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História The other side of dark - Two - História escrita por hazzpi - Spirit Fanfics e Histórias
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História The other side of dark - Two


Escrita por: hazzpi

Capítulo 2 - Two


Assim que Potter tinha chegado em casa, seus tios demonstraram raiva por seu desaparecimento, causando repulsa em Potter e uma explosão no mais novo, ao qual disse tudo o que estava guardado em seu interior desde que descobriu todas as mentiras ditas para si.

— Ora, eu fui descobrir a alguns dias que na verdade meus pais não morreram de acidente de carro, mas sim por um homem que tentou os matar junto a mim quando eu tinha apenas um ano! Tanto que por isso que eu tenho essa cicatriz, e vocês ao menos pensaram em me dizer o que realmente aconteceu?! — Ele berrou.

Válter estava ficando roxo de raiva, como sempre fazia e isso o deixava ainda mais horrível do que já era. Antigamente, essa reação deixava Potter com medo, porém ultimamente, só trazia a sensação de sucesso. Tinha conseguido fazer com que sentissem a raiva que o fizeram passar ao descobrir o que aconteceu aos seus pais.

— Aberração, nós tentamos o manter longe desta loucura, juramos que iríamos colocar um fim nessa bagunça sem limites e nós vamos pôr! Você não irá colocar sequer um pé naquela escola, escutou?!

— Eu quero ver algum de vocês me impedir. — Ele o respondeu por fim, indo para o seu quartinho embaixo da escada e tirando um dos muitos livros que ele havia comprado do malão.

Ele passou o resto do dia trancado lendo enquanto Bella estava ao seu lado, pela primeira vez no seu quartinho. Enquanto ele lia, aproveitava para tirar algumas dúvidas com a cobra, que estava sempre feliz o bastante para ajudá-lo em qualquer coisa que precisasse. Ambos formavam uma ótima dupla, isso era incrível.

As semanas até o dia de ir para Hogwarts foram todas monótonas. Os Dursleys pensavam que poderia impedi-lo de ir para a escola, entretanto estavam bem enganados. O bruxo deu um jeito de abrir a trinca da porta antes mesmo das 5 horas da manhã, saindo da casa para ir até a estação de trem. Estava ansioso para ver como que seria tudo.

Ele foi até o ponto de ônibus e comprou uma passagem da mesma forma de quando foi comprar seus materiais. Poderia ser errado roubar, porém seus tios o tiraram uma coisa muito maior que dinheiro, sua infância. Então não tinha problema.

Logo mais ele se encontrou em Londres, e teve de gastar mais trocados pedindo um taxi para a estação de trem. O taxista não era um dos mais receptivos, porém dava para aturar até chegar ao local, que também nem era tão longe assim.

A cobra em seu bolso não falou uma palavra, cansada demais por ter acordado tão cedo para viajar tão longe, então ainda estava dormindo. Pelo o que o humano notou, ela geralmente dormia até as oito horas, o que estava quase chegando, dando a notar que ele estava chegando bem encima da hora.

Entretanto para a sua felicidade, chegou ao mesmo tempo que o garoto do dia da sua compra de materiais, Draco Malfoy. Ele estava parecendo ansioso e se encontrou mais ainda ao ver Potter vindo em sua direção. Parecia feliz e prestes a gabar a todos do trem.

— Olá, Harry! — O cumprimentou. — Como foi o resto de suas férias?

— Poderiam ser mais agradáveis, e as suas?

— Creio que foram esplêndidas. E sinto muito por qualquer coisa que tenha ocorrido. — Harry agradeceu a preocupação silenciosamente.

— Sabe como atravessar, herdeiro Potter? — Lucius questionou.

Harry notou sua presença apenas naquele momento junto de uma mulher ao seu lado, que julgava ser sua esposa. Eles formavam um belo casal, deveria admitir, poderiam até mesmo ser almas gêmeas caso isso existisse.

— Não, senhor. E creio que devo me apresentar a senhora Malfoy. Muito prazer, sou Harry Potter. — Se curvou um pouco demonstrando respeito.

— Sou Narcisa Malfoy, e o prazer é meu. — Ela sorriu, admirada pela educação do jovem rapaz.

