Depois daquela revelação, Peter realmente estava bem mais calmo e leve. Céus, desabafar com a Michelle tinha sido a melhor opção que ele poderia já ter tomado na vida. Não porque a Jones é a garota que o Parker, tem uma “quedinha” – quer dizer, um penhasco – por ela.
Não, na verdade, ia muito além disso, afinal, Michelle Jones, era a Michelle Jones. Era a única pessoa que Peter conhecia, que sabia muito bem guardar seus sentimentos apenas para si, igualmente um segredo como aquele. Além disso, acima de tudo, MJ, era uma das únicas pessoas que o Parker confiava, e tinha um laço afetivo inabalável, afinal, eles eram melhores amigos.
Enquanto Peter viajava em seus pensamentos, Michelle analisava a situação toda, tentando procurar uma solução para o amigo. Afinal, a Jones agora entendia completamente, porque ele escolheu ela para desabafar.
Anne sem dúvida, é a amiga mais próxima que o Peter já teve, mas ultimamente, a Swan, simplesmente andava com a cabeça a mil. E conhecendo bem o Parker, a última coisa que ele queria, era ocupar mais a amiga. E bem, Ned, esse aí com certeza teria tido um ataque cardíaco, com a descoberta.
Além disso, se Peter contasse para ele, a morena não duvidaria que na hora seguinte, o mundo inteiro iria descobrir. Afinal, Ned era sem dúvida, péssimo em guardar segredo. E incrivelmente, estava surpreendendo todos – principalmente a Jones – em ainda não ter espalhado para todos sobre o Estágio do Peter, diretamente com Tony Stark.
Olhando diretamente para a íris de Peter, a menina aperta levemente a ponta do nariz. Agora que ela começou a reparar melhor em alguns detalhes do Parker, ela podia ver as semelhanças que havia entre o Stark e o Parker.
Peter não estava mais chorando, aparentemente toda a sua reserva de lágrimas havia esgotado. Mas isso não quer dizer, que não dava para perceber os resquícios de lágrimas na sua face, igualmente o vermelhidão presente nos olhos, maças do rosto e na ponta do nariz. E ainda, a mágoa e olhar quebrado que se encontrava no garoto.
Mordendo o lábio inferior, Michelle resolve quebrar o silencio que ali reinava. Ela ainda não sabia o que iria falar, quer dizer, em nenhum livro que ela já tinha lido, tinha dicas sobre como reagir quando o seu amigo, descobre que seu pai não morreu e que ele é na verdade, o seu mentor.
- Então, o que você vai fazer agora? – a menina pergunta, olhando para o amigo que apenas suspirou.
- Não sei... eu realmente não faço a mínima ideai. – Peter confessa, andando até uma das cadeiras.
- Você sabe por que May escondeu isso? – Peter nega com a cabeça - Espera, você fugiu sem antes ter discutido sobre tudo?
- MJ, eu sinceramente não quero ouvir o seu sermão sobre isso. – Peter resmunga e ainda acrescenta – May não queria me contar nada disso.
- Desculpa, se estou me metendo. Mas, eu conheço a May, e sei que ela não iria esconder isso, sem um motivo. – Michelle opina, sem se importar com o olhar que o menino deu.
- Talvez você esteja certa... mas eu não quero falar com ela agora. – Peter desvia os olhos da morena – Eu passei a minha vida inteira, sonhando em conhecer o meu pai, ter um dia dois pais, aprender a dirigir com o meu pai, aprender com ele...achava que era impossível. – Peter tomba a cabeça para o lado, enquanto molhava os lábios.
- Mas agora não é... – Michelle franze o cenho, quando percebe o balançar de cabeça do menino – Por que não?
- Michelle, - Peter fala de uma forma tão intensa o nome da menina, que faz a mesma estremecer – como eu posso chegar no Senhor Stark e desejar isso tudo?
- Fácil, você tem passe livre na Torre, né? – Peter assente - Então, é só você ir lá e falar.
- Não é tão fácil assim...
- Claro que é, Peter! – a morena retruca – É só você chegar lá, e contar.
