Os meninos passaram a noite se divertindo, eles brincaram e beberam os dois na mesma medida. Até Yeosang e Jongho se soltaram um pouco, bebendo alguns goles da bebida alcoólica que encontraram no mercado. Todos, depois que perceberam que estavam sendo comidos vivos pelos mosquitos lá fora, entraram no pequeno estabelecimento, ficando por lá.
Eles comeram, dançaram, cantaram, riram e pularam. Ninguém estava sóbrio, eles só queriam se divertir e não havia pessoas na ilha para os impedir. Yeo achou na loja, dois brinquedos um tanto peculiares. Era uma tábua de madeira lisa em cima de quatro pequenas rodinhas, com um pouco mais de dificuldade que o normal por causa do álcool em seu corpo, o menino conseguiu se equilibrar em cima do negócio e com um pouquinho mais de prática conseguiu até andar com ele.
Wooyoung logo pediu para seu amigo o ensinar como brincar, atraindo a atenção dos demais para a cena extremamente engraçada do pequeno Woo tentando aprender a andar no brinquedo.
Enquanto isso Yunho foi ao banheiro e Mingi o seguiu quase de imediato. Ao adentrar o cubículo que aquele lugar era, o mais alto sentiu ser empurrado e o seu melhor amigo entrar ali com ele, trancando a porta, depois o olhou sério.
- Por que você está me evitando? – Ele perguntou.
- Não estou te evitando. – Yunho respondeu, se encostando à parede, vendo que aquilo ia demorar.
- Está sim, desde que nós partimos da casa de Kain.
“Talvez eu estivesse” Yun pensou consigo mesmo. Ele apenas ficou quieto, esperando o que Mingi iria falar.
- Parece que você não quer mais conviver comigo, está me afastando, você está arrumando novas amizades e me deixando de lado. – O mais novo reclamou.
Yunho não conseguiu segurar uma risada, pois ainda não estava raciocinando muito bem por conta da bebida, deixando o Song confuso e ao mesmo tempo irritado.
- Você é mesmo assim idiota, ou só finge? – O mais alto perguntou, limpando lágrimas imaginárias de seus olhos. Mingi o olhou com uma feição indignada. – Você deve ser cego e surdo para não ter notado, ou talvez só tenha um problema na cabeça, qual dos dois é mais provável? – Yunho cuspiu as palavras.
- Do que você está falando?
- Eu gosto de você porra! Muito! Mais do que eu devia! Gosto tanto que chega a doer! – Yun gritou, botando a mão em seu peito, que ardia. Wooyoung que passava perto dali, escutou o grito choroso, e como não parecia estar acontecendo algo de bom, bateu na porta, preocupado.
- Está tudo bem, Yunho? – A doce voz do menino veio detrás de Mingi, que estava paralisado em choque e descrença.
Yunho, sem paciência e não querendo mais continuar a conversa, empurrou o moreno para o lado e destrancou a porta, saindo correndo pelo estabelecimento até a saída. Yeo e Woo, preocupados, foram correndo atrás do amigo enquanto os outros ainda tentavam assimilar o que havia acontecido.
- Yunho! – Wooyoung gritava, o maior o ignorou e entrou em uma das casas, a mesma que Jongho havia levado Yeosang mais cedo.
Ele entrou na moradia e foi para um dos quartos, se trancando lá. Os dois mais novos logo bateram fraco na porta alguns instantes depois e com um pouco de insistência Yunho destrancou a porta e voltou a se deitar na cama branca de casal, abraçando um dos travesseiros.
- Vai ficar tudo bem. – Yeo falava enquanto fazia carinho nos cabelos esverdeados de seu amigo, este que estava com a cabeça em seu colo, fungando baixinho de vez em quando.