Logo após foi dada uma explicação a ele sobre como se deveria entrar na estação 9¾ e então notou não ser tão difícil quanto pensava. Draco foi primeiro e logo após ele, para manter a segurança de ambas as crianças. Harry não podia deixar de estar maravilhado com o local.

Por mais que estivesse quase dando a hora de partida, muitas pessoas ainda se encontravam para fora do trem se despedindo de seus entes queridos. O trem era diferente de como imaginava, pensava que seria sem graça igual todos os outros, entretanto, ele tinha cor e parecia até que a alegria estivesse estampada nele. A plataforma em si esbanjava isso.

Era simplesmente mágico.

— Incrível, não? — Perguntou Draco, maravilhado igual a Potter.

— Vamos, garotos, vocês precisam entrar! — Narcisa os apressou, dando um beijo na testa do filho, sendo seguida por Lucius, e um sorriso de despedida para Potter.

— Até mais, senhor e senhora Malfoy! — Se despediu abanando a mão para o casal.

Ele seguiu Draco, já se perguntando como seria Hogwarts, o que iria sentir quando visse a escola e como seria a magia de lá. Se perguntava também se a magia do local dançaria com a sua igual ocorreu no beco diagonal. Eram tantas, mas tantas perguntas.

Os dois foram para um vagão onde dois brutamontes já estavam sentados, eles eram estranhamente esquisitos. Harry imaginou que não deveriam ser tão inteligentes e muito menos educados, e pelo o que parecia sua cobra também, já que o silvo que deu não foi nada agradável.

— Esses são Crabb e Goyle, são estúpidos, mas as vezes até que são divertidos. Espero que goste deles.

— Olá, eu sou Harry Potter. — Se apresentou já esperando que eles fossem pedir algum autógrafo ou coisa do tipo.

— Já disse a eles que você não gosta de ser relacionado ao acontecimento de 31 de outubro, então pode relaxar. Será como se não tivesse ocorrido. — Draco se adiantou.

Com um sorriso alegre, ele concordou, se sentindo bem mais leve do que quando entrou no vagão. Conversando, deu para notar que os novos amigos não eram tão inteligentes quando Draco e Harry, mas poderiam realmente ser bem legais. Potter gostou disso, ele se sentia bem com pessoas pela primeira vez em sua vida.

Eles passaram boa parte da viagem se conhecendo, brincando, gastando dinheiro atoa com o carrinho de doces que passava pelos corredores do Expresso de Hogwarts. Estava tudo calmo até que uma garotinha surgisse na porta e a abrisse logo após de bater.

— Vocês viram um sapo? — Ela questionou. — Um dos primeiranistas perdeu o seu sapo.

— Eu não vi nenhum, desculpe — Harry respondeu, notando que seus colegas estavam ocupados demais a olhando com desgosto.

Quando ela saiu, Potter os olhou com reprovação, já preparando uma discussão com os três, na qual realmente ocorreu.

— Não deveriam agir assim só por ela não ser puro-sangue, sabiam? — Ele os repreendeu.

— Mas ela não pode ser considerada uma bruxa de verdade! — Crabb falou, tentando discutir.

— Sabem, eu li que na verdade os nascidos trouxa são sim descendentes de bruxos, porém seu último ancestral bruxo foi um aborto. Então eles são tão mágicos quanto nós, e sim, magia corre em suas veias. — Ele fez uma pausa dramática. — E também é comprovado que essa crença de que apenas os bruxos filhos e netos de bruxos são verdadeiramente os originais, tem enfraquecido a magia. Então repensem no que estão levando a frente.

Com essa explicação, uma vergonha foi estabelecida na sala, mantendo todos quietos por longos 30mn. Até que Draco decidisse falar depois de raciocinar o que acabou de lhe ser dito.

— Sabe, até que isso faz sentido. Muitos de nós depois de tantos sangues parecidos temos nascido com problemas, ainda mais que as famílias puras são as que mais tem abortos.

— Muito bem notado, Draco. — Harry o parabenizou.

— Bem, eu nasci com autismo segundo o St. Mungus, e nem aqui e nem no mundo trouxa existe cura. — Disse Goyle. — Creio eu que seja pela supremacia de sangue, e os primos se casando com primos em partes. Mas eu tenho me acostumado com isso, o grau do meu autismo é pequeno também.

