Ban:On
Seguimos em frente, pelo local onde o beco nos levou. Passamos por alguns carros e o chão que tinha algumas ervas e trepadeiras na parede. Olhando para a direita, pude ver outro beco. E no mesmo, pude ver uma das outras armadilhas do King.
Aproximei-me do Meliodas e expliquei-lhe como funciona a armadilha pontando para a mesma.
Ban: Vês aquele fio? Passa por baixo dele. Mantém a cabeça baixa e vai correr bem.
Meliodas: Está bem – Falo entediado, percebendo a explicação.
Afastei-me dele e seguindo em frente, pude ver umas escadas e ao lado delas, um corpo, deitado no chão. O mesmo tinha algo que me chamou a atenção. Pude ver o mesmo com duas fechas espetadas no corpo.
Aproximei-me dele e pude ver as fechas em prefeitas condições. Peguei nelas, guardando-as na mochila, só para o caso. Nesse instante, pude ouvir o Meliodas.
Meliodas: Fogo. O King sabe usar um arco?
Ban: Acho que sabe.
Desci as escadas com o miúdo atrás de mim. À nossa frente, o caminho estava barrado por um camião e tralhas. Tais como cacifos, um rolo de arame, uma grade e outras coisas.
Olhando para o chão, pude ver uma escadote. Aproximei-me do objeto jogado no chão e peguei no mesmo, carregando-o e encostando-o à carrinha.
Assim que o fiz, comecei a subir, chegando ao topo da carrinha. Olhei em volta e pude ver uma tábua que nos levaria a outro lado, acima de um dos edifícios. Pude ver um sofá em ciam da carrinha. Observei o mesmo e quando olhei para trás do objeto, pude ver uma nova arma e mais uma flecha.
Ban: Eh... Olha para aquilo.
Peguei na nova arma, um arco. Observei o mesmo e pude ver em boas condições. Estiquei a corda, enquanto o segurava, vendo que era bem flexível. Coloquei-o na minha mochila, junto da espingarda de caça, em seguida, apanhando as flechas que tinha no chão. Olhando para o Meliodas, pude ver o mesmo me encarando entusiasmado.
Meliodas: Deixa-me usar isso. Tenho uma “ganda” pontaria com essa coisa.
Ban: E que tal ser eu a lidar com este tipo de coisas?
Meliodas: Bom, podemos estar os dois armados. Protegemo-nos – Falo tentando convencê-lo de me dar o arco.
Ban: Não me parece.
Virei-me para a tábua que serviria de passagem para o outro lado e pude ouvir um suspiro da parte dele. Passei para o outro lado com ele atrás de mim e então subi a escada que tinha ali, para o andar de cima. Observei o mesmo e vi que estava limpo.
Ban: Está limpo, podes subir.
Meliodas: Está bem.
Ele subiu e então começamos a vasculhar área. Pude ver o teto de outro edifício, mas, chegar até lá era um problema. Perto do grande espaço, entre os edifícios, pude ver que era uma altura e tanto.
Ban: Ah, merda.
Olhei em volta, à procura de algo que nos pudesse ajudar a atravessar. Foi então que me lembrei da tábua que usamos há pouco.
Aproximei-me da escada que usamos para subir e desci a mesma. Chegando ao solo, aproximei-me da tábua e arrastei-a para mim, em seguida pegando nela.
Ban: Aqui, podemos usar isto.
Encostei-a à parede, ao lado da escada e mais uma vez, voltei a subir a mesma. Chegando e novo ao andar de cima, peguei na tábua que deixei ao lado da escada e carreguei a mesma, para perto daquele grande espaço entre os dois edifícios.
Chegando lá, pousei a mesma, com calma no chão entre os dois edifícios, dando-nos um caminho para o outro lado. Atravessei para o outro lado com o Meliodas atrás de mim e então pude ver uma escada para descermos para o andar abaixo.
Mas no mesmo instante, ouvi um som familiar. Um clique.
Ban: Merda.
Aproximei-me da escada e pude ver um clicador no andar de baixo. O mesmo estava quieto no mesmo lugar. E isso chegava a ser um problema.
Peguei no meu arco e numa das três flechas e coloquei no arco, apontando para a cabeça dele. Com um olho fechado, perto do arco e mirando no alvo, puxei a flecha e em seguida, soltei-a, atingindo a cabeça do clicador que caiu morto no chão.
Com o caminho livre, aproximei-me da escada e comecei a desce-la. Nesse momento, decidi falar algo sobre o King, para o Meliodas. Algo e diz que ele precisa de saber isso.
Ban: Ouve bem. O King não é propriamente uma pessoa estável, sabes – Falo chegando ao solo, em afastando da escada, dando-lhe passagem para descer – Por isso, quando chegarmos lá, só eu é que falo. Percebeste?
