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História The Hope - 24 - Culpa da atração - História escrita por jewfic - Spirit Fanfics e Histórias
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História The Hope - 24 - Culpa da atração


Escrita por: jewfic

Notas do Autor


Alô Alô, olha eu aquiiiiiii
Como estão? Prontos pra um capítulo narrado pelo Theo???

Capítulo 24 - 24 - Culpa da atração


Capítulo 24

POV Theo

No dia seguinte a volta de Ruth, eu voltei pra casa da Shailene assim como prometido. Eu estava animado e ansioso, morrendo de saudades da minha filha. Eu não conseguia entender como uma pessoa podia se apegar tanto a outra assim, em tão pouco tempo, mas era fato que eu não podia mais viver longe da Hope. Ela é a minha vida!

Eu bati na porta três vezes, mas não escutei nada vindo de dentro, então eu entrei. A porta estava destrancada, o que me fez franzir a testa em preocupação. Procurei um sinal da Shai na sala e na cozinha, mas não a encontrei.

- Ela gosta de você! – escutei a voz da Shai um pouco distante, logo seguida de sua risada contagiante, e sorri também. Mas então eu me dei conta de que ela estava falando com alguém, mas quem?

Segui o som da risada dela e congelei no mesmo lugar ao escutar uma voz masculina. Uma voz que eu particularmente odeio. Nahko.

Eu respirei fundo, fechando os olhos e contando até três, mas escutei uma risada grave e ridícula. Andei em passos largos até a porta, e ainda sem sair pra varanda eu vi a Shai sentada em cima de uma toalha e escorada na arvore enorme, com Nahko ao seu lado.

Minha irritação só aumentou quando eu vi minha filha nos braços dele. Eu podia sentir meu sangue correndo muito mais rápido agora, junto com a adrenalina. Eu estava me segurando pra não ir até lá e tirá-la de perto dele.

- Oi Theo. – Shai disse, se levantando.

Desci as escadas e atravessei o jardim, me aproximando deles. Eu alternava o olhar entre ela e o Nahko.

- Oi. – respondi seco.

Eu não conseguia controlar a minha raiva. Era uma coisa inexplicável. Eu odiava ele e ponto. Não precisa ter um porque!

Shai semicerrou os olhos pra mim e fez uma careta, como se tivesse escutado meus pensamentos.

- E ai, cara. – disse o Nahko, estendendo uma mão pra mim enquanto segurava Hope com a outra. Eu quis bater nele por fazer isso, mas me limitei apenas em apertar sua mão hesitante.

- Senta, Theo. – disse Shai, se sentando ao lado de Nahko novamente. Eu revirei os olhos mentalmente e me sentei ao lado dela, um pouco mais perto que o normal.

Shai não olhava pra mim, eu podia jurar que ela estava evitando me olhar nos olhos porque ela sabe que eu não gosto do Nahko. Um silencio incômodo tomou conta do jardim, e o único som que escutávamos era os passarinhos piando e o vento batendo nas folhas da arvore.

Hope esticou os braçinhos e as perninhas, fazendo uma careta e resmungando. Me levantei de uma vez.

- Eu pego ela. – falei rápido, tomando minha filha dos braços dele.

Sim, eu havia praticamente arrancado minha filha – delicadamente, é claro – dos braços dele, mas eu não me importava. Ela pertencia a mim e a Shai.

Meu olhar encontrou o da Shai rapidamente, e a mesma me encarava perplexa. Ela desviou o olhar pro Nahko e sussurrou “Desculpa” pra ele. Eu bufei baixinho. Ele sussurrou um “Tá tudo bem, Shai” e colocou a mão no joelho dela.

Semicerrei meus olhos vendo a cena, enquanto Shai abaixava a cabeça para olhar pra mão dele em seu joelho. Senti meu sangue ferver novamente, e a vontade de socá-lo aumentou pra um nível extremo.

Ela não vai fazer nada? Vai apenas deixar a mão dele ali? – eu perguntava a mim mesmo, quase gritando na minha cabeça.

Ela ergueu o olhar pra mim e eu a encarei. Ela se remexeu parecendo desconfortável com a situação e eu quase suspirei de alívio.

Poderia tudo isso ficar pior?

-

Meu celular estava tocando a cada três minutos, e eu sempre recusava. Eu já estava ficando irritado.

Mais uma vez meu celular vibrou, ao lado da minha xícara de chá que a Shai estava servindo. O nome da Ruth apareceu pela milésima vez na tela e eu fiz questão de ignorar.

- Pode atender, Theo. – ela disse enquanto colocava chá na xícara dela.