— Bem, fico feliz que tenha se acostumado, mas sinto muito pela notícia ainda assim.

Todos concordaram e logo após mudaram de assunto. Deixando o vagão em um clima animado até terem de trocar suas roupas pelos uniformes e descerem do trem. Estavam ainda mais animados com tudo o que acontecia. Tinham chegado a Hogwarts!

Um homem que parecia um meio gigante os gritou, dizendo para os primeiros anos irem atrás dele para atravessarem pelo Lago Negro. Por mais que o nome fosse assustador, parecia não ser algo tão ruim de se atravessar, foi bem tranquilo.

Quando finalmente chegaram nas terras de Hogwarts, Harry sentiu a magia da escola em sua pele, mostrando a força da escola para si. Era algo realmente muito grandioso que fazia com que Harry quisesse chorar de felicidade. Ele realmente estava em sua escola dos sonhos, a escola que tanto imaginou durante todos esses meses desde que chegou das compras. Ele estava finalmente em lugar que possivelmente poderia chamar de casa. Um lugar que era bem vindo.

Malfoy parecia ter notado a comoção do amigo, mas fingiu não notar, achou que seria melhor para o garoto ao seu lado assim. Não queria demonstrar que dava para notar o que estava sentindo, sabia que ele iria se preocupar demais com essa questão. Draco não tinha ideia de como, porém ele sabia.

Quando chegaram em terra firme, todos desceram do mini barquinho que os levou até Hogwarts. Eles entraram na escola, todos ansiosos pelo o que os esperariam lá dentro. Ao fundo, ele podia ouvir um garoto dizendo que não sabia como eram selecionados nas casas, mas que era doloroso segundo seus irmãos mais velhos. Harry não pode deixar de rir. Algumas crianças realmente eram bem ingênuas.

Alguns minutos após, uma professora surgiu nas escadas, parecendo ser alguém bem severa quando se tratava das aulas. Ela só não o deu calafrios porque já estava acostumado com professores desse jeito, se não os incomodasse, eles o adorariam.

— Ola, alunos, eu sou a professora McGonagall. Hoje vocês serão selecionados para suas respectivas casas, elas são: Grifinória, Corvinal, Lufa-Lufa e Sonserina. Só peço que esperem mais alguns minutos e logo venho chamá-los para a seleção.

Ela voltou para onde quer que estivesse antes e então todos voltaram a conversar, o garoto que sumiu com o sapo já o tinha em mãos pelo o que parecia, e se encontrava desconcertado no meio de tantas pessoas. Ele parecia não gostar muito de multidões.

— Quem é aquele? — Perguntou ao Malfoy.

— Neville Longbottom — Fez uma careta. — Parece que os rumores de ser um covarde realmente são verdadeiros.

— Talvez com as companhias e motivações certas, ele seja capaz de fazer algo grandioso.

Malfoy então notou, ele estava falando como um futuro líder, talvez ainda não tivesse notado, mas era exatamente isso o que fazia. O loiro só tinha certeza de uma coisa, que não queria estar abaixo e nem contra ele, queria ser o seu igual. Seus futuros aliados juntos ao do outro.

Não demorou para que a professora voltasse, anunciando que poderiam entrar no Grande Salão, local onde fariam as refeições todos os dias. O coração de Harry palpitava de ansiedade, queria saber qual seria sua casa, por mais que já tivesse certeza de qual entraria. Sonserina basicamente gritava o seu nome. Corvinal também, claro, mas ele não se sentia a vontade com a ideia de ir para lá. Também sentia que azul não iria ressaltar seus olhos.

Podia ser inútil, mas ele realmente estava cogitando essa característica no seu pensamento sobre a seleção.

Alunos novos iam e vinham sobre o chapéu. Os únicos que ele marcou de qual casa eram foram Neville e a garota do trem, ambos ma Grifinoria. Realmente viriam coisas grandes de ambos. Outro que chamou sua atenção fora um Weasley, que Draco também disse não ser boa opção, entretanto, não deu ouvidos. Ele os queria junto de si.

