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História The Red Line - (Long Imagine Kim SeokJin) - Taurus - História escrita por DryKook - Spirit Fanfics e Histórias
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História The Red Line - (Long Imagine Kim SeokJin) - Taurus


Escrita por: DryKook

Notas do Autor


Boa noite manas! (os)

Segue mais um capítulo para vocês, espero que gostem!


Boa leitura á todos!

Capítulo 7 - Taurus


Fanfic / Fanfiction The Red Line - (Long Imagine Kim SeokJin) - Taurus

 

Soo Yun costumava pensar que a vida era como uma esmeralda em volta de uma lagoa de águas negras e profundas, uma esmeralda que ás vezes brilha ao por do sol. Não era um bom pensamento, sabia disso, mas era a melhor comparação que tinha para deixar o pensamento um pouco menos sombrio. Era uma dádiva frágil, por assim dizer. Pensava nisso enquanto observava a Taurus 838 em sua mão.

Colocou a arma sobre a pia e encarou o espelho, o cabelo já passava dos ombros. Precisava dar um jeito naquilo. Seus dias tinham se tornado monótonos e cansativos. As horas não passavam, o hospital tornou-se um lugar angustiante. Ver Yoongi se tornava cada vez mais difícil e segurar sua mão era quase impossível.

Não tinha o que fazer. Não tinha para onde ir.

Já tinha dois dias que não aparecia no hospital. Seu celular vibrava o dia todo: seu pai, Taehyung, SeokJin.

Decidiu parar de ver o médico, decidiu parar de ir ao hospital pelo menos por enquanto. Queria voltar ao quartel, queria ter o que fazer. Talvez fosse o melhor, talvez pedir dispensa tivesse sido mais um de seus incontáveis erros.

E ela odiava errar.

Encarou o celular e abriu a última mensagem, a única que se atreveu a ler.

‘Srta. Lee, aqui quem fala é o Dr. Jung Hoseok. Gostaria de saber se poderíamos conversar por um momento. Notei que não tem vindo ao hospital, por isso estou enviando essa mensagem. Se puder me encontrar eu agradeceria, não tomarei muito seu tempo. ’

Suspeito.

Não respondeu obviamente. Decidiu que iria dormir mais cedo, iria descansar e na manhã seguinte voltaria ao quartel para se reintegrar. Fechou os olhos por um instante, mas foi o suficiente: lá estava ela no Jipe a caminho da fronteira quase três semanas antes.

- Parece preocupada. – Ele disse encarando-a. Segurava a metralhadora entre as pernas como se fosse um apoio qualquer.

- Não estou, é impressão sua.

- Eu te conheço Soo Yun.

- Acho que você está preocupado Yoongi e está tentando fazer parecer que sou eu. – Sorriu.

- Imagina, nasci pronto para a guerra garota.

- Guerra? Vamos apenas vigiar a fronteira meu amor, não é uma guerra de fato.

- Estamos falando da Coréia do Norte, e para eles o simples fato de encará-los já é motivo para os caras lançarem uma bomba nuclear no nosso lado do Pacífico.

- Nosso lado do Pacífico? – Gargalhou e habilmente trocou de lugar sentando ao seu lado. Enlaçou os dedos nos dele. – Eles não vão entrar em conflito conosco. Confie em mim!

- Em você eu confio meu amor, só não confio naquele ditador com cara de louco. Saiu uma nota no quartel principal de que deveríamos ficar atentos com testes nucleares.

- Essas notas saem todos os dias.

- Oh Deus o que eu faço com essa garota? – Falou mais alto e os soldados que acompanhavam riram. – Que bom que eu vim.

- Também fico feliz que tenha vindo. – Soo Yun encarou o acampamento pela janela. Era a primeira vez que chegava á fronteira.

- Impressionada? – Yoongi perguntou tocando o rosto distraído.

- Claro que não.

- O major disse que não precisamos contatar os guardas da fronteira, é verdade? – Yoongi perguntou e automaticamente todos os outros prestaram atenção.

