Ban:On
Jericho: Vá. Dá-me a tábua.
Encostei a tábua à parede e afastei-me. Jericho, pegou na mesma e levantou-a para o andar de cima.
Ban: É um bocado pesada.
Jericho: Acho que aguento com ela.
Ban: Está bem.
Fiquei olhando o terreno aqui em baixo. Pensando um pouco. Mas sai dos meus pensamentos, quando ouvi a Jericho.
Jericho: Assim está melhor – Pousei a tábua no chão e atravessei par o outro lado - Vem cá para cima. Depressa.
Ban: Estás mandona.
Passei pelo mesmo caminho pela qual desci e voltei para o andar de cima. Chegando lá, a tábua estava no chão, como se fosse uma ponte. Aproximei-me da mesma e atravessei para o outro lado.
Jericho: Já estamos perto.
Passei ela abertura na parede, passando para o lado de fora. Aproximei-me da Jericho e pude ver o ambiente, cheio de eras e destroços.
Ban: Vamos garantir que não há soldados por perto –Ela adentrou num beco e avisou-me que estava seguro.
Jericho: Está seguro. Vamos.
Adentrei o beco, saltando por cima de um muro e caminhei junto a Jericho, até chegarmos ao final. Aproximamo-nos de um edifício e passamos pela porta do mesmo.
Jericho: Fecha-a.
Fechei a porta e segui a Jericho pelos corredores do velho edifício. Descendo umas escadas, chegamos a uma sala, cheia de munições.
Jericho: Pega nessas munições.
Ao passar perto do balcão, peguei nas munições em cima da mesa. Em seguida segui a Jericho até uma porta. A mesma bateu na porta, três vezes e depois de uns minutos a porta foi aberta por uma criança.
Jericho: Ei, rapazinho – Peguei em um pouco de dinheiro e estendi-o para ele - Vê se a costa está livre – Levantei a mão, antes que ele pegasse no dinheiro – Sem soldados. Sem homens do Fraudrin. Ok? - Ele assentiu, entreguei-lhe o dinheiro e ele fechou a porta.
Ficamos mais uns minutos à espera. Jericho se encostou na grade e enquanto isso eu pude ver o garoto pela janela.
Ban: Sabes que ele está à nossa espera.
Jericho: Assim fica mais interessante.
Ao olhar pela janela, pude ver que o garotinho se aproximou e bateu na mesma duas vezes.
Jericho: Estou pronta. Anda – Desencosto-me da grade e abro a porta.
Ao abrir a porta, ela passou para o lado de fora e eu fui atrás dela. Ao adentrarmos o bairro, um dos homens se dirigiu à Jericho.
Civil: Ei, Jericho, Jericho. Ei, bela senhora, como está hoje? Ouvi dizer que tem mercadoria.
Jericho: Agora não, Terrence.
Terrence: Vá lá. Não, não, tudo bem. Eu tenho o cartão.
Jericho: Agora não... Estás a ouvir?
Terrence: Ok. Que posso fazer... Não é preciso ficar toda exaltada.
Passei ao lado desse tal de Terrence e chegando ao centro, pude ver três tipos de mercadoria. Aproximei-me de uma delas e a senhora que estava a vender, se dirigiu logo para mim.
Vendedora: Se não tens senhas de racionamento, não me faças perder tempo. Eu não quero trocas com balas.
Sem dizer nada e com a mesma expressão séria, saí dali e segui para a próxima mercadoria. Lá estavam preparando comida para vender. Aproximei-me deles e pude ouvir a conversa.
Civil: Rápido. Temos fome.
Vendedor: Tem calma contigo. A próxima remessa está a sair.
Civil: Ei, nem penses passar à frente na fila.
Civil: Estava a ver que não. Estou à espera dele há muito tempo.
Afastei-me dali e segui para a terceira mercadoria. Ao que parece, se trata de animais. O vendedor está de pé, guardando dois cachorros. Aproximei-me dele e o me falou sobre os cachorros.
Vendedor: Desculpa, meu. Estes cachorros já tem dono. Esgotaram em menos de uma hora. Tenta para a semana.
Olhei para os dois cachorros, atrás da grade que os prendia. Em seguida adentrei o beco. À frente, um homem se levantou da cadeira e me olhou bem sério. Eu estava vendo a a mercadoria e o se virou para mim.
Vendedor: Se mexes, tens de comprar.
Passei pelo homem, e antes de continuar pelo caminho, pude ouvir uma conversa de alguém com a Jericho. Olhei por cima do ombro e pude ver o tal homem, com uma mulher sentada no seu colo.
Civil: Jericho, há quanto tempo. Nunca mais nos visitaste.
Civil: Quem é essa pessoa?
Civil: Não é da tua conta.