Meliodas: Eu percebi – Falo descendo as escadas, chegando ao solo.
Ban: Quero deixar isto bem claro. Ele... Ele não gosta mesmo nada de estranhos.
Meliodas: Está bem.
Subimos para um tubo de ventilação e em seguida subimos para o teto acima. Em seguida caminhamos pelo mesmo até chegar ao andar abaixo. E então, continuei a conversa anterior.
Ban: O King é boa pessoa, mas não há dúvida de que precisa de tempo para se adaptar.
O silêncio se instalou entre nós. Descemos para o teto abaixo e nos aproximamos da escada que tinha ali. Comecei a descer pela mesma e como não chegava até ao chão, me soltei, caindo no solo.
Na minha frente, pude ver mais um fio entre as paredes. Mais uma das armadilhas do King. Ao olhar para trás, pude ver o caminho barrado. Olhei para o Meliodas e o mesmo desceu, ficando ao meu lado.
Baixamo-nos e passamos para o outro lado. Voltando a ficar de pé, observamos o local onde entramos. Pude ver uma cerca e nela uma porta. Aproximei-me da mesma e pude ver ele com duas armadilhas.
Ban: Merda. Olha para isto.
Ele olhou para a porta e pode ver as armadilhas. No mesmo instante, ouvimos um som.
Meliodas: Ouviste isto?
Ban: Ouvi.
Aproximei-me do lugar de onde veio o som. Ou seja, um beco. Adentrei o mesmo com Meliodas atrás de mim e pude ver o caminho barrado. Ao olhar para a esquerda, pude ver mais uma porta.
Aproximei-me da mesma e abri-a. Em seguida adentrei o local, e nesse instante, pude ouvir o Meliodas, meio em pânico.
Meliodas: Oh, merda, tu vais entrar aí?
Ban: Quero ver o que podemos encontrar – Falo olhando para ele, dentro do edifício, ligando a minha lanterna.
Meliodas: Encontras o meu cadáver, quando eu morrer de ataque cardíaco - Falo adentrando o local, ligando a minha lanterna.
Ban: Não te preocupes. Trato disto.
Peguei no arco, e numa flecha, preparado caso houvesse algum infetado. Na minha frente, pude ver umas escadas. Comecei a subir as mesmas e chegando ao topo adentrei por uma aporta, vendo a casa.
Pude ver duas portas. Uma na minha frente e outra à minha esquerda. Fui na da frente com Meliodas atrás de mim. Adentrando o pequeno espaço, pude ver uma cama e um grande armário.
Voltei para trás e adentrei a outra porta que me levava para o que parecia a sala de estar. Adentrando o local, pude ouvir uns passos, vindo na nossa direção.
Preparei o arco e a flecha e de uma das portas, apareceu um infetado, que correu na nossa direção.
Ban: Oh, merda!
Apontei o arco para ele, puxando a flecha entre o fio e soltei-a, atingindo o infetado, matando-o.
Meliodas: Fogo. Essa coisa pregou-me um susto do caraças.
Ban: Bem, já que estamos aqui, vamos revistar este lugar – Falo me aproximando do infetado e apanho flecha que tinha no corpo, guardando-a.
Guardei o arco na mochila, junto da espingarda de caça e então começamos a vasculhar o local. Do nada, pude ouvir o miúdo falando o um nome.
Meliodas: Rachel...
Olhando para a direita, pude ver o nome “Rachel”, escrito na parede. Aproximamo-nos da mesa e pudemos ver um cartão na mesma.
Peguei nele, abrindo-o. Meliodas se aproximou mais de mim, e lemos ambos o que tinha escrito.
“Rachel, os soldados vão de porta em porta e obrigam as pessoas a entrar nos autocarros. Ouço gritos alguns edifícios abaixo. Temos pouco tempo. Tentei ligar, esperar, não sei o que fazer, mas não posso esperar mais. Enfiei a maior parte das nossas coisas nalgumas malas. Espero por ti na zona de quarentena. Procura-me. Vemo-nos em breve! Ezra.”
Assim que acabamos de ler, guardei o bilhete na minha mochila, suspirando um pouco. Nesse instante, pude ouvir o Meliodas.
Meliodas: Achas que eles se encontraram?
Ban: Como é que queres que eu saiba?
Meliodas: Bem, eu gostava de pensar que sim.
Saí da beira dele, pensando no que acabei de ouvir. Continuei vasculhando a casa e então olhando para a porta de onde o infetado saiu, pude ver apenas um banheiro.
Como não tinha mais nada, caminhei para fora da casa. Ouvi alguns passos, indicando que o miúdo vinha atrás de mim. Adentrei o corredor, indo em direção às escadas e comecei a descer as mesmas.
Ban: Anda, temos de sair daqui depressa.
Meliodas: Okay.
Continua...
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