- Não, tudo bem. – me mexi desconfortavelmente no banco da cozinha e ela bufou.

Eu queria atender pra perguntar porque tanto ela me liga, mas eu acho que já sei a resposta pra isso. Eu havia passado a tarde inteira aqui na casa da Shai, e já estava beirando as 18 horas.

Mas eu não ia embora.

Não enquanto ele ainda estivesse aqui. Eu não vou deixá-la sozinha com ele de jeito nenhum.

- Podemos conversar? – ela me pediu em voz baixa. Ela abaixou o olhar pra nossa filha, que estava deitada em seu carrinho ao meu lado, segurando meu dedo indicador com sua pequena mãozinha.

- Sim. – puxei delicadamente o dedo da mão dela e me surpreendi ao sentir a força com que ela o segurava.

Tão pequena e tão forte, assim como a mãe.

Me levantei e fui pra sala, parando ao lado da escada. Shai demorou alguns segundos para aparecer.

- Qual o seu problema? – sussurrou/gritou quando se aproximou de mim, cruzando os braços.

- Não entendi. – disfarcei.

- Para com isso! Você entendeu sim! Quero saber porque você está agindo assim com o meu amigo.

- Você sabe. – murmurei desviando o olhar. Vi um porta retrato com a foto da Hope na mesinha do lado da escada e o peguei, observando a foto. Tão linda... – Ficou muito bonita essa foto.

- Não muda de assunto Theo. – ela bateu o pé no chão, impaciente. – Porque age assim com ele?

- Eu não sei, ok? Eu não sei, Shailene!

Ela me encarou por alguns instantes com as sobrancelhas franzidas, ainda nervosa, mas logo sua feição mudou.

- Você está com ciúmes. – acusou, voltando a semicerrar os olhos.

Sim, estou. Mas não vou admitir isso nem fodendo.

- Eu não. – rebati. – Porque acha isso?

- Quando Hope estava com o Nahko, foi só ela dar uma resmungada e você correu pra tirar ela do colo dele. E agora, sempre que ele puxa assunto comigo, você fica emburrado. – ergui as sobrancelhas e fiz uma cara de desentendido. – Porque, Theo?

Ela poderia estar mais certa? Não.

- Você está errada. – menti.

- Estou? – ela se aproximo um passo e eu puxei a respiração. – Você jura? – mais um passo. Senti meu coração acelerar um pouco e a encarei.

Eu podia sentir meu sangue voltando a correr mil vezes mais rápido em minhas veias, só não entendia porque. Porque eu me sentia assim com a Shai por perto? Porque eu sempre olhava pra cada detalhe do rosto dela e sempre parava na boca? Porque ela tinha que me atrair tanto?

- Porque não me disse que ele viria aqui hoje?

- Não sabia que tinha que te avisar quem vem me visitar. – rebateu.

- Avisar sempre é bom, sabe?

- Responder as perguntas também, sabe? – rebateu novamente, e eu bufei.

- Você é difícil!

- E você fala como se já não soubesse disso. – eu sorri.

- Eu sei muito bem como você é.

E era verdade. Eu e Shai nos conhecíamos a três anos, e eu a conhecia tão bem quanto a palma da minha mão, assim como ela.

Ela assentiu e sorriu. Pousei minha mão em seu ombro e ela soltou um suspiro fraco.

- Não precisa ficar assim quando ele estiver por perto. – disse calma.

- Porque não? – perguntei analisando seu rosto novamente. Era inevitável. Shailene tinha uma beleza natural, uma beleza rara.

- Nahko é um dos meus melhores amigos. Você é outro... – ela mordeu o lábio. – Vocês deveriam se dar bem.

- Eu não me sinto confortável perto dele. – admiti.

- Porque?

- Acho que tem haver com aquele pequeno discurso sobre a “verdadeira amizade” que ele me deu no dia em que... No dia... – eu tentava achar uma palavra certa pra continuar, mas ela me olhou com compreensão.

O dia em que eu decidi vir falar com a Shai depois do escândalo em meu apartamento com a Ruth ainda não saiu da minha mente. Nunca vai sair, eu acho.

- Theo esquece aquilo. Já passou. Nahko te disse muitas coisas, e você escutou tudo. Tá tudo bem agora.

Meus olhos se arregalaram.

- Você tinha escutado tudo? – perguntei surpreso.

- Sim. – ela olhou pro lado, desviando o olhar do meu, mas eu coloquei minha mão em seu rosto para ela voltar a me olhar.

- Desculpe. – sussurrei.

- Já passamos por isso. – ela riu fraco.

- Me desculpe por estar sendo um idiota agora.

- Te desculpo se prometer parar de ser um idiota.

