Capítulo 45
POV Theo
Duas semanas depois do aniversário de Hope e do meu pedido de casamento surpresa pra Shai, nós tivemos que voar de volta a Atlanta para terminar de gravar nosso filme.
Infelizmente, Ascendente seria o último filme que iríamos fazer todos juntos, já que decidiram não fazer um filme do livro Four. Eu, Shai e Hope ficamos no mesmo apartamento que tínhamos ficado quando gravamos convergente, mas dessa vez eu e a Shai ficamos no mesmo quarto.
Nós tínhamos contado apenas para nossa família que estávamos noivos, e que queríamos nos casar ainda naquele ano, e todos ficaram muito contentes. Minha mãe ficou tão emocionada que até chorou, junto com a Shai enquanto a abraçava.
Eu claramente vejo que minha mãe tem um carinho especial pela Shai, do qual ela não tinha pela Ruth. Minha mãe nunca tratou mal minhas ex namoradas, mas com a Shai é tudo tão diferente... Talvez seja porque Shai é a mãe da minha filha, ou porque é impossível alguém não gostar dela, mas é óbvio que todos a amam.
- Uau, estamos mais uma vez aqui. – diz ela quando entramos no apartamento.
- Sim. – olho em volta. – Pela última vez.
- Não fala isso, Theo! Eu vou chorar! – ela me da um tapinha no braço e eu ergo a sobrancelha. Ela limpa os olhos.
- Você não está grávida de novo não né? Por favor, diz que não. Podemos nos casar antes de ter outro bebê! – brinco.
- Não, eu não estou grávida, seu chato! – ela fala mostrando língua. – Só estou com um pouco de TPM.
- Oh, a TPM. Socorro. – sussurro baixo a ultima parte.
- O que disse? – pergunta semicerrando os olhos.
- Nada. Vem filha, vou colocar seus brinquedos ali no tapete pra você brincar. – pego ela do colo da Shai e Hope ri pra mim.
Coloco alguns brinquedos que ela havia ganhado no aniversario e alguns que ela já tinha antes e vou em direção ao quarto.
Shai colocou nossas coisas no quarto maior, o quarto que ela tinha ficado da outra vez, e quando eu entrei ela estava colocando nossas roupas em cima da cama.
- Ah, eu ia me deitar. – digo me encostando na parede.
- Você bem que poderia me ajudar a arrumar o armário antes, e então você poderia fazer a Hope dormir enquanto eu ia tomar um banho e fazer o jantar. – ela fala tirando as malas de cima, logo depois de desocupá-las.
- Acho um bom plano, mas agora eu quero fazer outra coisa. – me aproximo dela, que está de costas pra mim, e agarro seu quadril.
Ela dá um pulo de susto e ri. Eu abaixo minha cabeça até a nuca dela e a beijo ali, depois mordo levemente sua orelha.
- Theo, agora não. Nossa filha está acordada e está logo ali na sala. – ela diz se contorcendo.
- Eu não estou fazendo nada. – sussurro, beijando o pescoço dela.
- Theo, para. – ela se contorce mais, erguendo a mão e segurando minha nuca.
- Você quer mesmo que eu pare? Porque não parece.
- Não.
Viro ela de frente pra mim e a beijo. Ela corresponde colocando as mãos no meu cabelo e eu a puxo pra mais perto.
Caímos nós dois na cama e damos risada com o tombo. Logo volto a beijá-la, mas escutamos a porta ser empurrada.
- Mamã... mã... – paramos de nos beijar e olhamos juntos pra porta. Hope vem engatinhando até nós e segura no lençol da cama, tentando subir.
Eu e Shai nos sentamos na cama e Hope finalmente consegue se levantar. Estamos deixando ela fazer essas coisas sozinha, porque ela se sente mais independente e confiante assim. Acho que em poucos meses ela já está andando sozinha, sem precisar se apoiar em nada.
- O que você quer, minha bebêzinha? – Shai pergunta a colocando sentada na cama.
Ela deita na cama e sorri pra nós, levantando um pouco a blusa roxa que estava vestindo. Eu começo a fazer cosegas na barriga dela e ela gargalha. Shai ri de nós.
- Será que você quer o seu mamá? – ela pergunta.
- Mama. – Hope diz.