- Muito fácil, - o menino deixa uma risada forçada escapar dos lábios – é só chegar lá, falar para Tony Stark, que o filho que ele acha que está morto, na verdade está vivo. E que por acaso, é o aprendiz dele. – Peter nega com a cabeça – Eu realmente não acho uma boa ideia.
- Não é questão de uma boa ideia ou não. - Michelle, o encarava fixamente enquanto falava - Peter, Tony acredita que o filho dele está morto. Mas ele não está, ele está vivo e é você! – a menina suspira - Olha, você não acha que Tony devia saber a verdade?
- E se ele não acreditar? E se ele não me aceitar? E se, eu não for o filho que ele esperava que eu seria? – a voz do menino parecia quebrada, e novamente as lágrimas começaram a ressurgir, aparentemente o menino tinha um armazenamento de lágrimas infinito – Eu não quero decepcionar ele... ou ser rejeitado.
- Peter... – a Jones balbucia, ela já tinha visto Peter Parker em muitas situações, mas nunca assim, ele estava totalmente quebrado - Hey, Tony ama Seth Stark, e não será diferente com Peter Parker. Afinal, você e ele, são as mesmas pessoas.
- Mas, e se... – MJ o corta.
- Peter, você não pode se prender nesses “e se”. – Michelle rebate decidida - Olha, você precisa contar tudo pro seu pai. – a mesma dá ênfase – E se ele não acredita, ou não aceitar, ou quem sabe ficar decepcionado, o problema é dele. Além disso, ele seria um completa babaca, por não perceber como você é um garoto incrível. – a menina forma uma careta e logo solta um comentário divertido – Oh meu Deus, eu acabei de falar isso mesmo?
- E eu não consegui gravar... – o moreno rebate, dando um sorriso fraco - Obrigado, MJ.
- Bem, amigos são pra isso. – a menina dá de ombros – Somos amigos, né?
- Sim... – Peter assente sem hesitar.
Ambos sorriram um para o outro, enquanto se encaravam. O silencio permaneceu naquele cômodo, mas isso não incomodou nenhum dos dois. Entretanto, logo uma música baixinha começou a rolar, atraindo a atenção de ambos.
Vasculhando o seu bolso da calça, Peter logo retira do mesmo, o seu celular. Olhando para a tela, o mesmo vê o numero de May, suspirando pesadamente, o Parker desliga o aparelho e volta a olhar o nada.
Michelle, chutando que era May que ligava para o menino, franze os lábios para dentro. E logo uma ideia surge na sua mente, e sem hesitar a Jones, se levanta animada. Assustado, o Parker apenas o olha confuso.
- Eu quero te mostrar uma coisa.
*
*
*
Assim que Michelle havia dito aquilo, já era tarde demais para o Parker. A menina nem esperou o garoto falar mais alguma coisa, quando simplesmente agarrou a mão do mesmo, e começou o arrastar para fora da sala de impressão.
Assim que ambos saíram da sala, Michelle andava rapidamente entre as estantes, enquanto ainda segurava as mãos de Peter. A pequena aranha, apenas caminhava rapidamente, tentando acompanhar os passos da morena.
Assim que Peter leu uma placa, onde falava “Não entre” na porta, o menino queria se petrificar no local. Mas, a Jones apenas deu um puxão, indicando que não teria problemas. Então, Peter se lembrou que os pais da Michelle eram donos da biblioteca, o que indicava que a morena conhecia aquele lugar como a palma da mão.
Peter se sentiu nervoso, enquanto via as escadas que o levaria para algum lugar. Vendo Michelle começar a subir as escadas, Peter também a acompanhou, afinal MJ era confiável – e além disso, seu senso de aranha não alertou de perigo.
Assim que eles chegaram no topo das escadas, Peter apenas viu duas portas, e uma janela redonda. Olhando confuso para a morena, Michelle apenas deixou um sorriso brincar em seus lábios, enquanto abria a janela e passava pela a mesma, despreocupada.