Com o passar do tempo, o trio que estava consigo desde o começo fora para a Sonserina e logo já era a sua vez. Todo o salão ficou em grande silêncio quando seu nome foi anunciado pela professora McGonagall. Ele não se sentiu desconsertado, por mais que não se sentia tão bem quanto deveria com toda essa fama, ele odiava que o idolatravam por algo que ao menos lembrava e que o custou seus pais. Essas pessoas não poderiam ser mais egoístas. Ele era apenas uma criança.

Se sentando na cadeira, o chapéu foi colocado em sua cabeça, entrando em sua mente com algum feitiço desconhecido dos criadores da escola, aprendendo tudo sobre o jovem bruxo.

"Vejo que você é bem inteligente, sim. Uma mente bem aberta também. Uma ambição por algo maior, por uma vida melhor. E uma grandiosa autopreservação. Claro, quer se provar ser bom o bastante para estar aqui... E deseja a Sonserina, meu caro rapaz."

"Claro, se for possível, eu adoraria ir para lá." Harry confirmou o que o chapéu já sabia.

"Bem, acredito que eu deva permitir."

— Que seja, SONSERINA!

Por alguns momentos todo o local ficou em total silêncio, ninguém conseguia acreditar que o salvador do mundo bruxo foi para a Sonserina, a casa tão associada a criação de todo o mal. Bem, talvez ele fosse, mas quem poderia dizer isso agora?

Dumbledore o encarava da mesa dos professores enquanto ele seguia a caminho da mesa da Sonserina, sendo recebido com muita felicidade, ainda mais pelos seus prováveis amigos: Draco, Vicent e Gregory.

Potter notou a encarada do diretor sobre si, a achou no mínimo estranha, mas decidiu deixar para trás. Queria apenas aproveitar a farta janta que nunca viu em sua vida, pelo menos não da visão de alguém que realmente poderia experimentar algum pedaço.

Eles se divertiram bastante durante o banquete de iniciação, ele conheceu alguns outros sonserinos, como Blase Zabini, Pansy Parkinson e Theodore Nott. Pansy era uma supremacista incrivelmente decidida. Os outros dois apenas eram neutros. Harry realmente esperava que ele conseguisse dar um jeito na mente deles antes que a magia suma por esses pensamentos idiotas.

Ao final da refeição, os monitores chamaram os primeiros anos para que o seguissem até a sala comunal e os seus quartos, um caminho consideravelmente longo, visto que ficava nas masmorras. O lado bom era que dava para ver várias coisas a mais da escola, ele estava fascinado com tudo o que via. Os fantasmas viajando por toda a escola, as grandes escadas que se mexiam e sem contar nos quadros conversando entre si. Era fascinante.

Eles chegaram na Comunal, a senha para entrar era couro de dragão, ao qual Potter guardou sem muita dificuldade e eles entraram na sua nova casa. O local estava todo pintado em verde escuro, apenas algumas partes com pedras pretas ficavam de lado. Existiam algumas escrituras em alguma língua que Harry não fazia ideia de qual era em uma cor prata, fazendo desenhos pelas paredes. Tinha um vidro enorme dando para ver o Lago Negro, e várias criaturas também.

— Bom, aqui é a comunal de vocês. Espero que se sintam em casa e que tenham uma coisa em mente: aqui dentro vocês podem ser inimigos a vontade, mas lá fora devem ajudar uns aos outros. Por anos a Sonserina passa por preconceito e mesmo que tenhamos Potter agora, isso não vai mudar, então se ajudem. — O garoto mandou. — Aliás, sou Mathias Nott, irmão de Theodore. 

— E não se esqueçam das notas, sonserinos em grande maioria podem se confundidos com a Corvinal. Então vigiem para que essa visão sobre nós continue. — Uma garota que também tinha o crachá de monitora chegou entrando na conversa.

— Bem, os quartos dos primeiros, segundos e terceiros anos é a esquerda. A cada ano mudarão de quarto, e ao quarto, mudarão de lado. Os do primeiro são logo na entrada. O das meninas a mesma coisa, mas nas entradas estão aos fundos, seus dormitórios são separados por uma porta enfeitiçada, não se preocupem com tentativas de algo. — Nott mais velho terminou. — Uma boa sorte e um bom ano a todos. Estão liberados.

