—Ali nós estamos aqui para você. —Ouço Hanna falar no momento que sinto ela me abraçar. —Nós sempre estivemos e sempre vamos está. —Ela diz em seguida me fazendo abraça-la enquanto tentava a todo custo conter as lagrimas que insistiam em cair. —Me desculpe por ser tão invasiva, eu estou tão preocupada com vocês. —A Escuto falar em seguida.
—Não, me desculpe, eu sei que vocês só querem ajudar. —Sussurro ao apoiar minha cabeça no seu ombro. —Hanna eu não quero parecer egoísta por estar tentando salvar o que sobrou do nosso relacionamento, se você soubesse o quão as coisas estavam ruins entre a gente, e eu sei que eu já errei tanto, e você pode não acreditar, mas desde que eu me apaixonei por ela eu nunca sequer pensei em olhar para outra pessoa. —Tento falar reunido toda a minha frustração.
—Eu sei. —Ouço Hanna falar baixinho enquanto sinto ela passa a mão na minha costa.
—Mas, agora só de pensar que Emily quis tocar, beijar ou desejar outra pessoa é como se ela estivesse quebrando meu coração em tantos pedaços diferentes que eu nunca seria capaz de os juntar novamente. —Falo enquanto me afasto dela. —Eu não consigo olhar pra Emily e não pensar que ela ainda quer estar com outra pessoa além de mim. —Digo finalmente desabafando mais aquilo para mim mesma que para Hanna.
—Alison é claro que não, a Em nunca.... —Hanna começa a falar parando mesmo segundo como se tivesse se dado conta que mais uma vez estava sendo invasiva e tomando partido. —Escuta-me, as vezes pode parecer que eu, Spencer ou Aria sempre tomamos partido de Emily, mas não é assim, nós estamos aqui para vocês duas igualmente, embora com Emily seja tudo mais fácil, bem eu não preciso descrever o quão fácil Em é porque você a conhece. —Hanna diz me fazendo ri dá última parte.
—É, eu sei. — Respondo, embora soubesse aquilo não era uma pergunta, ok, eu admitia, Emily era a pessoa mais fácil de lidar que eu já conheci.
—Embora eu ache que essa não foi uma das suas decisões mais inteligentes, eu sempre vou te apoiar no que você decidir porque eu te amo. —Hanna diz me fazendo sorri mais uma vez ao tocar no braço dela.
(...)
Era estranho está em casa sem Emily, não porque parecesse que faltava algo, ou porque eu tinha descoberto na última semana que eu não sabia como agir com Olivia quando passávamos mais de uma hora de tempo sozinhas juntas, mas sim porque eu senti a falta dela. Durante a última semana era como todas as manhãs eu acordasse com esperança de ter despertado desse pesadelo que minha vida tinha se tornado
A minha cabeça e meu coração pareciam andar para lados opostos de maneira desgovernados, eu pensei que pedir para Emily sair de casa ia mudar como eu me sentia, embora eu ainda pensasse que isso era o mais inteligente em se fazer, eu apenas tinha sido jogada num poço fundo a onde estava me afogando segundo após segundos nas minhas próprias decepções e erros.
Nesse exato momento enquanto observava Olivia olhar TV parecendo totalmente desinteressada eu apenas me dava conta que apesar de a ideia de pedir Emily para ir embora tivesse começado como irracional ideia de lição misturado com alguma vingancinha idiota, agora parecia que eu apenas havia acelerado o processo das coisas, pois provavelmente ela mesma iria querer sair do meio daquilo tudo em algum momento.
*POV EMILY
—Um cappuccino simples, por favor. —Peço ao atendente do The Brew enquanto olhava um adesivo na parede que continha escrita alguma sátira sobre café, eu na verdade nunca tinha conseguindo entender aquele tipo de piada, eram apenas curtas e sem graça.
—Emily? —Ouço me chamar me chamarem fazendo eu virar e então dá praticamente de cara com Talia.
