handporn.net
História The King of Classroom of the Elite - Amigos. - História escrita por preguicinha2601 - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. The King of Classroom of the Elite >
  3. Amigos.

História The King of Classroom of the Elite - Amigos.


Escrita por: preguicinha2601

Capítulo 5 - Amigos.


Na noite da aula de natação ao lado de uma loja de conveniências aleatória.

Kiyotaka e Suzune estavam tendo uma conversa com ninguém menos que o Presidente do Conselho Estudantil. Horikita Manabu.

"Ayanokoji Kiyotaka, dizer que eu não tinha grandes expectativas em você é uma mentira. Eu fico feliz que você tenha correspondido elas até agora. Estou impressionado com o que você fez com o Sistema S."

"Sim, não foi grande coisa, presidente. Sua irmã também me ajudou."

A expressão de Suzune balançou por alguns instantes, ela que era sempre direta e firme parecia uma garotinha prestes a chorar e se esconder. Isso incomodava Kiyotaka.

"Ei..."

"Não precisa dizer isso, estou ciente das limitações de Suzune."

"Eu também, estou cuidando delas."

Manabu soltou um sorrisinho.

"Compreendo, realmente interessante. Fico tranquilo em saber que ela está em suas mãos."

Ayanokoji deu de ombros, a situação com Horikita parecia o certo a ser feito.

"Eu não sou o pai dela, ou o irmão mais velho." Ele apontou a cabeça para Manabu. "Eu sou apenas um amigo, não estou cuidando dela, apenas fazendo ela evoluir."

A garota baixou o olhar enquanto corava. A presença dos dois falando dela era simplesmente insuportável, ela preferia morrer do que passar por isso de novo

"Sim, um amigo. Eu vejo." Manabu olhava analiticamente para o rosto de Suzune, que não ousava levantar o olhar. "Acho que você tem razão, talvez ela ainda tenha alguma chance de salvação."

"Ela ainda tem alguns medos e inseguranças, apesar de tentar esbanjar força e independência. Agora eu vejo quem ela tenta fingir ser."

Ayanokoji suspirou, isso era problemático. Ele passou o braço em volta dos ombros de Horikita.

"Você não está errado. Eu tentei impendir há alguns anos, mas acabou não dando certo." Manabu resmungou. "Eu ainda era muito ingênuo."

Quando o silêncio se instalou entre os três, incidicando o fim do assunto, Manabu redirecionou ele para Ayanokoji.

"Eu escondi seu resultado no exame de natação hoje, não precisamos de um novo recordista mundial causando rebuliço pela escola." Isso foi a única coisa na noite toda que fez Horikita levantar a cabeça.

"Obrigado, eu não tinha muita ideia dos meus valores na Sala Branca. Apenas nadei para dar o meu melhor."

"Ainda é um pouco estranho pensar sobre tudo isso. Você já contou para ela?"

"Nii-san, eu estou aqui. Pode parar de falar assim?"

Ignorando completamente ela, Ayanokoji apenas continuou a conversa.

"Não completamente, ela suspeita de algo parecido com a verdade, disse meias verdades para ela." Ayanokoji deu de ombros. "Ei, Horikita. Ouça isso com bastante atenção: Eu fui feito de cobaia desde a infância, criado em um laboratório. O nome do local era Sala Branca."

"Várias crianças eram treinadas lá, eu fui o único experimento bem sucedido, conhecido como O Humano Perfeito. Por isso eu sei todas as matérias da escola, ótimas habildiades atléticas e uma ótima liderança. Eu fui criado para governar o Japão desde que nasci. Tirando o fato de que eu não sinto emoções e similares, então você pode dizer que eu falhei nisso."

O olhar de espanto em Suzune era algo impagável, Ayanokoji adorava quando ela sem palavras.

"Mas que po-"

"Linguagem! Eu não menti, apesar disso ser muito estranho, só não faça grande caso sobre isso, ou conte para alguém. Eu decido quem deve saber." Ele se interrompe e pensa por uns segundos. "E meu pai, ele definitivamente é melhor para essas coisas, e Arisu-nee."

"Você está estranhamente mais falante hoje, por quê?" Perguntou Suzune confusa com a forma estranha que o garoto agia.