- É verdade. Estou dizendo á vocês, não vai ser nada demais. Apensa inspeção pacata e chata, estaremos aqui como ‘um apoio desnecessário’ para a guarda da fronteira.

Quando o veículo parou, todos desceram um a um. Yoongi caminhou até onde os outros vinham para recebê-los.

- APRESENTEM-SE Á CAPITÃ LEE SO YUN!

Os homens bateram continência.

- MUITO BEM HOMENS! – Soo Yun gritou. – VAI SER COMO UMA INSPEÇÃO DE ROTINA, COMO INFORMADO SEREI A CAPITÃ NESSA EXPEDIÇÃO. ESTAREMOS NOS CONTORNOS DA FRONTEIRA POR UMA SEMANA APROXIMADAMENTE, APENAS PARA TRANQUILIZAR O GOVERNO SOBRE AS AMEAÇAS DE ATAQUES NUCLEARES. – Ouviu o burburinho começar, mas continuou. – FIQUEM ATENTOS E QUALQUER PROBLEMA, PODEM FALAR COMIGO. REVESAREMOS OS TURNOS E OS COMANDOS SERÃO DADOS PELO TENENTE MIN.

- Capitã! – Um dos soldados veio correndo em direção á Soo Yun. – Acabei de receber uma mensagem da armada Norte-Coreana.

- Sim...

- Eles não querem que nos aproximemos da linha. – Disse ofegante.

- Linha? – Soo Yun encarou Yoongi.

- Certo soldado. Obrigado. – Foi o que respondeu antes de dispensar todos os outros.

- Linha? – Ela tornou a perguntar quando estavam sozinhos no escritório da base.

- Longa história...achei que tivessem parado com isso. – Yoongi se jogou na poltrona.

- Parece que temos tempo meu bem, porque não começa me explicando.

 

Soo Yun sentia o torpor percorrer seu corpo. Aqueles espasmos de quando pensamos estar caindo a trouxe de volta a realidade. Ouviu um barulho estrondoso na porta.

Quem poderia ser àquela hora? Não costumava receber visitas, quase não tinha amigos e Taehyung tinha a chave do seu apartamento. Entrava e saía quando queria. Levantou num salto silencioso feito um gato, pegou a arma que ficava em seu criado mudo, ao lado da cama e caminhou lentamente. Um passo por vez, um pé na frente do outro.

Aproximou-se da porta e segurou a respiração. Olhou pelo olho mágico e encontrou o rapaz pendurado em sua porta.

Kim SeokJin.

Revirou os olhos involuntariamente. O que ele estaria fazendo ali? Aliás, como sabia onde morava? Não bastava ser obrigada a tomar café com ele todos os dias para poder ficar perto de Yoongi, agora ele achava que tinha liberdade e intimidade o suficiente para aparecer no seu apartamento ás 04:00h da manhã?

- Abre essa porta garota estúpida! – Gritou desajeitado. Estava bêbado.

‘Só o que me faltava!’

Soo Yun abriu a porta de uma vez e o médico caiu no chão. Colocou a Taurus sobre a mesa e o puxou para dentro ajudando-o sentar no sofá. Conferiu se ninguém em seu andar tinha acordado com os gritos e então trancou a porta.

- Que música é essa? – Perguntou enquanto ela se aproximava com os braços cruzados?

- O que está fazendo aqui?

- Da onde está vindo essa música? – Insistia arrastado.

- Perguntei o que está fazendo aqui Kim SeokJin?

- Você disse que iria comigo, eu vim te buscar Soo...

- Eu disse que iria, mas não á essa hora da madrugada. Está ficando louco? Como sabe onde moro?

- Taehyung.

- Claro. – Soo Yun suspirou.

Caminhou até a cozinha e pegou o que precisava para preparar um café. Sentiu a presença atrás de si, mas não se deu ao trabalho de olhar.

- Ele vai morrer também! – Falou tão frio que Soo Yun sentiu o arrepio percorrer sua espinha. Embora o sangue lhe fervesse, sabia que ele não estava em sã consciência.

- Quem vai morrer?