—Hey. —Digo tentando soar surpresa também, embora não fosse exatamente o que eu tinha sentindo.
—Desculpe, eu apenas estou surpresa, quer dizer, como você está? —Ela pergunta em seguida.
—Uh, bem. —Minto, se eu realmente soubesse exatamente o que eu estava sentindo eu não tinha ficado os últimos dias dentro do meu quarto me sentindo mais deprimida do que já mais havia me sentindo. —E você como esta? —Pergunto no segundo seguinte tentando ser gentil.
—Surpresa, você não aparece aqui desde.... —Talia começa a dizer como se tivesse receio de tocar naquele assunto.
—Talia, em primeiro lugar eu quero te pedir desculpas por aquela noite, por ter aparecido aqui, por ter te beijado, eu não estava bem, na verdade eu nem sei qual foi a última vez que eu estive bem de verdade.... —Falo a cortando enquanto me sentia tirando um enorme peso das costas.
—Emily.... —Ela tenta falar novamente.
— Eu só quero me desculpar, eu não deveria ter lhe envolvido nisso porque era eu a pessoa que estava em um casamento e não tinha que ter dado abertura para as coisas chegarem aquele ponto. —A interrompo outra vez me sentindo como se tivesse acabado de admitir meus erros para mim mesa.
—Estava? —Ela pergunta provavelmente se referindo a parte do casamento me fazendo assentir positivamente e então olhar para o chão. —Emily, eu sinto muito. —A ouço falar aparecendo realmente sentir por aquilo.
—Está tudo bem. —Afirmo voltando a olha-la ao mesmo tempo que ouço a atendente me avisar que o meu cappuccino estava pronto me fazendo vira-se para pagar e pegar meu copo de café. —Eu tenho algumas coisas para fazer. —Digo quando volta a virar novamente para Talia que parecia não ter se mexido do lugar.
—Eu acho que seria pedir demais para continuarmos a ser amigas, não é? —Ela pergunta como se estivesse em dúvida em querer ouvir a resposta.
—É. —Respondo tentando soar mais séria do que estava. —Mas, quem sabe não podemos recomeçar de novo dá maneira correta e sem segundas intenções. —Digo-lhe sorrindo enquanto avisava a segunda parte mais para mim mesma do que para ela. —Eu realmente tenho que ir agora. —Falo a fazendo assentir antes que eu pudesse passar por ela.
(...)
Depois de sair do The Brew enquanto dirigia até o clube eu tinha pela primeira vez notado que apesar de eu ter pedido desculpas a Alison diversas vezes por ter beijado Talia, eu em momento algum tinha admitido a mim mesma, ou a ela, que poderia ter errado, apenas tinha colocado culpa dos meus atos em várias coisas diferentes, e bem, como eu poderia pedi-la para me perdoa se eu nem ao menos havia admitido o meu próprio erro?
A parte das piscinas olímpicas devia ser o lugar menos adequado para se procurar um apartamento no ipad, mas era provavelmente uns dos meus lugares favoritos na cidade, então por que não apenas me sentar na arquibancada com meu café e procurar a minha nova casa enquanto ouvia alunos e atletas sendo guiados na piscina pelos seus professores e treinadores nas suas respectivas atividades desse fim de tarde de sexta-feira
Enquanto eu rolo a tela do Ipad verificando um a um os anúncios de imóveis para venda na cidade tudo que domina a minha cabeça por alguns segundos é “Soube que as piscinas olímpicas estão vazias hoje por causa do feriado, mas caso ninguém tenha lhe contado eu adoraria está naquela piscina agora você. “ Era como se eu pudesse ouvir Ali dizendo neste instante aquilo, é tão insano pensar como as coisas costumavam ser diferente.
—Lugar bem estranho para se tomar cappuccino. —Ouço alguém falar fazendo com que eu tomasse um susto antes de ver a mesma garota da piscina sorrindo, ok se eu fosse cismada o bastante eu poderia dizer que essa menina estava me seguindo. —Oh, eu não tivesse a chance de me apresentar das outras, Samara Cook. —Ela diz em seguida estendendo a mão me fazendo olha-la sem realmente saber o que fazer.
