Richard parou por um segundo a fitando, olhou nos olhos dela em silêncio sem mudar sua posição.
Margie olhou para o lado desviando o olhar do dele, ela mordeu levemente o lábio inferior tentando tomar coragem para iniciar aquele diálogo.
- Richard, eu não estou tomando anticoncepcional, então teremos que fazer isso usando proteção. Sua irmã me deu alguns preservativos e…
- Não! Nem fodendo! Eu não vou colocar uma capa em mim. Eu quero sentir tudo.
Ela já sabia que essa seria a reação dele, ela sabia que não era a maneira com a qual ele estava acostumado a tocá-la. Margie suspirou profundamente e segurou as bochechas de Richard com as duas mãos tentando falar com ele civilizadamente, se é que isso seria algo a cogitar, mas ele bateu nas mãos dela tirando-as de seu rosto, irritado.
- por que isso agora? Por que não quer fazer sem? Fizemos sem da primeira vez.
Ele parecia questionar quase enciumado. Talvez pensava que Margie estivesse se relacionando com outro cara, o que não era verdade.
A mulher segurou o rosto dele novamente, se levantando e sentando de frente para ele, Richard já parecia completamente alterado, os cabelos ondulados armados e levemente bagunçados caiam sobre seus ombros largos e magros. Os olhos vazios olhavam para ela já sendo tomados pela raiva, Margie sabia que ele tinha comportamento instável e essa conversa seria a mais constrangedora de todas.
- Richie… você sabe que pode acabar me engravidando, eu não queria ter essa conversa porque ela é ridiculamente vergonhosa mas… você sabe que não posso cuidar de uma criança sozinha. É um risco que eu não quero correr, um nervoso que eu não quero me sujeitar a passar.
Ela tentou usar as palavras da forma mais carinhosa possível e sem deixar de fazer carinho nele, nem por um segundo. Richard a ouviu desviando o olhar e logo se levantou abrindo a gaveta e pegando algo, para a supresa dela, o Perseguidor Noturno aparentemente tinha uma embalagem consigo de preservativos. Ele caminhou até a cama e então tirou as ultimas peças de roupa. Margie se sentia envergonhada, fazia tempo que não via ele dessa forma, ainda mais com a claridade que iluminava o quarto. Ela esticou a mão até o interruptor, querendo apagá-lo, mas Richard conteve seu braço segurando com força o pulso da mesma.
Ele queria que ela se constrangesse, aquilo o deixava mais excitado, o receio. Ele abriu um sorriso leve e então colocou a camisinha em sua intimidade com facilidade. Margie engoliu em seco e observava cada movimento dele com olhos atentos. Richard subiu na cama novamente ficando por cima dela e abriu as pernas da garota a força, tirando sua calcinha. Margie deu um suspiro baixo envergonhada, ela sabia que Richard faria o mesmo ritual onde ficava analisando a intimidade dela, e como já era esperado, ele aproximou o rosto da intimidade da garota, observando cuidadosamente e com atenção cada um dos detalhes que via. Margie por sua vez extremamente envergonhada, levantou as mãos para cobrir o rosto e novamente Richard segurou seus braços a força, obrigando Margie a ver toda a cena. Ele voltou a atenção a intimidade dela e logo se inclinou segurando seu membro na entrada úmida da parte íntima da garota. Ela soltou um gemido baixo, estava nervosa e muito envergonhada pelo que via. Richard sorriu totalmente pervertido, vendo que a garota se encontrava visivelmente desconfortável, começando a esfregar seu membro sem penetrá-la. Margie estava com um misto de sensações, se sentia louca pelo desejo de tê-lo dentro de si novamente, também se sentia totalmente exposta e envergonhada, estava nervosa e muito excitada. Richard por fim se inclinou apagando a luz por conta própria e Margie sentiu um alívio imenso, tão grande quanto seu desejo. Richard a penetrou profundamente e devagar, seu membro encostava no útero da garota e aquilo causava uma sensação magnífica para ambos. Gemidos e suspiros começavam a ecoar pelo quarto, Richard estava gemendo baixo, com as mãos apoiadas ao redor de Margie, já a garota que nutria a mania de toque físico, segurava em suas costas e entrelaçava os braços ao redor do pescoço dele, dando beijos por seu rosto e pescoço. A sensação de tê-lo dentro de si novamente era nostálgica e muito melhor do que da primeira vez. Ela queria ele por completo, cada centímetro. Suas unhas arranhavam as costas dele levemente e Richard gemia de forma abafada no ouvido dela, os dois estavam conectados depois de tantos anos.
