História The mermaid - Festa part.2

Fiz o que minha mãe mandou e fui até Matheus que estava em um banco, sentado com a cabeça apoiada na mão parecendo frustrado.

-Oi Matheus- falei ele suspirou.

-Me perdoa Serena, desculpa por ter estragado a festa, juro que eu não sabia que sua amiga gostava tanto do mar, não sabia que sua família não comia peixe, amor, eu juro que eu não queria ter nascido numa família problemática que nem a minha...- fiquei sem ter o que dizer.

-Matheus relaxa você não estragou a festa, na verdade nem metade dela, olha só, todo mundo já esqueceu- falei e apontei com a cabeça para Pérola que já estava dançando com o Felipe sorrindo -Somos diferentes, é normal, você vai ter que se acostumar com a nossa família um pouco emotiva quando fala do mar... E sumir as vezes e ter que ir embora rápido entre outras coisas, todos temos problemas- ele suspirou

-Você não tem noção da sorte que é a sua mãe ser sua mãe- herdei a maldição da minha mãe, a maldita maldição, ele nem faz idéia.

-Vamos esquecer isso Mathues, agora curte- falei e sorri ele se esforçou para dar um sorriso, fui para pista de dança onde tava a Pérola e comecei a dançar, reparei que Matheus não veio junto comigo, Daniel chegou até a mim.

-Oi Serena- ele disse sorrindo

-Oi Dani, posso te chamar assim?- ele franziu a testa

-O que? A música ta auta!

-Eu disse:oi- falei e ele franziu a testa de novo.

-Vamos conversar em outro lugar, aqui ta muito barulhento e preciso te falar uma coisa sobre Atlanta- concordei com a cabeça e ele me levou até atrás do salão no final do sitio.

-Pronto, agora podemos conversar- ele disse e pegou a minha mão franzi a testa.

-Licença, acho que eu vou voltar pra lá...- falei tirando a mão mas ele me agarrou.

-Socorro!- gritei e ele riu.

-Fica quieta sua idiota!- ele estava tentando me violentar?

-SOCORRO- gritei mais alto, ele me deu um tapa na cara -QUE ISSO DANIEL?! SUA MÃE VAI FICAR DESAPONTADA!- ele riu de uma maneira maníaca fiquei com medo.

-Passei minha vida inteira no Caribe, minha mãe nem me conhece- ele sorriu e me agarrou mais forte e me beijou forçado, não correspondi, apenas me debatia, mas nada adiantava.-Sereninha querida eu vou cuidar bem de você... Ou mais ou menos- ele me pegou com força e começou a me arrastar para algum lugar me beijando, tentava ao máximo me desgrudar daquele nojento, empurrava ele, tentava gritar, mas nada.

-QUE ISSO?! Larga ela moleque! Agora- minha cara já tava inchada de chorar de desespero, ouvi meu pai gritar.

-SERENA?! TIRA AS PATAS SEU IDIOTA, AGORA ANTES QUE EU MATE VOCÊ- Matheus tava lá também.

-Vem pegar- o idiota falou e botou o braço na minha garganta -Se derem mais um passo é o fim da Serena sei mata-la com apenas um movimento- os dois ficaram parados, e Daniel me fitava com os olhos, apertando o meu pescoço com força de repente algo acertou a cabeça dele, um salto. Ele me soltou e eu corri para abraçar meu pai, e ali fiquei até tomar coragem de olhar de novo o que estava acontecendo, o nariz de Daniel estava sangrando, o salto era da Marina, sim, a Marina chegou de salto, do lado dela estava Pérola horrorizada, Matheus foi até Daniel e deu um soco na cara dele.

-Ah, o bichinha veio para brigar...- Daniel disse limpando o sangue do nariz.

-Não, o Gabriel ficou em casa porque estava resfriado, quem veio brigar com você é a gente mesmo- Junior falou, sim, Junior também estava lá, de repente Daniel deu um soco em Matheus, cortou a sobrancelha dele eseu rosto ficou sangrando, Junior pulou em cima do Daniel.

-O QUE ESTA ACONTECENDO AQUI?!- minha mãe disse vendo a confusão e os meninos se separaram a força com pessoas separando.

-Mãe- eu disse chorando e abracei ela, eu ainda tremia -Aquele garoto, o Daniel, é um monstro- disse com a voz fraca.

-O que ele fez?!- minha mãe disse olhando o meu estado, e claro, deve ter imaginado, Daniel fugiu para não ser preso ou pelo menos visto de novo.

-VOLTA AQUI DESGRAÇADO- Matheus gritou, mas acho que ele já estava longe, já tinha pulado o muro do lugar, depois disso eu não escutei nem vi mais nada, desmaiei por causa do sangue no rosto de Matheus que era tanto que escorria e caia no chão.