Potter e seus amigos foram para o quarto na qual tinha o nome de quatro bruxos: Draco, Vicent, Gregory, Theodore, Blaise e Harry. Ao entrar, eles se encararam, vendo as beliches e saíram correndo para escolher onde iriam dormir.

Harry foi rápido e pegou a parte de cima com uma leve visão do Lago, invejando muitos de seus amigos. Draco se deitou abaixo de si, Crabb e Goyle ficaram na mesma beliche e Blaise e Theodore também. Estavam felizes com as divisões, querendo ou não tinham mais proximidade com os pares.

Depois de decidirem, eles foram arrumar suas coisas, cada dupla decidindo com qual parte cada um ficaria, desta vez, de forma mais calma e sem precisar correr ou discutir. Foi bem fácil entrar em consenso com Draco, eles pareciam ter algum tipo de conexão.

Depois de se ajeitarem certinho, os garotos se sentaram em círculo com o intuito de conversarem sobre suas expectativas para o ano e em qual matéria achavam que se saíram bem.

— Bem, eu acho que vou me sair bem em DCAT, ainda mais dos bocados que passei antes mesmo de ter consciência. — Harry comentou. — A que eu seria ruim provavelmente seria poções, mas me esforçarei bem mais nela. Para que eu possa tirar boas notas.

"É uma boa ideia, jovem mestre." Bella finalmente se mostrou estar viva, saindo de sua roupa.

Todos do quarto se assustaram ao verem a cobra, inclusive Harry. Ele não imaginava que ela sairia tão rápido assim de suas vestes sem nem o contar ou pedir sua opinião.

"Bella, você não sabe se são confiáveis." Potter a repreendeu.

"Tudo bem, jovem mestre, o senhor de minha mãe e eu conhecemos essas crianças. Eles são boas pessoas."

— Você tem uma... — Nott entrou em choque observando a cobra que no momento era pequena, sem saber o que fazer.

— Uma cobra! — Draco se animou. — Ei, conhecemos ela. — Comentou, analisando as escamas irreconhecíveis que a cobrinha puxou de sua mãe. — É a filhote da Nagini, pessoal!

Harry não tinha ideia de como eles a conheciam, porém a sua mascote parece ter concordado. Ele não sabia quem era sua mãe e nem o que havia acontecido para se separarem.

— E o Harry fala língua de cobras. — Zabini colocou o assunto na mesa. — Você não é herdeiro de Slytherin, é?

— Pelo o que eu saiba, não, eu não sou. — Ele deu de ombros, olhando a todos que o encaravam perplexos.

— Sabe, Harry, nunca estive tão feliz em escolher andar com alguém — Disse Vicent alegre.

Todos riram e passaram uma parte da noite brincando com a cobra, enquanto ainda podiam ficar acordados. Quando o horário de dormir chegou, Harry se deitou com a sua amiga, prometendo mentalmente comprar uma caminha para que ela pudesse dormir com mais conforto.

•••

Na manhã seguinte tudo estava uma bagunça, na mesa da Sonserina os membros entregavam mapas para os primeiros anos, que estavam todos espalhados. Aquilo estava realmente uma bagunça.

Olhando para o lado, ele vira um grupo de garotos que agiam como se fossem os líderes da casa, se realmente fosse o caso, eles eram uns incompetentes. O mínimo que deveriam fazer é ajudar os monitores.

— Nott, quer ajuda? — Harry perguntou, chamando sua atenção.

— Ah, se for possível, Potter. Eu agradeceria.

Harry se levantou, subindo na mesa chamando a atenção não só dos sonserinos, como das outras casas também. Alguns zombaram dele, outros apenas queriam ver o que ele iria fazer e se era importante, o que se mostrou não ser para as outras pessoas.

— Os primeiros anos todos de pé em uma linha reta na frente de cada monitor da Sonserina, agora! — Ele gritou, e então por alguma razão que ele não sabia a qual, todos obedeceram.

Eles receberam seus horários e o mapa da escola para que não se perdessem nos grandes corredores e que assim não perdessem o horário de aula. Ao final da entrega, Nott agradeceu a Harry e voltou a se sentar junto de seus amigos. Entretanto, o grupo que pareciam ser os líderes não gostaram muito do que havia feito.

