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História The Lights Are Still Shining - Me veja te deixar de joelhos. - História escrita por tropicaiana - Spirit Fanfics e Histórias
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História The Lights Are Still Shining - Me veja te deixar de joelhos.


Escrita por: tropicaiana

Notas do Autor


olá gente ❤
tem uns pov autor aí p/ vcs entenderem mais, ok?
a playlist é the lights are still shining da nic e o link da nas notas (cuidado com o spoiler)
na parte da mila la quando começa o show (vcs vão entender que parte eu to falando) what goes around do justin timberlake (tem na play) eu recomendo. amo essa música e ela é tipo a música oficial da fic de vários caps
acho que não tem muito p/ dizer, apenas se preparem 🌈

Capítulo 47 - Me veja te deixar de joelhos.


Fanfic / Fanfiction The Lights Are Still Shining - Me veja te deixar de joelhos.

Na van...


Enquanto observava Melanie sorrir de orelha a orelha ouvindo o amigo recém chegado dentro da van, Axl queimava por dentro. Desde que decidiu admitir para si mesmo que ela era seu maior desejo e que, por causa dela, terminou de uma vez por todas o seu relacionamento com Janet, o ruivo tentava arrumar motivos que o fizessem não se arrepender da escolha. Apesar de conhecer a menina por quem estava apaixonado, ou por quem nunca deixou de ser apaixonado, o amor, seguindo o caminho clichê e previsível de sofrimento, o fez acreditar que ela finalmente abriria seu coração. O amor nos leva ao erro. Não seria tão fácil abrir o coração da garota que o tinha como maior causa de sofrimento.

A morena ria e brincava com Tommy, matando a saudade dele que não a tinha só como amiga mas que a via com amor, um amor não correspondido.

A definição de amor não correspondido pode variar de caso para caso, mas em todos eles, não é algo que você tenha escolha. Aquilo que você quer e luta para ter não pode acontecer e não há nada que você possa fazer a respeito.

Tommy não admitia estar nessa condição, não admitia perder Melanie para qualquer homem, mesmo sendo ele o verdadeiro amor da sua vida.

Enquanto observava com atenção Melanie conversar e interagir com os garotos, Tommy guardava no fundo de seu coração todo o amor, a dor e a confusão. Sabia que colocar seu plano em prática faria com que Melanie sofresse, mas o amor é egoísta. No momento a felicidade da moreninha ou a de Axl ou ainda a de Izzy não era preocupação para o moreno, seu objetivo era levar seu amor de volta para Londres onde pudesse estar em seus braços, contando para Thomas tudo aquilo que Melanie o havia contado sobre Lafayette e todo o sofrimento da garota que ele testemunhou com tristeza. Mackenzie mal sabia que todo o ódio que expressou durante todos esses anos pelos dois amigos que a abandonaram agora estava prestes a afastá-la deles.

Essa história nunca foi sobre bons garotos. William e Melanie tentavam encontrar por meio de seus sentimentos um culpado, apontando um para o outro.

Melanie sempre falava sobre como Bill havia sido um idiota que não aceitou ser contrariado e que por isso acabou por abandoná-la. Falava que William esqueceu-se do sonho que os três compartilhavam de fugirem para Los Angeles juntos, que a deixou para trás repetindo o que seu pai fez, que William a deixou quando tudo o que ela mais precisava era de carinho. O ruivo não se recordava mas Stephen abusou de sua pequena garota e, ainda assim, ele não ficou ao seu lado para que pudesse protegê-la. Enquanto Bill descobria a cidade onde os sonhos se tornam realidade, Mel ficava sozinha, morando ao lado da casa que lhe causava tanto sofrimento, 1) por não ser mais o lar de seu amor e 2) por abrigar o homem lhe machucou. Melanie falava sobre como aguentou Sharon perguntar por seu filho, assim como toda a escola. Não tinha resposta, pois doía admitir que havia sido abandonada, mais uma vez. Isso era tudo o que Tommy sabia, a visão da morena sobre a história e, por isso, ele sentia tanto ódio dos dois amigos.

