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História The Price Of Greed - Did not you know? - História escrita por Soufy - Spirit Fanfics e Histórias
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História The Price Of Greed - Did not you know?


Escrita por: Soufy

Notas do Autor


Hayy!!!

Minha faculdade volta na segunda (em EAD, mas volta) e por conta disso, não prometo mais capítulos todos os sábados...

APROVEITEM!

Capítulo 15 - Did not you know?


Érika ajustou o vestido bordô no seu corpo e franziu o cenho. Ele era todo um pouco demais para o seu gosto, mas Karenn a perturbaria o dia inteiro se ela não o usasse. Ajudando a Kero, Ykhar e a cidade a fazerem os preparativos, Érika havia percebido a importância daquele evento para todos. Por conta de Huang Hua ser alguém que não gostava que todos parassem sua vida para sua chegada, era pedido que as pessoas não se arrumassem demais, porém todos pareciam muito preocupados em parecerem bem apresentados.

Após ajeitar seu cabelo em uma trança lateral, Érika respirou fundo, pegou alguns livros que trouxera e que precisava devolver para a Biblioteca, e abriu a porta do seu quarto. Logo parado na porta com uma mão fechada levantada, como se estivesse pronto para bater, ela encontrou Nevra. O vampiro ficou em silêncio a olhando com o único olho que deixava a vista arregalado:

- Ah... Bom dia. – ela disse o olhando e franziu o cenho. Era cedo... O que ele fazia lá?

- B-Bom dia...

- O que faz aqui?

- Minha mãe ontem a noite me convidou para tomar café da manhã em casa e me disse para chamar você...

- Para tomar café da manhã? Que convite incomum. Quero dizer, ela já me convidou para almoçar, mas normalmente mesmo é só para a janta.

- Como Karuto está ocupado por conta do almoço e do festival para receber Huang Hua, todos terão que comer fora da Cantina.

- Ah, verdade... Esqueci disso. – ela disse e ficou em silêncio.

- Você... Vem? Estou indo agora. – ela olhou para os livros em seus braços.

- Só vou guardá-los.

Poucos minutos depois ambos começaram a andar em direção a Vila. Desde aquela noite no início do inverno que Érika aceitou jantar na casa dos pais de Nevra, Celine havia começado a fazer convites de forma mais frequente, e, coincidência ou não, eram normalmente em dias com uma previsão de tempo ruim. Era como se a mulher realmente quisesse que Érika fosse jantar e passasse a noite lá.

Desde que aquilo havia acontecido, ela e Nevra haviam se aproximado. Eles jantavam juntos frequentemente, e alguns vezes Érika até mesmo o ajudou com alguns afazeres da Guarda das Sombras juntamente com Karenn e Kania, que não parecia nada feliz com sua presença, mas Érika tinha uma sensação estranha perto do vampiro.

Não era uma sensação ruim, mas estranha. Estar perto dele soava muito familiar, e ela já havia perdido a conta de quantas vezes ela tivera quase certeza de que ele estava no quarto dela ao acordar de madrugada, porém depois de coçar os olhos, ele não estava mais lá.

Era estranho e ela tinha vergonha de pensar sobre esse fato, por mais que sentisse que deveria conversar sobre isso com o vampiro:

- Hm... Aparentemente Luigi está se dando bem com a vizinha dos meus pais. – Nevra comentou.

Érika observou em volta e percebeu que Luigi, pai do filho que Audra carregava, estava conversando com uma brownie na porta da casa ao lado da casa dos pais de Nevra. Eles pareciam se dar muito bem, e pareciam muito animados, mesmo que fosse cedo. A Vila inteira na verdade perecia ter levantado cedo da cama, animados com a chegada de Huang Hua:

- Conhece ela?

- Não entendi muito bem por que se mudaram, mas essa família mudou para cá por volta da época que você chegou. Aquela brownie se chama Tanissa e entrou pra Guarda Absinto um tempo depois que chegaram aqui... Ela e Luigi me parecem muito próximos, ouvi boatos de que estavam namorando.

- Ela sabe que ele é o pai do bebê da Audra?

- Sabe, mas parece não se importar com isso. Ouvi que Audra não tinha ficado nada feliz com ele se aproximando de alguém.

- Ah, eu escutei uma gritaria semana passada... Era algo sobre “não pense que isso te livrará da responsabilidade”?

- É... Pelo jeito Audra acha que ele começou a namorar Tanissa para tentar trazer a desculpa de que terá uma nova família, mas Luigi me contou que planeja lutar pela guarda do bebê.

- O que? – ela perguntou surpresa – Acha que ele consegue?

- Audra anda se provando uma pessoa muito instável. Não duvido que ele consiga a guarda, casos assim aqui são incomuns porque é difícil uma criança nascer de duas pessoas que não são almas gêmeas. Quando acontece, diversos fatores são analisados e pessoas de convívio dos pais são interrogadas... Pelo o que vejo e da forma como conheço os dois, não me surpreenderia se ele conseguisse a guarda. Além disso, se ele e Tanissa se casarem, as chances dele conseguir a guarda amentam. Pelo o que ele me falou, Tanissa apoia que ele tente pegar a guarda. – ele disse abrindo a porta da casa de seus pais e dando espaço para Érika entrar.