— Quem são? — Apontou para os bruxos que o olhavam feio.

— O mais importante é o líder da casa, é o último herdeiro dos Lestrange, filho de Bellatrix antes de ela enlouquecer e ser jogada em Azkaban.

Potter iria comentar sobre, quando uma imensa dor de cabeça veio de uma vez só, especificamente em sua cicatriz. Seus amigos todos o olhavam preocupado querendo saber o que foi a causa de tudo aquilo, Draco, que estava ao seu lado, o deu apoio para que não tivesse perigo de cair ou algo do tipo.

— Harry, está bem? — O loiro questionou, se preocupando.

— Estou... Minha cabeça, ela doeu demais. Agora está melhorando. — Ele disse, massageando sua testa enquanto se distanciava de Malfoy.

— Come um pouco, talvez ajude. — Disse Gregory.

Eles ajudaram Harry a se alimentar e sempre estavam de olho nele caso precisasse. Malfoy também o ajudou a alimentar Bella que se escondia na capa com o brasão da Sonserina, a mantendo saudável junto de Potter. Se preocupava, pois os dois pareciam ser familiares, e se um não estivesse bem, o outro estaria igual.

— Nossa segunda aula é com Snape — O loiro se encontrava feliz. — Ele é o meu padrinho, sabiam? E o chefe de nossa casa.

Alguns dos primeiros anos pareciam surpresos com tal informação, mas os seus amigos ao menos tremeram com a fala do garoto. Draco gostava de se gabar para todos que não conhecia, seria uma ótima celebridade, qualquer um poderia notar isso.

— Ahm, você é Harry Potter, não é? — Um dos garotos perguntou. — Sou Jean Smith, meio-sangue. Ouvi muito sobre você toda a minha infância e em toda a viagem do trem.

— Ah, sério? — Ele fingiu estar surpreso, sabia que era famoso desde sua primeira conversa com Bella.

— Sim, e eu queria saber se teria como sermos colegas ou algo assim.

— Claro, que daria! — Potter sorriu, quanto mais pessoas ao seu lado, melhor. — Por enquanto seremos apenas colegas, mas quem sabe no futuro não sejamos ótimos amigos.

Quando acabaram de comer, seguiram para a aula. A sala transfiguração era perto, para a felicidade deles, não precisavam descer e nem subir escadas, era só andar pelos corredores. Entrando na sala, encontraram apenas um gato e alguns alunos que esperavam pacientemente pela professora, os sonserinos não demoraram a fazer o mesmo.

Quando a aula começou, eles descobriram que a gata era a professora McGonagall, que observava a todos com muita atenção e cautela, guardando seus rostos em sua memória que provavelmente era muito astuta. Ela os explicou tudo o que era necessário para executarem os exercícios do dia, então começaram.

Ao meio das anotações, Ron Weasley entrou na sala, as pressas e comemorou pela professora ainda não ter chegado. Claro, nisso até que ela saísse de sua forma gato e se tornasse McGonagall novamente.

— Atrasado, senhor Weasley. Devo transformá-lo em um relógio para que chegue na hora? — Ela zombou.

— Eu me perdi, professora. — Se encolheu com o sermão.

— Uma bússola então. — Ela resmungou, irritada. — Agora sente-se e vá fazer suas anotações.

Depois disso a aula se seguiu normalmente, até chegar poções. A sala era fria como tudo nas masmorras e então, todos pegaram seus assentos. Harry e Draco juntos, como sempre.

Enquanto todos conversavam, um homem com uma capa extravagante preta passava por entre as carteiras, sério e pareceria não ter humor algum para lidar com crianças. E não estava errado sobre ter esse ponto de vista do professor.

— Aqui iremos aprender a perspicácia e a beleza da ciência das poções. — Ele iniciou. — Como aqui não brincamos com a varinha fazendo gestos tolos, muitos de vocês devem achar que isso não é magia. Não posso forçá-los a ver a beleza de um caldeirão fervendo calmamente, mas posso ensinar-lhes a engarrafarem a fama, cozinhar a glória e até mesmo mumificar, se não forem um bando de cabeças-ocas que me mandam para a minha sala todo ano.