Axl, por sua vez, guardava uma outra lembrança sobre essa época. Apesar de não ser compreendido por ninguém, nem mesmo por Izzy que acreditava que o amigo era mesmo o culpado por tudo, ele carregava consigo toda a mágoa e a esperança de que um dia alguém entendesse que Melanie era uma garota má, como sempre dizia, para quem quer que fosse. Axl sabia, no fundo, que ter fugido não foi a melhor saída, mas lembrava muito bem e ainda escondia as cicatrizes deixadas pelas brincadeira da garota que não tinha piedade quando o assunto era enganar, jogar e confundir. Bill se recordava de todas as vezes em que Melanie o iludiu, o fazendo acreditar que poderia tê-la, alimentando um amor que no final das contas ela mesma destruiu, deixando claro, com todas as letras, que William nunca seria o seu amor. "You don't want my love, you want satisfaction" / "Você não quer o meu amor, você quer satisfação".

Quem é o culpado?

Na cabeça de Tommy essa pergunta já estava respondida e ele tentaria, de qualquer maneira, usar o seu maior segredo em um plano baixo para tê-la toda para ele.

E como o amor pode ser o pior inimigo, Janet também sofria. Ao lado de Tommy, a loira procurava uma forma de alertar Izzy sobre o plano antes que o moreno conseguisse realizá-lo. Sabia que não tinha a simpatia de Mila, havia acabado de perder de uma vez por todas o amor de Axl e seus erros também a faziam perder o carinho de Stradlin. Saber sobre o plano de Tommy e se omitir era como aceitar o injusto título de vilã que Roberts a tinha dado desde o primeiro contato. Além disso, a dúvida por não saber do que se tratava o segredo que Tommy planejava contar, despertava um medo de que Izzy estivesse tão envolvido ao ponto de se magoar, um medo ainda maior que a vontade de ficar com Axl, e por isso, estava decidida a impedir que o plano se concluísse.

Izzy, ao final na van com o ruivo, planejava uma forma de conversar com Janet, mas com todos tão próximos parecia impossível. Estava intrigado com o seu pedido para tirar Tommy do hotel. Mal sabia ele que junto de Janet impedia que, o agora traidor, falasse com Thomas.

Todos guardavam uma angústia. Seja a de amar e não ser amado. A de ter de lidar com a frieza da pessoa por quem é apaixonado. A de estar sem respostas. A de ter de impedir um plano. Ou ainda a de estar desconfiado da garota com quem achava estar ficando. A de ter de ir embora e ficar longe da banda que ama. A de ter de deixar a menina que conheceu. A de querer se entregar para o amor mas lembrar tudo que sofreu. Ou a de tentar se redimir. Cada coração escondia uma dor e tudo estava prestes a acabar.


Point of View: Mila

Eu quase ficava louca com tantos homens caminhando para lá e para cá no corredor, conferindo luzes, som e principalmente se todos os meninos estavam no camarim, interrompendo os que estavam se drogando em algum canto.

—Fora Axl que está trancado em uma das salas com algumas fãs, os outros estão todos prontos. — exclamou Matt, enquanto passava apressadamente por mim no largo corredor que ligava a entrada no palco com os camarins.

—Nada novo sob o sol.

—Melanie, cadê o meu lenço marrom? — Izzy carregava nas mãos pelo menos três lenços de cores diferentes, o rosto emburrado já mostrava que não poderia ser nenhum deles.

—E como é que eu vou saber, Jeffrey?

—Você trouxe a cartola do seu namoradinho, a bandana do seu outro namoradinho, o suspensório do cara que quer ser seu namoradinho, mas o meu lenço você não pegou? — O ciúme aparecia em cada curva enquanto falava. O velho Isbell.

—É muita coisa para a minha cabeça! — exclamei.

—Pede ajuda para o seu amiguinho, já que agora você só quer saber dele. Já aproveita e tira ele do lado da Janet porque eu preciso falar com ela.

Tommy e a loira metida estavam sentados na primeira fileira na parte alta da platéia desde que chegaram. Eu evitei passar por lá pois compartilhava do mesmo ódio de Izzy e gostaria de atirá-la do camarote.

—Eles estão tão próximos. Você percebeu? Não duvido que eles passem o tempo todo grudados.

—E eu preciso falar com ela, sem ele. Inferno!

