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História The Hope - 43 - Trabalhos que afastam - História escrita por jewfic - Spirit Fanfics e Histórias
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História The Hope - 43 - Trabalhos que afastam


Escrita por: jewfic

Notas do Autor


Alô alô monamours, tudo bem manas?
Não fiquem bravas porque eu sumi, isso acontece 😸
Mas não foi atoa ta bom? tive meus motivos... o importante é que agora eu volteiiiiiiiiiiiiii
O capítulo não é dos melhores, eu não tenho mais tempo pra escrever 😿 mas.. ta ai....

Capítulo 45 - 43 - Trabalhos que afastam


Capítulo 43

POV Theo

Eu acordei no outro dia com um sorriso no rosto, me alongando ainda deitado na cama. Não senti o corpo da Shai ao meu lado, mas não me preocupei, ela devia estar com nossa filha.

Meu peito apertava só de lembrar que hoje ela teria que voltar pra Los Angeles, e abri os olhos assustado me perguntando que horas eram e se Shai já tinha ido embora. Ela não faria isso, faria?

- Shai? – perguntei saindo da cama, indo pro banheiro. Não tinha ninguém lá.

Sai do quarto e fui pro de Hope, mas também não encontrei ninguém lá. Desci as escadas e fui pra cozinha, e dei de cara com a Shai sentada na mesa junto de Hope, comendo o café da manhã.

- Ufa! – soltei um suspiro de alívio e ela me olhou.

- O que foi? – ela riu.

- Pensei que tinha voltado pra Los Angeles sem se despedir. – ela sorriu mais ainda. – O que foi?

- Eu vou voltar só mais tarde.

- Que bom, amor. – eu me sentei ao lado dela e dei um beijo em sua bochecha. – Você dormiu bem? – sussurrei em seu ouvido.

- Maravilhosamente bem, e você?

- Nunca melhor na vida. – ela riu e eu beijei seu pescoço.

Tomamos o café da manhã juntos, e depois ela subiu pro quarto para dar um banho na Hope.

Eu voltei pro quarto para escovar os dentes e trocar de roupa, e escutei meu celular tocando. Vi três chamadas perdidas com o nome da Meredith quando me aproximei e ele parou de tocar, então liguei de volta.

- Finalmente, Theo! – ela disse rindo.

- Bom dia pra você também, Mer.

- Bom dia, Theo. Eu estou te ligando a horas... Tá, talvez não a horas, mas faz alguns minutos.

- O que aconteceu?

- Eu tenho um papel pra você em um filme.

Eu sorri com aquilo, mas logo meu sorriso morreu ao lembrar de minha situação com a Shai e a Hope.

- Sério? Em que lugar?

- Marrocos. O filme é...

Parei de escutar assim que me lembrei onde ficava Marrocos, e com certeza não é ao lado de Simi Valley.

- Consegui um teste pra você em Los Angeles, dia 17 desse mês. E ai, posso confirmar? – ela continuou falando.

- Ham, o que? Ah, o teste... Que dia mesmo?

- Dia 17. Você não estava me ouvindo, Theo? – repreende.

- Estava sim. – menti. – Mer, Marrocos? Sério? – pergunto fazendo uma careta e me sentando na cama. Solto a respiração, abaixando a cabeça e fechando os olhos.

- Sim, Theo. Eu vi o roteiro e as descrições do personagem. Eu sei que você pode conseguir, por isso liguei pra você.

- Por quanto tempo são as gravações?

- Eles querem começar a gravar na primeira semana de março. Se correr tudo bem, antes do final de maio já vão ter terminado tudo.

- Começo de março? Final de maio? Mer, você se esqueceu dos meus compromissos nessas datas?

- Não esqueci não. Você pode ir pro Marrocos assim que as premieres de convergente acabar.

- E se não terminarmos até o final de maio? Não quero perder o primeiro aniversário da minha filha. – falo um pouco mais rude.

- Nós vamos dar um jeito. Agora... Você vai fazer o teste ou não?