Todos se mantinham quietos, prestando atenção em cada palavra que o professor dizia. Harry anotava tudo em seu caderno, tinha essa mania para que conseguisse prestar atenção no que lhe era dito. Muitas vezes seus cadernos acabavam rápido demais por conta disso.

— Potter! — Snape quase gritou na frente da sala, assustando a todos. Harry, entretanto, apenas levantou a cabeça com calma. — O que eu teria se adicionasse raíz de asfódelo em pó a uma infusão de losna?

— Teria uma poção do sono muito poderosa, professor, tão poderosa que é chamada de poção do morto-vivo.

Com tal resposta, o professor se endireitou, de certa forma orgulhoso. Pensou que o garoto seria tão estúpido quanto o pai era. Pensando nele uma raiva subiu, logo sendo guardada no fundo de suas entranhas.

— Muito bem, 10 pontos a Sonserina. Agora vamos continuar com a aula. — Disse ao se recompor.

A aula que se seguiu foi um tanto tediosa, porém dava para aturar até as duas aulas seguidas de poção. Isso porque todos estavam focados no lanche que viria logo a seguir, as pausas em Hogwarts eram as melhores.

•••

Harry estava indo para o Grande Salão, distraído enquanto organizava suas anotações ainda acompanhando o ritmo apressado de seus colegas. Isso até ele esbarrar em um garoto, pôde reconhecer ser da Grifinória pelas vestes vermelhas. Seus amigos pararam, ficando envolta dele enquanto o mesmo se levantava e ajustava suas vestes.

— Olha se não é Harry Potter. — Um garoto da sua idade com os cabelos castanhos escuro começou, se aproximando do menor do grupo. — Quem diria que iria se juntar a casa das cobras, a casa que matou os seus próprios pais.

— Seamus, pare — Um garoto moreno tentou o impedir, falhando, claro.

— Não, Dean, ele precisa escutar. Esse traidorzinho está se juntando com a laia que matou seus próprios pais, que mataram metade da geração bruxa, sem nem ligar para como as famílias ficariam. Ele é um lixo no mundo.

Quando os sonserinos iriam revidar, uma cabeleira ruiva apareceu no corredor, com uma feição tão raivosa que todos tinham certeza de que ele poderia matar alguém ali mesmo.

— Seamus, é melhor você ficar na sua. Ele não fez nada de errado, pare de ser insuportável e vá viver a sua vida. 

— Ou então o que, Weasley? — Sorriu ameaçador. — Vai me pintar de amarelo igual tentava fazer na viagem?

— Talvez ele não faça nada, mas nós sim. — Draco entrou no meio. Se juntando para proteger o garoto que tentou os ajudar também. — Fique longe de nós e dele, se possível.

— Vocês não me dão medo, cobras asquerosas.

Todos pegaram suas varinhas, prontos para apontar qualquer feitiço que fosse fazer Seamus nunca mais querer olhar para a cara deles, quando Snape e McGonagall chegaram, salvando a pele do grifinório.

— O que está acontecendo aqui? — A mulher perguntou.

— Seamus estava intimidando Harry — Ron disse.

— Ora, seu dedo-duro! — Ele iria para cima do seu colega de casa, quando foi preso por um feitiço não-verbal feito por Snape.

— Todos vocês na minha sala depois do lanche. Agora você, virá comigo agora.

Com isso, Snape e McGonagall sumiram pelos corredores com Finnigan em seu encalço resmungando todos os tipos de nomes que poderia se lembrar que existiam.


Notas Finais


AtualizeeeiKSKSK espero que gostem desse capítulo e eu gostaria de fazer duas perguntas a vocês:

1- O que acham de eu reescrever Remember Us, mantendo o mesmo plot, mas com informações adicionais? Ela sairia do ar outra vez e voltaria diferente, mas não tanto.

2- O que tem achado da fanfic, meus amores? Estão gostando do Harry e Draco querendo ir para o caminho de líderes? E do Harry querendo trazer Neville, Mione e Ron ao seu lado?

Enfim, é isso. Peço desculpas pelo 10° sumiçoKSKSK e até mais!


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