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História The Only Reason - Man Things - História escrita por coldnyoongi - Spirit Fanfics e Histórias
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História The Only Reason - Man Things


Escrita por: coldnyoongi

Notas do Autor


Ai caramba eu já (já?) tô aqui postando o decimo capitulo. ficou clichêzão, mas eu sou meio fã dos clichês, as vezes (idk). Espero que gostem. AAAh, eu também queria pedir desculpas por alguns erros que aparecem ai e talz, palavras trocadas. Eu nem sempre leio os capitulos depois que escrevo e só passo o corretor, e as vezes ele acaba não sendo tão "amigo" quanto deveria. Desculpem.
xx

Capítulo 10 - Man Things


Fanfic / Fanfiction The Only Reason - Man Things

                                                         Capitulo 10

 

 

  Mais um dia de aula que chegara ao fim para minha felicidade, mas ainda assim, era quarta. Sexta seria o musical do professor de teatro onde os meninos tocariam. Até então para mim aquilo seria uma peça, já que nenhum dos alunos do grupo de teatro tinha um talento estilo High School Musical ou Glee, e para mim High School Musical e Glee eram os melhores musicais (na verdade os únicos que assisti), e se não fosse nada daquele porte, para mim seria só mais uma peça. Eu estava saindo da aula com Meg, Lauren e Becky. Planejávamos voltar para casa como todos os dias, mas meus planos para aquela tarde mudaram quando senti uma mão tocar meu pulso.
  - Luke?
  - Desculpem meninas. - ele disse revisando seu olhar entre mim e as três - Será que eu poderia pega-lá emprestado de vocês mais uma vez, hoje?
  - Pode. - Meg respondeu rindo.
  - Vejo vocês amanhã. - falei e elas assentiram. Fiquei parada ao lado de Luke as vendo se afastar.
  - A senhorita se importaria se eu tomasse um pedaço da sua tarde para mim? - olhei para ele esperando uma explicação - É por um bom motivo. Eu garanto.
  Entramos em Verônica. O carro já estava andando quando senti a necessidade de perguntar aonde estávamos indo, ou aquela curiosidade me mataria.
  - É meio que uma surpresa. - ele disse e sorriu.
  - Ah. Então hoje ele está misterioso.
  Luke me olhou e riu. Pelo percurso não pude ter certeza de onde estávamos indo. Isso estava começando a me estressar. Eu não gostava que escondessem as coisas de mim, mas as intenções de Luke não pareciam ruins. Eu estava começando a me preocupar com o que me esperava seja lá onde estivéssemos indo. Ele parou o carro em fim, e olhei em volta. Finalmente pude ter uma noção de onde estávamos. Um parque no centro de Sidney. Daquele estilo Central Park, porém bem menor e com um ar mais puro. Luke fechou o carro.
  - Vamos? - ele perguntou.
  Eu assenti e ele segurou minha mão. A mão de Luke tinha uma temperatura entre fria e morna na maioria das vezes que tive oportunidade de tocá-las. Eram macias, porém um pouco ressecadas, por causa dos instrumentos que tocava. E aqui estou eu agora, descrevendo as mãos dele. Isso era ridículo, mas boa parte do que se passava na minha cabeça eram observações e perguntas tão irrelevantes e estranhas quanto essa. Nossos dedos entrelaçados. Até parecíamos um casal de verdade, acho.
  - Ok. Aqui estamos. Agora, pode me dizer o que exatamente viemos fazer aqui? - perguntei a ele.
  - Bom, por enquanto ainda não posso dizer.
  - Ai, caramba. - murmurei - Luke, não nos conhecemos a anos, mas você sabe que eu odeio esperar. Odeio que não me deixem saber das coisas. Que me façam adivinhar. Pelo amor de...
  Ele me interrompeu com um beijo, saindo do meu lado e parando em minha frente.
  - Você já vai saber. - então olhou fundo nos meus olhos com os seus, terríveis e perigosos, porém irresistíveis.