Shai entra no quarto com Hope no colo, sorrindo e brincando, e eu as olho por alguns segundos. Solto um suspiro quando escuto Meredith me chamar no celular.

- Eu te ligo pra responder daqui a pouco, Mer.

- Ok, pensa bem, Theo.

Desligo o celular e Shai franze a testa, colocando nossa filha deitada na cama. A bebê de quase 9 meses rola e engatinha pro meu colo, se apoiando em mim para tentar ficar de joelhos e pegar o celular da minha mão.

- O que houve? Era a Meredith?

- Sim. Eu preciso conversar com você, Shai. – digo dando o celular pra Hope pegar.

- Então fala. – ela se arruma na cama, dobrando uma perna e se virando pra mim. Eu faço a mesma coisa.

- Tenho um teste pra fazer. Um teste de filme. – ela sorri. – Vai ser em Los Angeles. – ela sorri ainda mais. – Mas só os testes.

- Como assim? Onde vai ser gravado?

- Marrocos... – ela arregala os olhos.

- Uau... Marrocos?

- Sim, mas Shai, eu não sei se eu vou. Eu não sei se eu quero ir, ficar longe de você e da Hope. E se vocês precisarem de mim?

- Ei, Theo! – Shai me chama, colocando o rosto na minha mão. – Amor, a última coisa que eu quero é ser um empecilho pra você, e tenho certeza que Hope também não quer ser um. Você tem sua carreira, você precisa trabalhar.

- Mas não quero ficar longe de vocês. – resmungo.

- Eu sei. Você acha que eu quero ficar viajando pra lá e pra cá sem você e ela? Essa vida solitária não é mais pra mim. Eu quero ficar com vocês também.

- Está me dizendo pra ir fazer o teste e ir pro Marrocos sem vocês? Ficar sabe-se lá quantos meses longe e correr o risco de perder o primeiro aniversário da nossa filha? – pergunto nervoso.

Ela franze as sobrancelhas e me olha, me repreendendo com o olhar. Respiro fundo controlando meu nervosismo.

- Estou dizendo que, por mais que você queira ficar conosco, você quer ir gravar o filme. É uma coisa que você ama, você não desiste assim.

Assinto e abaixo a cabeça, absorvendo suas palavras.

- E a Hope? Com quem vai ficar?

- Nós damos um jeito, Theo. – ela sussurra, vindo pra mais perto de mim.

Nos abraçamos e eu deito a cabeça em seu ombro, sentindo seu cheiro.

- Eu amo tanto vocês duas. – digo puxando meu rosto e observando Hope, que coloca meu celular na boca.

Dou risada e tiro o celular das mãos dela, depois pego ela e sento em meu colo.

- Nós sabemos, papai. – Shai diz, sorrindo. Ela da um beijo na minha bochecha e depois enche o rosto de Hope com beijos, fazendo a bebê rir.

-

Shai voltou para Los Angeles naquele mesmo dia, depois de almoçarmos juntos. Hope chorou muito quando viu a mãe entrando no táxi sem ela, mas logo eu a acalmei.

Só de ver minha filha chorando dessa maneira pela mãe, o meu coração apertou. E quando eu for pra longe? Ela vai sentir falta em dobro!

O pior é que eu quero muito ir fazer esse teste. Quero conhecer o personagem e ver se vale a pena ficar longe da minha família pela minha carreira. Mas vou fazer o que a Shai disse... Vou fazer o teste e ver no que dá.

-

Eu tinha deixado Hope com a Lori para ir fazer o teste, e agora eu estava voltando pra casa.

- Oi, Theo. – Lori disse sorridente. – Entra.

- Oi, Lori. – sorri de volta.

- E então, como foi o teste? Você conseguiu?

- Sim, eu consegui. – sorri.

- Você está bem feliz, não?

- Estou. Eu gostei do personagem, gostei do filme, mas ainda estou meio inseguro.

- E eu sei porque, mas Theo, não se prive ok? São só alguns meses longe, vocês podem aguentar isso. A Hope só tem alguns meses, mas ela não é recém-nascida mais.

- Você tem razão, Lori. Obrigado.