"Eu não sei dizer, tenho duas possíveis respostas. A primeira é que eu estou nervoso em contar isso para você, eu acho pouco provável, por que eu estaria nervoso? Enfim, a segunda é que eu tenha assumido outra personalidade ou algo assim, eu não tenho uma personalidade bem definida, então tudo é como um mundo novo. O meu cérebro faz testes vez ou outra, geralmente influenciado por alguma obra de ficção. Você deveria ter visto quando eu assisti Death Note, eu passei a semana sentando como o L, Arisu tem algumas fotos, não aceite ver se ela falar que vai lhe mostrar. Espera, você vai pedir não é? Eu deveria calar minha boca, minha boca está incrívelmente mais rápida que meu cérebro."

Os dois irmãos o olhavam espantados, eles estavam se esforçando para tentar acompanhar a linha de raciocínio do garoto, que estava falando tanto que podia facilmente sair voando com sua língua.

"Wow, acho que nunca ouvi tantas palavras saírem da sua boca em um único dia. O que você assistiu? Algum filme do Jesse Eisenberg?"

"Uh, não. Mas quando eu assisti A Rede Social eu aprendi a programar e vendi um app em uma semana. Foi um mês estranho, Jesse Eisenberg e Jim Carrey. Arisu tentou me matar pela primeira vez quando eu estava nesses dias."

"Não posso dizer que não acho compreensível."

E assim começou uma pequena discussão sobre Suzune e Kiyotaka.

Manabu não se intrometeu na conversa deles, apenas deu um sorrisinho. 'Ele não mentiu quando disse que estava a mudando.'

'Ayanokoji Kiyotaka, que garoto excepcional.'

*

"Ichinose-san!" Ichinose sentiu o peso do corpo de Kiyotaka contra o dela, ele tinha um grande sorriso no rosto enquanto a abraçava. "Senti sua falata? Alguma novidade. Oh, desculpas, troquei a entonação das sentenças. Hoje com certeza foi um dia cheio."

Dizer que Ichinose estava confusa era eufemismo. O seu estranhamento era tanto que a única coisa que ela conseguiu raciocinar e colocar em prática foi olhar interrogativamente para Horikita, que acompanhava seu amigo para mais uma aula de comunicação no quarto da aluna da classe B. 

"Nem me pergunte, boa sorte."

Ela já estava preparada para sair do quarto, ela estava lidando com Ayanokoji nesse estado há cerca de uma hora.

No início era divertido, um sorriso pleno dele era algo raro e que valia a pena ser registrado, mas ele tinha tanta energia que estava ficando difícil acompanhar. Então ela fez a coisa mais plausível que pensou, dar ele para Ichinose.

Sim, era uma ideia genial.

"Tchau Suzune-san! Vejo você amanhã na aula!"

"Suzune-san? Ei-ei HORIKITA!"

Era tarde demais, Horikita havia ido embora e deixado um Ayanokoji falante e uma Ichinose confusa para trás.

"Ichinose-san, vamos no shopping, eu prometo explicar tudo no caminho!"

E assim o garoto pegou na mão de sua amiga e a puxou para fora de seu apartamento, ele estava a levando para ver Slenderman, que de acordo com Kiyotaka seria um dos piores filmes de terror, que custava mais do que um katsudon velho, de todos os tempo.

Ele acabou explicando para ela tudo sobre seu passado e seus distúrbios, foi difícil para ela acreditar tudo isso, mas Ayanokoji estava passando uma energia tão pura e verdadeira que estava levemente a embriagando.

Ichinose ria das piadas que ele contava, era estranho, ela ainda não tinha uma explicação plausível para tudo aquilo. Mas esse tempo com Ayanokoji estava tão divertido que ela não se importou tanto.

"Eu juro, se algum dia eu encontrar alguém que realmente é tão burro eu cometo um crime, talvez dois." Ele parou para pensar. "Provavelmente três."

Ichinose riu, Ayanokoji estava reclamando há dez minutos pelas decisões tomadas por uma das personagens da trama, ela até mesmo já havia morrido, mas o rapaz não parecia ter superado isso.

"Se algum dia eu fizer coisas burras eu peço para que você no mínimo me dê uma bronca. Você sabe, como um pai que castiga a filha por sair escondida para uma festa."

