—Eu sei que isso é estranho, e eu imagino o quão difícil deve estar sendo essa mudança na sua vida ou quanto senti falta da Olivia e da Ali. —Hanna diz como se quisesse fazer com que eu me sentisse melhor. —Mas você começar a tocar a sua vida e tentar a ser feliz não significa que você está desistindo de esperar ela ter seu tempo, e sim que está fazendo algo por si mesma enquanto a espera. —Ela fala como se fosse óbvio.
—Eu sei, apenas dê-me um tempo, okay? —Peço me referindo a me acostumar com as mudanças, a fazendo sorri antes de me abraçar.
—Isso significa que já posso começar a escolher os moveis? —A ouço perguntar enquanto sinto seu corpo afasta-se do meu.
—Claro. —Respondo-lhe tentando soar mais animada.
—Então senhora Fields, eu posso começar a redigir seu contrato? —Ouço o corretor dizer animado aproximando-se novamente de nós antes que Hanna pudesse dizer qualquer coisa.
—Com certeza, o quão antes melhor. —Respondo.
Enquanto estávamos no elevador descendo para o saguão do prédio o corretor do imóvel havia me informado que o contrato levaria apenas até o dia seguinte para ficar pronto, então eu poderia assina-lo e resolver o resto burocrático no seu escrito as nove da manhã. Depois que saímos de lá, eu havia levado Hanna até seu apartamento a agradecendo por tudo e então depois passado ido para Radley Hotel
Já era fim de tarde quando eu me sentei numa das espreguiçadeiras que ficavam na beira da piscina externa do clube, aquela área diferente das piscinas olímpicas, a quais eram para práticas intensa de atletas e alunos, ficavam incrivelmente lotada durante o dia e rudemente vazia a noite, e então alguns minutos mais tarde tudo que vem a minha mente agora são recordações as quais eu nem sabia que guardava em minha mente
E então eu me levanto, pensar nisso não era o que tinha me trazido até aqui, para caminhar até a entrada do prédio do clube novamente, passando pelo local onde tinha acontecido o coquetel de Halloween da empresa e então entrando na área interna e indo até o saguão a aonde eu tinha visto o aviso sobre vaga para tutor de natação no fim da semana anterior, depois de ter preenchido uma ficha, eu tinha sido encaminhada até a sala do Sr. Brooke, gerente do clube, o qual foi mais do que gentil comigo e então ele me informou que revisaria as cincos fichas dos candidatos e contataria o escolhido para vaga na sexta-feira.
—Obrigado Sr. Brooke. —Digo-lhe ao aperta sua mão como cumprimento antes de caminhar até a saída da sala dele, ok, eu tinha tentando essa vaga no impulso e embora eu estivesse animada em consegui-la, eu não queria criar muitas expectativas com isso, esse era um dos motivos o qual eu não disse a Hanna ou a minha mãe sobre tentar conseguir um novo emprego.
Eu estava quase na saída quando resolvi voltar para ir até o bar do clube, embora fizesse um longo tempo que não o frequentava, eu me lembrava dele ter ótimos drinks temáticos, assim que me aproximo do balcão do bar eu quase dou meia volta ao ver a menina da piscina, ou melhor Samara, sentada no balcão mas decido continuar a caminhar, afinal ela tinha sido meramente gentil comigo desde que nos vimos pela primeira vez e eu poderia me desculpa.
—Uma Bud Light, por favor. —Peço ao barman do outro lado do balcão enquanto me sento a três cadeiras de distância dá garota a fazendo me olhar quase que no mesmo segundo que parecia ter ouvido minha voz, olho para o lado o posto do dela para então ver três pessoas na ponta esquerda do balcão bebendo aparentemente martini enquanto conversavam entre si. —Eu consegui um apartamento. —Falo ao voltar a olha-la e então ela levanta o rosto novamente e me olha como se estivesse se perguntando se eu estava realmente falando com ela.
