Ban:On
No pequeno beco onde nos encontrávamos, pude ver um buraco na cerca. Jericho e eu passamos pelo mesmo e caminhamos agachados, escondendo-nos atrás de uns caixotes.
Olhando em volta, podíamos ver o edifício e dois vários homens. E de certeza que não tinham boas intenções.
Jericho: Mais homens do Fraudrin.
Ban: Merda, já os vi.
Mesmo estando longe, pude ouvir uma conversa entre dois dos homens.
Civil: Como é que sabes que vem aí?
Civil: Dois dos nossos homens morreram a tentar eliminar a Jericho. Garanto que ela e o Ban vem a caminho, para levar o Fraudrin.
Civil: Porra. Não devíamos ter aceitado isto.
Civil: Não depende de nós. Vamos espalhar-nos e garantir que não está aqui ninguém.
Olhei para a Jericho e a mesma me encrava com uma expressão séria.
Jericho: Com muita calma, Texas.
Ela caminhou até um e apanhou-o por trás, apertando o seu pescoço, esganando-o. Olhou para mim e deu a seguinte ordem
Jericho: Avança, avança.
Caminhei agachado até ao outro cara e chegando ´perto dele, apanhei-o por trás e estrangulei-o e pousei os eu corpo no chão.
Em seguida aproximamo-nos do edifício, e escondi-me, me encostando à parede. Bem na minha frente tinha três janelas, para um escritório. Vi, mais dois homens e pude ouvir a conversa deles.
Civil: Era para te dizer. Estava na rua Jordan e apareceram muitos soldados com um grupo de cinco civis, todos eles algemados.
Civil: Deixa adivinhar, Pirilampos?
Civil: Ya. Alinharam-nos contra a parede e bum, bum, bum, foram todos executados.
Civil: Que merda.
Civil: Ya, ouvi dizer que isso acontece na cidade toda. Estão a tomar decisões severas.
Civil: Um primo meu está com eles.
Civil: A sério?
Civil: Ya. O idiota pensa que vai salvar o mundo. Oxalá tenha razão.
Depois desta conversa, entrei pela janela e escondi-me atrás de uma secretária e num movimento apertei-lhe o pescoço, esganando-o. Olhei para o outro cara e pude ver a Jericho atrás do mesmo. E num movimento, fez o mesmo que eu e pousamos os corpos no chão.
Ao pousar o cara, pude ouvir um som de uma chave a cair. Olhei para os bolsos do mesmo e encontrei-a. Guardei-a e pude ouvir a Jericho.
Jericho: Vamos vasculhar a área.
Levantei-me e junto a Jericho, caminhamos para a porta à nossa frente. Adentrando o local, encontramos outra porta. Aproximei-me dela e com a chave que roubei, abri-a.
Adentrando o local, pude ouvir uma voz. Num movimento, escondi-me atrás de um monte de sacos, com a Jericho atrás de mim.
Civil: Ei, consolidamos os caixotes no armazém sul. Os mantimentos estão trancados.
Civil: Ótimo, vamos dar outra vista de olhos e depois saímos. É quase hora do recolher.
Civil: Então e o Fraudrin? Com quem é que vai ficar esta noite? É demasiado paranoico para ficar aqui sozinho.
Civil: Foda-se, sei lá.
Civil: Vamos falar com os outros e depois logo se vê.
Civil: Ok.
Avancei agachado em frente, me escondendo atrás de um caixote. Olhando para a entrada pude ver um dos caras. Aproximei-me e agarrando-o pelo pescoço, peguei na arma e apontei-lhe, recuando para trás.
Já escondido, guardeia a arma e apertei o seu pescoço, em seguida pousando o seu corpo no chão. Voltei a pegar, na arma e avancei em direção à porta.
Saí para fora e avancei para outra entrada aqui ao lado. Caminhei pelo pequeno corredor até a outra entrada e encostei-me à parede.
Atravessei pela passagem e entrei no armazém. Pude ver mais um dos homens do Fraudrin. Aproximei-me do mesmo e apanhei-o arrastando-o e depois esganando-o.
Ao olhar para o andar de cima, pude ver mais três homens. Jericho estava o meu lado e tentei pensar em algo. E por conta disso, chamei a atenção de um dos caras.
O mesmo começou a descer as escadas, vindo na nossa direção, a ver se nos encontrava. Dei a volta à caixa onde estava escondido e pude ver o mesmo. Ele voltou para as escadas e começou a subi-las.