Shai pega ela no colo e se senta na cama, encostada na cabeceira. Eu pego as roupas que estavam perto dela e puxo pra longe, enquanto ela ergue a blusa e abre a parte da frente do sutiã.
Eu sorrio maliciosamente pra ela e quando ela me vê, balança a cabeça em sinal negativo, rindo.
- Começa a guardar as roupas, Theo. – ela diz apontando pra minhas roupas e eu suspiro, fingindo estar dormindo.
-
No outro dia, depois de nossos amigos chegarem a Atlanta também, Zoe e Shai combinaram de irmos jantar todos juntos para nos vermos antes da reunião para começar a gravar ascendente.
- Eu vou tomar banho. – digo indo pro banheiro.
- Pá... – Hope me segue, engatinhando.
- Ei princesa, o papai vai tomar banho agora. Vai lá com a mamãe. – digo apontando pra Shai.
- Pá! – ela se apoia na minha perna e tenta ficar de pé. Eu me abaixo e a pego no colo.
- Shai? – ela ergue o olhar do celular e me olha sorrindo de algo que leu. – Ta conversando com alguém?
- Sim. – ela sorri. – O que foi?
- Eu vou tomar banho e a Hope quer ir junto, pega ela aqui.
- Oh! – ela ri e eu a entrego Hope. Hope resmunga, ameaçando chorar. – Amor, você não pode tomar banho com o papai. Você já tomou o seu banho e nós vamos sair. – ela diz como se a bebê entendesse.
- Porque ela gosta tanto de tomar banho? – pergunto rindo.
- Não sei.
Entro no banheiro e tomo banho rápido. Logo depois Shai toma o banho dela e nós saímos pro restaurante que tinham combinado.
- Oi, alguns amigos nossos estão nos esperando.
- Vocês estão com a Zoe Kravitz? – pergunta o gerente.
- Sim. – Shai responde.
- Por aqui. – ele nos leva ao canto do restaurante, onde tem varias mesas grandes. Vejo nossos amigos sentados em uma delas e eu e Shai seguimos até lá.
- Você pode trazer uma cadeira alta? – Shai pede.
- Sim, só um instante. – ela assente e ele sai.
- Chegou quem estava faltando! – diz Daniel, quando nos vê. Todos olham na nossa direção e sorriem.
- Olhem só como a nossa bebê está grande! Faz tanto tempo que não a vejo! – fala Ansel, se levantando para pegar Hope do meu colo.
A bebê encara Ansel e ele a chama pro colo dele, e ela vai. Graças a Deus ela não estranha ninguém.
Me sento ao lado de Naomi, que me cumprimenta com um “Oi filho, quanto tempo não te vejo!” e Shai se senta ao meu lado depois de dar um abraço em todos ali.
No total há 12 pessoas aqui na mesa. Eu, Shai, Naomi, Zoe, Ansel, Miles, Daniel, Bill, Nadia, Keiynan, Jonny e Jeff.
Nós entramos na conversa que eles estavam tendo e logo um garçom vem trazer a cadeira alta pra Hope e os cardápios. O restaurante que estávamos não era tão formal, era simples, bem aconchegante. Quase todos nós pedimos uma bebida alcoólica, apenas Shai, Zoe e Ansel que não pediram e optaram por suco e refrigerante.
Depois de jantarmos, Zoe, que estava rindo de alguma coisa que Miles tinha falado, parou de rir abruptamente e olhou pra Shai.
- O que você disse que tinha pra nos contar? – ela pergunta séria, mas logo sorri.
- Ah! – Shai ri, e eu já sei que é sobre nosso noivado. – Prestem atenção, porque eu não quero repetir! – ela diz.
- É tão ruim assim? – finjo estar magoado e ela revira os olhos de brincadeira.
- Eu e o Theo vamos nos casar! – ela diz alto o suficiente pra todos na mesa ouvirem, mas baixo o suficiente pra mais ninguém de fora escutar.
Eles parecem em choque por um segundo, mas logo explodem em uma risada.
- Eu já sabia que isso ia acontecer esse ano. Parabéns! – diz Miles.
- Estava na cara. – concorda Zoe batendo freneticamente palmas. Logo todos estão batendo junto.
