Já sentiu como se todo o seu esforço não valesse de nada, todo seu trabalho duro, todas as suas horas, que você gastou para ganhar uma recompensa que você espera a anos, na verdade não valeram de nada. Ah, o doce fracasso, era isso que Eren sentia.
Annie estava ainda pior, o único propósito que ela tinha no mundo, estava indo por água abaixo, por algum motivo a vida gostava de foder com Annie, Mãe? Nunca ouviu falar, Pai? Relação péssima na infância e quando tudo parecia que ia se acertar, ele é morto por uma horda de infectados, deixando ela apenas com o propósito de curar esse mundo. Propósito esse que é tão importante pra ela, a ponto dela se infiltrar numa Zona de Quarentena, matar militares, ter uma arma apontada para sua cabeça pelo próprio parceiro, sem falar nas dezenas de infectados que ela matou enquanto caminhava pelos destroços de uma antiga cidade. Tudo isso, para ela encontrar sua passagem para a conclusão de seu propósito rasgada no chão, ou melhor baleada e morta.
Eren sentia mesma frustração, não só por causa de todo o trabalho que ele e Annie tiveram para chegar para chegar até ali e não entraria mais pros Vaga-Lumes, mas depois do que ele descobriu sobre Annie e os outros adolescentes, ele não conseguia acreditar que eles estavam perdendo a chance de salvar o mundo.
Depois do choque inicial, os dois adolescentes correram até os corpos, checaram os sinais vitais, estavam mortos mesmo, baleados, provavelmente por militares.
– Ridículo – Eren murmurou.
– O quê? – Annie disse ainda agachada perto de um dos corpos.
– É ridículo! – Eren levantou o tom de voz e começou a chutar um dos corpos no chão – Esses merdas! Qual a merda de problemas que eles tem, só tinham que ficar aqui e esperar por nós!
Eren continuava chutando e pisoteando o corpo, Annie só assistia ele extravasar, claro ela também estava frustrada, mas sabia controlar sua raiva.
– Eu que sou um adolescente, passei por militares, matei Estaladores! – Eren gritava e Annie revirou os olhos – E vocês com o dobro de equipamento, são mortos por uns merdas!
No fim da frase, Eren chutou com força o rosto do cadáver, Annie achou que ele quebrou o nariz do corpo. Ele ia voltar a pisotear o corpo, mas Annie correu e segurou Eren afastando ele do cadáver.
– Chega, se acalma – Annie dizia enquanto se colocava na frente dele – Você já se vingou.
– Tanto faz – Eren disse começou a vasculhar outro cadáver.
– Tá fazendo oque? – Annie perguntou levantando uma sobrancelha
– Talvez eles tenham algum mapa da rota – Eren disse – Eu posso levar a gente até lá ou algo assim.
– Eren acabou, estamos ferrados – Annie disse.
– Quieta! Não acabou porra nenhuma! – Eren disse com raiva.
– Abre o olho imbecil! – Annie começou a levantar a voz também – Estamos no meio do nada, sem rumo, recursos escassos e você quer fazer o quê!?
– Temos um local para ir, e eu enchi a bolsa de recursos, caso você não lembre.
– Ah e você pretende chegar lá como? – Annie dizia irônica – Com os trapos que você colocou na mochila?
– É isso aí – Eren agora levantou e encarou ela nos olhos, ele estava sério – Pelo que eu saiba o destino do mundo tá em jogo aqui, ótimo então, vou fazer o que for preciso pra exterminar esses merdas da face da terra.
Um olhava dentro dos olhos do outro. Annie havia se assustado com a atitude de Eren, ele falava mais calmo dessa vez, e não gritando como quando ele estava com raiva, dessa vez ele estava sério, ela via no olhar dele.
Annie ia se pronunciar sobre o assunto, porém um som vindo de fora do prédio a impediu de continuar. O som do veículo parando, o som de vozes vindas de fora fez os adolescentes ficarem alertas, militares. Annie pode ouvir Eren soltar um "Merda" e os dois correram para mais adentro do prédio. Os militares arrombaram a porta, e assim que viram os dois adolescentes correndo, miraram as armas e iam começar a atirar se não tivessem os perdido de vista. Os dois entraram em uma parte do prédio, fechando as portas para tentar se livrar dos soldados, aquilo não ia durar muito, eles iam arrombar também.