- Você sabe que era melhor ter falado antes isso para ele, do que ficar guardando para si, não é? – Wooyoung, que estava deitado ao lado do maior, falou calmamente olhando nos olhos escuros de Yunho, que estavam um pouco vermelhos devido ao choro recente. – Como ele era seu melhor amigo e você começou a criar sentimentos por ele, você devia ter contado, por que uma paixão escondida dói muito mais quando você é próximo da pessoa.
- Mas como eu ia falar para ele? – Yunho pela primeira vez falou algo. – Isso ia, bem, isso estragou nossa amizade. Agora decerto ele nem quer mais olhar na minha cara. – Ele suspirou e se sentou na cama, movimento que possibilitou ver olhar para os rostos dos dois a sua frente. – Foi bom eu ter me aproximado de vocês, consegui conversar sobre isso com alguém e isso me ajudou muito. Sou infinitamente grato por ter vocês na minha vida.
Os dois sorriram para o maior enquanto ele limpava uma lágrima que teimou para cair. Logo depois, Yunho sorriu e se jogou em cima dos dois, formando um abraço coletivo super desconfortável. Os três ainda riam quando foi possível ouvir três fracas batidas na porta ainda trancada. Eles pararam com a brincadeira imediatamente após o som, ficando em silêncio, tentando adivinhar quem que poderia ser.
- Sou eu. Eu sei que vocês estão aí, consegui ouvir as risadas de gazela lá de fora. – Hongjoong falou detrás da porta, frase que arrancou mais algumas boas risadas dos três que estavam lá dentro antes de abrirem a porta para o baixinho.
- E então? – Woo olhou Hong com expectativa quando ele se acomodou na cama.
- Mingi ficou sentado em uma cadeira por bons minutos depois que vocês saíram. Seonghwa conversou com ele enquanto eu, Jongho e San ficamos observando. Seong conseguiu convencer ele a te dar um tempo para Yunho e depois os dois podiam conversar em particular.
Ao pensar no que poderia acontecer na conversa, Yunho começou a ficar ansioso pois só poderia ocorrer duas coisas: Mingi rejeita-lo e nunca mais falar com ele (a mais provável) ou Mingi admitir que tem sentimentos por ele também, o que jamais aconteceria. Woo, percebendo a inquietude de Yunho, quis mudar de assunto e falou logo a primeira coisa que veio em sua cabeça.
- Então Hongjoong. – O mais novo chamou a atenção de todos para ele. O mais velho dali o olhou com indagação. – Você e o Seonghwa...
Ao ouvir o nome do maior o coração do pequeno deu um pulo em seu peito e ao perceber o que Wooyoung quis insinuar com sua frase, ficou automaticamente vermelho e desviou o olhar do rosto do agora moreno para o chão.
- O que tem e-ele? – Hongjoong gagueou a última palavra e quis bater em seu próprio rosto pelo ato.
- Hongjoong, qual é. Até Yeosang que é o mais bebê daqui sabe que vocês estão juntos. – Yunho se juntou na conversa, achando extremamente engraçado seu amigo querendo negar o óbvio.
- Q-quem disse isso? Eu e ele? Juntos? – Hongjoong tentava pensar em uma desculpa, em alguma coisa que fizesse sentido.
- Joong. Pare. Todo mundo sabe. Pode falar. – Yeo falou, surpreendendo até os dois que provocavam.
- Okay. – Hongjoong finalmente cedeu. – Tudo bem. Nós estamos juntos. O que que tem? – Ele falou como se não fosse grande coisa, mas a reação dos outros três por finalmente escutarem isso da boca do mais velho mostrou tudo. Eles ficaram em cima da cama e começaram a gritar e pular.
Hongjoong se contorcia de rir enquanto eles iam para cima e para baixo, até que Woo puxou ele para se juntar, então os quatro garotos, juntos, riam e pulavam cada vez mais. Logo a brincadeira tirou o folego deles, e se deitaram novamente, ainda rindo de vez em quando.
- O Yeosang aqui é o único que ainda não admitiu seu amor por machos. – Woo bateu na barriga lisinha coberta pelo tecido de sua camisa. O moreno apenas riu, não querendo falar nada sobre si.
