Pov. Justin Bieber.
Assim que nós chegamos em casa ela subiu para tomar banho e eu fui para o escritório resolver o negócio da bomba na casa do Governador. Terminei de resolver as coisas, a Ashley cuidou dos meus machucados e eu fui tomar um banho longo e relaxante.
Quando eu sai do banheiro já de cueca, a Ashley já estava de camisola me esperando na cama, me deitei com dificuldade e a envolvi em meus braços
-Está com dor? - perguntei e ela negou. Ficamos um longo tempo em silencio até ela falar
-Amor- e então eu a olhei- Você sabe que eu nunca quis me meter nos seus negócios- ela se sentou sobre as pernas- Mas por favor, deixa tudo de lado, vamos viver em paz- eu suspirei passando a mão em seu cabelo- Olha, pelo Peter, ele é a única coisa importante que você tem- eu neguei com a cabeças
-Vocês dois são as coisas mais importantes que eu tenho- ela me olhou ameaçando chorar
-Independente Justin, olha a que ponto nós chegamos, você quase morreu- ela colocou a mão sobre a minha e pausou fechando os olhos, mas logo abrindo- O que eu iria fazer com você morto? - ela tinha seu rosto vermelho e a ponta do nariz completamente rosada- Eu não vivo sem você Bieber, o que seria de mim e do seu filho? - seus olhos estavam marejados, me sentei com dificuldade a olhando
-Vida, eu não vou deixar vocês tão cedo, eu já disse inúmeras vezes e repito, vazo ruim não quebra fácil, então...- ela me interrompeu
-Mas acontece que a vida não termina daqui a dois anos nem dez. Tudo que você fizer, bem ou mal, um dia vai voltar para você, e eu não quero estar aqui para ver isso acontecer- ela disse gesticulando com a mão e eu encostei a testa na dela
-Independente do que possa acontecer comigo, você é forte, e eu sei que vai lidar muito bem com a situação- e então ela começou a chorar
-Você sabe que em relação a você eu nunca vou ser forte- e então eu aproximei nossos lábios e segurei seu rosto
-Eu juro que nada vai acontecer- eu sequei as suas lagrimas que fez movimentos negativos com a cabeça
-Por favor, sai dessa vida- ela suplicou e eu puxei ela para o meu colo
-Eu entrei nisso meu anjo, eu escolhi assim, e agora, não dá para sair- ela soluçou- Para de chorar por favor- pedi calmo e ela olhou para mim segurando o meu rosto
-Então promete para mim que vai tomar cuidado? - e então eu novamente encostei a testa na dela
-Eu prometo- ela assentiu e selou nossos lábios e eu me levantei, liguei a televisão, fechei as cortinas, tranquei a porta, apaguei a luz e me deitei fazendo com que ela entrelaçasse o corpo no meu
-Você também está com medo, nunca tranca a porta na hora de dormir- sua voz completamente rouca ecoou pelo quarto e eu ri pelo nariz e fiz carinho em seu cabelo
-Dorme meu amor- ela assentiu e eu beijei sua testa sentindo sua respiração chocar contra o meu pescoço- Eu te amo ok? - perguntei e ela assentiu com a cabeça e me abraçou forte.
Ela já dormia em meu peito enquanto eu estava com o pensamento a mil, eu estava quase dopado de tanto remédio que eu tinha tomado para dor. Recebi uma mensagem do Ryan
“Eae JB? Isso foi mais fácil do que eu imaginava, joguei a bomba dentro de um dos carros da segurança que explodiu logo que entrou na garagem, espero que eu tenha ajudado, me dê notícias. Boa noite”
Me senti mais aliviado, e espero do fundo da minha alma que o governador esteja morto!
No outro dia...
Acordei com alguém pulando em cima de mim e da Ashley, nós gememos de dor ao mesmo tempo e eu pude ouvir
-Vamos tatai acorda- e então eu automaticamente sorri- Você também mamã, já esta tarde- ele começou a pular na cama de um lado para o outro
-Sossega meu amor- a Ashley falou se espreguiçando, me sentei na cama e o Peter me olhou assustado
-Quem te bateu tatai? - ele perguntou de boca aberta
-Sua mãe me bateu Peter- falei colocando a mão no rosto e ele se aproximou colocando a mão no meu rosto
-Mamã- ele disse indignado e a Ashley riu se levantando
-E você acredita nas gracinhas do seu pai Peter? - ela perguntou rindo
-Ah tatai- ele falou rindo- A mamã não iria te bater, ela te ama- ele disse e eu ri abraçando ele contra o meu corpo. A Ashley foi para o banheiro e o Peter me agarrou forte- Eu te amo tatai- eu sorri e beijei o topo a sua cabeça
-Eu também te amo meu garoto- eu disse e ele beijou a minha bochecha- Sua vó que te trouxe? - perguntei e ele assentiu
-Sim, ela dispensou a tia Diana e está fazendo o café- eu sorri
-Que maravilha- eu disse me levantando
-Eu vou lá com ela- eu assenti- Desce rápido tatai- eu assenti com a cabeça e fui indo para o banheiro e a Ashley estava tomando banho, escovei os meus e me encostei na pia e ela não estava com uma cara nada boa
-Você está bem? - perguntei e ela negou
-Estou morrendo de dor em tudo, estou respirando com dificuldade- ela disse e eu assenti
-Então nós vamos para o hospital- eu disse e ela assentiu com a cabeça...
Tomamos banho juntos e saímos, nos arrumamos e tomamos café. Tive que ligar para uma babá pois a mãe da Ashy iria para a quimioterapia e eu não queria levar o Peter para o hospital. Assim que a babá chegou nós saímos, deixamos a mãe dela na quimio e fomos para o hospital
Duas horas depois...
Fizeram todos os procedimentos necessários em seus machucados e nós fomos a caminho de casa. Chegamos lá e estava tudo muito estranho, nenhum segurança aparentemente circulando pelo local, e ninguém abriu a guarita quando eu cheguei, tive que usar o meu controle para entrar. Pude ver um segurança no chão, e então eu imediatamente desci correndo do carro. Eu entrei em casa correndo e estava tudo revirado e a babá caída no chão toda ensanguentada, a Ashley já chorava e corria de um lado para o outro tentando encontrar o Peter, minhas mãos já tremiam e assim que eu ouvi o grito da Ashley meu corpo estremeceu
-Eu quero o meu filho Justin- ela desceu as escadas correndo em prantos, eu estava em choque, totalmente paralisado- Justin pelo amor de Deus- ela gritou chegando perto de mim se desesperando
-Fica calma- foi a única coisa que eu consegui falar com a voz falha
-Eles levaram ele caralho, como isso foi acontecer? - ela gritava desesperadamente e então eu me virei se costas passando a mão no cabelo- Bieber- ela falou fraco e logo depois eu ouvi o barulho do seu corpo se chocando com o chão. Me virei rapidamente e ela estava com a calça suja de sangue- Está doendo- ela sussurrou assim que eu abaixei perto dela
-O que está doendo amor? - perguntei mais ela não conseguia falar e então foi aí que eu me desesperei- O que está doendo caralho? - gritei e ela colocou a mão na barrida.
Caralho Justin, ela precisa ir para o hospital.
Peguei ela em meus braços e fui com ela até o carro e imediatamente saindo com ele em alta velocidade...
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