  Eu não questionei mais nada. Andei com os olhos no chão, tentando conter um sorriso. Luke da mesma forma. O dia estava frio e um pouco nublado, acho que estávamos perto de presenciar uma chuva. Luke parou em um carrinho e comprou dois saquinhos de pipoca para nós. Voltamos a andar na grama. Nisso tudo, se passou quase uma hora. Eu não estava suportando mais. Quer dizer, eu amava estar ali com Luke, mas queria apenas entender o motivo daquilo. Nos sentamos na grama.
  - Eu já disse que adoro parques como este? - falei observando a paisagem.
  - Eu tenho aprendido bastante sobre você, Alice Marshall.
  Eu sorri para ele e dessa vez ele se posicionou ao meu lado, mas ainda me olhando de frente.
  - Ali, a verdade é que eu te trouxe aqui com um propósito principal. - ele começou a respirar fundo e travar, apenas como uma pessoa "tímida" faria quando quer dizer algo importante. Eu vivia muito esse drama, quase todos os dias. - Ahn, eu não sei se você também se sente do mesmo jeito, ou se pensa do mesmo jeito que eu, mas acho que não precisam nos conhecer a anos para notarem que temos algo entre nós. E, ahn, bom, eu não veria uma diferença em fazer algum tipo de compromisso, porque eu não acredito que isso fosse mudar o que sinto por você e - tirou seus olhos dos meus - e, caramba, o que eu sinto por você. Eu não senti isso por mais ninguém. Alice, eu estou apaixonado por você e...
  Ele fez uma longa pausa, estava realmente nervoso. Eu aproximei nossos rostos.
  - Luke, não precisa...
  - Não, eu vou falar. Ali, eu não sei o que acontece comigo, mas quando digo que meu ponto fraco é você, eu não estou brincando. Eu largo tudo que estou fazendo para poder falar com você. Ali, eu estou apaixonado por você. - eu não consegui conter um sorriso quando ele disse isso, por um instante duvidei que estivesse falando com Luke Hemmings - É sério. - ele sorriu junto a mim quanto notou meu sorriso. -  Não suporto ficar um dia sem olhar pra você. Como eu disse, não sei se sente o mesmo, mas isso que sinto é o suficiente para eu ver que é bem maior do que muitos casamentos, ou sei lá. A única certeza que tenho é que... eu te amo. E sinto a necessidade de te pedir uma coisa... Eu não quero parecer um cara que não liga para os seus sentimentos e só está afim de levar pra praia e te beijar...
  - Luke, você não...
  - E eu me sinto na obrigação de te perguntar... Ahn, Ali, quer namorar comigo?
  Eu não sei esperava exatamente isso. Luke me surpreendeu e se saiu muito bem no seu discurso. Eu não estava conseguindo tirar uma coisa da cabeça. Ele disse que me ama. Isso não é muito comum sair da boca de garotos como ele, então devia ser sério. Meu coração começou a bater de uma maneira que me assustou e minhas bochechas deviam estar queimando em vermelho. Eu não tinha como dizer aquilo porque realmente estava com medo de sair alguma bobagem, mas sim, eu o amava. Então apenas assenti com um sorriso.
  - Quero - murmurei.
  Ele me olhou surpreso, se aproximou de mim e colocou nossos rostos muito próximos, mas não me beijou. Apenas ficou sorrindo. E foi o que fiz também.
  Passamos o resto daquele dia andando pelo parque e tomando sorvete, apesar do frio. A chuva estava começando a cair.
  - Acho melhor irmos pro carro. - ele sugeriu.
  Foi isso que fizemos. Corremos até verônica e já lá dentro, pude ver do lado de fora da janela a água descer. Ficamos um bom tempo ali, sem sair do lugar. Luke me levou para casa, mas a chuva continuava a cair.
  - Ali, está chovendo, você vai se molhar.
  - Luke, vou me molhar de qualquer jeito. A chuva não vai parar tão cedo.
  - Não faz sentido.
  - Não faz sentido que eu fique aqui dentro se minha casa está bem na minha frente. Tchau. - o selei e saí do carro.
  Então ouvi a porta do carro se abrir mais uma vez. Luke também estava fora do carro. Eu parei de correr e a água caía sobre meu corpo e agora sobre a dele também.