- E então, vocês já... – Yunho parou de falar, ficando vermelho.
Quando os outros perceberam o que o mais alto quis insinuar começaram a rir novamente pela vergonha que ele tinha de até falar a palavra.
- Você pode falar a palavra sexo aqui, sabia? Não é proibido. – Wooyoung limpou lágrimas inexistentes de seus olhos. Sua barriga já doía de tanto rir.
- Okay, mas vocês já? – Ele voltou a perguntar, olhando diretamente para Woo e Hongjoong.
- Claro que sim. – O mais novo respondeu sem hesitar. – Há bastante tempo.
Yeosang o olhou chocado por não ter contado algo como isso para ele. O menor bateu fraco na perna de seu amigo, como se quisesse que o outro esquecesse aquela informação.
- É bom? – Yunho perguntou para Woo, realmente curioso.
Ele apenas concordou com a cabeça, alargando o sorriso.
- E você Hong? – Yeo agora estava curioso.
- Não. – O mais velho desviou o olhar, ruborizando e falou baixinho. – Estamos indo com calma.
- Pare de mentir! – Woo gritou para Hong. – Se vocês nunca transaram o que foi aqueles gemidos que eu ouvi vindo do quarto de vocês na casa de Maddox?
A boca de Hongjoong abriu em real choque enquanto os outros o olhavam com expressões parecidas, menos Wooyoung que tinha um sorriso faceiro no rosto.
- Nós nunca fizemos sexo! Ele apenas me ajudou uma vez. – O garoto de cabelos vermelhos declarou em alto e bom som, com sua coloração quase tão intensa quanto de seus fios coloridos. – Não é como se eu não quisesse, eu quero. – Hongjoong desabafou. – Eu quero e muito, mas acho que ele pensa que não estou pronto ou alguma coisa assim.
Neste momento foi possível ouvir um som de algo caindo e se quebrando vindo do corredor. Os três ficaram em completo silêncio enquanto Woo ia até a porta para abri-la. Eles encontraram Seonghwa botando os pedaços restantes de um vaso de flor que antes estava na em cima da pequena mesa de volta.
- O que você está fazendo aqui? – O mais baixo falou na porta quando o mais velho virou em sua direção.
- Nós concordamos que está na hora de dormir, só vim avisar vocês. – Ele falou depois de um tempo tentando lembrar do que havia ido fazer ali.
Enquanto isso Hongjoong estava sentado na cama olhando horrorizado para o mais velho, com a mão cobrindo a boca. Ele com certeza havia ouvido o que os meninos estavam conversando antes de ele quebrar o vaso pois estavam falando alto, sem se preocupar de serem ouvidos.
- Onde nós vamos dormir? – Woo perguntou para Seong, que evitava olhar para dentro do quarto.
- San deu a ideia de nos separarmos. Eu, você, ele e Hongjoong ficamos na casa em cima da montanha, Jongho e Mingi ficam na casa vizinha e Yunho e Yeo ficam aqui.
Todos concordaram, já sentindo o cansaço tomar conta de seu corpo. Hongjoong e Woo se dirigiram junto com Seonghwa para fora da casa, indo até a outra maior já iluminada, indicando que San já estava lá. Ao entrar na mesma, Seonghwa arrastou Hongjoong para a área da piscina enquanto Woo ia para o quarto que iria dividir com San.
Os dois ficaram um tempo em pé, em um completo silencio, apenas admirando a beleza das estrelas e da enorme lua sob suas cabeças. Hongjoong, depois de alguns minutos já estava agoniado por Seonghwa não falar nada então começou a falar nervoso.
- Olha, sobre o que você ouviu no quarto, eu... – Ele começou, porém, foi interrompido pelos lábios de Seong nos seus. Um ósculo gostoso e terno se formou, acalmando Hong.