O magricela saiu batendo os pés, emburrado. Eu neguei com a cabeça, sorrindo ao lembrar de todas as vezes em que da mesma forma Jeff deixou a escola em Lafayette, irritado comigo e com William que estávamos próximos demais. Mas meus olhos logo se voltaram para o moreno surgindo no corredor, observando Izzy com humor.

—O que deu nele?

—Nervosismo pré-show.

—Humm. Sabe que eu também estou nervoso... — disse Slash me fazendo soltar a planilha na pequena mesa ao nosso lado, pegando nas minhas mãos e me deixando bem próxima de seu corpo. —Tem algo martelando aqui.

—E o que é?

Eu sorri espontaneamente ao olhar para seus lábios carnudos que desenharam as palavras tão perto do meu rosto que eu pude sentir sua respiração. Lembrei-me das palavras de Axl sobre mentir para um deles ou para mim mesma, e tendo ele com as mãos nas minhas, eu não conseguia encontrar a resposta. Eu não sabia se Slash percebia meu afastamento, mas quando percebesse, como seu coração reagiria? Eu sempre odiei o amor por isso. Além de já ter me feito sofrer também fazia com que eu fizesse outros sofrerem. O que custava deixar que as coisas acontecessem de forma natural? Por que Axl tinha que me dizer aquelas coisas mais cedo? Por que Slash tinha que ser tão carinhoso? Qualquer pessoa em sã consciência sabe que sentimentos só causam sofrimento então por que é que insistem em amar? Eu abaixei minha cabeça e ele a ergueu, fazendo-me olhar em seus olhos tranquilos e aconchegantes. Como se percebesse a viagem que eu fazia, ele sorriu, negando a cabeça.

—Deixa para lá. Eu só quero te dizer algumas coisas.

—Slash...

—Eu sei que você não quer me ouvir, moreninha. — Eu levei meu dedo na frente de sua boca pedindo para que se calasse. Ele sorriu, tocou meu dedo delicadamente e o tirou. —Eu gosto muito de você.

Lá lá lá lá lá lá lá... — Fechei os ouvidos como uma criança.

—Por que você não gosta de ouvir essas coisas?

—Porque elas causam sofrimento depois. Não é óbvio?

—Como você pode saber? Ninguém sabe do futuro, moreninha.

—Ele é sempre igual.

—Já sei! Você não gosta de mim, não é? — Gargalhou. —Eu sou muito chato.

Eu admirava como Slash deixava toda a pose debochada e sacana de lado e parecia um bobinho quando estava comigo.

—Nada disso. Tudo bem que você é um tanto quanto chato mas... Dá para o gasto.

Ele soltou um riso alegre.

—É por isso que eu gosto tanto d...

Shiiiiiu. Prefiro que me beije do que fale isso.

Slash então encheu meus lábios com seu beijo. Meus pensamentos se calaram, eu apenas o beijei tentando esquecer todas as preocupações que tanto me cansavam. Suas mãos segurando minhas costas eram o meu conforto. Eu me senti bem por algum tempo até que tudo voltou com tanta força que eu quase perdi o ritmo do beijo. Respirei fundo, buscando ar sobre sua boca. Ele percebeu e logo segurou meu rosto, acariciando minhas bochechas delicadamente com nossas bocas coladas. Eu não sabia bem por que fazia isso, porque insistia em algo que apesar de uma parte de mim querer, não era o meu maior desejo, não mais. Um beijo desses faria com que eu me entregasse, como naquele dia, mas no momento a preocupação com a possibilidade de Axl nos ver assim era maior do que a vontade de continuar.

Eu parei, me afastei e fitei seus olhos tentando esconder a insegurança. Slash devolveu minha pasta, sorrindo alegremente, e me deu mais um beijo como despedida, já que o show começaria logo.


***

"You wanted the best? Well, they didn't fuckin' make it. So here's what you get. From Hollywood. Guns. N. Roses!"

"Vocês queriam o melhor? Bem, eles não fizeram isso. Então aqui está o que você tem. De Hollywood. Guns N' Roses!"

A explosão da platéia não deixava a desejar nunca. Logo, Axl também não poupava empolgação, dava a eles o que podia, e como mera telespectadora neste momento, podia afirmar que ele acabava dando mais do que todos esperavam.