- Quer tomar um café, Theo? Eu acabei de tirar um bolo do forno.

- Claro. – damos risada e fomos pra cozinha.

-

Março

Eu e Shai havíamos voltado ontem das premiers de Convergente, e hoje eu já teria que embarcar para gravar o meu filme.

As premiers desse ano foram como todas as outras. Ou melhor... Quase.

Nós levamos Hope, e a bebê ficou um pouco acanhada no começo, mas logo se soltou e começou a sorrir para as câmeras. Foi incrível ver a cena da Hope no colo da Shai e relembrar que á um ano atrás ela também estava conosco, mas na barriga da mãe.

- Já colocou tudo na mala? – assenti. – Cuecas? Calças? Camisas? Moletom?

Shai foi fazendo uma série de perguntas, e eu fui assentindo pra cada uma delas.

- Bom, então acho que você está pronto. – ela suspirou e sorriu, mas algo me dizia que ela estava triste.

- É, acho que sim.

Me sentei na cama e a olhei. Bati no meu colo e ela correu e se sentou na minha perna.

- Vou sentir sua falta, amor. – ela disse acariciando meus cabelos.

- E eu a sua. Você não tem ideia.

- Ah, eu tenho sim. – rimos. – Tenho uma noticia boa. – assenti, demonstrando que estava escutando. – As minhas gravações já estão no fim. Estamos quase terminando. Logo eu volto pra casa.

Eu sorri.

- Isso é maravilhoso. – acariciei os cabelos dela, sentindo o cheiro deles chegar até mim.

Ficamos mais um tempo juntos, conversando sobre várias coisas.

- Está na minha hora. Precisamos ir pra Los Angeles ou vou perder meu voo.

- Então vamos. – ela suspirou, triste.

- Ei! – a puxei pela cintura quando ela se virou, e colei suas costas em meu peito, abaixando meu rosto até meus lábios ficarem bem próximos de sua orelha. – Eu te amo, ShaiShai.

Senti ela estremecendo e sorri, mordendo seu lóbulo.

- Também te amo, James. – ela se virou e segurou minha nuca, me dando um beijo rápido.

Logo saímos de casa. Eu com minhas duas malas e Shai com Hope nos braços. Enquanto eu colocava as malas na parte de trás do carro, Shai colocava Hope na cadeirinha.

Entrei no lado do motorista e logo Shai entrou no passageiro. Dei partida e dirigi em direção a Los Angeles.

 

- E não esquece de dizer a sua mãe que... – eu estava falando sem parar, dando instruções para Shai repassar a Lori sobre Hope.

Decidimos que Lori ia ficar com a Hope até a Shai terminar as gravações dela e voltar pra Simi Valley.

- Theo eu já entendi tudo. Vai ficar tudo bem. – ela riu, me interrompendo.

- Ok. – suspirei. – Só estou nervoso...

- Eu sei. Mas vai ficar tudo bem. – ela sorriu tranquilamente pra mim, e aquilo me aliviou um pouco.

Uma mulher anunciou no auto-falante que o meu voo já estava embarcando, e eu e Shai nos despedimos.

Dei um longo abraço e vários beijos em sua boca. Eu iria sentir muito a falta de beijá-la, eu tinha que aproveitar agora.

Depois eu peguei Hope no colo e também a abracei, beijando seu rosto varias vezes. Minha filhinha riu e abriu a boca, segurando meu rosto e mordendo minha bochecha.

Eu ri e acariciei a cabeça dela.

Devolvi ela pra Shai com um aperto no coração, e dei mais um beijo na minha namorada. Fui em direção a fila de embarque e minutos depois eu já estava dentro no avião, procurando minha poltrona.

-

Abril

POV Shailene

Eu tinha terminado de gravar minha série no final de março e havia voltado pra casa. Eu e Theo tentávamos conversar todos os dias, mas o fuso horário era sempre um empecilho pra nós, mas fora isso estava tudo bem.

Eu estava pensando em fazer uma surpresa pro Theo. Como eu já tinha terminado a série e não tinha nada pra fazer por algumas semanas, eu estava pensando em ir pro Marrocos com a Hope e surpreende-lo.