- Ah, bom dia! – Celine disse da cozinha quando os ouviu entrar – Podem se sentar, logo tudo estará pronto!

[...]

- Érika, pode recusar se quiser, mas Huang Hua sempre escolhe alguém para fazê-la companhia quando chega aqui. As reuniões não são feitas no dia que ela chega, porque sempre é um dia festivo. Dessa vez, ela escolheu você para ter como companhia. – Ykhar disse para Érika, pouco tempo depois que a mesma chegou na Biblioteca.

- Eu? Mas... Ela nem me conhece! – Kero riu.

- Nem sempre ela não escolhe suas companhias a partir de afeto... Normalmente ela escolhe alguém que soe como algo possa a contar muito coisa. Vinda do mundo humano, você é com toda certeza uma fonte de conhecimento única e inusitada.

- Ela gosta de sempre ampliar e pensar além. – Ykhar disse complementando Kero – Ela é sempre uma pessoa agradável, então não se preocupe com isso. Além disso, você trabalhou muito desde que chegou aqui. Logo depois de terminar de arrumar a Biblioteca você estudou muito sobre e esse mundo e nos ajudou muito aqui. Merece um pouco de descanso.

- De qualquer forma, assuntos que vamos tratar com Huang Hua são totalmente sigilosos. Não há permissão para pessoas de fora da Guarda Brilhante terem acesso, então se preocupe achando que iremos ficar sobrecarregados com sua folga. – Kero disse separando alguns papéis – Ela deve chegar logo, então se tem algo que precisa fazer ante do horário do almoço, faça.

- E antes que se assuste... Huang Hua é extremamente amada aqui. Terão pessoas seguindo vocês duas o tempo todo, mas fique calma.

[...]

Eram cerca de nove e meia quando uma grande movimentação começou a surgir na cidade. Um dos guardas havia acabado de ingressar nas muralhas aos berros anunciando que havia avistado tão esperada e amada Huang Hua se aproximando.

Foram questão de dez minutos para todos estarem à beira do Caminho dos Arcos para assistir à chegada. Érika, assim como os membros da Guarda Brilhante, esperaram do lado de fora dos portões para recepcioná-la.

A meia humana pode perceber Ewelein ao seu lado ficar meio inquieta. O olhar levemente bravo – e talvez ciumento – que Ezarel lançou para a Enfermeira, não ficou despercebido por Érika. Valkyon riu de forma alta descaradamente para Ezarel, e o rosto de Ewelein ficou vermelho. Nevra percebeu em como ela estava confusa:

- Ewelein e Ezarel namoravam. – Nevra sussurrou para Érika, tentando não chamar a atenção das pessoas ao redor – Huang Hua sempre deixou muito claro que estava a fim da Ewelein, e ano passado, quando Huang Hua veio visitar, Ezarel e Ewelein deram um tempo no namoro deles. Eles andavam brigando muito, e na época tinha uma novata que dava em cima do Ezarel descaradamente, e Ewelein não gostava que ele nem pedisse para ela parar. Mesmo não contribuindo em nada para evitar o término, ele tinha certeza de que eles voltariam depois. Nem imaginou que Ewelein correspondesse os sentimentos de Huang Hua e terminasse com ele de vez ao invés de reatar após a briga. – o vampiro disso e riu – No início ficamos com um pouco de pena de Ezarel, mesmo que ele tenha contribuído e não lutado pelo namoro ser mantido, mas já deu um ano. As duas namoram a distância e é estranho que ele ainda não tenha superado isso... Acho que ele acredita que a pressão as fará terminar e que Ewelein vai voltar para ele...

- Pressão de que?

- É complicado. – ele sorriu levemente – Ei, ela está chegando! Não se preocupe com modos, ela não é alguém que liga para isso. Apenas relaxe.

Não demorou muito para então uma figura muito diferente do que Érika havia imaginado chegar para a alegria de todos. Os barulhos de gritos já eram ouvidos. Érika sempre a imaginou como alguém com uma aparência completamente diferente do que ela estivesse acostumada. Alguém como Jamon, ou quem sabe até mesmo apenas como Ykhar ou Alajéa, mas Huang Hua tinha uma aparência tão... Humana. Fora as roupas estravagantes e a beleza extraordinária, nada nela a fazia parecer ser alguém de outro mundo.

Quando a mesma começou a cumprimentar a todos, levando mais tempo para Ewelein e deixando e meia humana por último, Érika começou a se contagiar com a alegria e animação de todos. Um sorriso foi totalmente involuntário quando chegou a sua vez de conhecê-la.

Huang Hua parecia verdadeiramente feliz em estar ali. Cumprimentava a todos como se fossem amigos de longa a data e dedicou cerca de uma hora para todos da Vila e de cidades próximas que vieram assistir sua chegada. Quando Miiko percebeu que a Fenghuang estava ficando cansada, ordenou os guardas fazerem as pessoas circularem, e foi então que todos voltaram para seus afazeres e que Érika e Huang Hua ficaram “sozinhas”.