O ruivo passou por mim na lateral do palco correndo com o pedestal do microfone em mãos, esbarrando em mim como que propositalmente. Antes ainda de entrar no campo de visão das garotas que aguardavam ansiosamente pela sua aparição, ele me olhou, piscou e sorriu, sorriso capaz de mesmo a distância me fazer titubear.

A única coisa que tirou a minha atenção de Axl foram os dois, agora amiguinhos, conversando na parte superior da platéia. Adriana e Cher os acompanhavam, tudo bem, mas Tommy parecia não sair do lado de Janet e ela não demonstrava estar muito satisfeita com isso. Considerando o que Izzy me falou mais cedo sobre precisar conversar com a loira quando Tommy não estivesse por perto, eu começava a achar que Janet tinha a mesma vontade e que o moreno apenas atrapalhava.


***

Assim que Axl anunciou o solo de Slash eu temi pelo dia anterior, se ele resolvesse repetir o ato e dedicar mais uma música para mim, eu não ficaria aqui por mais nem um minuto.

Suspirei e agradeci mentalmente quando ele iniciou o solo normalmente. Mas outra situação me fez tremer. Axl caminhava na minha direção, com os olhos grudados em mim, as malditas bolitas verdes que brilhavam mesmo de longe, e só para mim, para os meus olhos, me fazendo não desviar o olhar. Ele olhou para os lados e para trás como se conferisse se alguém estava nos observando. Eu segui seus movimentos, perdendo, portanto, a atenção no que ele faria posteriormente e foi exatamente essa burrice que me colocou em suas mãos.

—William...

Ele cobriu meus lábios com o dedo, lentamente. Eu senti o gosto da prata dos anéis. Suas mãos, uma vez que segurando a minha cintura, estavam muito mais fortes e decididas, ele então me empurrou sem qualquer jeito, receio ou delicadeza para um dos cantos entre algumas caixas do som e muitos fios de energia, onde os técnicos que cuidavam do funcionamento do show não poderiam nos ver.

Axl puxou meus cabelos colocando minha cabeça na mesma altura da sua, encostada em uma das caixas, na pontinha dos pés, e antes que e me beijou. Ele chupou meu lábio e mordeu, como se fossem o morango que ele tanto falava que pareciam. Finalmente senti o beijo que tanro queria.

Uma de suas mãos percorria as minhas costas. Ele levantou um pouquinho da minha camiseta para que ela conseguisse entrar e alisou toda a extensão, do início ao fim, chegando na alça do meu sutiã. As mãos geladas e cobertas por anéis rasparam a minha pele me fazendo arrepiar por inteira e definitivamente me perder. Eu me afastei de sua boca rápida e deixei minha cabeça cair para trás, Axl não me deu tempo nem para respirar e já beijou meu pescoço, fazendo-me voltar em um espasmo.

Chega. O empurrei para trás, batendo em seu tronco, batendo onde minhas mãos alcançaram.

—William... Você sabe que eu não vou resitir.

—E quer que eu pare? 

—Você sabe que não.

Ele começou a rir. O riso além de debochado trazia uma fascinação, e por isso era tão ruim. Mas eu sentia vontade de ser ainda mais boba para que ele sorrisse dessa forma novamente.

—Você fica ainda mais bonita assim.

Ele se aproximou, sorrindo. Segurou minha garganta firmemente, fazendo minha respiração se enfraquecer. Invadiu os rasgos da minha calça com os dedos delicadamente para não rasgar mais, mas como muita precisão. Subiu a ponta dos dedos até tocar a parte interna da minha coxa, onde acariciou tão sutilmente que eu perdi certo equilíbrio nas pernas e segurei pouco abaixo de seus ombros para ficar de pé.

O calor entre nós era tão grande que eu senti minha pele toda queimar e arder, exceto aquelas partes que estavam coladas em seu corpo e por isso me uni a cada centímetro, como se sua pele aliviasse tudo que eu sentia. Meu interior pegava fogo. Podia sentir minha respiração quente se misturando com a sua. Axl beijou minha testa, a franjinha que era sua maior paixão agradeceu por seus toques. Beijei então seu queixo, mordendo, desci para seu pescoço e assim me entreguei ao doce gosto de sua pele. O peito repleto de sardas eram meus por um momento. Ele acariciou minha cabeça, não me guiando mas me deixando dar a ele o que eu sabia, e eu queria mais do que tudo dar a ele as coisas que eu imaginava, agradecendo sua garota por beijá-lo com tanta vontade.