- Parabéns filho, que vocês sejam felizes. Eu não gosto muito da minha nora, mas fazer o que, né. – diz Naomi dando de ombros, sorrindo.
Eu dou risada e ela me abraça, depois vai abraçar a Shai.
- E quando vai ser o casório? – pergunta Daniel.
- Um mês depois das gravações acabarem, em outubro. – Shai responde.
- Um mês depois? – pergunta Zoe assustada. – Você quer mesmo organizar um casamento em tão pouco tempo?
- Se duvidar, eu consigo organizar o casamento em alguns dias, Zoe. – Shai brinca. – Vai ser pra poucas pessoas, nada exagerado, mas todos vocês vão ser convidados. Eu quero todos lá!
Escutamos a Zoe falar por mais alguns minutos e depois mudamos de assunto.
Não ficamos até muito tarde no restaurante por que tínhamos que estar bem cedo no outro dia no set, mas ficamos o suficiente para colocarmos nossos assuntos em dia.
- É tão bom reencontrá-los. – Shai diz entrando em nosso quarto.
- Sim. Vem cá. – bato na cama ao meu lado e Shai se arrasta até mim. – Que tal repetirmos aquela noite que tivemos quando você aceitou se casar comigo? – sussurro em seu ouvido, acariciando seus cabelos que agora estão loiros.
- Eu adoraria, mas nós vamos acordar cedo amanhã. – ela faz bico.
- Só uma vez. – imploro.
- Quantas vezes nós fizemos naquela noite mesmo? – pergunta rindo.
- Sei lá, umas quatro. – dou risada também.
- Uau, meu recorde.
- Pretendo bater esse recorde na nossa lua de mel. – digo levantando as sobrancelhas.
- Isso é uma promessa? – pergunta quase gemendo.
- Sim. – coloco as mãos nas costas dela e a puxo pra cima de mim.
Começamos a nos beijar e ela acaricia meu rosto com cuidado. Quando paramos, ela se senta em cima de mim e tira a camisa, pra logo depois tirar o sutiã. Eu me levanto um pouco e tiro a minha camisa também.
Puxo ela pelos braços pra baixo e fico por cima. Começo a beijar seu pescoço e vou descendo até os seios. Shai coloca as mãos no meu cabelo e eu a beijo em todos os lugares, especialmente em seus peitos.
Tiro a calça leggin dela junto com sua calcinha e volto a beijá-la, deslizando meus dedos por seu peito e barriga até o meio de suas pernas.
Começo a estimulá-la com meus dedos enquanto ela tenta não gemer muito alto, e beijo seu pescoço em todos os lugares. Ela segura meu rosto e me beija forte quando finalmente chega ao seu máximo.
Ela desce as mãos por meu corpo e tira minha calça e minha boxe, pra depois subir em cima de mim. Nos beijamos mais um pouco e então ela se encaixa em mim e volta a sentar aos poucos, gemendo.
Ela começa a se movimentar devagar, enquanto acaricia meu peito com as mãos, e eu acaricio os braços dela. Logo ela se abaixa e me da outro beijo enquanto aumenta o ritmo de seu quadril.
Eu coloco minhas mãos em seu quadril e ajudo a se mover. Vejo que ela começa a ofegar e a deito na cama, ficando por cima. Entro nela novamente e recomeço com estocadas rápidas e firmes.
Beijo os peitos novamente e ela começa a gemer mais alto, enquanto sua intimidade de aperta ao redor do meu membro. Volto a beijá-la para abafar nossos gemidos e chegamos ao nosso ápice momentos depois.
Dou mais um beijo e saio de dentro dela, me deitando ao lado. Ela puxa o lençol para nos cobrir e me olha sorrindo, ofegante. Dou mais um selinho nela.
- Você é ótimo. – diz passando as mãos em meu peito.
- Com você eu sou. – digo com a voz baixa e rouca e dou mais um selinho nela.
- Esquecemos a camisinha. – ela diz, mas parece não se importar. – Amanhã eu tomo uma pílula. Ainda bem que eu já tenho aqui.
- Vamos dormir, meu amor. – puxo ela pra perto de mim.
- Boa noite, amor.
- Boa noite, minha rainha. – dou mais um beijo rápido nela e logo pegamos no sono.
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