- Min Yoongi, vai morrer e você vai ficar como eu.

- Como você?

- Oh não, espera! Você já arrogante, fria e amarga. Desculpe-me, acho que você não vai mudar em nada Lee Soo Yun.

Soo Yun semicerrou os olhos e caminhou até ficar frente a frente com o médico. Não entendia porque ele estava atacando-a. Não podia dizer que eram amigos, não eram próximos, mas também já tinha passado dessa fase de ataque e contra-ataque. Decidiram deixar as farpas de lado, pelo menos era o que achava.

- Hum...isso significa que não vai conseguir salvá-lo assim como não salvou sua noiva? – Soltou ofegante.

Pesado.

Pesado, pesado, pesado, pesado.

Sabia que tinha pegado pesado, mas essa era ela. Era fria e cruel, sequer sabia por que tinha se ofendido com o que o rapaz disse sobre ela. Ele estava certo. Jin deu um passo para trás como se tivesse sido golpeado no peito.

- Não deveria ter dito isso Lee Soo Yun.

- Tem razão Kim SeokJin, não deveria mesmo. Deveria dizer muito mais! Você invade meu apartamento ás 04:00h da manhã para me ofender e dizer que o homem que amo vai morrer, e se acha no direito de ditar qualquer coisa? – Passou a mão pelo cabelo. – Hã? Saia já daqui antes que eu quebre seus dois braços.

O médico gargalhou dolorida e diabolicamente. Avançou sobre Soo Yun que sequer se moveu. Pegou a garota pela cintura e sentou na pia ficando entre suas pernas. Soo Yun apenas encarava inexpressiva, como se não fosse mais do que uma boneca.

- Da onde está vindo essa música? Eu estou ouvindo uma música! – Falou olhando-a nos olhos. Puxou a Capitã até que os corpos estivessem colados, os lábios foram para o pescoço fino e as mãos seguraram firme sua cintura.

Soo Yun não se moveu.

- Você ainda está muito magra, está tomando as vitaminas que receitei? – Afastou e encarou os lábios que continuavam fechados e sempre expressão. Quando se aproximou no intuito de beijá-la, ela se moveu lentamente. As pernas cruzaram atrás de sua cintura chocando-os, Kim SeokJin ofegou. Uma das pequenas mãos desceu por seu peito e ela sorriu minimamente.

- Não se mexa! – Disse baixinho e então ele sentiu o toque frio da lâmina em seu pescoço. Estava preso á ela e com uma faca de cozinha em sua jugular. Sentiu o coração disparar. – Eu tenho mais de dez anos de treino em luta corporal. Posso derrubar um homem de 150kg sem suar. Fui a primeira da minha turma em treinamento com faca de próximo e longo alcance. Em cima da mina mesa eu tenho uma Taurus 838. Se sou boa na faca imagina como uma pistola desse calibre?

- E-está tentando me assustar?

- Eu? Não, claro que não. Você sim está tentando me assustar, mas saiba que esse tipo de jogo não funciona comigo Dr. Kim. Fui treinada para jogar pessoas como você atrás das grades.

- Pessoas como eu?

- Exatamente. Homens ricos, mimados, arrogantes e abusivos que acham que podem tratar as pessoas como está fazendo comigo. Só porque tem uma posição elevada e dinheiro. – Disse firme e o garoto suspirou. – Saia do meu apartamento agora, e não me dirija mais a palavra.

Soo Yun pensou que ele a soltaria depois da ameaça. Não estava com medo, tinha plena confiança em si mesma. Mas não poderia negar que estava chocada, não esperava esse tipo de atitude dele.

Não com ela.

Talvez estivesse um pouco decepcionada.

Quando pensou que ele havia desistido, sentiu o médico a puxar para um abraço apertado. A lâmina da faca se apertou contra a pele e de um jeito muito estranho Soo Yun sentiu na ponta dos dedos quando a primeira pele se rompeu. Afrouxou o aperto e soltou a faca ao seu lado sob a pia. Kim SeokJin já não era uma ameaça – não que antes fosse – mas agora ele tinha consciência disso. Ele a apertou contra o peito num abraço firme e aconchegante.

