Infelizmente era segunda novamente e depois do maravilhoso fim de semana que tive, as minhas energias não podiam está menos do que renovadas para mais uma semana de trabalho, e logo pela manhã eu tinha sido recebida com o primeiro problema do dia, o qual eu mesma havia criado, Leah, o que fazer com ela?! Tira-la da equipe de Emily com uma bela promoção parecia o plano perfeito.
Isso até eu perceber que eu não sabia o que fazer com ela no escritório, afinal éramos uma equipe fechada, a quais todos eram da minha total confiança, e todo mundo tinha sua função e estavam em seus devidos lugares, aliás não era como pudesse apenas coloca-la a frente de qualquer coisa, éramos o escritório principal e temos que ser exemplo, e em tudo não era justo ou viável colocar uma iniciante no comando de algo que muitos aqui passaram anos da sua vida para obter.
E no final eu havia chegado à conclusão que não tinha nada para ela realizar além de transporta papeis de uma sala para outra ou trazer café, então bem, essa seria sua função, ela seria uma espécie de ajudante ou melhor assistente da Sra. Beker até eu ter tempo para pensar em algo que ela poderia fazer e que não alterasse qualquer coisa por aqui.
—A empresa tem até sexta ao meio dia para entregar. —Ouço Sr. Smith falar sentado à minha frente na minha sala. —Caso contrário teremos que pagar três por cento em cima de tudo que a empresa adquiriu esse ano aos cofres públicos. —Ele me explica se referindo a declaração de imposto de renda. —Eu e minha equipe fizemos toda a contabilidade e o Walker nos enviou um dos seus advogados para nos ajudar com a parte burocrática, está pronto para você ler e assinar como declarante do pagamento absoluto dos impostos. —Smith finaliza colocando ambas as mãos sobre a mesa ainda sentado.
—Eu irei, entrego-lhe tudo o mais breve o possível, obrigado Sr. Smith. —Digo me levantando.
—Qualquer coisa pode me ligar, eu irei esperar por sua chamada. —Ouço ele falar enquanto eu rodo a mesa.
—Ok, tenha uma ótima semana. —Falo caminhando até a porta e abrindo.
—Você também Alison, aliás de um por mim a seu pai. —Sr. Smith diz gentilmente, o Sr. Smith e meu pai se conheciam muito antes de eu pensar em nascer, e ele tinha trabalhado como chefe de contabilidade a vida toda aqui, então não era como se eu realmente precisasse ler algo que viesse dele para poder assinar, mas como responsável eu tinha que analisar a cada frase que os documentos continham, não por falta de confiança, porém porque qualquer coisa de errado afetaria mim e a minha empresa antes dos outros.
—Claro. —Respondo antes de vê-lo virasse para caminhar para fora da minha sala me fazendo fechar a porta e andar até a minha mesa novamente, bem, seria uma longa semana e eu queria termina isso o mais rápido o possível e a tempo de poder comemorar o dia do trabalho com Emily, Olivia e todas as nossas amigas.
*POV EMILY
—Não, por enquanto é só isso, eu estou esperando alguém. —Digo enquanto pago o meu café a uma atendente do The Brew.
—Deixa eu adivinhar que é, hum... —Ouço a voz de Talia fazendo eu olhar para o lado a procura da onde vinha a voz. —Alison, acertei? —Ela me questiona quando eu finalmente a olho sorrindo.
—Na verdade não. —Respondo gentilmente. —Como você está? —Pergunto enquanto levo o copo de café até a boca dando gole.
—Como não? —Talia diz como se tivesse decepcionada por não ter acertado. —Estou bem melhor agora, e você garota Emily. —Ouço ela dizer enquanto desencosto de perto do balcão para um casal fazer seu pedido.
—Também estou. —Respondo enquanto ouço a voz do atendente falar alguma coisa para o casal a centímetros de mim.
—Mas, me conte quem é que você veio encontrar? —Ela pergunta sorrindo.
—Toby. —Respondo como se ela conhecesse, ele tinha me ligado mais cedo para nos encontramos aqui. —Meu melhor amigo. —Acrescento, afinal ela devia estar se perguntando quem diabos era.
—Espera, Toby, o oficial Cavanaugh? —Ela questiona entusiasmada.
—Sim, você o conhece? —Pergunto curiosa.
—Sim, ele compra café aqui quase todos os dias, eu acho até que ele transpira cafeína. —Ela diz enquanto faz uma expressão engraçada como se realmente acreditasse que alguém poderia transpirar cafeína.
—Então, é com certeza esse Toby. —Respondo sorrindo. —Eu vou me sentar e esperar por ele. —Informo-lhe pensando em o quão essa cidade era pequena e é óbvio que ela iria o conhecer, pelo menos de vista ou por nome, afinal ele era um dos oficiais de polícia da nossa cidade.
—Se você não se importa eu posso te fazer companhia até ele chegar. —Talia fala gentilmente.
—Oh, eu não me importo, mas eu não quero lhe importunar e tomar mais do seu tempo, quer dizer você deve ter tantas coisas para fazer. —A respondo.
—Não é importunação nenhuma, ainda mais você, e bem, é bom conversa com uma amiga de vez enquanto, certo? —Ela fala me fazendo assentir antes de caminhamos até o sofá vazio mais próximo. —Me diga, como vai Alison? —Ouço ela perguntar enquanto nos sentamos.
—Bem, e o Sr. Sandoval? —Pergunto-lhe me referindo ao dos caras que estava com ela no dia que a conheci no almoço de negócios e que tinha o mesmo sobrenome.
—Oh, não aquele não é... —Ela tenta dizer antes de sorri. —Quer dizer é Sr. Sandoval, mas não, o meu senhor Sandoval, ele é meu irmão. —Talia completa me fazendo ri sem jeito.