- Vou tentar, prometo. – ela sorriu e eu sorri de volta.

Meu celular voltou a tocar e eu bufei irritado, revirando os olhos. Ruth, me da um tempo!

As vezes Ruth pega muito no meu pé, e isso acaba me sufocando. Se tem uma coisa que eu não gosto, é que me sufoquem, e desde que eu comecei a gravar divergente a Ruth tem me sufocado demais. Ela não fazia nada disso antes, eu ia onde quisesse sem nem precisar avisá-la, mas parece que depois que eu conheci a Shai, a Ruth não confia mais tanto assim em mim.

- Atende Theo, pode ser algo importante.

Eu a encarei por alguns segundos. Era possível uma pessoa ser tão bondosa e compreensiva assim como a Shai? Ela e a nossa filha é o mais perto que eu posso encontrar para definir a perfeição.

- Não é algo importante. Ela só quer que eu volte pra casa.

- Como sabe?

- Eu a conheço bem, também. – dei de ombros e ela assentiu, se afastando. Eu podia jurar ter visto um brilho magoado em seu olhar. – Mas eu não vou embora. Não agora.

- Você quem sabe. – ela ergueu as mãos em rendição e eu ri.

- Ela pode esperar mais um pouco.

- Se você está dizen... – o choro de Hope a fez parar de falar e eu olhei imediatamente na direção da cozinha, lembrando que minha filha estava lá sozinha com o Nahko. – Ela deve estar com fome.

Nós voltamos pra cozinha e demos de cara com o Nahko balançando o carrinho, enquanto tentava cantar alguma coisa que eu definitivamente não gostava e nunca tinha escutado antes. Hope, por sua vez, parecia não dar a mínima pra ele. Eu gargalhei mentalmente.

- Eu pego ela. – Shai disse se aproximando. Ela pegou nossa filha e a balançou. – Eu já volto.

Assenti e, antes dela sair da cozinha, me lançou um olhar que claramente dizia “seja amigável”.

-

- Shai, eu já vou. – disse Nahko, conferindo algo em seu celular.

- Mas já? – ela perguntou parecendo triste. Eu a encarei sério.

Deixa ele ir, Shailene!

- Sim. Aconteceu alguma coisa com a banda, e eu preciso ir lá resolver. Me desculpe. – Shai se levantou junto com Nahko e ele abriu os braços, indo em sua direção.

Eu fiz uma carranca e desviei o olhar, mordendo a parte interna da bochecha.

- Eu gostaria de ficar mais tempo, mas você sabe como é.

- Eu sei, tudo bem. Podemos nos ver outro dia.

Espero que não.

- Com certeza. – ele a apertou mais uma vez e sorriu.

- Tchau Theo. – assenti com a cabeça.

- Tchau. – já vai tarde. Completei mentalmente.

- Eu te acompanho até lá fora. – Shai disse o seguindo até a porta.

Eu continuei ali, sentado, olhando pra parede a minha frente.

Me dei conta de que eu, o dia todo, havia pensando no quanto eu queria que esse cara tivesse ido embora assim que eu cheguei. Ou melhor, nem tivesse vindo. Eu estava completamente ciente da minha cena de ciúmes, mas eu não podia evitar.

Não mesmo.

Shailene é uma pessoa tão... amável! Eu não quero que ela se machuque. Eu quero que ela esteja ao redor de pessoas boas pra ela.

Me lembrei do dia do nascimento de Hope e dos beijos que eu dei nela. Todos os outros beijos que demos ou tinha sido ela quem começava ou porque nos embolávamos. Nenhum havia sido eu quem tomara a iniciativa.

Até aquele dia.

E eu não me arrependo. Aquele dia foi simplesmente o melhor da minha vida, e eu estava ali com uma pessoa que é tão importante pra mim, e eu só me deixei levar pela emoção. Eu sou tão atraído pela Shai.

Isso é óbvio pra qualquer um. Eu gosto da Shai.

Eu não nego isso, mas evito pensar. Apesar de tudo, eu ainda estou com a Ruth.

Eu me levantei e andei até a porta. Ela voltou pra dentro da casa com uma cara séria. Eu observei seu rosto e desci pro seu corpo, analisando atentamente cada partezinha.

Ela revirou os olhos e meu juízo foi pro espaço. Em um ato rápido eu puxei seus braços, fechei a porta com o pé e a prensei ali mesmo.

- Você é tão bonita. – sussurrei próximo ao seu pescoço e vi os pelos de sua nuca arrepiarem.

- O que você está fazendo? – perguntou com a voz trêmula.

Eu me fazia a mesma pergunta, mas eu não podia parar, e algo me dizia que ela também não queria que eu parasse.