- Ele vai ficar muito feliz. – disse minha mãe, animada.

- Espero que sim. – disse rindo, arrumando algumas roupas da Hope na mala.

- Você já sabe em que hotel ele está? – perguntou ela.

- Sim, eu liguei pra Meredith.

- Quem é Meredith? – minha mãe perguntou fazendo uma cara esquisita. Eu ri.

- Assessora dele, mãe.

- Ah, sim. – ela riu.

Terminamos de arrumar as malas e minha mãe deu um banho em Hope enquanto eu tomava o meu. Meu voo iria sair em duas horas, e eu não via a hora de rever o Theo.

-

Eu estava em frente a porta do quarto de hotel do Theo. Estava com o coração na boca de tanta ansiedade.

Levantei a mão para bater na porta, mas escutei umas risadas vindo de dentro do quarto. Franzi a testa e bati na porta.

Alguns segundos se passaram e eu escutei o barulho da porta sendo destravada. Respirei fundo, tentando ficar calma, e quando a porta se abriu dei de cara com o Theo.

Um sorriso se formou nos meus lábios, enquanto ele intercalava o olhar entre mim e Hope, que estava no meu colo se remexendo para ir pro colo do pai.

- Olá! – disse ainda sorrindo.

- Shai! – ele sussurrou, ainda surpreso. – Mas... Que surpresa boa!

Finalmente ele pareceu sair do transe e abriu os braços, vindo me abraçar. Eu o abracei com o braço livre e respirei fundo com o nariz em seu pescoço.

Ah, ai está o cheiro que tanto amo!

Nos separamos e ele analisou todo meu rosto antes de me beijar por alguns segundos. Eu ri um pouco e passei Hope pra ele, que já estava resmungando, querendo a atenção do pai.

- Não sabia que vocês viriam pra cá. – ele disse acariciando os braços de Hope.

- Claro que não sabia, porque era surpresa. – eu ri. – E então, podemos entrar?

- Entrar? – ele perguntou, olhando rapidamente pra porta.

- Sim, entrar. – eu arqueei uma sobrancelha.

- Claro, podemos. – ele disse meio sem graça.

Eu passei na frente dele e entrei, olhando em volta e dei de cara com uma mulher ruiva e muito bonita sentada em um sofá, com uma taça de vinho em uma mão e com um celular na outra.

- Olá? – eu disse e ela desviou o olhar rapidamente do celular pra mim. Ela parecia bem surpresa.

Ela colocou rapidamente a taça de vinho na mesa de centro e desligou a tela do celular, se levantando.

- Oh, oi. – ela falou e olhou pro Theo, que estava atrás de mim. Ela arregalou mais os olhos, e eu me virei também para ver a Hope com a cabeça deitada no ombro dele.

- Shai, essa é Nayla. Nayla, essa é Shai, minha namorada, e Hope, minha filha. – disse Theo, apontando pra mim e pra Hope.

Me virei para ver a reação da mulher, e ela me pareceu muito surpresa por alguns segundos antes de sorrir pra mim.

- Prazer. – ela disse vindo em minha direção.

Dei um rápido abraço nela como cumprimento e depois sorri, tentando limpar minha mente de qualquer pensamento ruim que tive quando a vi sentada no sofá a segundos atrás.

- Vocês trabalham juntos?

- Sim, Nayla também está fazendo o filme.

- Oh, sim. Entendi.

- A filha de vocês é adorável. – ela disse olhando pra Hope, que agora tinha levantado a cabeça.

- Obrigado. – disse Theo, sorrindo.

- Posso pegá-la? – disse Nayla olhando pra mim e depois pro Theo.

- Sim, claro. – eu disse.

Nayla estendeu as mãos para Hope e sorriu.

- Oi lindinha, quer vir no meu colo? – ela perguntou afinando a voz.

Hope hesitou, mas estendeu os braços pra Nayla.

Eu desviei o olhar das duas e olhei pro Theo, erguendo uma sobrancelha. Ele me deu um olhar de desculpas e eu assenti, desviando dele e voltando a olhando em volta.