—Que bom. —Ela diz antes de voltar a observar o copo que parecia conter agua a sua frente sobre o balcão. —Se eu fosse você também isso. —A ouço falar novamente no momento que levanta a cabeça outra vez para me olhar.
—Isso o que? —Pergunto tentando entender.
—Que estou te seguindo. —Ela diz com um tom divertido. —Mas, não é isso, eu trabalho aqui. —A ouço falar em seguida no momento que o barman coloca a garrafa de cerveja a minha frente sobre o balcão.
—Eu não estava pensando isso. —Respondo-a pegando a minha cerveja, ok, eu tinha pensando que estava me seguindo por um breve momento. —Só era estranho você saber meu nome, e eu nunca ter te visto. —Digo-lhe agora sendo totalmente sincera.
—Eu posso explicar isso, eu já lhe disse que estou tentando processar sua empresa. —Ela diz como se fosse óbvio.
—Por quê? —Pergunto realmente interessada em saber.
—Vocês compraram o terreno do governo que servia como espaço recreativo para as crianças da igreja, e estão construindo um prédio lá, e não se importaram a quem isso iria atingir, desde então tivemos que cortar custo e diminuir pelo meio os projetos sociais. —Samara explica como se tivesse todo o domínio daquele assunto na ponta da língua. —E então depois de inúmeras comunicados ignorados sobre ter uma reunião sobre isso com os acionistas, agora eu e alguns colegas voluntários estávamos pedindo judicialmente que a DiLaurentis Company nos dê um novo espaço e arque com todas as despesas dos danos que causaram ao projeto. —A ouço falar enquanto dava um breve gole na minha cerveja.
—Eu não quero ser rude, mas a empresa comprou, e isso seria responsabilidade do governo. —Respondo pondo minha bebida sobre o balcão novamente. —Eu não estou dizendo que vocês estão errados, mas se a empresa fosse começar a ser responsabilizada por cada prédio ou terreno que comprasse e fosse acusada por terminar com projetos sociais provavelmente não haveria uma imobiliária. —Digo a explicando ao vê-la aparentemente reprovando tudo que eu disse anteriormente.
—Pensar assim é fácil quando você tem teto sobre sua cabeça, roupas finas e dinheiro, mas casos vocês não observem existe muito mais nessa cidade que finais de semanas no clube ou escolher qual vai ser o drink servido no coquetel, não é porque vocês vão todos os domingos à igreja e fazem doações mensalmente que tornam vocês melhores. —A escuto falar totalmente seria como der repente tivesse ficado irritada fazendo com que eu perguntasse se aquilo tudo era só mais uma brincadeira dela ou ela realmente estava falando sério.
—Okay, vamos começar novamente, Emily Fields, atualmente tentando uma vaga de professora de natação. —Digo me levantando com a minha cerveja na mão para sentar na cadeira ao lado dela.
—Samara Cook, promoter de eventos do clube, ativista e nas horas vagas voluntaria na igreja. —Ela diz pegando na minha mão direita que estava esticada me cumprimentando enquanto parecia entrar na brincadeira.
—Ok, pelo menos agora eu sei que você não está me perseguindo porque trabalha aqui. —Digo-lhe a fazendo ri. —Eu fiquei preocupada por um minuto. —Adiciono.
Eu tinha ficado por algum tempo conversando com Samara sobre o trabalho voluntario na igreja, ela realmente parecia gostar de fazer aquilo, e então depois de algumas cervejas e conversas totalmente imagináveis para ter com alguém que eu tinha acabado de conhecer, eu havia voltado para o Radley Hotel.
(...)
—Você pode dormir aqui em hoje? —Ouço Olivia perguntar no meu colo enquanto caminhávamos até a porta de casa depois de uma rápida visita a minha mãe. —Eu sinto sua falta e eu queria montar o meu novo quebra cabeça com você. —Ela diz sorrindo como se pudesse me convencer, e ela sabia que podia.