- Não sei. Só sei que... – puxei minha cabeça pra trás e encontrei seu olhar. – Só sei que eu quero muito te beijar agora.

Percebi no mesmo instante que ela havia ficado tensa, mas não afrouxei meu aperto nela. Ela continuou encarando meus olhos antes de eu abaixar o olhar pra sua boca pequena e chamativa.

- Então faça. – ela sussurrou, quase não movendo os lábios.

Ela umedeceu os lábios e eu fiz a mesma coisa. Minha respiração ficava rápida e ofegante a cada segundo que passava, e a minha vontade de beijá-la só aumentava cada vez mais. Eu não ia pensar duas vezes antes de agir, pra não me arrepender depois.

Me aproximei de uma vez, colando nossos lábios com urgência e força. Ela imediatamente segurou em minha nuca e abriu os lábios, permitindo que eu invadisse sua boca com minha língua. E assim eu o fiz.

Toquei a língua dela com a minha e instantaneamente ela me apertou mais contra seu corpo. Ela explorava minha boca com urgência, mas também parecendo querer memorizar cada parte de mim.

Eu tentava fazer a mesma coisa, porque por mais que ela correspondesse a minha atração, nós não podíamos ficar juntos sempre.

Soltei minhas mãos de seus braços e deslizei até sua cintura, a puxando de encontro a mim. Senti ela circular meu pescoço com um braço e eu rodeei seu corpo com os meus, dando um impulso pra cima.

Ela deu um pulo e enlaçou as pernas em mim, enquanto eu voltava a apoiá-la na porta e enquanto descia minhas mãos até sua bunda para segurá-la.

Apertei forte a sua bunda, sentindo um gemido escapar dos lábios dela. Apertei novamente, desejando escutar mais gemidos vindo dela, porque pareciam tão bons e tão exitantes pra mim.

Quando nosso ar infelizmente ficou pesado, fomos parando os beijos aos poucos, com rápidos selinhos. Ela me segurou pelos ombros, enquanto eu a olhava com curiosidade e com a respiração ofegante.

O que Shailene tinha que me deixava tão louco? Porque eu nunca conseguia me controlar com ela?

Fui a soltando aos poucos e ela escorregou por meu corpo até ficar de pé no chão. Circulei sua cintura novamente com meu braço e a puxei pra um rápido beijo.

Eu não podia me controlar.

- Acho que isso não é certo. – ela disse sorrindo.

- Não consegui resistir. – admiti sorrindo também.

- Eu também não.

Ela me deu mais um selinho dessa vez, ao mesmo tempo em que o choro de Hope explodia pela casa e chegava aos nossos ouvidos.

- O dever de pais nos chama. – ela disse.

- Somos os Super-Pais. – brinquei.

- Super-Pais... Gostei! – ela riu, se soltando de mim.

Ela começou a subir as escadas e eu a segui. Desci meu olhar pra sua bunda, a mesma que eu tinha acabado de dar uns apertos, e não pude resistir em dar um tapa nela.

Ela se virou, fingindo estar brava, e eu gargalhei.

- Desculpa, eu não resisti! – ergui as mãos, mostrando que eu não faria novamente.

- Para com isso, heim! – ela apontou o dedo pra mim, ainda séria. Mas isso não durou muito, pois logo ela começou a rir e eu ri junto com ela, enquanto o choro de Hope ficava cada vez mais desesperado.

- Acho que ela ta querendo atenção. – ela falou.

- Como sempre. – digo voltando a subir as escadas com ela.

Ela abre a porta do quarto da nossa filha e o choro fica mais forte e mais alto.

- A mamãe chegou! – ela canta alto, se aproximando do berço. Eu sorrio.

- E o papai também! – canto também e ela me olha sorrindo de lado.


Notas Finais


E então? vocês acharam que esse capítulo explicou alguma coisa do que o Theo ta sentindo ou só serviu pra confundir mais?
Eu não posso jogar de cara assim as coisas, eu já tenho tudo planejado, tudo vai acontecer na hora certa ok?
Vocês gostaram do capítulo? Essa pegação ai do final, n sei não kkkkkkkkkkkkk #RuthCornaMansa
meu Deus, essa mulher é bem corna! KKKKKKKKKKKKKKKKK
Eu não pude postar no meio da semana pq eu mal estou escrevendo, a minha imaginação e criatividade fugiu de mim... eu abro o word pra escrever e começo, mas daqui a pouco outra coisa me chama atenção e eu não consigo mais me concentrar! mas eu prometo que vou tentar de tudo pra escrever muitoooo!
Então é isso gente, um beijão <3


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