"Quem diria, Ichinose Honami gosta de festas." Ela revirou os olhos e exibiu um risinho.

"Não mesmo, foi apenas um exemplo seu idiota."

"Um exemplo estranhamente específico."

"Ok, isso eu não posso negar." Ela riu. "Eu nunca fui em uma, então imaginei que seria legal, por isso o exemplo. E você? Vai em muitas festas?"

Ayanokoji fez uma careta. "Em algumas, mas a maioria era algo próximo de tortura. Sakayanagi-tou-san é alguém da elite. As festas deles não são tão empolgantes, se não fosse por Arisu-nee provavelmente eu teria me suicidado em alguma delas."

Os olhos de Ichinose então brilharam, com uma ideia genial. "Vamos dar uma festa?"

Os olhos de Ayanokoji logo imitaram os dela. Ele pegou as mãos dela e encarou-a.

"Você leu a minha mente. Você é uma x-men ou algo assim?"

Ichinose gargalhou, a cara curiosa de Kiyotaka era irresistível.

"Quem sabe? Você pode descobrir em outro encontro."

*

Ayanokoji acardou confuso, ele estava estranhamente cansado. E então ele se lembrou do dia anterior, ele provavelmente havia falado mais ontem do que na vida toda.

Ele pegou o seu celular para ver se havia alguma mensagem interessante.

Arisu havia mandando uma foto dele passeando com Ichinose, eles estavam de mãos dadas? 'Oh boy, isso com certeza vai causar um alvoroço.'

Matsushita havia enviado um relatório sobre as penalidades cometidadas pelos alunos na sala. Ayanokoji suspirou, ele não estava pronto mentalmente para abrir algo assim tão cedo da manhã.

Ichinose havia enviado uma mensagem de bom dia com um gif fofo. Ayanokoji riu e respondeu, puxando assunto se ela teria algo interessante planejado para fazer hoje.

Horikita havia enviado uma mensagem perguntando se ele estava bem, e se ela precisaria levar fones de ouvidos hoje. Ayanokoji respondeu com um emoji debochado e dizendo que ele sabia que ela amava a voz dele.

 

*

 

"Kikyou-chan, você quer parar em um café no nosso caminho de casa?"

"Claro, vamos lá! Ah, mas espere um pouco. Eu quero convidar mais uma pessoa."

Depois de convidar uma de suas amigas, Kushida caminhou em direção a Horikita, que colocava um livro em sua bolsa.

"Horikita-san. Vou ao café com minha amiga - se você quiser, gostaria de vir com a gente?" Ela perguntou.

"Claro, posso levar Ayanokoji-kun comigo?"

Kushida pareceu confusa por um segundo, antes de piscar e sorri. "Claro, vamos Ayanokoji-kun."

Kiyotaka devolveu um sorriso simpático e se levantou.

Ele havia esperado por momentos assim. Fazia um tempo que Horikita tinha dito para ele sobre o passado de Kushida. A verdadeira face dela, e tudo fez sentido. Ele sabia que não podia confiar nela, ele soube desde o início.

A escuridão em seu olhar... era imensa, ele iria dobrá-la.

Kushida era como um Hirata de saia, Ayanokoji não poderia ignorar a sua força e influência na turma.

Ainda mais com Ike e a Yamauchi, que a essa altura estavam fugindo totalmente do controle dele e Akito.

"Espero que você faça isso valer a pena."

"Só não faça essa sua cara de merda." Reclamou Ayanokoji.

Ele prontamente agarrou a mão de Horikita, que estava indo em direção à sua barriga. Eles ficaram em silêncio por alguns segundos se encarando, Horikita apertando a mão de Ayanokoji com  toda sua força, enquanto ele apenas olhava para ela entediado.

"Vamos logo, Suzune."

"Eu te odeio."

"Não, você não odeia."

Isso arrancou olhares de todos os presentes na turma, Horikita era intocável, o único que parecia alcançá-la era Ayanokoji, mas ele parecia ter uma forma bem peculiar de fazer isso.

Ayanokoji abriu um sorriso satisfeito quando percebeu que a amiga de Kushida não era ninguém além de Matsushita. Isso era perfeito demais para se verdade.

Era um grupo meio inusitado, mas Ayanokoji não se importou tanto.