Peter arregalou os olhos, enquanto via a mesma começar a andar pelo telhado. Ele ainda estava parado no lugar, enquanto Michelle apenas o encarava. Vendo que a mesma queria que ele a seguisse, o menino engoliu em seco, enquanto passava pela janela.
Claro que ele sabia que tinha poderes, e que nada de ruim poderia acontecer com ele, naquele telhado. Mas, isso não quer dizer que era assustador, principalmente porque ele não sabia se tinha teia suficiente para salvar ele e a MJ, se algo acontecer.
Peter, notou que MJ andava despreocupada pelos telhadas, como se ela já tivesse feito aquilo, e aparentemente ela poderia já ter feito. Quer dizer, MJ parecia ser aquelas garotas que gosta de se arriscar, e que não espera um príncipe encantado para a salvar. E agora olhando por esse perspectiva, ela não parecia, ela era.
Percebendo que a morena se sentou em uma parte plana, o menino logo a segue. Sentando no mesmo, ele viu a pequena janela que se encontrava ali, e deixou um sorriso surgir, quando ele viu que eles estavam em uma espécie de varanda, inacabada.
- Antes que você pergunte, por que tem uma varanda na biblioteca, eu realmente não sei. – Michelle comenta, vendo o olhar do moreno.
- Já vi coisas mais estranhas. – Peter brinca, recebendo um soco da morena.
- Esse é o meu refugio pessoal... ninguém sabe, nem meus pais. – a menina fala, balançando os pés no ar, com apenas uma barra enferrujada a impedindo de cair – Quer dizer, agora você também conhece a existência daqui.
- Por que você quis me mostrar? – o menino pergunta, balançando os pés também.
- De todas as pessoas que me conhecem, eu só consigo abaixar as minhas muralhas, apenas com você. – MJ confessa sem o encarar – Eu amo a minha família... Porém, não é fácil de se relacionar com ela, eu ás vezes não consigo conversar com meus pais, sem me sentir deslocada. Como se eu precisasse, ser outra pessoa.
- E comigo? – Peter balbucia, olhando para a menina.
- Com você é fácil, quer dizer, - ela deixa um sorriso brincar em seus lábios – não sei como explicar...
- Uau, eu não sabia nada disso...
- Há muita coisa que você não sabe sobre mim, Perdedor. – Peter deixa um sorriso brincar em seus lábios, enquanto via a MJ se fechar novamente – E aparentemente você também tem segredos.
- O que? – o moreno nega – Eu realmente não tenho segredos.
- Todos possuem algum segredo, Perdedor. – a menina retruca, rolando os olhos – Só que alguns, tem um segredo muito mais obscuro que outros!
- O único segredo que eu tenho, é que aparentemente meu pai é um herói!
- É, talvez você siga os passos do seu pai... – Peter arregala os olhos, enquanto negava freneticamente.
- Impossível! Eu sou só o Peter! – o menino se defende – Um nerd, covarde, fracassado, perdedor... E para ser um herói, você precisa ser corajoso, forte, destemido, altruísta!
- E você é tudo isso. Apenas você não percebe. – Michelle dá de ombros, enquanto admirava a bela vista.
Olhando pela a primeira vez para a vista, Peter sente os seus pulmões esvaziar. Nem mesmo quando pulava de prédio em prédio, ele podia ver uma paisagem tão linda como aquela. As luzes de New York, começando a iluminar a cidade. Os carros indo e vindo, os vários prédios destacando.
Céus, tudo estava tão perfeito e lindo, que Peter sentia uma vontade enorme de parar o tempo bem ali. Naquele exato lugar, naquela exata posição, com aquela menina no seu lado, ele queria congelar o tempo, naquele exato momento, onde tudo estava calma, sereno...
Agora ele entendia porque MJ, tinha escolhido aquele lugar como refúgio, ele era simplesmente perfeito. Ele podia ver como Michelle Jones, parecia tão calma, tão confortável, tão livre. Céus, ela parecia ser ela mesma, não a menina Inteligentona, a próxima líder do Decatlo, ou a garota que sempre esta enfiada nos livros. Ele era apenas, Michelle Jones, uma adolescente normal, que tinha medos e sonhos.
