mundial, herdeira de uma empresa internacional e uma ótima atriz, tem coisa melhor que isso? - eu ainda estava congelada.

- não posso - sussurro - não posso olhar pra você

- porque?

- me diz que você é apenas alguém que consegue imitar a voz dele, por favor - comecei a chorar

- não, sou eu, juro, o mesmo de sempre, eu falei que estaríamos juntos pra sempre, e eu não gosto de quebrar promessas, você sabe disso. - olho para ele, ele estava ali, na minha frente, com um terno lindo, os mesmos olhos, o mesmo sorriso torto, o mesmo pelo qual me apaixonei e fui obrigada a esquecer. Levanto devagar, as lágrimas rolam pelo meu rosto bem maquiado, caminho até ele.

- não pode ser...e-eu vi, eu vi você - me agacho e choro mais ainda com o rosto entre as mãos.

- ei ei, amor - ele me puxa para cima delicadamente e sentir suas mãos em mim novamente parece ser um choque elétrico - acho que uma vez pedi pra que não chorasse por mim lembra? - passo os braços por seu corpo, continua igual, todas as curvas, tudo igual, aperto ele contra mim, e ele faz o mesmo, minha vontade é de nunca mais largá-lo - pode parecer estranho, mas senti sua falta, meu deus como senti sua falta.

- você quase me matou, tantas vezes Peter, tantas vezes, odeio você por isso, mas também te amo. Eu amo você, sim, como te amo meu deus, o amor por você quase me matou milhares de vezes! Como é bom poder dizer isso, eu amo você! - falo com o rosto em seu pescoço, ele está com um leve cheiro de hospital.

- eu amo você Luna, você não esqueceu disso não é? Amo você cada minuto de cada dia. - ele murmura contra minha pele. Não quero soltar ele, mas quero uma explicação. Oque o cara que eu visitei por meses no túmulo fazia me abraçando ali nesse momento? Será que eu morri e isso é o céu? Se for, está ótimo.

- senta aí - aponto para o sofá e ele se senta, eu me enfio entre seus braços que me abraçam forte - eu ainda não estou acreditando nisso...

- oque? Que estou vivo? Comece a acreditar, porque eu vim pra ficar - ele ri e beijo seu braço que está próximo à meu rosto.

- pode me explicar isso? Há quanto tempo está...

- vivo? Há um dia, não vim antes porque não me deixaram, eu precisava lembrar como fazer algumas coisas, mas um dia bastou

- COMO VOCÊ ESTÁ VIVO CARAMBA? - grito sem querer

- e você continua a mesma estressada - ele sorri de leve

- desculpe - murmuro e ele beija minha cabeça.

- tudo bem, eu entendo, enfim, há 4 anos, quando eu...Morri

- foi há cinco, cinco anos e 10 meses - corrijo ele que pigarreia.

- então, há cinco anos, minha tia recebeu uma visita, a Shield queria estudar meu corpo, me congelar para tentar me trazer de volta, o soro da aranha podia me salvar, se tivesse uma ajuda.

- então você foi o segundo capitão América?

- é, por aí...

- mas ele ficou muito tempo congelado

- os tempos mudaram, mas enfim, claro que no gelo eu não "envelheci" então me deram um soro quando acordei e olha só! Tenho até barba agora! - ele estava sorridente e me estico para beijá-lo, sua mão para meu rosto - garanto que se começarmos isso, não vamos parar tão cedo - ele beija minha testa.

- uhm, parece que você ficou mais controlado também.

- fiquei cinco anos sem tocar a minha garota, se tem algo que eu estou, é controlado. - rio e ele também

- porque eu não fui informada disso?

- não te contaram nada porque não queriam te dar falsas esperanças. E se não desse certo? Ficaram com medo de você incendiar tudo amor, fiquei sabendo oque fez lá, não pode fazer isso, podia ter se matado.

- talvez essa tenha sido minha intenção inicial.

- me responde só uma coisa. Você tem algo? Alguém digo, se tiver eu entendo, fiquei cinco anos morto, você tinha o direito de seguir em frente e...

- não, não fiz nada. Você foi o último que beijei, o último que fiz qualquer coisa.

- que? Porque? Digo, que bom que agora não há nada, mas você devia ter...Sei lá, eu...

- eu não consegui, eu tentei, juro, mas eu tinha medo, medo de amar alguém de novo, e eu não conseguiria, mesmo que quisesse. - a porta se abre e minha agente põe a cabeça para dentro, no instante que vê Peter, ela literalmente cai pra trás e começamos a rir.

- já é a terceira hoje - ele fala

- acho que isso vai acontecer bastante - me levanto e ele também - tenho que ir - puxo o rosto dele e o beijo. Meu Deus como senti falta de beijar ele, eu estava dando tudo por um último beijo e agora tenho ele para mim, para sempre - eu juro que quero me bater por parar isso, mas é só para você não parar de pensar em mim enquanto eu estiver lá - ele me segura com força e preciso de toda a força do mundo para tirar seus braços de mim.