– Merda, vamos nos separar – Annie sugeriu.
– O quê? – Eren perguntava incrédulo – Ficou maluca, teremos mais chance se encararmos eles juntos.
Annie começou a andar de um lado pro outro, tentando pensar em um plano.
– Não dá – Ela disse – Temos que nos separar, vamos contornar eles não lutar.
– Certo e como pretende fazer isso ? – Eren perguntou.
– Eu sigo pela direita e você pela esquerda, esses dois corredores vão dar na sala que a gente tava – Annie apontava os corredores enquanto explicava para Eren – Provavelmente vai ter um militar inspecionando cada corredor, temos que matar esses furtivamente, sem fazer barulho, se tudo der certo, vamos nos encontrar de novo na sala, e aí a gente corre pela porta aberta e continua correndo pela rua até despistar eles.
Eren escutou atentamente o plano todo, memorizou tudo.
– Certo – Eren disse – Boa sorte.
– Pra você também – Annie disse e viu Eren seguir para seu corredor, ela não tardou em fazer seu caminho também.
Eren seguia atento, preparado para qualquer coisa, se um desgraçado aparecesse de surpresa, estouraria a cabeça dele com seu oitão. Ele virou mais uma vez o corredor, tinha uns móveis no chão, ele ouviu passos, devia ser o militar de seu corredor. Eren se escondeu atrás de uma mesa, usando como proteção, o soldado não iria vê-lo a não ser que se aproximasse, até conseguir olhar por trás da mesa. Eren via a luz da lanterna se aproximando, ele pegou uma garrafa perto dele, e tacou mais fundo no corredor, o soldado um pouco desatento, não percebeu a garrafa sendo arremessada, só escutou o barulho e isso fez ele ficar mais atento ao fundo do corredor. O soldado foi seguindo em linha reta, sempre mirando na mesma direção, nem percebeu quando passou por um garoto escondido atrás de uma mesa.
Eren viu o soldado passar por ele, a partir dali era fácil, Eren se aproximou calmamente do militar, tentando não fazer barulho, e quando chegou perto, o garoto agarrou o pescoço do militar, prendendo o soldado em um mata-leão, logo depois o acertando um chute nas pernas para fazer ele perder o equilíbrio, e depois foi só apertar ainda mais o mata-leão e pronto, soldado caído.
Eren virou mais uma vez o corredor, Annie tinha razão estava de volta a sala antiga, ele se escondeu atrás parede do seu corredor, tinha que esperar por Annie. A porta estava aberta assim que ela chegasse, era só sair, tinha militares tentando arrombar a porta que ele usou para fugir, logo conseguiriam. Ele olhou para a entrada do corredor de Annie, tinha uma garrafa lá, aquilo não estava lá da última vez. Ele entendeu tudo quando surgiu uma mão e puxou a garrafa para dentro do corredor, fora da vista de Eren, era Annie, ele reconheceu pela manga de moletom quando a garrafa foi puxada. A mão apareceu na entrada do corredor de novo, fazendo o sinal de um, o que era aquilo? Dois, ele entendeu, era uma contagem. Três, logo depois a mão fez um sinal para ir correrem.
Eren viu Annie saindo do corredor, ele fez o mesmo e os dois correram até a porta. Os militares ouviram o som dos adolescentes correndo, mas quando se viraram eles só viram de relance os dois saindo para fora. Eren e Annie correram pela rua um pouco alagada de antes, viram os militares saindo do prédio e tentando atirar neles, continuaram correndo, tinham que achar algum lugar.
– ANNIE! – Eren gritou – O METRÔ!!!
