Tô triste real pela Scar ;-; A psicóloga em mim grita quando eu leio as suas fic's, hihi, já não basta eu estagiar a semana inteira fazendo diagnósticos, não não, eu venho para ler fanfic informalmente e termino o capítulo tecendo uma análise psicológica básica dos seus personagens, hihi :3 Faz parte, eu acho, mesmo que digam que a gente "desliga" fora dos atendimentos eu tô aqui para provar que aquela conversa de "você está me analisando?" no ônibus não é assim tão infundada :)
Psicologias à parte, mas nem tanto assim, Scarlett me parece uma pessoa solitária, não no sentido de estar sozinha, afinal ela tem amigos pelo o que eu pude compreender até então, mas me refiro à estrutura emocional dela mesmo. Pelo que eu tive a impressão a mãe é uma pessoa que ela ama, naturalmente por ser um membro relevante da família, mas não o tipo de indivíduo que demonstra amor de uma maneira "afetuosa" digamos assim; o pai é bem sucedido e parece legal, mas está ocupado sempre com o trabalho e se preocupa com o sustento da casa (não julgo, normal, mas até que ponto ele não negligencia suas relações familiares e afins em nome disso, não?); a irmã ainda não dá para saber muito, porém me soa como a estrela dourada, o centro do núcleo familiar, "a que deu certo" aos olhos dos pais, enquanto a Scar seria a "ovelha negra", embora eu acho que eles não são capazes de enxergar a irmã como ela realmente é. Enfim, essa dinâmica familiar é o suficiente para que uma pessoa cresça solitária e busque independência cedo, o que eu já notei que é o caso da Scarlett; e também relações externas para compensar o que ela não possui em casa, daí entraria o Gabi, uma espécie de irmão que apoia e dá afeto. E aí entra a questão do Diego Ribas (eu acertei!), não acho que ela esteja de fato apaixonada por ele, mas sim deslumbrada por uma paixão ardente. O grande erro das pessoas desde sempre é julgar: "ai, por quê ela continua com ele sendo que ele é casado e blá, blá, blá?". O que não entendem é que, às vezes, na ausência de algo a gente acaba encontrando uma outra fonte para obter uma forma de preencher o vazio, e de certa forma preenche a princípio. Até o ponto em que se dá conta de que não é bem assim e quando vai ver já está envolvida demais e a saída se torna algo doloroso, desconfortável. A pessoa não quer voltar para aquela situação anterior, tem medo, tem receio e não se acha digna talvez de algo melhor, porque muitas vezes o parceiro a leva a acreditar que não existe algo melhor ou que não será o suficiente. Por isso acho que Scar não ama o Ribas, ela apenas se tornou dependente dele e vai sofrer para se desprender.
Mana, eu fiz sim uma análise psicológica (o surto, meu pai)! Voltando à normalidade: eu tô triste por ela e desejo força para que consiga sair dessa com a ajuda dos amigos, de terapia e hábitos saudáveis, mas aceito que é um processo e por isso ela poderá recair algumas vezes. Algo me diz que o Gabi pode ter um papel bem importante nessa mudança de vida! Eu odiei a mãe dela, pronto falei, estou mais leve agora :3 Mulher fútil, mesquinha e egocêntrica! Adorei o nome do bar, super criativo, amooooo jogar Dungeons and Dragons embora seja bem complicadinho, hihi :q
Booooom, eu já falei muito, né? Tô amando e necessito de mais capítulos, você arrasa! Beijocas lindona *3*