—Ora, Mackenzie... — ele apertou minhas bochechas me fazendo olhar seus olhos. —Não era você que não me queria?

Eu não queria falar o que estava pensando, não queria falar que queria, apenas queria. Eu não sabia o que estava acontecendo mas minhas vontades estavam muito claras dentro de mim, eu queria ser sua agora mesmo.

Portanto, apenas beijei sua boca de novo, mas ainda assim ele me puxou, passando os dedos pela minha boca e me fazendo parar com os olhos ao seus.

—Admite que me quer para que a gente possa aproveitar, meu amor.

—Mas eu só quero um pouquinho.

Ele sorriu.

—Não precisa ter medo.

Ele trouxe minha mão para frente de seu rosto e beijou, subindo para meu pulso, logo meu antebraço e assim até o fim, lentamente. Eu não suportava mais tanta vontade e sensações misturadas e essa parecia ser a sua intenção.

—Me diz que você quer, criança.

—Não vou dizer nada.

Ele sorriu, levou uma das mãos nas minhas costas e subiu por dentro da blusa novamente.

—Se eu parar você vai fazer o que com tanta vontade? Aliás... — Ele sorriu tão malicioso que eu senti vontade de me entregar de uma vez para que seu olhar tão impertinente não me fizesse sentir tantos arrepios e tanto calor. —Você não precisa me dizer, criança, eu sei o que as meninas fazem quando estão com vontade. E também não me importo em ajudar você.

—Você usa essas frases baratas com todo mundo?

—Você já me deixou muito chateado hoje mais cedo e agora ainda me chama de conquistador barato, criança? Vou até mudar minha forma de conquistar as garotas porque realmente eu me importo muito com o que você diz quando está nervosinha porque está louca para ser minha mas não quer admitir. Aliás, você é uma conquistadora barata.

—E te conquistei.

—Sim, e por isso mais eu estou louco para ficar com você. Ou melhor dizendo, para foder você.

Eu senti minhas bochechas esquentarem simplesmente pela forma obscena como ele falava.

—Isso significa que você caiu direitinho.

—Desiste de tentar sair por cima, Mackenzie. Você me quer mais do que tudo.

—Quão certo você está disso?

Ele estava mesmo certo.

—Melanie, eu não durmo hoje sem que você seja finalmente minha.


Mila POV Off 

Mesmo sabendo que algumas consequências teria de sofrer por conta das coisas que fez a William e por toda a enrolação desde que os dois se encontraram, Melanie não fazia a menor ideia de quais consequências seriam essas e até que ponto iria o castigo que Axl impunha, tampouco o que significava todas as suas provocações, mas já começava a sentir na pele o ódio e a vontade absurda que lhe tomava enquanto recebia uma prévia do que suas palavras significavam.

Axl estava em uma sofá rodeado por fãs que tentavam a todo custo e com eficiência conseguiam tirar-lhe uma casquinha. A garota que há menos de uma hora recebia seus beijos observava atenciosamente suas mãos acariciarem as meninas da mesma forma que mais cedo ela era acariciada. O ruivo sorria, beijava as bochechas de cada uma das mulheres que logo pulavam para a fase de tentar roubar-lhe um beijo na boca. Se conseguiram? Melanie se virou para que não tivesse que ver. A morena aguentava as ondas de calor que viajavam por todo o corpo e ver Axl beijando as groupies só alimentava a imaginação que a levava para lugares profundos e excitantes. Por momentos a tentação por estimular a si mesma, como Axl provocava que ela fizesse, foi tão intensa que ela cogitou mesmo fazer, mas respirou fundo, sair de seu campo de visão e dar esse gostinho ao ruivo não estava nos planos.

—Quer se juntar a nós, Srta. Roberts? — perguntou ele, ousado, agindo exatamente como deveria para deixá-la de joelhos. —Sempre tem lugar para mais uma.

Antes que a morena arrumasse palavras para respondê-lo, com certeza com grosseria, Stradlin se aproximou, como se também notasse as más intenções do amigo.