- eu vou ficar aqui, esperando você, contando os segundos pra te ter de volta - ele fala e sorrio.

- amo você

- também te amo - fecho a porta e corro escada acima, esperando poder voltar logo pra casa.

...

- bem vindo de volta pirralho - entramos na minha casa e Peter não para de sorrir. Já contei para todos oque aconteceu por um áudio enorme enviado por mensagem para Trav e Beca, Pepper e Tony falaram com ele no caminho de volta, depois que todos abraçaram meu namorado, fomos para o meu quarto.

- nossa. Não mudou nada - ele comenta olhando em volta e pega um brinquedo do chão - você disse que não ti...

- não! Não Peter - rio e ele me olha torto - é do Trav, dos filhos dele na verdade, eu cuido dos dois, estavam aqui ontem.

- você quase me matou do coração

- uma pequena vingança - começo a tirar o vestido apertado e entro no meu closet, coloco o moletom que era da minha mãe, ele vai até onde as roupas dele ficavam - você se torturou todos esses anos. Porque fez isso?

- eu usava elas as vezes, tinham o seu cheiro, agora não tem mais, mas... Bem, eu não queria acabar com as memórias que eu tinha de você, amo demais pra fingir que não foi nada.

- preciso falar com seu pai - ele me olha triste.

- não! Porque?

- preciso saber oque você fez esses anos e você não vai me dizer tudo.

- eu conto! Não vou mentir! Por mais que eu não queira falar...tem coisas que ele não sabe, senta aí que falo - ele senta na minha cama e me deito ao seu lado, conseguindo pela primeira vez, encarar os desenhos do teto - é a primeira vez que deito de olhos abertos aqui - ele me olha e aponto para nossos desenhos - eu fiquei dois meses sem ir pra aula. Fiz uma prova e terminei o ensino médio. Depois passei meio ano indo ao terapeuta, escrevia num caderno tudo que eu contaria pra você e depois queimava o papel, sonhava com você todos os dias, a maioria pesadelos, as vezes era sonhos bons e eu não queria acordar...eu estava muito mal, tentei me matar, até invadi o escritório do Bruce e da Shield, para tentar descobrir como tirar o extremis de mim, mas acabei desistindo, depois veio a proposta do filme, e então Alison e Harry, que me salvaram, as crianças me fizeram muito bem, você não faz ideia. Fui à alguns encontros, Chia e Lauren me levavam à vários lugares, até Trav foi comigo, mas nada me atraía, eles estavam tentando e sou muito grata, mas eu não ia achar alguém que me conhecesse há 16 anos, claro, ter tem, mas não como você, então eu simplesmente desisti... Lauren está morando no Canadá e Shawn está lá também, logo eles são um casal feliz, ele está seguindo carreira como cantor, ela conseguiu estágio numa clínica veterinária, Chiara e Dave estão viajando o mundo, conhecendo todos os lugares possíveis. E eu fiquei, fui a que parou no tempo, eu não queria, achei que fosse forte, que ia conseguir seguir em frente, mas eu só consigo voltar, voltar pra quando você era vivo. E sabe o pior? Você deve estar pensando "mas teve coisas boas nesse meio tempo também". Sim, teve, mas pra sua informação eu só aceitei me interpretar no filme, pra tentar me distrair eu precisava tirar a cabeça daqui, dá minha vida, passar um tempo na Califórnia de novo...E o mundial, bem, esse foi até engraçado, no meio da coreografia, no meio dela Peter! Eu comecei a pensar que eu tinha privado você de estar ali, e isso me deu uma raiva tão, mas tão grande que quando saltei, eles simplesmente saíram. Claro que a interpretação da música conta, e muito, mas com My heart will go on... Tudo que me lembrava casais em que o cara morre, eu me sentia tocada sabe? Enfim, foi foda. Eu achei que fosse estragar tudo me envolver demais, mas acabou me dando o título - ele não tira os olhos de mim por um segundo, suspiro e volto a falar - E em dois meses começo Engenharia Mecânica na NYU, como Tony, mas ele foi no MIT, mas enfim, isso também, eu resolvi focar no que eu tenho a obrigação de cuidar, guiar meu legado, meu sobrenome, pra frente. Mas agora você está aqui olha só - seco uma lágrima e recobro o fôlego.

- eu não sei oque dizer - ele fala após alguns segundos - eu fiz isso com você Luna, sabe como estou me sentindo horrível?