—Eu também sinto a sua falta princesa, mas você sabe que eu não posso. —Digo-lhe enquanto a coloco no chão para puder falar com ela. —Eu tenho algumas coisas para fazer com Hanna amanhã, mas você sabe que assim que o apartamento estiver pronto nós você poderá dormir lá quantas vezes quiser. —Falo do jeito mais sensível enquanto a relembra sobre eu ter dito a ela e minha mãe há algumas horas atrás que eu tinha assinado o contrato do apartamento hoje de manhã.
—Eu queria poder montar o quebra cabeça com você hoje. —A ouço responder.
—Você pode pedir a sua mãe para ajudá-la, vem. —Falo ao mesmo tempo que pego sua mão para caminhar até a porta da nossa casa.
—Eu não quero que ela me ajude. —A ouço falar enquanto toco a campainha duas vezes em seguida.
—Por quê? —Pergunto olhando para baixo e vê-la ao meu lado encarando a porta.
—Porque eu quero que você me ajude. —Ela fala em seguida no momento que a porta se abre para nos revelando Ali.
—Hey, eu estava esperando por vocês. —Alison fala.
—Nós nos atrasamos um pouco porquê...—Eu tento explicar.
—Sim, eu sei o quanto sua mãe gosta de paparica-las. —Ela diz como se tivesse lido minha mente me fazendo sorri, nos costumávamos dizer que tínhamos esse poder de ler a mente uma dá outra. —Amanhã temos que acordar cedo. —Alison fala em seguida quando eu fico em silencio agora olhando para Olivia ao meu lado em frente a porta.
—A mamãe pode entrar? —Olivia pergunta para Alison a fazendo me olhar no mesmo instante.
—Eu acho que está um pouco tarde Olivia, todas nós temos muito a fazer amanhã cedo. —Digo a Olivia tentando arrumar uma desculpa.
—Você tem? —Alison pergunta parecendo surpresa. —É, Emily tem razão. —Ela diz em seguida como se tivesse se dado conta que não deveria ter perguntado aquilo enquanto eu me abaixo para ficar dá altura de Olivia.
—Hey, eu vejo você amanhã princesa. —Digo-lhe a abraçando sentindo seus braços envolta do meu pescoço. —Eu te amo. —Falo antes de dá um beijo no rosto dela.
—Eu também te amo. —A ouço responder não soando totalmente animada como parecia estar na casa da minha mãe.
—Eu prometo que vou ajudá-la a montar aquele quebra-cabeça em breve. —Falo tentando anima-la, mesmo sabendo que aquilo não era realmente o ponto.
—Está bem. —Olivia respondo ao sorri rapidamente antes de me abraçar novamente.
—Eu tenho que ir agora. —Digo ao mesmo tempo que volto a ficar em pé novamente.
—Olivia sobe e começa a trocar-se que eu irei te ajudar a tomar banho. —Alison diz a Olivia enquanto ela entra a fazendo virasse e me dá tchau antes de fazer o que Ali tinha dito. —Ei, eu espero que você esteja bem. —Ela me fala em seguida.
—Eu estou. —Respondo, ok, aquilo pela primeira vez era verdade, eu estava me sentindo incrivelmente melhor desde que tinha começado a seguir com a minha vida e me ocupar com alguém além da nossa separação.
—É bom saber. —Ela fala. —Será que podemos almoçar na sexta? Nos ainda não conversamos sobre a Olivia, e se você quiser podemos falar disso. —Alison pergunta parecendo preocupada com qual séria minha resposta.
—Sim, quer dizer, claro por que não?!—Respondo tentando soar normal, embora estivesse totalmente em êxtase por dentro.
—Então no Apple Rose Grille ás uma e meia? —A ouço perguntar.
—Claro, eu vou estar lá, boa noite Ali. —Digo-lhe antes de vê-la sorri.
—Eu também vou, boa noite Emily. —A escuto responder antes de me virar para ir até meu carro.