—Desculpa, eu pensei que pelo sobrenome, você sabe. —Falo tentando me explicar.
—Oh, tudo bem, eu estou acostumada com isso, quer dizer porque todo mundo acha que eu necessariamente gosto de caras? —Ela diz não como se fosse uma reclamação, mas como se achasse aquilo curioso.
—E você não gosta? —Pergunto curiosa a olhando.
—Não, ok, eu já me casei com um, mas não necessariamente por gosta e sim por tentar agradar ao mundo. —Talia responde. —Não me olhe assim. —Ela diz em seguida fazendo eu desviar o olhar dela, ok talvez eu a estivesse olhando de uma forma estranha. —Em minha defesa ele era meu melhor amigo, foi na faculdade e não durou nem dois anos. —Ela diz rapidamente.
—Oh não, eu não estou te julgando, só que bem, eu lhe entendo. —Digo-lhe, afinal eu tinha tentado namorar com rapazes durante o ginásio tudo para tentar ser a filha perfeita. —Não a parte de casar, mas sobre tentar agradar as pessoas. —Completo fazendo ela sorri.
—Ok, eu te contei toda a minha vida, agora me conte algo sobre você. —Ela diz.
—Eu não sei o que posso lhe contar, quer dizer minha vida não foi tão aventureira quanto a sua. —Respondo olhando para o meu copo de café.
—Vamos lá Emily, não seja tão simplista. —Ouço Talia dizer animada. —Me diga como você veio parar aqui, nesta cidade. —Ela completa quando volto a olha-la.
—Eu sinceramente não sei. —Falo rindo. —Bem, meus pais se mudaram para cá antes de eu nascer, então passei minha vida toda aqui. —Respondo-lhe. —E você por que Rosewood? —A questiono afinal Rosewood não era uma cidade populosa e provavelmente não seria a primeira escolha de alguém para morar.
—Filadélfia parece ser grande mais para mim. —Talia responde sorrindo. —Eu pensei, bem, quero morar em todas as cidades grandes que eu puder, mas quando eu realmente quiser apenas ficar e construir uma vida, família e essas coisa eu quero que seja numa cidade a onde todos vão a igreja no domingo e meus filhos passam correr livremente. —Ela completa ficando sem graça logo em seguida provavelmente pelas coisas que tinha dito.
—Eu e Ali costumávamos pensar assim. —Digo me referindo as viagens que nunca tínhamos feito enquanto passo o dedo na tampa do meu café. —Mas, aí veio o casamento, Olivia e tudo mais. —Falo voltando a olha-la.
—Olivia. —Ela diz fazendo soar como uma pergunta. —Quem é? —Talia pergunta em seguida me fazendo me dá conta que ainda não tinha falado sobre Olivia a ela, e bem, Talia sabia realmente como deixar alguém a vontade e instigar uma conversa, pois vejamos bem, eu mal a conhecia e já estávamos falando da nossa vida um para outra.
—Minha filha de seis anos. —Respondo orgulhosa, talvez até um pouco demais.
—Ok, o que mais eu não sei sobre você? —Ela pergunta aparentemente um pouco surpresa. —Você é do FBI ou alguma coisa assim? —Talia diz agora em um tom humorado me fazendo ri.
—Não, mas eu adoraria ser. —Respondo ainda sorrindo enquanto retiro o meu celular da bolsa para checar as notificações. —Meu pai era um oficial do exército, então isso seria uma boa escolha certo? —Falo enquanto checo minhas mensagens.
—Seria, com certeza seria, espera, você ficaria ótima naquelas roupas. —A ouço falar rindo como se tivesse debochando enquanto eu vejo algumas mensagens de Spencer e logo embaixo a de Toby dizendo que ele teve um imprevisto com Yvonne e não iria conseguir me encontrar.
—Eu não tenho tanta certeza disso assim. —Respondo levantando a cabeça para olha-la.
—Algum problema? —Talia pergunta olhando para o meu celular.
—Na verdade não, o Toby teve um imprevisto com a noiva e não vai conseguir vir. —Falo colocando o copo de café vazio em cima da mesa a minha frente. —Então eu tenho que ir. —A informo me levantando fazendo com que ela fizesse o mesmo.
—Foi bom te ver. —Talia fala enquanto dá alguns passos até mim. —Como eu disse realmente é bom ter uma amiga para conversar e se distrair um pouco. —Ela completa.
—Foi bom te ver também. —Digo-lhe antes dela vê-la se inclinar para me abraçar rapidamente.
(...)
—Hey. —Digo enquanto abro a porta no escritório que era integrada com uma biblioteca na nossa casa. —Estamos esperando você para o jantar. —Falo enquanto entro na sala a vendo levantar a cabeça para me olhar.
—Eu estou um pouco ocupada aqui, então eu como qualquer coisa mais tarde. —Ela diz dando sorriso rápido. —Você pode por Olivia para dormir assim que ela termina de jantar? —Alison me questiona em seguida.
—Claro. —Respondo-lhe um tanto decepcionada por ela não se dispor a comer com a gente, embora eu soubesse que não adiantaria insistir pois ela nunca que iria levantar dali até acha que termino que estava fazendo.
—Eu me esqueci de perguntar. —Ouço ela falar mais uma vez. —Como foi com Toby? —Alison diz colocando algumas folhas de papeis sobre a mesa.
—Na verdade Toby não pode ir. —Respondo fazendo ela me olhar como se quisesse perguntar algo. —Então eu esperei por ele enquanto conversava com Talia, bem, eu vou olhar Olivia. —Falo me virando para ir caminhando até porta novamente.
—Você o que? —Ouço Alison pergunta.
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