O separar suas bocas, Seonghwa olhou para Hong e deu um pequeno selar na testa do pequeno, logo se distanciando. Ele correu em direção à piscina e se jogou na água fria, logo emergindo novamente. O outro o olhou em choque enquanto Seong arrumava seus cabelos agora molhados.
- Vamos, entre. – O moreno chamou.
O garoto de cabelos vermelhos só sorriu para ele, caminhou até a borda e delicadamente botou um pé na água, sentindo a temperatura gelada. Com relutância, entrou na mesma. A água batia um pouco acima da cintura do pequeno na parte mais funda, onde Seonghwa estava.
Com delicadeza, o maior segurou o menor pela cintura, o trazendo mais para perto e colou seus corpos. Hongjoong passou os braços pelo pescoço do outro e iniciou um beijo lento e molhado, que nenhum dos dois queria quebrar.
~
Ambos olhavam para as estrelas, deitados em uma toalha que Seong achou na casa. Estavam de mão dadas e se divertiam enquanto tentavam adivinhar as constelações.
- Aquela é a Ursa Menor? - Seonghwa tentava adivinhar enquanto Hongjoong se contorcia de rir.
- Não! Aquela é a Cefeu.
- Eu não vejo diferença. – O mais velho fez biquinho, emburrado por não conseguir adivinhar. – O meu caractere chinês tem estrela como significado, eu deveria saber não acha?
- Não precisa. – Hong o olhou com um sorriso gentil. – Eu sei por você.
Seong ficou em silencio, ainda olhando para o céu noturno. O menor ficou admirando o moreno. Ele não sabia como uma pessoa podia ser tão bonita sem nem tentar, ele amava sua boca fina formando uma curva quando sorria ou quando ele estava empolgado com alguma coisa, como naquele exato momento, onde seu nome ganhava o significado que tem, dentro de suas orbes pretas era possível ver lindos pontos brilhantes, como se estrelas se formassem apenas para ele.
- Sabia que quando eu era pequeno, - Hongjoong começou a falar baixinho, quase sussurrando. – Meu pai falava para mim que existiam dezenas de milhares de estrelas no céu, porém eu tinha o sonho de contar todas elas, mesmo quando ele dizia que era impossível. Toda noite eu me apoiava na pequena janela que havia no meu quarto e começava a contar, cada noite eu conseguia contar um pouco mais do que a anterior. Em uma das tentativas eu jurava que havia conseguido enumerar todas, eu fiquei muito empolgado e corri para acordar o papai, mas ele não estava no quarto, nem minha mãe. No dia seguinte descobri que ela havia morrido. E algumas semanas depois, meu pai me deixou sozinho no mundo, eu nunca mais vi ele.
- Sinto muito. – Seonghwa falou para o menor. – Quantas estrelas você conseguiu contar?
- 1117. – Ele falou com um sorriso no rosto e lágrimas nos olhos. – Sabe por que eu te contei isso? – O mais velho negou com a cabeça. – Apesar do que ocorreu, eu continuei olhando as estrelas toda noite, e com o tempo elas se tornaram extremamente especiais para mim, se tornaram minha paixão. Agora, você se tornou a minha maior estrela, minha estrela guia e eu sempre quero estar contigo não importa o que acontecer. – Hongjoong apertou a mão de Seonghwa mais forte. - Para sempre você será a minha estrela.
~
Mingi virava de um lado para o outro na cama que dividia com Jongho, não conseguia pegar no sono enquanto o mais novo ao seu lado dormia pacificamente. Muito tempo depois, sua mente apagou e uma imagem estranha apareceu em seu cérebro.
Todos os meninos estavam de volta ao navio de Jay. Ele sobrevoava nuvens rosas e delicadas enquanto todos estavam distribuídos no convés dormindo, inclusive ele mesmo se encontrava deitado adormecido. Hongjoong e Jongho estavam encostados em algumas caixas com alguns papéis, Yeosang e Yunho se encontravam um pouco mais a direita e Seonghwa no lado oposto. San estava deitado com a cabeça no colo do mais velho enquanto Wooyoung e Mingi estavam em cima de um elevado que havia na proa. Todos estavam com roupas diferentes, que nunca havia visto antes.