*POV ALISON
—Isso é temporário, nos anunciaremos o novo gerente na reunião daqui duas semanas. —Digo a equipe ao anunciar Noel como novo gerente temporário do escritório de Ravenswood. —Leah irá voltar a equipe na próxima semana. —Os informo sobre minha decisão os fazendo ficar aparentemente num misto de surpresa e animação. —Marco eu adoraria se você a atualizasse sobre tudo que aconteceu no escritório desde que ela saiu. —Peço ao lembrar que Marco definitivamente era a pessoa certa para instruir Leah sobre os negócios.
—Claro sra. DiLaurentis. —Ouço Marco responder numa das poltronas a frente da minha mesa.
—Obrigado Marco, bem, eu agradeço por vocês terem vindo, espero que todos tenham um ótimo fim de semana. —Falo dando a entender que a reunião tinha acabado enquanto me levanto ouvindo ao mesmo tempo cadeiras sendo arrastadas. —Noel, você fica, por favor. —Peço ao vê-lo se levantar ao mesmo tempo que vejo Marco, Gavin, Luke, Jack e Henry caminhando até a porta da minha sala. —Noel eu quero qualquer decisão sobre a imobiliária seja informado primeiramente ao escritório principal, não tome uma medida sem o nosso consentimento. —O aviso quando todos já tinham saído, tudo que eu não precisava agora era alguma falha na
—Okay, eu prometo avisa-la. —O ouço dizer enquanto me sento novamente em minha cadeira. —E eu vou entender se eu não for escolhido para gerencia o escritório. —Ele fala em seguida parecendo realmente que iria compreender.
—Sobre isso nós veremos mais à frente. —Respondo me referindo a escolha do gerente. —Depois da reunião mensal desse mês eu irei me ausentando de todas as decisões regulares da empresa por algum tempo, então por favor não crie confusão. —Digo-lhe.
—Isso é por causa de Emily? —Ele pergunta me fazendo desviar o olhar.
—Não. —Respondo, não era por causa dela em tudo.
—Bem, eu ouvi algumas pessoas comentarem, você sabe como são essas fofocas de corredores. —O ouço falar fazendo eu voltar a olha-lo. —Eu só quero dizer que eu sinto muito, e estou aqui para o que você precisar. —Noel diz em seguida me olhando sério ao mesmo tempo que sinto ele colocar a mão sobre a minha em cima da mesa.
—Noel era só isso que eu queria dizer. —Falo ao olhar para mão dele sobre a minha e então tira-la lentamente. —Se você não se importa, eu tenho tanta coisa para fazer. —Digo-lhe em seguida fazendo ele assentir e sorri como se tivesse entendido.
(...)
—Gabriel Holbrook, na linha eu posso passar a chamada? —Ouço Sra. Beker perguntar ao telefone fazendo com que eu pensasse por alguns segundos tentando associar aquele nome a alguém. —Sra. DiLaurentis? —A escuto me chamar.
—Pode sim, obrigado Beker. —Digo-lhe ao esperar ela transferir a chamada enquanto continuava a tentar lembrar daquele nome.
—Alison? — Ouço a voz soar. —É Gabriel, lembra-se? —Ele pergunta em seguida fazendo com que minha mente automaticamente a associasse ao sobrinho do Sr. Walker.
—Claro, como vocês está? —Afirmo tentando soar a mais verdadeira possível, embora não fizesse a mínima ideia de quem ele era até dois segundos atrás.
—Bem, e você? —O escuto perguntar em seguida gentilmente.
—Também. —Respondo ao espera-lo falar o porquê tinha ligado para o meu escritório. —Mas, aconteceu alguma coisa? —O indago ao me lembrar que agora ele era detetive chefe do departamento de polícia de Rosewood.
—Não, na verdade, eu liguei para convida-la para almoçar comigo amanhã. —O ouço dizer calmamente como se tivesse decorado aquilo, me fazendo ficar calada por alguns segundos pensando que talvez ele estivesse sendo invasivo demais, quer dizer, nós nos vimos apenas uma vez e apesar que provavelmente nessa altura Rosewood toda devia saber sobre eu e Emily termos nos separados, não é como se ele pudesse me ligar.