"Yo, Kiyo-pon." Matsushita abraçou o braço de Ayanokoji.

"Claro que seria você." Resmungou Horikita.

*

Eles haviam chegado em um pequeno restaurante, onde estavam sentados em uma mesa para quatro. Ayanokoji e Kushida, Matsushita e Horikita estavam frente a frente.

"O que vocês vão querer?" Perguntou Kushida.

"Apenas um chá verde." Escolheu Ayanokoji.

Horikita acabou pedindo a mesca coisa que Ayanokoji, enquanto Kushida e Matsushita preferiram chá de erva doce e chá de hortelã.

"Então, Horikita-san. O que você está achando das aulas?" Kiyotaka perguntou, iniciando uma conversa de forma natural, de acordo com o módulo 2 do curso de Ichinose-san.

"Interessantes, fico feliz que a nossa turma não seja tão desleixada."

"Sim, Karuizawa e Matsushita sempre ficam chamando a atenção das garotas para se comportarem. É engraçado às vezes." Kushida riu.

"Eu só preciso dizer que elas estão se comportando como Ike e Yamauchi." Matsushita começou a rir.

Ayanokoji definitivamente iria a compensar por isso.

Ele aproveitou a expressão de desconforto de Kushida para a questionar.

"Kushida, o que você acha de Ike?" Isso certamente a pegou um pouco desprevenida, mas ela não recuou.

"Ele é um cara que parece legal, diferente a sua maneira, mas legal." Ela deu de ombros com um sorrisinho.

"Ele vem fazendo uns comentários interessantes sobre você." Kiyotaka se inclinou sobre a mesa, encarando os olhos receosos de Kushida. "Como ele acha os seis seios enormes e lindos, e que ele poderia chupar eles o dia todo. A sua bunda quente o suficiente para fazer ele derreter." As três garotas olhavam para Ayanokoji com espanto, nojo, repulsa.

"Ele tem material mental para se masturbar pra você pelos próximos três anos. Ele é alguém repugnante, certo?"

A careta da garota flertava entre a descrênça e o nojo. Ela estava tendo incríveil dificuldade em formar um sorriso, por menor que fosse.

"Eu... não sei dizer, eu estou abismada com essas ações dele, realmente não esperava. Mas acredito que seja apenas um mal entendido, Ayanokoji-kun." 

Kiyotaka suspirou, pegando o seu celular ele reproduziu um áudio de Ike, dizendo palavra por palavra.

"Eh... qual o ponto disso Ayanokoji-kun? Você não é amigo de Ike?" Perguntou Kushida, tentando desviar de assunto.

"Eu? Amigo daquela escória? Nem mesmo no meu pior dia." Ela se espantou com essas palavras, apoiando suas costas na cadeira com mais força, recuando.

"E... o ponto nisso tudo é você. Kushida." Ayanokoji se levantou. "Suzune sabe quem você é, nós três já sabemos. Desde o início. Você não precisa fingir."

"Desculpas... sobre o quê você está falando Ayanokoji-kun?"

"Eu gaguejei?" Ayanokoji piscou.

Nesse momento Kushida sentiu a pior sensação de sua vida, o maior frio em sua barriga. Em cima da cabeça de Ayanokoji havia algo, ou alguém, ela não saberia dizer.

Era um espírito humanóide, com longos cabelos, um corpo fino e delicado, além de uma máscara estranha em seu rosto. Ele parecia ter os dois pés e as duas mãos presas na cabeça de Kiyotaka.

E os olhos... os olhos da criatura, estavam em direção aos dela, enxergando toda sua escuridão.

"Mas que merda é essa?" Ela perguntou, enquanto se afundava na cadeira, fazendo a mesma cair.

"Sobre o que você está falando?" Perguntou Horikita.

E assim Kushida saiu correndo, deixando os três garotos confusos, nenhum deles conseguindo ver a figura humanóide estranha que estava sobre os ombros e cabeça de Ayanokoji.


Notas Finais


Sim, isso é uma referência a Amagami-san, e sim, a intuição do Ayanokoji é dada por essa deusa/deus/youkai. E ainda vai ter outras pitadas de sobrenatural, principalmente pra alinhar a história do segundo ano.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...