Ela viu o quê ele estava falando, tinha uma entrada para um metro, à esquerda deles. Ela olhou para trás e viu um caminhão começar a perseguir os dois. Os dois correram até a entrada e desceram as escadas com a maior velocidade que tinham, o problema foi quando chegaram lá embaixo, esporos. O fungo quando não está em um hospedeiro, começa a crescer nos locais e soltar esporos, esporos que se forem respirados, você é infectado e depois de um tempo, morto. Aquilo não afetava Annie, por causa de sua imunidade, então podia respirar os esporos, Eren por outro lado, não podia respirar-los, por isso levava sempre uma máscara com sigo mesmo. Os dois vestiram as máscaras, Annie também tinha uma, ela e os outros Guerreiros foram instruídos a não deixar que descobrissem sobre seu estado.
Adentraram o metrô, lá o ar era completamente infestado de esporos, também tinha vários destroços. Os adolescentes ouviram os militares chegando.
– Então, qual o plano? – Eren perguntou para Annie, desesperado.
– Por quê acha que eu tenho um plano? – Annie perguntou também desesperada com a situação.
– Por que você sempre tem um plano – Eren disse.
Annie olhou para o local tentando pensar em algo, não via muita opção de estratégia por ali.
– É, acho que o plano é sobreviver – Annie falou e correu para algum local para usar de proteção.
Eren não tardou em fazer o mesmo correndo mais afundo no metrô, escolhendo um lugar para se esconder. Eren se assustou ao ver o que tinha do seu lado, um cadáver, mas esse tinha algo estranho, parecia que tinha sido queimado. Ele olhou mais ao lado do cadáver, tinha uma garrafa, enchida até a metade com um líquido de cor que Eren não conseguiu identificar no escuro, também tinha um isqueiro do lado da garrafa, o garoto agora tinha entendido o que era aquilo.
Ele já tinha visto alguns traficantes usando, era um coquetel Molotov, aquilo era usado como uma espécie de granada, você acende com o isqueiro e quando ver o líquido queimando, você joga a garrafa e quando ela quebrar, o local onde ela quebrou vai pegar fogo. Eren ouviu os soldados, eram oito, e Annie dessa vez não tinha um plano para lidar com eles, então ele tinha que fazer algo. Eren pegou uma pedra, e tentou olhar os militares, tentando ver sua posição, e procurando algum lugar para jogar a pedra. Ele viu uma daquelas latas de lixo, aquilo fazia barulho, ele só tinha que acertar a pedra lá.
Eren olhou mais uma vez onde ele tinha que acertar, suspirou e tacou a pedra em direção a lata de lixo, ele se segurou para não gritar de comemoração quando ouviu o barulho da pedra colidindo, o eco que o som fez no local, e os comentários dos soldados "O que foi isso?", "Acho que veio dali". Eren viu 4 soldados se aproximarem da lata de lixo, ele esperou até estarem bem próximos um do outro e jogou o Molotov em direção aos militares, que logo em seguida arderam em chamas.
Os outros militares se aproximaram do fogo, mas não podiam fazer nada além de ver seus companheiros arderem em chamas. Eren pegou um tijolo próximo a ele, sacou o revólver e correu em direção aos outros militares. Eles nem sequer puderam reagir, Eren correu atirando e matando um dos militares, acertou o tijolo em outro, fazendo o soldado se atordoar, e agarrou o soldado atordoado usando ele de escudo humano, apontou o oitão para a cabeça do soldado e gritou pros outros.
– LARGUEM AS ARMAS!!! – Eren gritou – OU EU MATO ELE, E DEPOIS VOCÊS!!!
– Garoto! – gritou o militar – Largue ele ou atiramos e te matamos!
– Tenta a sorte, cuzão – Eren xingou o militar, e acabou tendo uma ideia. Ele olhou para mais atrás dos militares, fingindo que via alguma coisa – Merda, INFECTADOS!
Os soldados olharam para trás, caíram igual patinhos no blefe de Eren. O Garoto mirou o revólver neles e atirou matando os dois e gargalhou com isso.
– Que idiotas, caíram no blefe mais velho de todos – Eren debochava dos militares mortos.