—Eu adoraria, mas eu tenho um compromisso amanhã. —Respondo sendo totalmente sincera, afinal amanhã era sexta e eu iria almoçar com Emily. —Se você quiser podemos marca outro dia. —Sugiro tentando soar gentil.
—Com certeza eu gostaria, que tal segunda? —Ele pergunta.
—Claro, eu só tenho que olhar a minha agenda, mas eu peço para minha secretaria confirmar com você a hora e o lugar. —Digo-lhe.
—Okay, eu estaria ansiosamente esperando para vê-la. —Gabriel diz soando totalmente animado.
—Eu também, tenha um bom fim de tarde Gabriel. —Desejo enquanto olho para os papeis sobre a minha mesa.
—Você também. —Ele diz em seguida antes que possa encerrar a chamada.
(...)
—Nós podemos montar seu novo quebra cabeça. —Sugiro a Olivia enquanto a vejo sentada numa das poltronas da sala assistindo Dora The Explorer.
—Não, mamãe vai montar comigo quando estiver na casa nova. —Olivia responde sem me olhar, ela tinha me fala brevemente sobre Emily ter lhe dito sobre ir morar sozinha e que ela poderia passar mais tempo com ela quando isso acontecesse.
—Podemos brincar. —Palpito mais uma vez ao vê-la concentrada na tela da TV como se eu não estivesse ali no momento que escuto a abertura do desenho começar novamente, aquilo já estava me irritando.
—Não, estou assistindo. —Ela responde pela segunda vez sem ao menos me olhar, a convivência com Olivia tinha ficado extremamente esquisita, porque eu tinha descoberto que além de Emily, a minha própria filha parecia me tratar como uma completa estranha quando estávamos sozinhas. Era como se a únicas coisas que ela pudesse me perguntar eram se podia assistir desenho ou quando Emily iria vim vê-la.
Eu estava nesse exato momento me sentindo culpada por tudo, eu tinha sido tão negligente tanto com Olivia tanto com Emily por todo esse tempo ao ponto de me levar a tomar a decisão que o melhor éramos nos separamos, mas agora Olivia estava sofrendo, Emily estava seguindo com sua vida, e bem, eu estava me sentindo totalmente angustiada pela possibilidade de ela ter percebido que merecia muito mais que um casamento sustentado a base de querer o melhor para nossa filha e de sexo.
(...)
Eu já estava a pelo menos vinte minutos esperando por Emily, eu havia pedido nosso almoço há alguns minutos atrás e desde então tudo que fiz foi ficar checando a hora a cada dois segundos me perguntando se ela tinha esquecido que iriamos almoçar juntas, afinal ela nunca me deixava esperando. Eu estava quase apanhando meu celular e ligar para ela quando a vejo entrar no Apple Rose Grille, eu apenas fiquei ali paralisada olhando ela vir até mim.
—Hey, me desculpe pelo atraso, Hanna.... —Isso foi a única coisa que eu consegui escutar antes que minha mente me lembrasse o quão eu sentia sua falta a cada segundo do dia. —Alison? —A ouço me chamar fazendo com que eu fechasse os olhos rapidamente antes de tentar me concentrar nela novamente.
—Não se preocupe com o atraso. —Respondo-a embora não tivesse realmente escutado o que Hanna tinha feito dessa vez. —Eu já pedi nosso almoço. —A informo enquanto a vejo senta-se a minha frente do outro lado da mesa. —Não se preocupe não pedi nada com atum. —Falo em seguida a fazendo sorri ao prever o que seria provavelmente a sua próxima pergunta.
—Ok, melhor assim. —Emily diz ajeitando em sua cadeira. —Como você e Oliva estão? —A ouço perguntar em seguida.
—Bem, e você? —Pergunto, aquela era a primeira vez que ela me perguntava como eu estava em duas semanas.
—Também. —Ela responde prontamente antes de desviar o olhar para o garçom que vinha em direção a nossa mesa.
—Vocês precisam de mais alguma coisa? —Ouço o garçom perguntar olhando fazendo eu olhar para Emily como se perguntasse se ela queria mais alguma coisa.