- Ela é realmente uma graça. – falou Nayla. – Bom, eu acho que já vou indo. Foi ótimo conhecer vocês.

- Também gostei de conhecer você, Nayla. – sorri, pegando Hope.

- Boa noite pra vocês, até amanhã Theo.

- Nos vemos amanhã, Nayla. – disse Theo.

- Boa noite. – falei me virando de costas pra ela.

Escutei a porta se abrindo e se fechando. Fechei os olhos e soltei um suspiro.

- Shai? – perguntou Theo, e senti sua mão pousar em meu ombro. – Fico feliz por estar aqui, amor.

- Também estou feliz por estar aqui. Estava com saudades. – ele da a volta e fica de frente pra mim.

- Amei a surpresa. – eu sorrio de lado e ele aproxima seus lábios dos meus, me dando um beijo.

-

Jantamos cedo e nos deitamos, já que Theo teria que gravar amanha de manhã. Hope estava deitada entre Theo e eu, enquanto nós dois estávamos virados um para o outro.

Eu suspiro baixinho e acaricio levemente as costas de Hope, já que ela está deitada de bruços. Sinto o olhar de Theo em mim, mas não olho pra ele de volta.

Eu não sou uma mulher ciumenta, eu confio no Theo, mas ver outra mulher aqui me impressionou. Ele não me disse nas ligações que “espairecia” junto com uma colega de trabalho. Isso era o que eu e Theo fazemos sempre quando gravamos, sempre ficamos juntos depois das gravações, não o que ele faz com outras colegas de trabalho.

- Shai... – ele sussurra.

- Hm? – digo ainda sem erguer o olhar.

- Eu sei que você está chateada.

- Porque eu estaria chateada? Não estou. – sussurro de volta.

- Talvez porque você encontrou a Nayla aqui. – ele diz, me fazendo olhar pra ele agora. Eu fico em silencio. – Você está? Eu sei que sim.

- Não estou. – minto.

- Ah, Shai... – ele se vira e fica deitado de costas, com o antebraço na testa enquanto olha pra cima. – Você pode me falar, sabe? Eu deveria ter te falado dela, só achei que não fosse necessário.

- Sabe, eu gostaria de saber com quem meu namorado se relaciona longe de mim. – digo voltando a acariciar o corpo de Hope.

- Se relaciona? Eu não estou me relacionando com a Nayla, Shailene. – ele fala nervoso, mais ainda baixo.

- Você entendeu, Theo.

Ficamos em silencio depois disso. Eu paro de acariciar Hope, mas continuo a olhando. Sinto o sono chegar até mim, então começo a pescar com os olhos. Fecho os olhos, esperando dormir, mas Theo volta a falar.

- Me desculpa não te dizer que ela estava aqui, ok? Eu não sabia que você ia vir pra cá.

- Porque? Se soubesse teria dito pra ela não vir? Teria cancelado a noite de vocês? – falo sem abrir os olhos.

- Você está com ciúmes, Shai? – ele pergunta divertido, mas eu não acho nenhuma graça nisso.

- Não estou com ciúmes, Theodore. Eu acho que você tem que entender que deveria ter me contado sobre isso. Eu não acho ruim você conversar e sair com seus colegas de trabalho, até porque você fazia isso comigo e com nossos amigos quando estávamos gravando divergente e insurgente e enquanto ainda estava com Ruth, mas sempre é bom saber. – digo tudo tentando olhar em seus olhos, já que o quarto está escuro.

Theo fica alguns segundos em silencio e depois suspira.

- Você tem razão. Eu errei, e feio. Me desculpe.

- Você sai com mais alguém?

- Sim, as vezes eu saio com outro colegas. Mas não é sempre.

- Tudo bem. Só gosto de ficar a par da sua vida.

- Eu te entendo, amor. – ele se aproxima de mim e me beija. – Eu te amo.

- Eu também. Boa noite.

E então volto a fechar os olhos, e dessa vez o sono me leva pra um mundo onde vejo o Theo me trocar por outra na minha frente.



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