No convés havia a roda do leme e também uma pequena luneta. Mingi andava observando tudo, achando tudo estranho, já que sabia que aquilo era um sonho, mas isso nunca havia acontecido consigo.
Quando ele piscou, todos já estavam acordados. Hongjoong e San olhavam em um mapa enquanto controlavam o leme, Wooyoung e San brincavam mais afastados. Yunho observava alguns papéis e Jongho olhava pela luneta despreocupado. Yeosang e Seonghwa observavam as nuvens, em lados opostos.
Mingi se aproximou do capitão, observando o mapa que eles estavam vendo anteriormente. Havia apenas uma ilha categorizada no papel, e nela havia um enorme círculo vermelho, e mais abaixo escrito com letras garrafais era possível ver a palavra “utopia”.
Quando o menino levantou a cabeça para olhar para os outros novamente, ele estava em um lugar diferente do que estava. Agora todos estavam em uma cabine, onde havia uma mesa, com vários papéis, um globo terrestre com uma máscara preta em cima, que chamou bastante atenção de Mingi e um quadro negro atrás de todos, onde estavam desenhas várias terras e rotas para tais.
Hongjoong e San o analisavam, confusos enquanto os outros brincavam ou analisavam outras coisas. Todos pareciam extremamente focados em encontrar a tal ilha que estava no mapa. Mingi percebeu que era exatamente como um espelho da vida real, onde todos estavam obcecados para chegar ao destino.
Sentado à mesa, Wooyoung pegou uma caixa que havia em cima de um baú e retirou dali um fósforo, que acendeu com facilidade quando arrastado contra a caixa. Sem tirar os olhos da chama laranja, Mingi foi teletransportado novamente. Desta vez, ele estava na ilha, mas ela parecia extremamente irreal, como se fosse um cenário para um teatro. As árvores e montanhas eram de papelão e tudo era de uma coloração pastel.
Mingi olhou para cima, vendo o enorme barco flutuar a muitos metros do chão, no casco do mesmo estava escrito a palavra “ATEEZ” em diversos lugares, como se alguém as tivesse pintado ali. O menino reconheceu a palavra, só não lembrava de onde.
Quando olhou de volta para o cenário irreal que estava, ele havia sido derrubado e estava jogado no chão. Assim, Mingi pode ver o que estava escondido atrás das mesmas. Um enorme gramado, que ia até onde seus olhos conseguiam ver. Em sua frente havia uma árvore extremamente alta e grossa, com uma copa enorme e verde, haviam também pequenas flores amarelas e azuis enfeitando a planta. Em suas folhas era possível ver alguns objetos distribuídos como um chapéu fedora no topo, um pequeno boneco branco, sem rosto, um barco de brinquedo e uma tartaruga azul de pano.
Ao se virar para trás, viu seus amigos sentados sob um etéreo canteiro de flores de todas as cores e tipos possíveis. Alguns estavam sentados em cadeiras, outros estavam em pé. Estavam com ternos de cores extravagantes, além de cabelos com coloração diferente. Na roupa azul de Hongjoong e no terno xadrez e rosa de San havia a mesma tartaruga e o mesmo boneco sem rosto que estavam na árvore, respectivamente. Na roupa de Seonghwa era possível notar uma tartaruga, porém de coloração diferente da de Hongjoong.
Antes que Mingi conseguisse se questionar o que era aquilo, ele foi distraído por um cheiro de queimado e ao ver a arvore novamente, ela estava em chamas, sendo completamente devorada pela coloração laranja e amarela. Mingi queria fazer algo para impedir, porém não conseguia se mexer. A única coisa que pode fazer foi ver a bela árvore queimar.
Até que ouviu uma frase em sua cabeça.
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