- não sinta, não pense, apenas me abrace, preciso disso, preciso de você, não sei se estou sonhando, se eu morri, ou enlouqueci - falo baixo e ele me abraça, começo a chorar baixinho, não sei porque, apenas deixo as lágrimas caírem - você está vivo Peter... Vivo, respirando, sentindo, aqui comigo.

- estou amor, e dessa vez, não vou te deixar.

- estou feliz, nos últimos anos, não me senti feliz de verdade...bom, com as crianças sim mas...

- você gosta de crianças?

- gosto... gosto do ato de fazer crianças também, por?

- espertinha... um dia podemos ter uma criança se você quiser

- sério? - ergo a cabeça em dúvida - você e eu... - aponto para ele e para mim.

- não já, mas consideresse minha para sempre - ele beija minha testa e não aguento.

- já perdemos tempo de mais Peter - beijo ele como se fôssemos adolescentes malucos como antes, tiro a camisa dele beijando cada centímetro de pele que agora estava quente, a última vez que encostei nele, estava frio como porcelana. Ele tira meu moletom e me olha sorrindo.

- não acredito que tenho você de novo - ele diz e sorrio.

- nem eu - suas mãos tocam cada pedaço do me corpo, me dando choques a cada toque, acho que nunca ficamos tanto tempo nos beijando como hoje, é oque cinco anos de abstinência total fazem com o ser humano. Quando dei por mim, só havia nossos corpos na cama, nada de roupas nos privando de sentir um ao outro.

...

- eu gosto de Alice

- por causa de Alyssa?

- não, eu gosto de Alice no país das maravilhas lembra?

- ah, sim sim, desculpe, cinco anos apagado me fizeram esquecer algumas coisas.

- tudo bem...Alice é um bom nome... Qual outro?

- se disser Elphaba eu... - ele olha para sua mão que subia e descia pelas minhas costas.

- ah, era bem esse que eu ia sugerir - falo rindo e ele morde minha orelha de leve - não, não, brincadeira... Não tem nomes bonitos em Wicked...

- acho Beatrice legal

- não pode ser "legal" Peter, tem que ser bonito - ele sorri e me beija, deus como isso pode ser tão bom? - você acha mesmo que uma menina é uma boa ideia? Não vai ser um pai chato que enche o saco por tudo? Que não deixa ela sair, nem ter namorados...

- olha, eu nunca disse que discordava do modo que seu pai agia com a gente... Só achava irritante ele não me deixar fazer isso - ele beija minha boca - e isso - e chupa meu pescoço - e isso - sua mão passa por toda a curva do meu corpo - mas no fim ele estava sendo apenas um bom pai, é, eu vou ser legal, você vai ver - ele sorri, como senti falta desse sorriso na minha cama.

- ah você já é um cara bem legal - falo subindo nele de novo, suas mãos seguram minha cintura com força.

- uhm.... Você não vai querer começar isso de novo.

- acho que não temos tempo à perder - sussurro e ele ri.

- concordo - me inclino para beijá-lo mas paro bem próximo ao seu rosto.

- ah, voltando aos nomes, Nessarose é bonitinho.

- sério? Nada de nomes de musicais. É bonitinho se quiser que sofra bullying - ele fala e passo as unhas de leve por seu peito, deixando três linhas vermelhas - ei! - sorrio com maldade e ele beija a ponta do meu nariz - te levo quando quiser assistir, mas nada de nomes de musicais.

- ah...OK, mas Alice é a primeira opção, a não ser que me surpreenda com algo melhor - ele olha para o teto e depois a janela - estou com fome.

- você não está, sempre que diz isso é porque viu minha mente - fico envergonhada, como ele sabe? - te conheço há muito tempo.

- 19 anos - falo me levantando.

- estamos com 21? - ele franze a testa

- sim - coloquei meu moletom de volta e ele sua calça social e camisa - vem - descemos a escada e meu pai, Pepper e Trav estão sentados discutindo algo, assim que me vêem param. - estavam falando de mim?

- e oque você estava pens... AI! - meu pai começa a falar, mas Pepper deu um chute nele que o fez se calar.

- vocês já estão namorando de volta? - Trav pergunta e sentamos à mesa.

- bom, tecnicamente nunca terminamos, e eu não traí ele, e ele congelado não podia ter feito muita coisa.

- você realmente ficou 5 anos sem nada...? - Pepper olha para Tony - vocês não são nada parecidos as vezes - ele dá de ombros e beija o rosto dela

- mas nesse caso, nós nos ocupamos com coisas diferentes, enquanto eu fui desfrutar da diversidade humana, ela preferiu se guardar e eu acho isso ótimo! - ele conclui e tenho que rir.

- olha, eu também - Peter fala e meu pai ri olhando ele, eu beijo seu rosto.