- O que tanto passa na sua cabeça? – a menina pergunta, sem desviar os olhos da paisagem.
- Você tem bom gosto! – ele confessa maravilhado – Esse lugar é realmente lindo...
- Tem que ver no por do sol. – ela comenta, admirada.
- Eu adoraria ver... – ambos se olham e logo voltam a ficar quietos, mas não demorou muito, já que Peter resolve quebrar o mesmo – MJ?
- Hum?
- Eu tenho uma pequena dúvida. – a menina o olha interrogativa - Olha, a paisagem é linda. Mas nós estamos em um lugar muito alto.
- Sim, onde quer chegar? – a mesma pergunta, ainda mais confusa.
- Como nós vamos descer? Tipo, estamos quase a dez metro do chão, se é que não for mais. – Peter confessa nervoso, fazendo a menina gargalhar verdadeiramente.
- Você não existe, Peter Parker!
*
*
*
Uma armadura blindada sobrevoava pelos céus de New York, com apenas um objetivo. Não era para caçar bandidos, ou lutar com vilões extraterrestre, ou qualquer coisa que tenha alguma relação com atos heroicos, como o mundo gostava de denominar, qualquer ação que os Vingadores faziam.
Na verdade, para o mundo até poderia não ser um ato heroico ou qualquer coisa do tipo, mas para o Vingador, que voava pela cidade, essa busca era muito mais importante que qualquer coisa que ele já fez. Desde lutar com Loki e o seu exercito, ou até enfrentar Ultron, essa busca, era muito mais importante.
O gênio, escaneava todos os seres vivos, afim de achar o garoto. Peter era um menino muito inteligente, Tony tinha que admitir, pois aparentemente ele havia sumido do mapa. A última vez que alguma câmera registrou a sua aparição, foi em uma das lanchonetes/lojas do Queens. Era até como se ele soubesse, se infiltrar em algum lugar sem ser percebido.
Céus, ele ainda não acreditava, que Peter era Seth! Ou seja, ele estava trabalhando esse tempo todo, com o seu pirralho. Deus, o seu Bambino, era extremamente um prodígio de garoto. E isso, era incrivelmente extraordinário, e Tony até estaria muito orgulhoso, se claro ele não estivesse preocupado em achar ele.
O Stark, já o procurava há quase uma hora aquele garoto fugitivo, mas nem mesmo um sinal de vida do mesmo. Os outros Vingadores, também procuravam o menino, mas não tiveram nenhum progresso, com a localização de Peter. Até mesmo May, tentava ajudar os heróis, ligando diversas vezes para o menino, mas apenas caía no caixa postal.
Ela até ligou para Ned e Anne, perguntando se eles viram Peter, mas eles falaram que não tinham visto o mesmo, desde da escola. Ela até tentou ligar para Michelle, mas como no do Peter, apenas caía na caixa postal. Entretanto, isso não dizia que ele estava com ela, afinal MJ quase nunca atendia o celular.
Natasha, tinha acabado de mandar um áudio, avisando que havia revirado o bairro do Queens, e nada dele. Rhodes, procurava nos arredores do Midtown, enquanto Bruce, procurava nos arredores do cemitério, que May havia esclarecido como um ponto refúgio do Peter. Portanto, Tony vasculhava o centro de New York.
Definitivamente, quando ele estivesse novamente com Peter, ele garantiria que iria colocar um rastreador no Pirralho. não melhor, ele colocaria no mínimo três rastreadores, apenas por precaução. Afinal, como dizia o ditado: “o seguro morreu de velho”.
Verificando novamente, os dados que apareciam, Tony soltou um resmungo frustrado, percebendo que ninguém dali, batia com os dados pessoais do Parker. Acelerando os seus propulsores, o Stark começou a voar sobre o Central Parker, enquanto escaneava cada pessoa, mas como nas últimas milhares de vezes, não era ele.
Onde aquele pirralho havia se metido? Ele não poderia ter sumido daquela forma? Se bem que a cidade é bem grande, mas mesmo assim. Tony sentiu um tremor em seu corpo, ele não poderia perder novamente o seu Bambino, justo agora que ele havia o reencontrado, ele não podia perder ele novamente.