Soo Yun deveria empurrá-lo para longe, aproveitar o momento de vulnerabilidade e hesitação, mas por algum motivo não conseguiu. Não poderia dizer que involuntariamente o abraçou de volta, porque não era esse tipo de garota. O abraçou porque quis, porque precisava daquilo tanto quanto ele. Não aceitava o modo como ele estava agindo diante da dor, mas entendia de alguma forma.

Envolveu o pescoço do rapaz e o puxou para perto, suspirou, e desistiu. Ouviu os soluços que vinham de algum lugar no coração dele que batia acelerado contra seu peito. Ela não choraria, sabia disso, mas ele estava inconsolável. Acariciou o cabelo como um gesto de amparo e sentiu o braço úmido. Afastou para ver o que estava acontecendo e logo seus olhos estavam fixos no sangue que escorria do corte no pescoço. Superficial, mas estava sangrando muito.

- Precisamos ver isso. – Disse baixo fazendo-o se afastar. Soltou as pernas para que ele pudesse sair e então o rapaz caiu desajeitado. – Droga!

Pulou da pia e abaixou preparando-se para jogá-lo nas costas.

- O que está fazendo? – Ouviu o ruído da porta.

- Me ajude aqui. – Respondeu ao recém-chegado.

- O que o Doutor está fazendo aqui Soo Yun, posso saber? – Encarou a irmã e a cena por poucos segundos antes de correr para levantá-lo. – E por que diabos ele está sangrando e você está de calcinha?

- Droga! Até esqueci esse detalhe... Inferno! – Ajudou o irmão a deitar o médico em sua cama. – Culpa sua seu desgraçado, passou meu endereço para ele!

- Passei, mas não achei que ele quisesse vir, só falei porque ele queria saber quanto tempo você levaria daqui até o hospital. Aishhh...vá se vestir!

Soo Yun pulou sua cama e buscou a primeira bermuda que encontrou. Voltou para o lado do médico desmaiado e abriu sua camisa num puxão.

- Pegue o kit de primeiros-socorros no meu banheiro.

Um minuto depois Taehyung estava de volta.

- Por que a Taurus está na mesa? Por que ele está aqui com o pescoço cortado e por que a senhorita estava de calcinha com um estranho na sua casa de madrugada?

- Por que você está aqui? – Encarou e o irmão ficou sem palavras.

- Perguntei primeiro.

- Ele apareceu do nada, está bêbado. Peguei a arma para defesa, ele me tirou da cama, gosto de dormir assim.

- E o corte?

- Foi um acidente. E você?

- Saí de uma ronda agora pouco e queria ver como você estava.

- Estou bem.

- É estou vendo mesmo. – Abraçou a irmã desajeitadamente. – Preciso voltar, vai ficar bem aí?

- Vou, se eu precisar de algo eu ligo.

- Vou ficar esperando. – Beijou a testa da irmã. – Amanhã volto para dormir com você.

- Vou pedir pizza então.

- Eu te amo.

- Eu também maninho. – Respondeu vendo Taehyung sair silenciosamente.

Tirou a camisa do médico que estava completamente encharcada de sangue. Limpou o corte cuidadosamente colocando um curativo em seguida. Ficou encarando o rapaz que parecia estar num sono profundo. Era estranho na verdade, de uma maneira nada convencional. Yoongi fora o único homem de sua vida, logo o único homem que viu deitado em sua cama – tinha o Taehyung, mas ele não contava – e agora, uma das pessoas que mais detestava na vida, estava ali diante dos seus olhos.

Seu olhar parou por um momento na boca semiaberta, o peito desnudo, uma pontinha da cueca preta acima do cós da calça de linho branca. Seria um dos caras mais lindos que conhecera, se não fosse pela arrogância e a falta de humildade. Era um idiota afinal, não sabia conquistar as coisas pelos meios certos. Tinha que ser com ignorância, força e imprudência. Isso sem contar o suborno e a antipatia.

Odiava Kim SeokJin e isso acabara de se tornar uma certeza em sua vida.