Nunca imaginei que fosse ter a família perfeita, passando por tantas coisas que passei, eu me considerava um caso perdido, como alguém podia ser tão azarado como eu? Eu me perguntava várias vezes. Agora vejo como sou sortuda... olho em volta, tenho um pai e uma pessoa para chamar de mãe, o amor da minha vida voltou e pretende ficar pelo resto da vida, tenho um irmão feliz e dois sobrinhos lindos. Oque mais eu poderia pedir?

                          FIM


Notas Finais


Bom... Primeiramente eu queria agradecer a todos vocês que acompanharam essa história até aqui, que riram, choraram, ficaram com raiva, curiosidade... Assim como eu. Pra falar a verdade eu estou muito triste por terminar isso, logo vão entender porque, eu fiquei muito, muito mal com oque eu fiz, eu me olhava no espelho de manhã e pensava "puta que pariu, eu matei alguém" claro, um personagem, mas é alguém não é? OK, talvez eu tenha me apegado a eles, mas enfim, eu estava lavando a louça e a ideia brilhante me veio (no caso ele ia ficar mortinho pra sempre e fim) mas eu não aguentei e mudei o final.
Agora, eu me senti no direito de explicar da onde essa ideia (na verdade uma amiga minha disse para eu fazer isso então vamos lá). Eu sempre fui uma criança que odiava desenho de "menina", eu queria carrinho e heróis e armas, então eu assistia desenhos de "menino" e aí eu evolui pros filmes, e em 2008 eu fiz minha mãe me levar no cinema ver iron man( a única little girl na sala), aí eu cheguei em casa e pensei: imagina que legal se ele tivesse uma filha! Aí eu comecei a brincar como se eu fosse a filha dele, eu fingia que morava na mansão em Malibu e tal, aí eu cansei de brincar(isso depois que lançou o segundo filme e tava eu lá no cinema dnv) e comecei a ver os filmes muitas vezes, muitas mesmo, e eles foram ficando na minha memória e eu fui "me" colocando nele (toda vez que eu vejo algum filme que o Tony Stark apareça, juro, isso é estranho, eu sei, mas eu vejo ela ali, a Luna, de tanto que eu brinquei e imaginei isso, sim eu inventei falas, os flashbacks? Estavam todos na minha memória do jeito que eu imaginei quando estava colocando a Luna no filme, bem antes de pensar eu escrever uma fic) e então eu fui moldando ela nos filmes e criando uma história pra ela, de um jeito que não alterasse a história original dos filmes. Aí no começo do ano passado minha amiga disse "isso é genial, você precisa escrever" no começo eu estava MUITO insegura, mas depois eu comecei a amar escrever, escrever uma coisa que fez parte da sua vida, que cresceu com você é muito bom! E também que eu usei MUITAS situações que aconteceram comigo para colocar na fic, foi divertido, ver minhas merdas escritas para todo mundo ver! UHUUL! Agora sei porque tem tanto escritor por aí(claro que não chego nem perto deles, mas...) Então, oque eu estava dizendo antes, é, desde o começo eu ia matar ele e terminar com ela no terapeuta (sim igual os pós créditos de iron man 3, mas no caso não foi o Bruce no terapeuta porque ninguém sabe onde o verdão se meteu) mas eu não consegui, me apeguei a esses caralho de personagens, e a culpa foi me engolindo então revivi ele. Fraqueza minha, fraqueza maior eu contar mas que se foda. No fim eu gostei mais dessa versão, e espero que vocês também.
Durante todo esse tempo, amigas me apoiaram (FW vcs sabem), fiz um amigo muito doido que só sabe gritar nas mensagens, e também descobri o poder das palavras. Uma amiga se apaixonou pelo jeito que eu falo da minha fic, de onde ela veio, conto do jeitinho que contei aqui, e isso me fez perceber que essa realmente foi uma história especial, não uma história qualquer, que surge da noite pro dia; posso dizer que cresci com Luna Stark ( e pode apostar que se você me conhecesse, ia ver que somos iguaizinhas, de personalidade (eu amo musicais, eu patino, sou teimosa, bagunçada, meio doida, precipitada e falo palavrão pra caralho, basicamente), deus, se eu tivesse a aparência da Victoria Justice estava feita na vida), mas enfim, meu pai não é o Mr Downey Jr lindo gostoso da cor do pecado senhor mais lindo do universo, mas a gente segue a vida como dá :)
É isso, obrigada por ter lido, a história e minha pequena despedida, espero que tenha gostado e que tenha aprendido algo com essa fic, nem que seja algo bem idiota, ou algo realmente valioso: valorize quem você tem, a vida não avisa quando tudo vai desmoronar, aproveite, ame, se declare, abrace, beije, brigue, chore, faça loucuras, mas aproveite...é um segundo entre o começo e o fim.
E vocês serão sempre meus leitores favoritos, obrigada e talvez eu volte.
Talvez.

XOXO


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