Eu o segui, agachado, subindo as escadas. Chegando no topo, agarrei-o pelo pescoço e apontei-lhe a arma. Virei-me e pude ver um dos homens ao longe.
Apontei-lhe a arma e disparei, acertando-o na cabeça. O mesmo caiu no chão e em seguida disparei no cara que eu tinha apanhado, deixando o seu corpo cair no chão.
Entrei pro uma porta, atravessando a pequena sala e virando ao lado, pude ver um homem escondido. Aproximei-me dele e comecei a distribuir socos. Foi um, dois, três, quatro socos e o mesmo caiu no chão.
Passei pelo corpo e adentrei outra sala, bem grande. Nesse momento, pude ouvir a Jericho, atrás de mim.
Jericho: Devíamos ter trazido mais pessoas.
Ban: Só nos iam abrandar.
Jericho: Ya, tens razão - Dirigi-me às escadas e desci as mesmas – Anda, as docas são por aqui. Vamos a isso.
Segui a Jericho descendo as escadas e paramos em frente ao portão. Peguei nas correntes e comecei a puxa-las, elevando a porta de ferro. Já com a mesma em cima, passamos para o outro lado e escondemo-nos atrás de um muro.
Jericho: Lá está ele – Falo apontando para o canalha do Fraudrin.
Pude ver o mesmo conversando com um dos homens e em seguida deu as costas e saiu dali. Pude ouvir a Jericho sussurrando para mim.
Jericho: Cabrão arrogante.
Ban: Vamos acabar com isto.
Saltei do muro abaixo, caindo para o solo e encostei-me a um monte de tubos.
Civil: Há muito tempo que há poucos carregamentos.
Civil: Sim bem, perdemos os nossos contactos no norte e no sul. Merda. Não sei quem é que nos resta que nos possa vender coisas. Acho que é por isso que aceitamos trabalhos merdosos de proteção.
Civil: Porra para o Fraudrin. Espero que ele valha a pena.
Civil: Mesmo que valha, e depois? A sério, esta zona está acabada. Devíamos pensar numa maneira de sair.
Civil: Estás maluco. Sair da cidade é suicídio certo.
Civil: Muitos contrabandistas fizeram isso. O que é que achas que vai acontecer quando não houver mantimentos?
Civil: Eu prefiro arriscar cá dentro.
Saí do meu esconderijo, caminhando agachado para não chamar atenção de ninguém e escondi-me atrás de uma parede.
Jericho: Temos de ser inteligentes. Eles são bastantes.
Caminhei por meio dos grandes caixotes. Ao longe encontrei um dos homens. Aproximei-me do mesmo e peguei nele pelo pescoço apertando-o e esganando-o.
Continuei agachado, andando pelo local sem que ninguém me visse. A meio do percurso, encontrei um bilhete no chão. Apanhei o mesmo e li o que tinha escrito. Em seguida guardei o bilhete na minha mochila.
Ban: Este gajo tem negócios escuros com todas as pessoas da cidade.
À minha frente tinha outo gajo do Fraudrin. Apanhei-o por trás e arrastei-o, esganando-o e escondendo o corpo atrás do caixote.
Em seguida continuei em frente e chegando à entrada da fábrica, pude ver mais alguns homens. Adentrei um beco e encontrei um deles lá. E mais uma vez esganei-o, tal como fiz com os seus colegas.
Continuei o meu percurso e a meio do caminho apanhei mais um gajo, matando-o. Em seguida apanhei o último deles e assim ficamos com a zona segura.
Jericho: O gabinete. O Fraudrin deve estar ali. Vamos.
Agora de pé, caminhamos em direção a uma porta, onde supostamente estaria o canalha de quem andamos à procura.
Quando já estava caminhando, ouvi um tiro que passou por mim. Olhando para o lado, pude ver mais um dos gajos do Fraudrin. Peguei num bastão de madeira que eu tinha e acertei-lhe, até ele cair morto, no chão.
Em seguida caminhei em direção à porta e junto à Jericho e abri-a. Adentrei o pequeno cômodo e pude ver mais uma porta. Aproximei-me dela e pude ouvir a Jericho.
Jericho: É melhor não esperarmos.
Abri a porta, e no mesmo instante, saltei para o lado. Pois, o idiota do Fraudrin, estava mesmo apontando uma arma para nós.
Continua...
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