Como ele ousara invadir seu apartamento e atacá-la daquela forma? Ela poderia tê-lo matado!

- Aishhh... – Suspirou.

Mas ao contrario disso o abraçou de volta e só ali o olhando, teve consciência do corpo colado ao seu seminu.

- Mas que droga! – Juntou a camisa numa bola junto com as gases sujas e levantou. Sentiu o baque ao cair novamente sentada na cama. Kim Seok Jin segurava seu pulso e a encarava profundamente.

- Aonde vai?

- V-vou jogar isso... – Mostrou a pequena trouxinha suja na outra mão.

- Está gaguejando por quê?

- Não estou seu imbecil, me solte antes que eu quebre esse seu braço estúpido e você não possa mais usá-lo para operar ninguém.

- Não entendo por que você tendo a usar a violência, só por que foi treinada para isso não significa que tenha que...

- Que tenha o que? – Perguntou cortando-o. – Acho que tenho o direito de agir como eu quiser. Você foi treinado para curar e a única coisa que sabe fazer é machucar. – Sentiu o ar gelado por onde a lágrima escorreu.

‘Ah não!’

- Soo...me perdoe!

- Não, eu não perdoo. Você usou minha dor, usou minha fraqueza para me manipular! Achei que pudéssemos ser amigos, achei que pudesse contar com você para salvar meu tenente. Concordei em jogar as cinzas da garota loira com você.

- O nome dela é Sophie.

- E daí? Eu tenho que me importar? Você por acaso se importa?

Quando Soo Yun levantou bruscamente foi puxada com força e caiu desajeitada em cima do médico que habilmente a jogou para o lado abraçando-a como a uma criança pequena. O rosto estava sufocado pelo peito acelerado.

- Me perdoe. – Ele disse apoiando o queixo no topo de sua cabeça. – Eu não sei lidar com a dor. É claro que eu me importo, claro que somos amigos. É só que eu não consigo entender porque Yoongi teve uma chance e Sophie não. Me diz...tudo isso tem alguma ligação?

Soo Yun ficou pensando sobre a última pergunta. Do que ele estaria falando? Do fato de Sophie e Yoongi terem sofrido os ferimentos no mesmo dia?

- Talvez seja apenas uma infeliz coincidência. – Respondeu baixo sem se mover.

- Pode ser, pode não ser. Eu só queria saber como foi que ela morreu! Ela me ligou dizendo que estava chegando á Coréia. Disse que eu não precisava me preocupar que quando ela estivesse num hotel, me ligaria... – Jin interrompeu, estava chorando. – Eu estava morto de preocupação, daí do nada um monte de soldados feridos começaram a chegar e logo ela apareceu entre a vida e a morte.

- Eu sinto muito Dr. Kim...

- Sei que sente...eu só preciso saber! Só isso, preciso saber pelo que minha garota morreu...

- Ela foi baleada, vou ver o que posso descobrir...

Os dois permaneceram em silêncio, SeokJin pensou se ela fosse se debater e se livrar facilmente dos seus braços, esperava isso.

Mas ela não se moveu.

Continuou encolhida com o rosto afundado em seu peito. Talvez precisasse disso também, de amparo, proteção...carinho. Puxou-a mais perto e apertou-a mais contra o peito. Sentiu a respiração quente sob onde batia seu coração. Aquilo o manteria aquecido.

Se aquilo era estranho?

E se era.

Mas Soo Yun de alguma forma não queria sair dali. Estava cansada, se sentia cansada e doente com tudo o que estava acontecendo. Precisava de um abraço, precisava de empatia, não queria pena, não queria interesse e isso ela jamais teria de SeokJin. Sabia que ele a detestava tanto quanto ela a ele, e talvez por isso – mesmo depois de tudo – deixava-o permanecer. Por de uma maneira menos convencional ainda, era o mais sincero que iria conseguir de qualquer pessoa. Precisava de carinho. Precisava de proteção, todos precisam em algum momento.

Mas jamais admitiria.

 


Notas Finais


~Kisses


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