- Chefe, encontrei alguém com os dados de Peter. – a voz de Sexta ressoa, dentro do capacete, fazendo Tony sorrir alegremente e seus olhos brilharem de esperança.
- Onde ele está, SEXTA? – o gênio pergunta, enquanto a I.A mostrava a localização – Na biblioteca?
Logo a armadura do Homem de Ferro, voava para a direção da Biblioteca. As rua que cercavam o edifício, estavam milagrosamente vazia, porém Tony pode ver dois adolescente sentados nas escadaria conversando. Ele logo reconheceu um deles, era ele, ele o Peter, o seu filho. Ele não conseguiu impedir que as lágrimas brotassem em seus olhos, enquanto via o seu filho.
O bilionário não hesitou em pousar alguns passos de distante do Peter. Assim que os dois jovens, ouviram barulho de algo pousando no chão, se levantaram em um salto, enquanto suas cabeças se viraram para o homem que ali estava parado.
Tony logo estava saindo de dentro da sua armadura, porém ele não sabia ao certo o que iria fazer. Afinal, ele sempre sonhou em reencontrar o seu filho, mas, até ontem mesmo, ele achava impossível. Porem, agora lá estava ele, a passos de distancia do seu filho.
Peter não estava diferente, ele encarava Tony, sem saber ao certo o que devia fazer. Ambos estavam uma mistura de sentimentos, com medo de tudo passar de um sonho, e se eles fizerem algum movimento brusco, podiam sumir. Michelle, apenas observava os dois em silencio, pois sabia que aquele momento era apenas deles.
Tony, não aguentando mais, começa a dar pequenos passos, em direção de Peter, já o menino, continuo plantado no local. Notando que o Parker continuava no mesmo local, o Stark parou de andar, e começou a hesitar. E se ele não fosse o pai que Peter queria? E se Peter não quisesse mais ter um pai? Céus, e se o pirralho odiasse?
Michelle, notando o pavor começar a encobrir a face do bilionário, apenas dá um pequeno empurrão no ombro do amigo, despertando o mesmo do transe. Peter, assim que despertou, deu dois passos para frente. E esse movimento foi o suficiente, para Tony espantar todos aqueles pensamentos e avançar até o Parker.
Assim que eles estavam, um de frente do outro. Tony não hesitou em puxar Peter para um abraço apertado. Assim que sentiu aquele gesto simplório para alguns, Peter logo entrelaço os braços no seu pai, o apertando fortemente.
Logo o Parker fechou os olhos fortemente, enquanto as lágrimas rolavam livremente na sua face. Já Tony, esse já chorava de emoção assim que abraçou Peter, seu filho estava vivo e bem ali. Ele não poderia estar mais feliz e emocionado, na verdade, em toda a sua vida, aquele momento foi o que o mais deixou naquela situação.
Se afastando apenas alguns centímetro do menino, Tony o analisou cada detalhe, enquanto as lagrimas rolavam, Peter também analisou seu pai, porém soluços escapavam da sua garganta, igualmente as fungadas.
- Eu senti tanta a sua falta, Bambino. – Tony balbucia, sua voz embargada e falha, Peter apenas deixou um pequeno sorriso brincar em sua lábios.
- Eu também... – Peter murmura, desviando os olhos da face do bilionário.
Tony, sem hesitar, deixa um selar cheio de ternura na testa do menino. Céus, seu filho estava ali! E ele podia beijar, abraçar, brincar, e muitas outras coisas que pais faziam com os filho! O seu filho estava bem ali, da mesma forma que ele poderia se lembrar. Quer dizer, ele estava bem mais alto e com alguns detalhes diferentes, mas, mesmo assim, era o seu filho.
O puxando novamente, Tony o aperta fortemente, sem se preocupar se tinha alguém vendo, ou qualquer coisa semelhante. Ele estava pouco se lixando, se ele não estava se parecendo com o bilionário egocêntrico, que a mídia achava que ele era. A única coisa que importava para o gênio, era o garoto que estava em seu braços.
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