  - O que tá fazendo? - perguntei.
  - Se vai se molhar eu também vou. - ele disse com um sorriso bobo.
  - Caramba, qual é o seu problema? - perguntei rindo.
  Eu me aproximei dele e o puxei pela camiseta até a parte que cobria a frente da minha casa. A chuva já não nos alcançava mais, mas o lugar era estreito. Eu ainda o segurava pela camiseta enquanto ele se apoiava na parede com os braços.
  - Você realmente é um idiota. - falei rindo.
  - Na verdade, foi mais uma desculpa pra ficar mais tempo com você.
  - Parabéns, Luke. Agora estamos encharcados. - eu estava discutindo com ele, mas na verdade não me importava em ter me molhado e muito menos em estar ali com ele.
  Luke me beijou de novo e eu literalmente não tinha para onde fugir.
  - Aqui tá frio. É melhor a gente entrar. - eu segurei sua mão e o guiei até a porta de casa. Eu a abri e então entramos. - Olha só, com a sua brincadeirinha acabou se molhando. O moletom que me emprestou aquele dia ainda está ai...
  - Eu já disse que ele é seu agora. - ele insistiu.
  - Luke, você não precisa me agradar em tudo que faz, ok? - passei a mão em seu rosto, estava frio e ainda molhado. - Você vai acabar pegando um resfriado se continuar molhado. Vou pegar o moletom pra você.
  Ele assentiu. Pedi que esperasse na cozinha. Subi até meu quarto e tentei não fazer barulho enquanto passava pelo corredor que ligava meu quarto ao dos meus pais e o de Jake. Não precisaria me preocupar com meus pais, estavam no trabalho. Mas Jake seria um risco. Acho que me sai bem tentando oscilar o som dos meus pés. Óbvio que eu não conseguiria enganar aquele nanico, mas o quanto mais pudesse mante-lo longe de mim, melhor.
  Tirei minha camiseta e a troquei rapidamente por um suéter. Abri meu armário, lá estava o moletom de Luke. Eu o peguei e voltei ao corredor. O som de videogame parou. Comecei a me sentir em um episódio de American Horror Story. Desci as escadas devagar. Olhei para a sala, nada de Jake. Respirei fundo de alívio.
  - Luke, tá aqui o... - ele estava sentado no balcão da cozinha, conversando justamente com quem eu menos queria - Jake, o que tá fazendo aqui?
  - Vim beber água. - ele ergueu um copo.
  - E o que continua fazendo aqui?
  - Estávamos batendo um papo. - Luke disse e eles se entreolharam.
  - Isso ai. - Jake disse passando por mim e subindo as escadas - A gente se vê, cara.
  Luke acenou para ele e então começou a olhar pra mim.
  - Toma. - entreguei a ele o moletom.
  - Valeu. - ele pegou e tirou sua camiseta ali mesmo e vestiu o moletom. - Bem melhor.
  - Eu disse. - falei. - Então o que você e Jake estavam conversando? - perguntei com um pouco de receio na voz.
  - Coisas de homens. - ele disse.
  - Ah, sim. - fingi que havia me convencido.
  Luke apenas esperou a chuva parar para ir embora. Isso deve ter levado uma ou duas horas. Fui tomar um banho quente, mesmo quando eu já tinha me aquecido. Meu cabelo não concordaria em tomar uma chuva e ficar por isso mesmo. Voltei para sala para assistir TV. Estava tomando uma caneca de chocolate quente enquanto na minha frente passava um episódio de Two and a Half Man que eu já assistira um bilhão de vezes, mas não me cansava. Jake (não o da série, infelizmente) apareceu e se sentou do meu lado. Não questionei, sabia que uma das poucas coisas que tínhamos em comum era nossa paixão por séries de comédia da Warner. Além do que, aquele era o único momento que ele poderia assistir séries de TV, porque mamãe o proibia. Dizia que tinham muitas "insinuações de sexo". E eu não o deduraria por aquilo. Depois de um tempo de silêncio, quando aquele episódio acabou, Jake se levantou e seguiu direto as escadas.
  - Luke é legal. - ele disse.
  - Eu sei. - murmurei pra mim mesma com um sorriso.



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