Lembrando que o uso das aspas é extremamente necessário. Elas estavam tudo, menos sozinhas. Diversas pessoas as seguiam por onde quer que elas fossem. A maioria as observavam de longe, muito interessadas em ouvir a futura conversa que surgiria ali, já outras um pouco corajosas se aproximavam, mas não demorava muito para um guarda as afastá-las. Apesar da grande invasão de espaço, a Fenghuang não parecia incomodada por ser perseguida:

- Você... Não fica desconfortável com todos te seguindo assim?

- Desconfortável? Um pouco às vezes... É, as vezes sim, mas hoje não. Eu gosto de vir para Eel. Ewelein está aqui, então sinto que aqui é minha casa, então digamos que a alegria das pessoas me faz mais feliz ainda! Me sinto acolhida! – ela falou animada

- No... Templo é assim também? Todos os dias?

- Ah, não! No Templo me enxergam como enxergam Miiko aqui, sabe? Com total respeito, mas não tem esse... Trabalho e empolgação toda que existe aqui... É bom. Me sinto em paz.

- Acha que enlouqueceria se todos os dias fossem como é aqui?

- Isso com toda certeza! – elas riram, e ficaram em silêncio. Depois de um tempo Érika começou a perceber que Huang Hua parecia estar a analisando dos pés a cabeça.

- Tem... Algo errado?

- Não, não, apenas estou pensando que talvez eu tenha sorte!

- Sorte? Por que diz isso?

- Bem, pelo o que estou vendo você não se casou ainda, né? Não posso perder seu casamento de jeito nenhum! Será algo histórico e raro!

- Casamento histórico e raro? Me casar? Do que você está falando? – Érika observou a expressão de felicidade se desmanchar do rosto da Fenghuang. A mulher parecia surpresa e bastante... Decepcionada?

- Érika... Ninguém nunca te contou o motivo de você ter vindo para cá?

- Motivo? Eles pesquisaram, mas não chegaram em conclusão nenhuma.

- E você? Pesquisou?

- Sim, mas... Não tem registro desse tipo de coisa nos livros.

- Que tipo de livro você leu?

- História... Li pergaminhos antigos de relatos e tudo, mas não encontrei nada. Quando pensei em pessoas chegando nesse mundo e vindo do meu, pela lógica o único tipo de livro e pergaminho que abordaria isso seria de história, então nem me preocupei em olhar coisas diferentes.

- Ninguém te ajudou a pesquisar?

- Acabei fazendo isso por conta para não atarefar mais ninguém com algo assim. É mais de interesse meu afinal das contas... Depois de um tempo, todos meio que pareceram esquecer a questão do motivo de eu estar aqui... É como se tivessem se acostumado e como não podem me mandar de volta de qualquer forma, por que saber por que cheguei?

- Tem certeza? Nunca pesquisou ou leu livros sobre... Almas gêmeas?

- As pessoas aqui falam tanto sobre isso... Não achei que era algo que exigisse que eu lesse para saber mais sobre. Eu encontrei um livro de almas gêmeas quando estava arrumando a Biblioteca, mas não cheguei a ler ele. O abri e passei os olhos pelo sumário... Porém apenas lendo o título do capítulo era como se seu já soubesse a resposta... Todos falam sobre isso sempre o tempo todo.

- Ah... Érika... – ela parecia decepcionada – Sei que não é meu papel falar isso, mas existe sim um motivo para você estar aqui, e eu sei qual é. – ela observou a meia humana arregalar os olhos.

- Sabe? O que é?

- Você está aqui para encontrar sua alma gêmea, Érika.

- Minha alma gêmea? – ela a olhou confusa.

- O destino tem o papel de unir os fios. Você parou em Eldarya em uma situação de possível morte, para que pudesse encontrar sua alma gêmea antes morrer. Ninguém morre antes de conhecer a própria alma gêmea, isso é uma regra. Claro, o seu evento de tele porte é completamente exclusivo de almas gêmeas de mundos diferentes, mas não muda que parou aqui por esse motivo... Me diga, quem foi que te encontrou quando você chegou aqui?

- O... Nevra. Ele me achou na praia. Na verdade, ele foi transportado para a Terra, me viu no meu mundo e de repente nós dois estávamos aqui em Eel.

- Sua alma gêmea é a primeira pessoa que te vê, para caso você morra, garantir que vocês tenham a chance de se conhecer. Pode pensar que é um absurdo que almas gêmeas de mundos diferentes apenas se conheçam assim.

“O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.”

Maria Julia Paes de Silva


Notas Finais


Celine claramente ainda tenta fazer Érika se sentir próxima a família.

Luigi encontrou uma namorada... Tanissa.. Expectativas?

Tretas entre Ewelein e Ezarel, e Huang Hua chegou em Eel...

Érika finalmente sabe. E agora?

TEORIAS E IDEIAS PFFF!

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