—Na....—Tento começar a dizer colocando o copo de café ao lado na arquibancada enquanto a vejo abaixar a mão parecendo finalmente perceber que eu não iria cumprimentá-la
—Você quer ficar sozinha, não é? —Ela pergunta. —É claro que você quer, quem viria em plena sexta-feira tomar cappuccino no clube a não ser porque quer ficar sozinho. —Ela diz em seguida como se estivesse falando consigo mesmo. —Eu vou deixa-la sozinha. —Finalmente a ouço dizer o que eu queria ouvir desde que ela atrapalhou o meu breve momento de recordação.
—Obrigado. —Digo-lhe abaixando a cabeça para olhar meu ipad antes de ouvi-la dá alguns passos ao mesmo tempo que eu ouvi treinadores gritando algumas dos atletas técnicas de natação.
—Hey Fields. —Ouço a voz dá garota soar novamente me fazendo levantar a cabeça para olha-la outra vez enquanto lembrava que ela realmente sabia meu nome e então para perceber que pela distância que ela estava da arquibancada, ela não havia dado mais do que cinco passos. —Eu moro num ótimo prédio e você deveria vê-lo antes de comprar algum desses apartamentos. —Ela diz em seguida antes de se virar e continuar seu caminho para a saída, ok, ela não tinha só me arrancado das minhas lembranças, mas também bisbilhotado a tela do meu Ipad, Hanna tinha encarnado nessa garota ou o que?!
Eu tinha ficado por mais algum tempo enquanto olhava os apartamentos, verificando detalhadamente todos os anúncios, e a verdade era que nem um parecia potencialmente bom o bastante seja porque eram grandes demais ou porque eram caros o bastante para eu ter que vender um rim para comprar, e então quando mais alguns atletas apareceram para treinar os meus planos tinham mudado de comprar um apartamento para alugar um.
(...)
—Mãe, estou bem, o Radley Hotel é maravilhoso. —Digo pela terceira vez seguida, apesar de já ter falado como estava “adorando” ficar no Hotel minha mãe ainda insistia em querer que eu voltasse para casa. —Ela quer assim, o que eu posso fazer? —Pergunto em seguida me referindo a ela ter dito que eu deveria procurar Alison para conversa.
—Emmy, eu e se eu pai costumávamos nos resolver com um.... —Minha mãe tenta começar a falar como se fosse conta mais uma das suas histórias de com o meu pai, bem eu sempre amarei ouvir aquelas lembranças, porém agora não era um dos melhores momentos para eu escutar como duas pessoas que se amam de verdade conseguem superar tudo.
—Mãe, eu adoraria ficar e ouvi-la, mas eu tenho que ir, Hanna precisa de mim. —Digo me levanto enquanto a vejo sentada do outro lado do balcão da cozinha. —Eu amo você. —Digo-lhe quando chego até ela para lhe dá um breve abraço a ouvindo sussurra um “eu te amo” de volta. —E não se preocupe, eu irei trazer Olivia no domingo. —Informo sobre o pedido que ela tinha feito há minutos atrás de ver Olivia.
(...)
—Okay, eu achei um apartamento para você. —Hanna diz fechando a porta do seu apartamento. —É espaçoso, e tem até uma banheira. —Ela diz indo até o sofá e então pegando o celular para olhar alguma coisa. —Aliás, Spencer ligou. —Ela diz em seguida. —Enquanto caminha novamente até mim.
—É eu falei com ela noite passada. —Informo me referindo as longas horas de conversa que tive com Spencer na noite anterior.
—Ele já está decorado então só vamos ter que lhe comprar algumas mobílias. —Ela diz provavelmente se referindo ao apartamento enquanto me mostra a tela do celular. —O prédio parece ser bom e agradável, e tem uma banheira. —Ela repete novamente me fazendo desviar a atenção das imagens no celular e olha-la ao meu lado.