Margie sentia ele acelerando e aumentando a força das estocadas em seu interior de forma quase agressiva, a cama se chocava contra a parede e qualquer um que estivesse lá fora era como um cliente particular de um cinema pornográfico. Richard se inclinou levantando o corpo e sem esforço nenhum, virou Margie de barriga para baixo, levantando sua cintura com as duas mãos e segurando firmemente, voltando a estocar rapidamente dentro da garota. Margie gemeu mais alto ao sentir como era a penetração nessa posição, parecia que ele ia mais fundo e mais forte, empurrando seu útero para cima levemente. Ela olhou para o lado tentando enxergar Ramirez e fechou os olhos em meio aos gemidos e estocadas quase dolorosas.
- R-Richie… eu… eu vou gozar…
Richard respirou profundamente também gemendo um pouco e diminuiu a velocidade. Ele se curvou se aproximando do ouvido dela, dava para sentir que estava sorrindo.
- não vai não.
Margie abriu os olhos e sentiu seu cabelo ser puxado para trás, ele enrolou o cabelo ao redor de seu pulso e segurava sua cabeça para cima com força enquanto entrava e saía de dentro dela lentamente, era quase uma tortura. Margie gemia dolorosamente e suspirou quase que em um soluço ao sentir Richard desferindo um tapa forte em sua bunda, depois mais um, e mais um, e mais um…
Margie já estava dolorida, ela chegara a conclusão de que Richard estava bem mais violento do que da primeira vez. Ele se curvou novamente começando a dar chopões e até mesmo beijos leves em seu pescoço, Margie voltava a gemer aos poucos e Richard desceu os beijos até onde havia batido inúmeras vezes, dando ali alguns beijos e até mesmo lambendo. Margie gemia já como anteriormente, seu corpo estava no limite, ela precisava do orgasmo. Richard colocou novamente o membro dentro dela após alguns segundos, então voltou a estocar com força segurando em sua cintura novamente. Os dois voltaram a gemer em voz alta, tomados pelo prazer que sentiam naquele momento, seus corpos cansados se chocando um com o outro aumentava o prazer para ambos. Margie gemeu alto o nome dele anunciando seu orgasmo e por fim Richard fechou os olhos franzindo a testa também atingindo o ápice. Os dois caíram na cama exaustos, suspirando apressadamente. Margie se aproximou dele e colocou seu braço ao redor de sua barriga, o abraçando de lado, Richard não se moveu, apenas continuava ofegante. Margie sentia-se suja de suor, então após alguns segundos, ela esticou o braço acendendo a luz, Richard fechou os olhos emburrado tentando se acostumar com a claridade, ela se sentou na cama e Richard se sentou logo depois. Ela estava olhando para o próprio corpo todo marcado. Richard olhava para baixo.
- olha só, hoje você mal tocou nos meus peitos…
- porra.
Ele a interrompeu olhando ainda para baixo, levantando a mão e tirando a camisinha do próprio membro. Furada e vazia.
Margie olhou para o preservativo nas mãos dele, incrédula. Ela intercalava o olhar entre Richard e o preservativo.
- essa não… não acredito nisso…
Ela se levantou começando a tagarelar irritada pelo quarto, Richard permanecia na cama olhando para o preservativo, sentado na beira da cama, em silêncio como sempre. Margie percebeu que ele estava ali quieto e foi até ele parando de frente para ele.
- o que foi? Você está bem? Olhe… não é o fim do mundo, ainda posso ir na farmácia e comprar uma pílula… ou pedir a alguém para me trazer, Gil faria isso por mim talvez…
Margie praticamente havia voltado a tagarelar, Richard apenas se levantou e caminhou até o banheiro jogando o preservativo usado no lixo. Ele saiu do banheiro e se jogou na cama novamente, ela já estava em silêncio quando ele fez isso. Margie o olhou e se sentou ao lado dele.
- no que está pensando, Richard?
Ele olhou para ela fixamente, depois voltou a olhar para o teto.
- não tem motivos para armar esse furdúncio, é só um feto caso esteja grávida, é só abortar.
Ele disse calmamente e fechou os olhos. Margie suspirou profundamente, preferiu não dizer nada. Ela se deitou ao lado dele, por um lado, ele tinha razão, já havia acontecido, reclamar não mudaria nada. Ela devia aproveitar o tempo que eles tem juntos.
Margie olhou para ele se deitando virada para o rapaz.
- você tem razão, desculpe por perder a linha…
Ela disse em voz baixa. Richard se virou para ela em silêncio e se aproximou segurando suas costas com as mãos pesadas e a aproximou, descendo a cabeça até seus seios e abocanhando um deles. Margie colocou a mão na cabeça dele, acariciando seu cabelo e apagou a luz novamente, assim os dois ficaram até que ele adormecesse.
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