O que o garoto não esperava, era tomar uma cabeçada do seu escudo humano. O militar bateu na mão de Eren que estava atordoado pela cabeçada, e tirou o revólver das mãos do garoto. O militar acertou mais dois socos no rosto de Eren e o jogou no chão, o militar pegou o revólver do garoto e mirou para a cabeça do garoto. Eren só pode ver o seu próprio revólver apontado pra sua cabeça, ele fechou os olhos esperando o tiro, mas ele só ouviu o som, não sentiu nenhuma bala colidindo com ele. Quando abriu os olhos, viu o corpo do militar caindo em cima do seu, e aí pode ver Annie com a arma na mão, ela tinha matado o soldado. Eren respirou pesadamente, se acalmando, aquilo tinha sido tenso.
Annie ajudou Eren a se levantar, ele agradeceu ela, e logo depois veio mais uma funda respirada, Annie estava notando algo de estranho em Eren, até que a ficha caiu.
– Eren – ela falou com uma expressão de espanto no rosto, o garoto olhou para ela – Sua máscara...quebrou.
Eren demorou uns cinco segundos para raciocinar o que ela disse, ele colocou os dedos na máscara, sentido sua própria pele.
–Merda! – Ele gritou desesperado, e arrancou a máscara da cara, vendo ela quebrada – Merda, eu tô infectado, EU TÔ INFECTADO!!!
Ele já estava desesperado, jogou a máscara com força no chão, e começou a andar de um lado pro outro com as mãos na testa. Annie só observava o garoto, ela estava com os olhos arregalados, reparando principalmente no nariz e na boca dele, estava hiperventilando.
– Eren...– Ela tentou chamar mas Eren não escutava e continuava murmurando merda enquanto andava de um lado pro outro.
Ela cansou de esperar ele terminar e atirou no chão, perto dele.
– QUE MERDA FOI ESSA, ANNIE, ENLOUQUECEU!!!
– Se você me escutasse…
– FALA LOGO ENTÃO, NÃO TÁ VENDO QUE EU TÔ DESESPERADO, ACABEI DE ME INFECTAR…
– CALA A BOCA SEU IMBECIL!!! – Annie finalmente calou a boca dele – Você não tá tossindo!
Eren ficou com cara de paisagem, só respirando os esporos. Ela sabia o que acontecia quando alguém respirava os esporos, a pessoa começava a tossir e não parava, mas ele estava respirando aquilo.
– Mas...mas e-eu – Eren estava gaguejando – Como?
– Eu não sei mas achei que...EREN CUIDADO!!!
Eren ouviu Annie gritar, mas quando ele se virou para a direção do olhar dela, foi derrubado no chão por um infectado, um corredor, Eren usou o braço para proteger seu rosto do infectado, então ele sentiu uma dor imensa na sua mão, o garoto urrou de dor. Annie chutou o infectado para longe de Eren e atirou na cabeça do corredor, matando ele.
– Acho que os gritos atraíram ele, então deve ter mais – Annie disse – Temos que sair daqui logo, vamos Eren...Eren?
Annie se virou para ver Eren, ele ainda estava no chão, estava hiperventilando de novo, Annie já estava praticamente certa sobre sua teoria, mas ele encarava sua mão, de olhos arregalados.
– Annie – Eren mostrou a mão para ela, e ela viu as marcas de dentes – Eu fui mordido.
– Ok, se acalma – Annie tentou tranquilizá-lo só que ele estava à beira do desespero – Olha, vamos sair daqui e depois a gente discute isso.
– Annie, eu fui mordido, merda Annie, primeiro os esporos e agora isso…– Eren foi interrompido com um tapa na cabeça.
– Eu disse pra não surtar, cabeça oca, vamos logo sair daqui – Disse ela tirando a máscara, não precisava mais.
Eren parecia ter se acalmado, pelo menos a viagem até o outro lado do metrô seria calma.
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Finalmente os dois estavam fora daquele metrô, sem esporos, finalmente ar puro. Annie quando saiu respirou fundo aquele ar, ela olhou para a rua, era mais pacata que a outra, não tinha tantos carros quebrados ou destruídos lá. Eren saiu ainda olhando para sua mordida, ele estava inseguro, achava que a qualquer momento poderia se infectar, mas ele não sentia nada, só quando tocava na mordida sentia um pouco de dor, mas fora isso nenhum mal-estar ou coisa parecida.