Depois de ouvir isso, continuei, até chegar em um ônibus que estava com a porta aberta. Adentrei o mesmo e ao olhar para o lado pude ver duas pessoas lutando. E à volta, mais umas as falar para continuar e dar mais um soco.
Prossegui o meu caminho, mas do nada um homem aparece na minha frente, me impedindo a passagem.
Civil: Onde é que achas que vais?
Encarei-o bem sério. Ele estava pedindo para levar um soco, só pode. Mas no mesmo instante, ouvi a Jericho atrás de mim.
Jericho: Malick. Senta-te já.
Malick: Oh, desculpa. Jericho, não sabia que estava contigo. Segue.
Ele se sentou de novo e em caminhei em frente. Olhei para trás e pude ver a Jericho bem perto de mim.
Ban: Quem é aquele?
Jericho: Uma dor de cabeça. Não perguntes.
Continuamos pelo nosso caminho, até chegarmos a outro bairro. Pude ver um homem e uma mulher, juntos a uma cerca. E de longe pude ouvir a conversa deles.
Civil: Aquele gajo roubou montes de merdas daquela fábrica.
Civil: Ei, ei, espera aí.
Civil: Sim, sim.
Ao olhar para a parede, pude ver um cartaz de procurado. Peguei no mesmo e pude ver que se tratava de uma mulher. E eu bem que a conhecia. A líder dos Pirilampos. Merascylla.
Guardei o cartaz na minha mochila e prossegui o meu caminho. Aproximei-me da Jericho e a mesma estava perto da entrada.
Jericho: Devíamos continuar.
Aproximamo-nos de um homem que estava encostada a um muro e com um pouco de suborno, pedimos-lhes respostas.
Jericho: Sabes do Fraudrin? - Peguei em um pouco de dinheiro e entreguei-lhe – Passou por aqui?
Civil: Há meia hora. Ele voltou para o cais. Está lá agora – Dito isto tudo, peguei no dinheiro e guardei-o.
Passamos pelo tal homem e adentramos o beco. Caminhamos em frente, viramos à esquerda e passamos por uma porta aberta. Chegando a um novo local, apareceram vários homens.
Ban: Cá vamos nós - Caminhamos, ficando um pouco afastados, mas frente a frente com eles.
Um deles deu dois passos em frente e no mesmo instante, Jericho se pronunciou.
Jericho: Deixem-nos passar.
Civil: Vocês têm de dar a volta e regressar por onde vieram.
Jericho: Isto não é convosco – Falo segurando a arma na mão - Só queremos o Fraudrin. É melhor não se meterem.
Civil: Deem a volta e vão se embora agora.
Jericho: Eu não vou a lado nenhum sem o Fraudrin.
Civil: Cabra, eu rebento-te essa cabeça se não deres a voltinha e fores embora daqui.
Jericho: Que se foda – Levanto o braço com a arma apontada para a sua cabeça e disparo.
Civil: Abriguem-se!
Jericho me puxou pelo braço, fazendo em me agachar e esconder-me atrás de uma das caixas dali. Peguei na minha arma e prepare para atirar neles.
Jericho: ´Tas pronto?
Ban: Ya.
Civil: Vou matar-te, foda-se!
Jericho: Eu cobro-te. Arranja um ângulo melhor.
Levantei-me, me expondo e pude ver um dos caras mirando em mim. Porém, fui bem mais rápido e num só movimento, apontei a arma e disparei, atingindo a sua cabeça.
Saí do meu esconderijo e agachado, andei para outra caixa, me escondendo atrás da mesma. Ele sentavam disparar em nós, mas sem sucesso.
Apontei a arma para o último cara e disparei, atingindo-o na cabeça. Levantei-me, vendo que a área está limpa e guardei a arma. Foi nesse momento que ouvi a Jericho.
Jericho: Bom trabalho Texas.
Ban: Igualmente – Olhei pra um dos cadáveres e deixei a pergunta sair da minha boca – Onde é que foi buscar estes gajos todos?
Jericho: Sabes, o Fraudrin tem é muito jeito para passar cheques em branco – Passei por ele adentrando o túnel – Vamos pôr um fim a isso.
Caminhamos em direção a uma porta, mas pelos vistos a mesma estava trancada.
Jericho: Merda. Não passamos por aqui – Olhei para o lado e pude ver um muro – Ei. Ajuda-me a subir.
Aproximei-me da parede e posicionei-me com as mãos e pernas para a ajudar a subir.
Ban: Ok, vem... - Ela subiu e eu me afastei da parede. Ao olhar para ela a mesma me estendeu a mão.
Jericho: Dá-me a tua mão - Ele saltou e agarrou a minha mão. No mesmo instante comecei a puxar – Ok, já está.
Ban: Ok.
Adentramos outro beco andamos pelo mesmo, até descermos umas escadas e chegarmos a um lugar cercado com uma vista para a estrada.
Continua...
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