—Tudo tranquilo com você? Você está suando, as bochechas parecem pegar fogo.

—É calor.

—Você está de manga curta.

—Calor psicológico. — disse Axl, fazendo-a revirar os olhos e se virar de costas instantaneamente.

—Manda esse babaca prestar atenção nas garotas que estão com ele e me deixar em paz.

—Desculpa, criança. — disse o ruivo.

—Chega, vocês dois. Já não basta aquele idiota colado nela, ainda tenho que me estressar com vocês.

—Idiota colado em quem? — perguntou Axl, levantando-se do sofá imediatamente. —Você está falando da Janet?

Izzy se arrependeu das palavras assim que se lembrou que o amigo não deveria e não poderia saber de seu apreço pela loirinha. Axl estreitou os olhos se aproximando dos dois, estranhando pela primeira vez a forma como Stradlin se referia a garota que ainda estava se acostumando a não chamar mais de "minha".

—Quero dizer... Eu preciso falar com ela, coisas normais, nada demais, e ele não sai da cola dela. O idiota do amigo da Mila.

Eu percebi isso. — disse a morena. —Mas o que é tão sério que você precisa falar com ela longe dele?

—Eu não sei, aconteceu uma coisa estranha hoje mais cedo, eu preciso saber o que é. Algo me diz que é motivo de preocupação. E ele não pode estar junto porque tem a ver com ele.

Antes que eles pudessem raciocinar o que o magricela estava querendo dizer, todos entraram na sala, incluindo os dois que eram o assunto. Todos da banda de banho tomado, alguns com toalhas no pescoço, outros terminando de se vestir, mas todos muito agitados.

Izzy já não sabia o que fazer. Janet olhava para ele expressando a angústia de querer falar, mas com Tommy na sua cola, como se quisesse evitar mesmo que a loira desistisse do plano, impedia a conversa. Eles logo estariam de volta ao hotel e o magricela ainda não sabia por que diabos Janet quis tirar o moreno de lá. Sendo assim, a única coisa que ele sentia era que deveria prolongar o afastamento de Tommy, o que o olhar da loira para ele também pedia.

—Por que não vamos para a praia? — Izzy disparou, sem mais nem menos, fazendo todos olharem surpresos.

—O que?

—Estamos à duas quadras do mar. Além disso, é nossa última noite aqui, por que não?

Foi a primeira coisa que lhe passou pela cabeça, não dava nem para julgá-lo.

—Mesmo estranhando a ideia, eu gostei. — disse Steven.

—Nada disso. Eu quero ir para o hotel. — respondeu Tommy, demonstrando a irritação que faltava para Izzy confirmar as suspeitas de que ele deveria ficar afastado de lá. —Mila, vamos agora, o combinado era apenas o show.

—Eu gostei da ideia, Tommy. — disse ela.

—Praia durante a noite?

—Nós nunca fizemos isso, Tommy. Por favor, vamos aproveitar.

—Olha... — murmurou Axl, vestindo uma camiseta. —Só pelo fato de esse idiota não querer, eu quero. Vamos, cavalheiros.

—Mas depois vamos direto para o hotel, certo? — disse o moreno.

Tommy já desconfiava de que algo pudesse estar acontecendo. Quem vai à praia de noite? Decidiu, por bem, ir, mas se certificar de que Janet não falaria sobre o que ele pretendia fazer, continuando ao lado dela.

—Vamos, galera. — exclamou McKagan. —Eu sei fazer fogueira.


Notas Finais


playlist: https://open.spotify.com/user/2256rbrvutnny2bbzqaioqmby/playlist/5GydsSjDuFEWERnJmIisPB?si=NZRKXW_fSjS31jfSkLlfIg

o que acharam mds? ainda estão meio confusos? me perdoem é que como eu sei a história as vezes acabo exolicando pouco ai fica meio complicado, mas qualquer dúvida é só perguntar aqui nos coments, no twitter, wpp, cc, onde vcs quiserem ❤

será que o axl tá certo mesmo e vai conseguir ter a moça, finalmente?

será que o izzy vai conseguir falar com janet e os dois vão impedir que o tommy faça a merda?

me contem tudo que acharam, eu amo vcs, com todo o meu coração <3


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