—Não, obrigado. —Respondo.
—Okay, bom apetite. —Ele responde antes de sair empurrando o carrinho que trouxe nossos pratos minutos antes.
—Então o que Hanna aprontou dessa vez? —Pergunto enquanto pego meus talhes sobre a mesa.
—Nada que não aprontaria, estávamos escolhendo um tapete e ela demorou algo como duas horas para isso. —A ouço responder soando ter se divertido com aquilo.
—Olivia me falou que você vai se mudar. —Digo-lhe agora a olhando como se esperasse uma reação dela ao ouvir aquilo.
—É, eu aluguei um apartamento porque eu não quero ficar num hotel e se eu fosse morar com a minha mãe eu... —Ela tenta explicar.
—Não teria privacidade alguma. —Completo a fazendo sorri outra vez.
—Isso. —Emily responde. —Eu consegui uma vaga como treinadora de natação no clube. —Ela diz em seguida como se estivesse totalmente animada por me contar aquilo, bem, eu soubesse disso ontem a noite quando o Sr. Brooke me ligou pessoalmente pedindo recomendações sobre Emily, eu tinha ficado totalmente surpresa com a chamada primeiro porque natação e administração eram coisas totalmente diferentes para se pedir referência e segundo porque eu não sabia o quão rápido Emily estava seguindo em frente. —Mas, você deve saber disso afinal alguém deve ter lhe pedido recomendações. —A escuto dizer em seguida.
—Você sabe o quanto eu adoraria que você voltasse para a imobiliária, mas eu estou feliz por você. —Digo-lhe sendo totalmente sincera. —E sim, eles ligaram e eu prometo-lhe que lhe fiz os melhores elogios possíveis. —Falo em seguida brincando a fazendo ri.
—Obrigado, você sempre foi uma boa chefe. —Ela responde como se fosse um elogio.
—Provavelmente fui melhor como sua chefe que como sua mulher. —Solto quase que inesperadamente. —Desculpe-me por não ter atendido suas ligações. —Peço, eu tinha ignorado todas as chamadas que ela havia me feito a duas noites atrás, embora eu estivesse totalmente arrependida disso agora.
—Não, eu que peço, eu só não deveria ter as feitas. — Emily responde colocando o cotovelo direito sobre a mesa como se fosse falar mais alguma coisa.
—Eu resolvi me afastar dá empresa. —Falo antes que ela pudesse pensar em dizer qualquer coisa sobre o meu comentário sobre ser sua chefe.
—Sério? —Ela pergunta no mesmo segundo aparentemente surpresa. —Por quanto tempo? —Emily pergunta em seguida como se duvidasse daquilo.
—Por bom um tempo, eu vou tentar trabalhar em casa e ir só duas vezes na semana até lá. —Explico. —Eu não sei se vai funcionar, mas eu quero ficar mais com a Olivia. —Digo-lhe em seguida.
—Ela vai ficar feliz por tê-la mais por perto. —Emily diz enquanto eu levo uma garfada de salada até a boca. —Isso era tudo que nós queríamos. —A ouço adicionar em seguida me fazendo levantar a cabeça e a vê-la de cabeça baixa olhando para seu prato como se estivesse escolhendo por onde iria começar a comer.
—É eu sei. —Respondo-a enquanto a olhava. —O Gabriel me chamou para almoçar com ele. —Digo em seguida quase como se estivesse pedindo permissão a fazendo levantar a cabeça e me olhar quase que no mesmo segundo.
—Ele parece ser um bom cara. —Ela me responde séria, antes de abaixar a cabeça novamente, que tipo de comentário era aquele?!
—Um bom cara? —Pergunto sorrindo, afinal que tipo de reação eu achava que ela iria ter? Eu deveria estar feliz por ela ter reagido bem a eu sair com outra pessoa, não deveria? No fundo talvez eu quisesse que ela se importasse com aquilo e não tratasse o fato de estar preste a sair com outra pessoa a coisa mais normal do mundo.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.