—O que foi? Alguém tinha que fazer alguma coisa para achar um apartamento para você, afinal parece que você quer ficar naquele hotel para sempre. —Ela diz parecendo se defender. —O melhor de tudo é que segundo Lucas, o prédio não é de Alison, e não tem nada a ver com a empresa dela. —Ela diz em seguida me fazendo deduzir que Lucas havia ajudado a achar o imóvel ao mesmo tempo que a olhava estranho pela segunda vez. —Desculpa, eu só quis garantir já que Alison é dona de metade dos prédios dessa cidade, o que você acha? —Ela finalmente pergunta.
—Parece ser bom. —Respondo dando uma nova olhada nas fotos no celular.
—Eu já tive várias ideias de como mobilha-lo, então acorde cedo na segunda porque temos um horário com o corretor para ver o apartamento. —Hanna diz como se tivesse mais do que animada para quilo.
—Hanna eu pensei que você tinha uma vida. —Digo sorrindo antes de caminhar até o sofá ao vê-la fazer uma careta.
(...)
Era segunda e eu não tinha conseguido ver Olivia no final de semana porque Alison tinha ido com ela para Filadélfia fazer sabe lá Deus o que, e então eu havia explicado a Ali por telefone que eu estava com saudades e que minha mãe queria vê-la também a fazendo prometer que eu poderia pega-la na terça-feira depois dá escola, me fazendo informar as mudanças de planos a minha mãe
Hanna e eu estávamos no apartamento a qual tínhamos uma hora marcada com o corretor, ele havia me explicado todos os trametes sobre o aluguel enquanto nos olhávamos o apartamento cômodo por cômodo, ele era realmente como Lucas havia descrito para Hanna, na verdade era até melhor, e ainda era um preço que se encaixava quase que perfeitamente no meu orçamento
—Você pode ter um tempo para pensar, mas garanto-lhe que esse é melhor apartamento que você encontrará senhora Fields. —O corretor que aparentava pouco mais de trinta anos diz sorrindo.
—Obrigado. —Digo-lhe antes de vê-lo se afastar para olhar alguma coisa na cozinha, o que era provavelmente uma desculpa para dá privacidade a mim e Hanna para tomarmos uma decisão.
—Você não achou esse apartamento perfeito? —Hanna pergunta animada. —Podemos decorar o segundo quarto para quando Olivia vier visita-la ou você pode deixa-lo como um quarto de hospede. —Ela comenta. —Mas, por favor só me deixe decorar aquele escritório. —Ela diz em seguida se referindo ao escritório com espaço para uma biblioteca que tinha ao lado da sala no apartamento e que provavelmente havia se tornado o lugar dela favorito depois da banheira.
—Você fala como se já tivesse decidido que eu irei morar aqui. —Comento enquanto olho para porta do apartamento me sentindo menos entusiasmada que deveria.
—Eu fui ver Alison a uns dias atrás, e acabei concluído duas coisas. —A ouço dizer me fazendo olha-la no mesmo segundo e espera-la continuar. —Primeiro é que você foi uma cachorra com ela. —Ela fala não parecendo está falando sério apesar da expressão usada. —E segundo que ela está tão confusa, mas certa, e eu concordo com ela que vocês precisam de um tempo no relacionamento de vocês, e se não voltarem é porque talvez não fosse para ser mesmo. —Hanna diz como se fosse a coisa mais fácil do mundo.
—Eu achei que você estava do meu lado. —Respondo me sentindo totalmente mal outra vez como se tivesse me lembrado do que estava acontecendo. —Hanna não dá, nós temos uma filha, eu a amo, e se estou tentando me manter bem é porque eu tenho esperanças que isso é só um tempo, que a qualquer momento ela vai me ligar depois de perceber que precisa de mim tanto quanto eu preciso dela. —Digo-lhe sendo uma das coisas mais sincera que tinha falado nas últimas semanas.
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