Annie olhou para entrada para o metrô, lá tinha um cadáver, segurando uma espingarda, aquela arma era útil. Annie se dirigiu até o cadáver e arrancou a espingarda da mão dele, tinha umas balas caídas ali no chão, ela pegou e carregou a arma.
– Legal – Disse ela admirando a arma, ela se virou e viu Eren sentado numa pedra ainda olhando a mão – Você!
Eren voltou seu olhar para ela. Annie se aproximou e sentou numa pedra ao lado.
– Tá sentindo alguma coisa? – ela falou enquanto revirava a mochila – Algum mal-estar, fraqueza, qualquer coisa.
– Nada – Eren respondeu enquanto viu ela tirar o kit de primeiros socorros da mochila.
– Dá sua mão – ela disse e Eren atendeu, ela começou a fazer um curativo no local da mordida – Como era seu sobrenome mesmo.
– Jaeger – Ele respondeu enquanto Annie enfaixava sua mão.
– Conhece Zeke Jaeger? – Annie perguntou.
– Conheço, é meu irmão – Eren respondeu – Somos filhos do mesmo pai, Grisha Jaeger.
– Hum, Zeke nunca nos disse que tinha um irmão.
– Conhece meu irmão?
– Conheço, ele faz parte do projeto Guerreiro e ficou responsável pelo soro que nos torna imunes depois de seu pai sair dos Vaga-Lumes.
– Tá me dizendo que meu pai criou o tal soro da imunidade? – Eren perguntou.
– É – Annie respondeu terminando o curativo – Também quero dizer que acho que você também é imune.
Eren demorou para raciocinar o que ela disse.
– O quê – Eren ainda estava confuso – Mas como?
– Bom você estava respirando esporos lá embaixo, foi mordido e não sente nada, os únicos que já vi fazer isso foram os outros guerreiros, também já vi como pessoas mordidas se comportam, apresentam um grande mal-estar, ficam fracos e tossem várias vezes, coisa que não aconteceu com você – Annie explicava – Sem falar que seu pai que criou o soro, talvez ele tenha injetado em você quando você era mais novo, mas o único jeito de descobrir é esperando, se você não se transformar em dois dias, aí só confirma minha teoria, e no pior dos casos, você se transforma e eu te mato.
Eren escutou cada palavra com atenção, então ele era imune, realmente não tinha uma lembrança de um soro sendo injetado nele, mas Annie tinha razão, ele não apresentava sintomas, então o jeito era esperar e ver o que acontecia.
– Certo, mas enquanto eu estiver aqui, vamos viajar até os Vaga-Lumes – Eren disse.
– Ainda com isso – Annie revirou os olhos.
– Não precisa vir se não quiser – Eren respondeu – Eu estava te levando porque você era tal salvação da humanidade, mas se você quer ficar aqui e morrer, não vou impedir, só me diga para que direção eu vou.
– Deixa de ser idiota, claro que vou com você, não tenho pra onde ir, e você não dura um dia sem mim – Annie falou – Me passa o mapa.
Eren entregou e Annie analisou o mapa.
– Beleza, estamos aqui, nosso próximo destino depois da zona de quarentena era Lincoln, uma cidade abandonada pelos Vaga-Lumes, mas ainda tem muitos recursos lá, ela fica ao norte daqui – Annie disse – Nosso destino final é o Hospital St. Mary's, fica em Salt Lake City, no Estado de Utah, vamos pra Lincoln, e de lá arranjamos um mapa e talvez um carro, entendido?
– Entendido – Eren respondeu – Alguma chance de encontrarmos nossos companheiros no caminho.
– Praticamente zero, quando chegarmos lá, eles provavelmente terão partido – Annie disse acabando com as expectativas de Eren.
– Certo, então vamos logo – Disse Eren começando a caminhar e Annie rapidamente o seguiu. Ela reparou Eren, mais sério depois de ter dito sobre ele ser imune, achou estranho ver ele assumindo o comando assim.
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